JOVEM UNIVERSITÁRIA APRENDENDO FORA DA SALA DE AULA - PARTE 1/10

Um conto erótico de Bianca Antunes
Categoria: Heterossexual
Contém 1529 palavras
Data: 26/07/2025 09:17:52

Aviso 1: Esta narrativa explora temas como infidelidade, submissão e relações inter-raciais. Caso esse tipo de conteúdo não seja do seu agrado, recomendo escolher uma história mais adequada aos seus gostos.

Aviso 2: Solicito um pouco de paciência enquanto introduzo os personagens e o contexto da trama. Prometo que a leitura será recompensadora! 🔥

CAPÍTULO 1: A Vida no Campus

A Rotina Universitária

Como a maioria das universitárias de 19 anos, eu adorava me divertir, mas nem sempre encontrava o que procurava. Estava no segundo ano e focava nos estudos, mas a minha vida amorosa era sem graça. Até tinha alguns garotos na minha vida, mas nenhum realmente acendia meu fogo.

Minha melhor amiga e colega de quarto era Isa. No nosso primeiro ano, ficamos inseparáveis e, naturalmente, decidimos ficar juntas no segundo ano. Nós duas atraíamos olhares — e se você visse Isa, entenderia o porquê. Ela é deslumbrante! Uma morena alta, com um ar fresco de garota da porta ao lado. Nossa situação social era parecida, embora Isa fosse menos exigente com os outros, por isso tinha mais sorte nos romances.

Apesar disso, ela também não estava em um relacionamento sério e compartilhava das minhas frustrações com a cena social sem graça do campus.

Mesmo assim, tentávamos tirar o melhor da situação. Viver num dormitório com estudantes de todos os tipos ainda era divertido. Sim, dividir instalações às vezes cansava, mas havia sempre personagens por perto que mantinham tudo interessante! E o prédio era misto, então sempre tinha o drama das ficadas, romances que surgiam e se desfaziam, aquela curiosidade se alguém notou você ao passar de roupão, etc.

Eu já estava além disso no meu segundo ano, mas adorava ver os calouros passarem por essa transição.

E aí tinha o Jamal. Jamal Apo. Ele era diferente dos outros calouros. Filho de imigrantes africanos da Nigéria e do Quênia, ele se destacava — não só por ser uma presença rara em uma universidade majoritariamente branca e asiática, mas também por sua habilidade de interagir bem com todos os grupos, eventualmente se tornando um líder natural.

Inteligente, carismático e geralmente tranquilo, Jamal tinha uma maturidade que o distinguia dos outros calouros, rapidamente se tornando uma das figuras notáveis do dormitório.

O Primeiro Encontro

Lembro-me de quando nos conhecemos — Isabela e eu estávamos levando nossas coisas de volta para o prédio em agosto. Meu pai e meu irmão ajudaram com a mudança, mas depois que foram embora, ficamos reorganizando o quarto. De repente, um rapaz alto, negro, de pele escura e corpo esculpido apareceu na porta, vestindo jeans e uma camiseta justa.

Ele olhou para o nosso quarto e viu que tínhamos dificuldades com algumas caixas.

Jamal entrou imediatamente, se apresentou e, sem esforço, colocou tudo no lugar para nós. Robusto, bonito e confiante, ele nos encantou com seu jeito charmoso, fazendo-nos rir com seu flerte leve e nada ofensivo. Equilíbrio perfeito! Admiramos sua figura formidável enquanto ele saía, murmurando simultaneamente um "Uau!" silencioso, seguido de gargalhadas. Ele era de fato um colírio para os olhos!

Jamal e eu nos tornamos amigos rapidamente, desenvolvendo uma amizade interessante, quase como de irmãos.

Estranho, talvez, considerando que sou apenas alguns meses mais velha e branca, mas funcionava e divertia quem estava ao redor. Eu o aconselhava sobre a 'maneira certa' de agir, o puxava de volta quando ele dizia ou fazia algo inapropriado, dava dicas sobre como lidar com professores e administradores, e até mesmo alertava sobre segurança em saídas.

Ele me chamava de "mana" como brincadeira. Era uma interação leve, embora eu percebesse que significava mais. Eu me preocupava com ele de maneira protetora. Mas por quê? Jamal, com sua inteligência e confiança, não precisava de um anjo da guarda.

Então, de quem eu realmente estava protegendo? A resposta veio clara, como Isabela mais tarde me disse: eu estava protegendo a mim mesma. Estava profundamente, ainda que relutante, atraída por Jamal — e essa era minha forma ineficaz de lidar com meus sentimentos. Eu me pegava com ciúmes das garotas que se aproximavam dele.

