[Saga da Esposa Corrompida] - Capitulo 6 - A Granada na Mão

Um conto erótico de Roux
Categoria: Heterossexual
Contém 1329 palavras
Data: 26/07/2025 14:54:09
Última revisão: 26/07/2025 18:11:30

CAPÍTULO 6 – A GRANADA NA MÃO

Três semanas se passaram desde que Jeffi começou, com precisão quase cirúrgica, a inserir elogios discretos sobre a beleza masculina no dia a dia. Não era nada escancarado. Comentava algo como "cara estiloso aquele da reportagem, né?" ou "esse ator aí tem presença... parece até maior do que na tela". E pronto. Só isso. Sutil. Plantando sementinhas.

No início, Nayra reagia como sempre: um leve franzir de sobrancelha, uma risada abafada, às vezes nem respondia. Mas Jeffi percebia – ela ouvia. Ela guardava. E mais importante: ela começava a observar.

Nas semanas seguintes, algo começou a mudar. Nayra, de forma quase imperceptível, passou a reparar mais nos homens. Não de forma descarada, mas com aquele olhar de canto de olho. Aquela espiada rápida num entregador sarado ou num ator sem camisa na TV. Pequenas fagulhas de atenção que antes simplesmente não existiam.

Um dia, estavam vendo uma novela e o galã da trama apareceu sem camisa. Nayra soltou, com um tom meio culpado:

– Nossa... ele tá bem cuidado, né?

Jeffi, como quem não liga, apenas respondeu com um riso leve:

– Tá mesmo. Treina pesado, pelo visto.

Foi só isso. Mas pra ele, aquilo foi uma vitória silenciosa. Um passo imenso. Ela verbalizou. Ainda com culpa, sim. Mas verbalizou.

Naquela noite, algo diferente aconteceu entre eles. Sem precisar combinar, sem precisar forçar. Nayra estava mais presente. Mais... solta. No meio da madrugada, se virou na cama, puxou Jeffi pela cintura e o beijou com um apetite silencioso. Sem palavras, sem prévia. Como quem quer se entender com o próprio corpo.

Jeffi entendeu o recado. Beijou de volta, com calma, sentindo o gosto de vitória nos lábios dela. Nayra deitou-se por baixo, mas sem a postura passiva de outras vezes. Ela o olhava nos olhos, como se quisesse tirar algo dali. Como se estivesse buscando uma resposta.

Ele a penetrou devagar, como se estivesse entrando numa nova Nayra — mais curiosa, mais entregue, mais quente. Os movimentos foram lentos, longos, carregados de tensão. Nayra gemia baixo, com as mãos nos ombros dele, marcando presença. Quando gozou, cravou as unhas nas costas dele e soltou um gemido abafado que não era comum. Quase um pedido mudo.

Não falaram nada depois. Só dormiram abraçados. Mas Jeffi sabia: o elogio ao ator tinha ecoado dentro dela. E o corpo respondeu.

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Meses depois, Nayra estava visivelmente mais confortável nesse território. Ainda havia pudor, resquícios da moral cristã e o receio de parecer "desrespeitosa". Mas, de tempos em tempos, ela elogiava um ator, um cantor, um vizinho bonito que passou com o cachorro. Comentários simples, às vezes até engraçados. Mas eram dela. Sem que Jeffi precisasse conduzir.

Ele observava tudo com atenção. E sabia: ela estava mais solta. Aquela culpa inicial estava virando só um desconforto leve. Quase inexistente.

Foi então que ele soube: era hora do próximo passo. E esse seria o mais delicado até agora.

Se os elogios aos homens eram um campo minado, o que ele pretendia agora era segurar uma granada sem o pino. A chance de tudo explodir na cara dele era real. Mas o desejo – e o plano – falavam mais alto.

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Antes de partir direto pro visual, Jeffi resolveu testar outro caminho: palavras.

Começou a mostrar pra Nayra pequenos contos eróticos que encontrava online. Nada grotesco ou pornográfico demais. Histórias sensuais, bem escritas, com personagens complexos. Ele dizia que era tipo literatura adulta. E usava o pretexto da curiosidade: “Olha esse aqui, parece até filme. Achei na Casa dos Contos Eróticos... tu acredita que existe um site só de histórias assim?”

Nayra achou estranho no início. Fez aquela cara de “isso é coisa de desocupado”. Mas leu.

Leu um, depois outro... e sem perceber, começou a gostar.

Jeffi notava: ela lia calada, mas ficava com aquele brilho diferente nos olhos. Às vezes fazia perguntas vagas como “quem escreve isso?” ou “isso é baseado em fatos reais?”. Ela fingia desprezo, mas tava fisgada.

