Imagens (copie e cole o link no seu navegador):
Amanda: https://imgbox.com/fkp677Hb
Pés da Amanda: https://imgbox.com/HBWlhWzK, https://imgbox.com/RDg3fUMl
Sofia: https://imgbox.com/njOgkoyt
*AVISO*: EU NÃO SEI QUEM SÃO ESSAS PESSOAS, SÃO IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS.
Jesus, que calor!
A energia da faculdade acabou e fazia 35°C na minha cidade. Ficar andando para lá e para caçando revista antiga para o trabalho daquele professor que nem português sabe falar já era um saco, imagina sem ventilador e ar condicionado em sala nenhuma? Eu tive que parar para descansar e beber uma água ou ia desmaiar. Enchi minha garrafinha e fui sentar na biblioteca. Abri o Instagram e vi um post da Sofia, com batom vermelho escuro, camisa branca e calça social. Linda, como sempre! Era sobre a apresentação que ela fez na conferência e eu, que tinha certeza de que tinha sido um sucesso, logo comentei “Parabéns, amor! Você já chegou e ainda vai chegar muito longe”. Claro, eu já tinha recebido uma mensagem dela com todos os detalhes.
Me chamo Amanda e eu sou uma estudante no 3° semestre de Artes Visuais. Talvez eu nunca fique rica, mas tenho certeza que é o curso certo para a minha esquisitice. E para quem diz que esquisito só anda com esquisito… bem, às vezes é verdade, mas nesse caso caso, não. Há um ano atrás, eu conheci a Sofia, que estuda Engenharia de Produção. Eu posso dizer que tenho alguns amigos, mas ela é o carisma em pessoa. O que ela tem de sociável, ela tem de esforçada. Já conseguiu estágios nos primeiro semestres e tem vários contato com vários profissionais da área. Quase que o exato oposto da minha preguiça, e nem é como se meu curso exigisse tanta dedicação assim. Podemos ser bem diferentes, mas isso não impediu que, há seis meses atrás, ela me pedisse em namoro! Eu, sem dúvida alguma de que também a amava, aceitei prontamente, e agora tenho o privilégio de poder comentar coisas assim nas postagens dela.
Criei coragem e levantei para procurar as malditas revistas. Depois de quase duas horas, encontrei tudo que precisava. Já estava no caminho da sala onde eu ia fazer os recortes quando pensei “Quer saber? Ainda tem uma semana pra entregar isso, eu vou é pra casa! Esse calor…”. Guardei as revistas na minha mochila e fui para o ponto de ônibus. Esperando no ponto sem cobertura para o sol de rachar que fazia, eu me arrependia de ter vindo de calça jeans. Pelo menos eu estava usando sandália, mesmo que fossem aquelas da Melissa que deixam o pé bem grudento. O ônibus chegou, e para minha grande sorte, era de uma frota mais antiga. Em outras palavras, a refrigeração dependia de deixar as janelas abertas. “O dia promete…”, disse para mim mesma.
Desci no ponto perto de casa e fui subindo a rua até chegar no meu condomínio. O apartamento que eu tinha alugado não tinha elevador, mas o preço cabia no bolso. Abri a porta, joguei a mochila no chão e deitei no sofá que eu ainda estava pagando. Peguei meu celular e abri o WhatsApp. “amor, sabe que horas vc vai chegar mais ou menos? / tudo certo pra hoje? se não quiser, tudo bem”, foi a mensagem que eu enviei para a Sofia. Liguei a televisão e fui procurar uma série para assistir, esperando ela responder. O celular vibrou. “Oiii, tudo certo sim :) / Só terminando de bater um papo com o pessoal aqui e já vou, tá? Tô ansiosa! Se cuida”.
É, eu ainda não ia poder tirar minha sandália.