Jamal rapidamente ganhou uma reputação. Eu achava isso inevitável, considerando toda a sua presença marcante: ele era, e ainda é, o verdadeiro Alfa. Nunca o vi envolvido romanticamente com ninguém, mas logo surgiram rumores sobre Jamal, suas "habilidades" e seu suposto "harém". A suíte dele ficava no fim do corredor da minha, e não era raro ouvir sons suspeitos ou ver uma moça bonita entrando ou saindo.

À medida que as semanas passavam, eu ficava cada vez mais enciumada, a ponto de desejar jogar tudo para o alto e ir até ele! Contudo, sentia que havia me colocado na zona de amizade platônica, o que só aumentava minha frustração e arrependimento. Além disso, comecei a me intimidar com a personalidade e postura imponentes de Jamal.

Numa noite de domingo, eu desabafei com Isabela. Ela me ouviu com empatia, mas também achou engraçado. "Beatriz , você já se olhou no espelho?" ela provocou. "Você é um arraso! Com curvas de dar inveja, pernas incríveis e o rosto mais adorável. Duvido que algum homem consiga olhar nos seus olhos azuis e não se apaixonar. Você é a mulher mais linda deste prédio! Além disso, é atenciosa e inteligente... só não quando se trata de homens. Me poupe!"

"Isa, você está exagerando!" retruquei.

"Não estou, não! E você está colocando muita ênfase nesse lance de 'amiga/cuidadora'", ela insistiu. "Eu entendo que isso vem da sua personalidade carinhosa. É fofo te ver cuidando dele, mas isso não precisa definir o que vocês têm. E só define na sua cabeça. Não me surpreenderia se Jamal estivesse interessado em você, sua 'anjo da guarda', o que já apimenta as coisas. Como você se sente sabendo que o seu 'protegido' pode ter uma queda por você?"

"Me sinto atraída..." admiti. "Já pensei em encontros 'inocentes' entre nós ficando mais quentes."

"Isso mesmo! Você precisa ser honesta consigo mesma. Ele claramente te atrai, e toda a dinâmica de vocês só intensifica isso. Ele realmente mexeu com você."

"Ainda não nesse sentido!", brinquei.

"Viu? Além de tudo, você é engraçada!" ela riu. "Não ficaria surpresa se Jamal tivesse pensamentos travessos sobre a doce garota que sempre está lá por ele."

"De qualquer forma, mesmo que ele esteja a fim, não sei se quero entrar para o 'harém' dele", repliquei.

Isabela balançou a cabeça, incrédula. "Por que estamos tendo essa conversa mesmo? Primeiro você quer uma garantia de que o Jamal pode estar interessado, depois procura uma saída?"

Medos e Preconceitos

"Eu sei que parece loucura", admiti. "Existem tantas possibilidades ruins. Ele pode me ver só como uma amiga, como eu temia. Ou ainda pior, ele pode me considerar apenas mais uma entre tantas, e eu não quero que ele pense isso de mim!"

"Mas quais são os possíveis desfechos positivos? Talvez ele note que você está atraída por ele e acabe te querendo mais do que qualquer coisa. Acho que é isso o que te assusta mais! Quem sabe, fazer parte do 'harém' dele não seria tão ruim assim", Isabela sugeriu, com um olhar travesso. "Você teria aquele sexo sem compromisso!

É o cenário mais simples, se comparado a não fazer nada. Mas estamos girando em círculos – talvez o que realmente pega é a questão da identidade dele."

"O que você quer dizer com 'a identidade dele é o problema'? Eu não sou racista!", protestei, ofendida.

Ela me deu um sorriso compreensivo. "Eu sei que você não é. Acho que não me expressei bem. Na verdade, você tem medo de que Jamal possa gostar de você tanto quanto você gosta dele, e fica nervosa sobre como sua família e outros reagirão. Você teme mais tê-lo só para você do que ser rejeitada ou acabar só como mais uma na lista. E eu entendo esse medo, Beatriz . Não é como se ele fosse um típico garoto de quem se esperaria aprovação sem piscar.

Você está apreensiva com todas as possibilidades, mas você se importa com ele, e isso é complicado! Confie no seu instinto, mas acho que seu papel de 'mentora/cuidadora' pode ser mais excitante do que você imagina."

"É complicado demais, acho que nunca poderia dar certo", refleti.

"Não estou tentando te influenciar para um lado ou para o outro, só quero ser honesta e te apoiar", concluiu Isabela.

Dei um grande abraço nela e agradeci pelo conselho. Fiquei um pouco emocionada. Sua opinião foi libertadora! Foi tão bom saber que ela achava que minha confusão era compreensível, e que essa coisa de "mentora" não era um problema. Mas comecei a me inclinar para a decisão de manter minha relação com Jamal exatamente como estava. Nós dois gostávamos dessa amizade, então por que arriscar? Seguindo a lógica da Isabela, era possível que ele houvesse pensado em mim.

Ou talvez não, mas fazia sentido. No fim das contas, havia tantas chances de rejeição, mágoa e constrangimento que não parecia valer a pena o risco.

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