Quando sentiu que a vibe estava a favor, Jeffi foi pro próximo nível.

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Numa noite qualquer, enquanto Nayra estava no banho, ele acessou a conta premium que tinha criado dias antes no Pornhub. Escolheu com cuidado: nada grotesco, nada exagerado. Pornô esteticamente bonito, com homens musculosos, bem cuidados, e uma pegada mais sensual do que crua.

Quando Nayra voltou do banho, enrolada na toalha, estranhou a imagem na tela. A trilha sonora e os gemidos não deixavam dúvidas.

– O que é isso, Jeffi?

Ele respondeu com a maior naturalidade que conseguiu fingir:

– Nada demais... só pensei em dar uma apimentada. Ver se... sei lá... ajuda a gente a sair da rotina.

Nayra ficou em pé, paralisada, olhando pra tela como se estivesse vendo algo proibido. O rosto ficou vermelho na hora.

– Você tá brincando... isso é pesado, Jefferson. E nojento.

– Pesado? Não, amor... é só filme adulto. Relaxa, se não curtir, a gente desliga. Só quis tentar algo diferente.

Ela não disse mais nada. Se vestiu em silêncio, deitou e virou pro lado oposto. Jeffi não insistiu. Deixou o vídeo rodar por alguns minutos, depois desligou sem dizer nada. Aquele não era o momento. E ele sabia dissodias depois, a semente da curiosidade já tinha brotado.

Nayra não conseguia parar de pensar na cena que vira na tela quando saira do banheiro. Aquela em que o homem alto, branco, com um físico escultural, dominava a mulher com segurança. Mas não era a mulher que prendia sua atenção. Era ele. A forma como se movia. A confiança. O corpo. E o... membro.

Sentia culpa só de lembrar. Mas também sentia algo novo. Curiosidade. Fascínio. Uma vontade quase infantil de entender mais daquilo que sempre foi considerado sujo pra ela.

Na noite do segundo dia, sentou-se ao lado de Jeffi na cama e, sem encará-lo, disse:

– Sobre aquele vídeo... você ainda tem ele aí?

Jeffi, com o coração disparado mas sem demonstrar nada, respondeu:

– Tenho sim. Quer ver?

Ela assentiu, tímida. Quase arrependida antes mesmo de começar.

Ele colocou o vídeo de novo. Sentaram lado a lado. O quarto em silêncio, exceto pelos sons da TV. Nayra assistia com os olhos fixos, mas sem fazer um comentário sequer. Nem um suspiro. Mas Jeffi, mais do que ninguém, sabia ler os detalhes. A forma como ela apertava os dedos. Como os olhos brilhavam em certas cenas. Como ela inconscientemente segurava o lençol com mais força.

Ela não falou sobre o corpo do ator. Nem sobre o que sentiu. Mas havia algo nos olhos dela. Uma inocência misturada com choque, curiosidade e desejo. Uma coisa nova, crua, não polida. E isso... era sexy pra caramba.

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Depois que o vídeo acabou, ela não disse uma palavra. Foi ao banheiro, escovou os dentes e deitou de costas, olhando pro teto. Jeffi a observou em silêncio.

Mas naquela madrugada, foi ela quem o procurou. Se virou, colocou a mão por dentro da cueca dele e, sem aviso, o masturbou com lentidão. Jeffi ficou em silêncio, surpreso, mas não reagiu de imediato. Ela o olhava com olhos semicerrados, como se testasse os próprios limites.

Quando ele retribuiu e foi por cima, ela apenas afastou a calcinha e o encarou com firmeza. Não disse nada, mas deixou claro: não queria conversa. Queria sentir.

Jeffi a penetrou forte. O sexo foi mais bruto, menos carinhoso, mas incrivelmente intenso. Nayra mordeu os lábios, fechou os olhos e agarrou os lençóis como quem segura um segredo.

Ele gozou primeiro, mas continuou ali, beijando seu pescoço, sentindo o cheiro do cabelo dela, esperando que o silêncio dissesse tudo o que ela ainda não conseguia colocar em palavras.

Ela estava mudando.

Ainda havia amarras. Ainda havia um muro de moralismos tentando manter o velho mundo de pé. Mas uma fenda tinha surgido. E por ela, a luz da curiosidade estava entrando.

Jeffi deitou ao lado dela, sorriu de leve e pensou:

“Ela viu. E não odiou. Pode até negar, mas não rejeitou. O muro rachou.”

E pra ele, isso era tudo o que precisava naquele momento.

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