Há uma semana atrás, eu e a Sofia, por iniciativa dela, tivemos uma conversa sobre jeitos de explorar mais nossos momentos íntimos. Eu nem tinha muito que falar, sempre me considerei bem básica na cama, nunca testei nada além do normal. Ela disse que tinha muita vontade de fazer algumas coisas a mais e como isso ia melhorar nossa relação, e eu entendi. De cabeça aberta, perguntei se ela tinha alguma sugestão, e que surpresa! Aquela Sofia que dominava qualquer situação acadêmica, profissional e até social, me fez uma proposta bem inusitada: “Eu quero que você me domine, Amanda”. Eu? Dominar alguém? Eu não tinha condições de dominar nem minha vida, imagina uma pessoa que considerava, lá no fundo, melhor do que eu? Levei um tempo para digerir a informação, e perguntei “Mas do que você gosta, Sô? O que você quer que eu faça com você?”. “Gosto que você me faça sofrer. Faz o que você quiser, não precisa nem me avisar antes. Não precisa ter dó, eu gosto que seja assim.”
Hoje ia ser a primeira vez depois desse acordo, e como eu estava nervosa. Levei um dia inteiro pensando no que ia fazer, até que, chegando em casa depois de subir 3 andares de escada, o calor me ajudou a decidir. Que esquisito ia ser ver uma com tanto brilho fazendo aquilo. Tentei parar de pensar e dei play no episódio. Estava assistindo até pegar no sono, para acordar só com a campainha tocando. Era ela.
Abri a porta e quase caí para trás. Senhor, como ela estava linda! Nem hesitei e já dei um selinho de boas-vindas. “Oi! Que saudades, amor!”, eu disse. “Oi! Também! Queria tanto que você pudesse ir lá me ver, eu tava tão nervosa”, ela respondeu. “Nervosa pra que? Você arrasou, não foi?”. Ela foi entrando.
A gente sentou no sofá e começamos a conversar. Falei do dia na faculdade e de como eu sofri com a falta de energia. Ela falou da conferência e de como todo mundo elogiou ela, até o diretor de uma empresa bem grande. Saindo de lá, ela conseguiu uns três almoços com pessoas importantes. Ela estava tão orgulhosa contanto que não podia deixar de ficar orgulhosa também, mesmo que o dia dela tenha sido muitos mais empolgante e menos sofrido que o meu.
Uma hora se passou e a Sofia fez a grande pergunta da noite: “Quer começar?”. Demorei um pouco para responder, pensei até em inventar uma coisa mais convencional, menos estranha, mas uma certa curiosidade começou a crescer dentro de mim. Mesmo nervosa, eu disse “sim”. Sem nenhum comando, ela amarrou o cabelo em forma de coque, sentou no chão em frente ao sofá e falou “Sou toda sua”.
Eu estava quase tremendo, mas tentei ser firme. Tentei, porque ela claramente percebia meu nervosismo dando umas risadinhas. Me ajeitei no sofá, olhei nos olhos dela, as duas querendo rir de nervoso pela situação, e cruzei minhas pernas, colocando a direita em cima da esquerda e as mãos em cima do meu joelho enquanto tentava fazer uma expressão autoritária. “Você é tão fofa tentando me dominar”. Eu queria derreter com aquele comentário, mas fiz o possível para ignorar. Quem estava no controle era eu.
Com as pernas cruzadas, fui um pouco mais para frente no sofá, me aproximando dela e colocando meu pé direito, ainda calçado na Melissa. Mexi meus dedinhos por alguns segundos, indicando para ela qual ia ser foco do que ela ia fazer, e os levantei, deixando um espacinho entre eles e a parte da frente da palmilha. Só esse ato de levantar já me fez sentir o quão suado e grudento meu pé estava depois de andar tanto num dia quente como aqueles. Senti até um friozinho na parte debaixo dos meu dedinhos, já que eles estavam bem mais quentes do que o ar do apartamento.
Com a boca tremendo para falar e uma vontade de rir por causa do absurdo da situação, coloquei uma das mãos no sofá, me curvei para frente e apontei com a outra mão para o espaço entre meu pé e a sandália. “Cheira”, disse com uma voz baixa e apressada. “Oi?”, respondeu a Sofia, não sei se pela ordem ou por não ter conseguido ouvir. Respirei fundo e recomecei. Inclinei meu tronco para trás, colocando a outra mão no sofá para tentar ficar mais relaxada e engoli em seco, me preparando para repetir. “Cheira”, disse um pouco mais alto e devagar enquanto fingia uma cara séria.
Um sorrisinho confuso e apreensivo surgiu no rosto dela. Ela encarou meu pé, depois me rosto, mexendo só os olhos. Depois de alguns segundos, ela botou o cabelo para trás e se aproximou da minha sandália. Meio hesitante, ela colocou o nariz bem perto daquele espaço e deu duas fungadinhas rápidas. Foi imediato. Uma careta brotou em sua cara e ela voltou para trás em menos de um segundo. A careta não parecia querer sair do rosto dela. Ver aquilo fez minha cara queimar de vergonha. “Meu Deus, o que eu tô fazendo?”, pensei. Quis pedir desculpas e pedir para parar enquanto ela me encarava com o nariz enrugado e um olho mais fechado do que o outro, como se tivesse chupado limão.
Porém, tinha alguma coisa ali, que eu ainda não sabia explicar, que me fazia querer continuar. Mesmo envergonhada, eu simplesmente perguntei “Que foi, amor, tô com chulé?”. Ela me olhou, ainda piscando rápido e fazendo careta por causa do cheiro, e disse que “sim” com a cabeça, depois de um tempo hesitando para responder. Eu sabia que ela não queria me magoar. Fiquei ainda mais vermelha com a resposta, mas tentei seguir firme. Me recumpûs e fiz uma cara de dó, debochando, mesmo que forçadamente, da situação. “Ai, desculpa, é que eu não fiquei o dia todo num auditório com ar-condicionado!”. Ela me olhou surpresa com o comentário. “Caralho, Amanda, pra quem era bem tímida, você tá indo bem. Tô amando esse seu lado!”
Quase que eu abro a boca para agradecer, sem jeito. No entanto, eu não queria sair do personagem, e improvisei de novo. “O que você vai ter que amar daqui pra frente é o meu chulé”, disse, aproximando novamente o pé da cara dela. Sofia foi pega de surpresa com a rapidez da minha atitude, mas sabia o que tinha que fazer. Ainda hesitante por causa da primeira experiência, ela colocou o nariz próximo ao espaço embaixo dos dedinhos e cheirou. A mesma fungada fraca de antes, a mesma careta no rosto, só que, dessa vez, ela não recuou. “Cheira mais um pouco”, disse, mesmo que me sentisse um pouco mal por fazer ela passar por aquilo. Eu sabia que ela estava gostando da situação apesar do cheiro, mas era tudo muito esquisito.
A cada cheirada, o rosto dela ganhava novas formas. Alguns segundos se passaram e ela continuava cheirando do mesmo jeito, mantendo uma certa distância e com cheiradas bem fracas para evitar o máximo de cheiro possível. Eu tinha pena dela, mas sentia que aquilo não era o suficiente, queria testar meus limites. Me inclinei para frente lentamente, agarrei o cabelo dela por trás e enfiei seu nariz no espaço entre meu pé e a sandália, esmagando ele contra a parte da minha sola que fica logo abaixo dos dedos. Eu encarava a cena com um olhar e um sorriso curioso, mordendo o lábio inferior. Uma certa perversão nascia lá no fundo. A Sofia até tentou fazer algum esforço para sair dali, mas deve ter se dado conta de que eu mandava ali. Se a gente estivesse num desenho animado, tenho certeza de que a cara dela ficaria verde.
“Assim você cheira melhor”, eu disse, esperando ela respirar nessa nova posição. Porém, ela prendeu a respiração. Pensei em mandar ela cheirar de novo, mas sabia que, uma hora ou outra, ele não iria aguentar e teria que puxar o ar pelo nariz. Segurei o cabelo dela e distanciei seu nariz do meu pé por apenas alguns centímetros, já que se suas narinas estivessem coladas na parte superior da minha solo ela não conseguiria respirar.
Esperei pacientemente, e ela respirou. Sabe quando a gente dá um mergulho e puxa o ar bem forte quando sai da água? Foi o que a Sofia fez, mas com o nariz embaixo do meu pé. Ela cheirou tão forte que o meu sorriso de curiosidade virou uma cara de nojo — que não chega perto da cara que ela fez. Tenho quase certeza que, além do chulé, ela também acabou respirando um pouco do grude e a sujeira que se acumulou ali. Imediatamente, a Sofia tossiu depois de cheirar. Minha reação inicial seria me abaixar e perguntar se estava tudo bem, aquela perversão sumiu e eu fiquei com dó dela por um momento. Porém, eu sabia que teria que me esforçar para ser a figura que ela queria que eu fosse e não poderia ceder, pelo menos nesses nossos momentos. Quando ela parou de tossir, perguntei friamente “Já acabou?”. Ela não disse nada, só ficou encarando meu pé e me olhando como se pedisse misericórdia.
Descruzei minhas pernas e deixei os dois pés no chão. Segurei o rosto dela, apertando as bochechas para formar um biquinho, e aproximei do meu, dizendo “Cheira com mais calma da próxima vez, tá, bebê?” e empurrei a cabeça dela na direção do chão, o que fez soltar um gritinho baixo de surpresa. Levantei os dedos de ambos os pé, esperando que ela entendesse o recado, e ela entendeu. Não demorou muito para eu sentir o arzinho frio dos nariz dela nos meus dedinhos grudentos. Confesso que a sensação era muita além da dominação: a respiração dela refrescando meus dedos suados me fizeram fechar os olhos e suspirar de alívio. Por um segundo, aquela culpa de fazer ela sentir meu chulé se enfraqueceu. Era quase como se eu tivesse conquistado um direto. Era o dever dela me refrescar depois de eu ter passado o dia todo no calor enquanto ela ficou numa sala climatizada sendo aplaudida. Era o dever dela sentir o cheiro de quem se fudeu. Meu chulé servia para colocar a Sofia no lugar dela como minha namorada.
Tinham duas vozes na minha cabeça: uma que dizia que eu merecia me deliciar com o sofrimento dela e outra que dizia para eu ter pena. “Tem cheiro de que, mô?”, perguntei. Ela me olhou, com os olhos comprimidos de nojo, e respondeu “É azedo..”. Esfregou o nariz com a mão. “Chega a queimar meu nariz”. Meu rosto ficou vermelho de vergonha. “E por que você acha que o pezinho da sua bonequinha tá com esse cheiro?” Ela adorava me chamar de bonequinha e princesinha porque, segunda ela, eu era muita fofa — e eu não vou mentir, eu me esforço mesmo para ter um estilo fofo. O contraste entre esse meu jeito de me apresentar e meu chulé me envergonha, mas aquele momento era diferente. Eu tinha o poder de fazer ela ir do céu ao inferno comigo, da minha aparência fofinha aos meus pés fedidos. Vergonha e excitação.
“Me responde: por que sua princesinha tá com chulé?”. “P-Porque… tava muito quente e você tava usando essa sandália que faz o pé suar?”. “Não”, disse eu pegando ela pelo rosto novamente. “É por que hoje ela não teve um dia tão bom quanto o seu, mas isso pode mudar, sabia?”. Comecei a passar a outra mão na cabeça dela. “Já pensou se o pessoal que bateu palma pra você lá soubesse que você cheira o chulé da menina esquisitinha só porque ela manda?”. Ela gemeu de constrangimento ouvindo isso, e eu soltei uma risadinha, empurrando ela para o chão novamente. Levantei os dedos, dizendo “Beija meus dedinhos e fala que você é minha”. Ela engoliu seco e quase abriu a boca para questionar, obedeceu. Ela aproximou a boca dos meus dedos e começou a beijar. Porém, logo senti que ela estava beijando a parte de cima. “Ei, eu não levantei meus dedos da sandália pra você beijar em cima não!”. Sofia se afastou e me olhou nos olhos. “Mas amor, embaixo tá mais suado e tá cheio de sujeirinha!”. Ai, meu Deus! Não pude deixar de sorrir com a voz de criança chorona com a qual ela falou aquilo! Nem parecia a Sofia que sempre falava mais e mais alto quando a gente se encontrava com amigos, a Sofia que tomava iniciativa pra gente fazer as coisas, a Sofia que resolvia os problemas do apê. Um fogo acendeu dentro de mim, e eu decidi que ia brincar com o “sofrimento” — que ela mesma pediu — dela. “Finge que é sorvete com granulado, haha! …bom, pra você é mesmo”.
A cena era patética: os olhos trocavam o foco entre minha e meus pés e os braços dela apoiados no chão, quase como se ele estivesse de quatro. A boca dela fazia um bico de choro, mas logo logo esse bico tocou meus dedos. O primeiro toque dos seus lábios me fez arrepiar e gemer baixinho. “Fala, fala que você é minha, fala que meu pé manda em você. Os beijos iam e voltavam entre meus dez dedos. “Eu sua, Amanda, eu existo pra beijar seu pé”. “E o que mais?”. “E cheirar seu chulé?” “E você gosta?”. “Não, eu acho nojento”. “E por que você faz isso?”. “Porque faço o que minha namorada manda”. “O que é mais importante: a carreira que você tá construindo ou meu chulé?”. “Seu chulé”. “Seu futuro ou o grude do meu pé?”. “O grude do seu pé”. Ela também gemia dizendo essas coisas. Mesmo não tendo feitche por pés, ela gostava de ser mandada.
Eu me joguei no sofá com os olhos fechados e mordendo meu lábio inferior. Cada beijo da Sofia aumentava o fogo, e, quando eu menos percebi, já estava colocando uma mão dentro da minha calça. “Ainda não”, eu pensei “mas daqui a pouco”.
“Pode parar de beijar”. Ela prontamente parou e levantou a cabeça, esfregando a boca com a mão. Estendi um pé na sua direção e falei “Pode tirar”. Sofia começou a puxar a sandália lentamente, até tirá-la por completo. Repulsa. Era a palavra que descrevia a expressão do seu rosto quando ela viu a sola do meu pé. A expressão era tão caricata que eu mesma cruzei minha perna para dar uma olhada. É… ela não estava exagerando. Vários pedacinhos de grude espalhados, sujeira acumulada entre os dedos, partes que brilhavam de suor, sujeira grudada no calcanhar e no arco. “Hahaha, nossa! A situação não tá muito bonita, né?”. Ela não respondeu, só me olhou com cara de choro e nojo.
“Senta em W”, disse, com o pé descalço ainda em cima da perna. Ela se ajeitou, intrigada com o que eu tinha em mente, colocando uma perna de cada lado. Decidi a surpreender: segurei seu cabelo e enfiei seu rosto na sola do meu pé descalço. Ela tremeu, imagino que pela invasão dos seus sentidos pelo meu pé. Eu esfregava seu rosto na minha sola e podia sentir a facilidade com que ele deslizava por causa do suor. Também podia sentir a sujeira fazer cosquinhas no meu pé à medida que ele se mexia. “Não para de respirar”, e eu prontamente voltei a sentir o arzinho gelado do seu nariz na minha sola quente. “Ahh, se você soubesse como é bom… Pena que sou eu que mando aqui!”. Toda vez que meu pé fazia o movimento para baixo, eu podia ver seus olhos fecharem com força cada vez que ela inalava. “Caramba, você ainda não se acostumou?” e Sofia fez que não com a cabeça, meu pé acompanhando a movimentação.
Passaram-se cinco minutos de espalhamento de suor e respiração de chulé, até que eu decidi fazer o que queria desde o início. Coloquei meu outro pé, ainda calçado na sandália, no meio das suas pernas. Sofia gemeu alto, mas era um gemido de surpresa, não de prazer — pelo menos não ainda. Ela segurou meu tornozelo e afastou meu pé do rosto. “Amanda, vai sujar minha calça”. Dei um sorriso debochado e falei “Se for pra segurar meu pé, é pra deixar ele na sua cara sem eu me calçar. E se sua calça sujar, vai ser a marca da sua dona”. Dizer aquilo acendeu um fogo dentro de mim, eu coloquei minha sola na cara dela de novo, dessa vez colocando seu nariz no espaço embaixo dos meus dedos, sem muita força para ela ter espaço para cheirar.
Era a hora, aumentei a pressão da minha sandália contra o meio das suas pernas e comecei a esfregar, buscando a vagina dela. “Se eu proibisse você de lavar a calça pra todo mundo ver minha marca, você ia obedecer”. Ela quase não respondeu por causa do tesão que estava fazendo ela sentir. “Ahh, s-sim, amor.” O tesão deixava ela ofegante, o que fazia ela respirar mais do meu chulé. Se ela tava começando a gostar, eu não sei, mas ela ia. “Eu vou fuder esse seu cerébrozinho inteligente, viu? Você vai gozar sentindo meu chulé até começar a sentir tesão nele”. Eu acelerava e diminuía o ritmo do meu pé nos seus lábios. Suas pernas tremiam.
Depois de alguns minutos, ela tentou segurar meu pé com a sandália para conduzir o ritmo, mas eu logo a censurei. “Tira a mão daí, quem decide quando você vai gozar sou eu, e se eu quiser, você nem vai gozar”. “Nããããããooo! Por favor, não faz isso!”. Dei uma gargalhada alta, sinal que a barreira da timidez tinha sido quebrada. “Então deixa meu pé trabalhar e continua cheirando”. Dito e feito: ela botou as mãos para trás e começou a cheirar freneticamente, tão freneticamente que grunhia de agonia por causa do cheiro. “Seu cérebro deve tá derretendo, né? Tô começando a achar que meu chulé te deixa mais burra”, e ela disse que sim com a cabeça. No fundo, aquela reação patética me divertiu, mas eu fingi ficar brava para ter a desculpa de puni-la. “Sim? É sério? Não tem um pingo de dignidade nessa sua cabeça vazia? Não sei você chegou tão longe, Sô” e dei três pisadas fracas na sua vagina, mas foi o suficiente para ela gemer de dor. “Ai! Aiiii! Para, amor, por favor!”.
Sem tempo para reações. Logo voltei a masturbá-la com meu pé calçado. Acelerava e desacelerava. Os gemidos não cessavam e o ar do seu nariz no meu pé grudento também não. Eu queria deixar ela se satisfazer, mas também queria fazer aquilo mais divertido. Olhando ao redor, vi minha sandália no chão e tive uma ideia. Ainda com o pé no seu nariz, peguei a sandália e disse “Abre a boca”. Ela abriu tanto e tão rápido que eu realmente comecei acreditar que eu estava transformando ela num animal. Enfiei a parte dos dedos na boca e ela gemeu de surpresa. “Pronto, assim você faz menos barulho e experimenta o gosto do meu pé também!”. Meu outro pé já voltou a trabalhar e seus gemidos também, mas, dessa vez, abafados. Os movimentos na sua vagina se intensificaram e baba caía da sua boca.
O clímax chegou. Mesmo com a sandália na boca, o gemido da Sofia foi tão alto que eu não estranharia se um vizinho viesse reclamando. Lágrimas saíam do seu olho e eu não sei se era só de tesão ou por causa da fungada forte que ele deu na hora que gozou. Eu estava embasbacada, nunca tinha visto minha namorada que sempre foi socialmente num estado tão patético e baixo. “E aí, gostou dessa primeira vez?”. Ela cuspiu a sandália e se apoiou no meu colo. “Eu te amo, Amanda! Te amo! Te amo! Te amo!” e começou a beijar minhas pernas. “Você é incrível, eu existo pra te servir! Você é a namorada perfeitaaaa!”. Um sorriso de carinho brotou no meu rosto e eu comecei a passar a mão na cabeça dela. “Também te amo, Sô, mas eu acho que eu também mereço, né?”. “O que?”, ela perguntou. “Gozar, né?”.
Assim que eu disse aquilo, Sofia rapidamente separou minhas pernas com os joelhos e começou a desabotoar minha calça jeans. “Ei, ei! Eu não disse como!”. “Como assim? Não quer que eu te chupe?”. Sorri maliciosamente. “Quero, mas não assim.” e empurrei ela para trás com o pé descalço. Levantei meu pé calçado e falei “Tira essa sandália.” Ela obedeceu, e assim que eu fiquei completamente descalça, estendi os dois pés suados na sua frente. “Você vai me chupar, mas não a buceta, e sim o pé.” Quase ri com a cara de espanto que ela fez.
Me aconcheguei no sofá, botei a mão dentro da calça e dei o comando “Limpa o pezinho da sua bonequinha, amor…”. A Sofia aproximou as mãos dos meus pés lentamente para segurá-los e os encarou com aquele bico de choro que eu amava tanto. Eu já tinha fechado os olhos, ansiosa por aquela sensação nova, mas o encontro da língua dele com as minhas solas parecia não acontecer nunca. “O que é? Vai dizer que ficou com nojo só porque eu não tô mexendo na sua larissinha?”, perguntei, e voltei a me aconchegar e fechar os olhos, pronta para aproveitar minha vez. Meus dedos já circulavam meus lábios no aguardo da sua língua, até que eu senti algo quente e úmido no meio da minha sola suada.
Porém, a sensação durou menos de um segundo. Abri um olho e olhei para a Sofia com a cabeça retraída para trás e os lábios quase entrando dentro da boca. Respirei profundamente e me aproximei dela. “Vamo brincar de dentista? Fala “aaaah”. Ela resistiu por um tempo, mas, eventualmente, abriu bem a boca e disse “aaah”. Imediatamente, puxei sua língua para fora e disse “Assiiiimm, parabéns, minha cachorrinha!”, passando a mão na cabeça dela. Voltei a me aconchegar no sofá e decidi ficar de olho aberto até ela fazer o que eu queria. Para o azar dela, ela demorou de novo e eu tive que tomar uma atitude: deslizei minha sola pela língua dela, do calcanhar até os dedos. Todas as minhas terminações nervosas entraram em chamas e eu não consegui me conter. Fiz o movimento reverso e original várias vezes, deslizei meus dedos pela língua dela, fiz ela chupar meu calcanhar, depois meus dedos. Minha mão trabalhava loucamente entre as minhas pernas. O animal da vez era eu. Um pé abusava da língua dela e outro da cara. A maquiagem dela tinha virado uma bagunça, uma mistura de suor e sujeira.
Se vocês se perguntam o porquê de eu não descrever as caras e bocas que ela fazia, era porque eu estava consumida demais para prestar atenção nisso. “D-Deixa eu ver essa língua”, falei com uma voz ofegante. Ela mostrou, fazendo a cara mais patética que ela poderia ter feito em todo nosso relacionamento. Eu podia ver alguns pedacinhos de sujeira e imediatamente falei “Engole, engole a sujeira do pé da sua princesinha, amor…”, e ela engoliu, fazendo cara de quem tomou remédio ruim. Minha mão já estava ensopada a essa altura do campeonato. Eu troquei os pés, esfregando o babado na cara dela e fazendo ela lamber o que ainda estava fresco. “Como é o gosto?”. “Azedo e… salgado”.
Eu queria novas sensações, cada vez mais e mais. Abri os dedos, mostrando para ela os espaços cheios de sujeira derretida pelo suor. “Come, come essa sujeira. Tira ela com a língua. É isso que você merece, lamber e comer a sujeira dos dedinhos chulezentos da sua namorada como se fosse Bacio di Latte”. Relembrando essa parte do relato, percebo com eu soei verborrágica, mas, sinceramente, foda-se. O tesão deve aflorar nossa criatividade. Sentir a língua dela entre meus dedos grudentos foi o ápice. Minha vagina já estava com dois dedos que entravam e saíam de dentro dela.
Era certeiro: eu ia gozar. Abaixei meus pés, abaixei minha calça e enfiei a cara dela ali. O orgasmo chegou. Fiz questão de pressionar a cabeça dela com a mão para afogar a cabeça dela naquela poça. Não costumo gemer alto — afinal, não estava em um pornô — mas me contorci de tal forma que tenho certeza que ela também sentiu aquela explosão. Minhas coxas magrelas esmagavam sua cabeça enquanto o clímax não chegava ao fim, mas ela não parecia estar infeliz.
Quando acabou, a Sofia afastou a cabeça e um fio dos meus líquidos a acompanhou. Fiquei um bom tempo encarando ela com aquela cara toda melada, ambas com um sorriso sereno no rosto. Eu segurava seu rosto com carinho e possessividade: ela era minha. Tirei minha mão de dentro da calça e coloquei dois dedos na boca dela. “Te amo, bonequinha”. Ela só fechou os olhos de alegria, e eu tirei a mão da boca dela. Logo em seguida, coloquei aqueles mesmos dedos na minha boca. “Eca, tá com gosto de chulé!”, disse, brincalhona. E não era mentira, tava com gosto de chulé mesmo.