6 - A Obediência do Corpo

Um conto erótico de Juliana
Categoria: Crossdresser
Contém 613 palavras
Data: 26/07/2025 08:55:39

O quarto estava mergulhado numa penumbra suave, com o luar a atravessar as janelas semiabertas e a música distante a flutuar do bar da praia. Juliana deitava-se sobre o ventre, o corpo ainda vibrante dos orgasmos anteriores, mas pronto para mais. O calor entre as pernas não diminuíra — parecia ter-se transformado numa fome mais profunda, mais ousada.

Sofia estava sentada numa cadeira junto à cama, completamente nua, as pernas cruzadas, um copo de vinho tinto na mão. Os olhos dela não perdiam um só detalhe. Era como se cada movimento de Juliana fosse um presente exclusivo.

Miguel estava ajoelhado entre as coxas de Juliana, as mãos grandes nas ancas dela, o corpo suado, ainda duro, desejando. Mas parado. À espera.

— Estás mesmo pronta para te dares por inteiro? — perguntou Sofia, com um tom baixo, calmo, mas com aquele peso que não admitia mentira.

Juliana ergueu o rosto, com a respiração quente contra os lençóis.

— Estou… Senhora.

— Mesmo o teu lugar mais escondido? A parte que guardas… só para quem sabe dominar-te?

Juliana mordeu o lábio inferior. O corpo inteiro arrepiado.

— Sim… quero sentir. Quero ser tua. E só tua.

Sofia pousou o copo. Levantou-se, caminhou até à beira da cama. Ajoelhou-se ao lado de Juliana e passou os dedos pela curva das nádegas, separando-as lentamente, revelando a pele ali, sensível, quente, receptiva.

— Vais ser aberta. Com calma, com respeito. Mas vais ser invadida. Por mim... através dele.

Olhou para Miguel.

— Lubrifica-a bem. Quero vê-la gemer antes mesmo de entrares.

Ele obedeceu. Derramou o óleo morno sobre os dedos e começou a espalhá-lo, primeiro com delicadeza, depois com mais pressão. Os dedos massajavam em círculos lentos, deslizando sobre o anel apertado, que contraía e se rendia ao mesmo tempo. Juliana arqueava-se de prazer, os gemidos abafados pelos lençóis.

Sofia inclinou-se para junto do ouvido dela.

— Respira fundo. E abre-te… por mim.

O primeiro dedo deslizou para dentro. Depois dois. Juliana gemeu alto, o corpo a tremer, mas sem resistência. O rosto dela era puro abandono. Puro desejo.

Sofia observava tudo com olhos atentos, como uma artista a ver a sua obra ganhar forma.

— Agora… entra nela — disse a Miguel, a voz firme como um comando.

Ele posicionou-se, guiado pela mão de Sofia, que manteve os olhos fixos em Juliana. Com um movimento lento e controlado, Miguel começou a penetrá-la — devagar, centímetro a centímetro, até que o corpo dela o recebeu por completo.

Juliana gritou, não de dor, mas de rendição. E Sofia sorriu.

— Isso mesmo… estás a ser tomada… onde quase ninguém entra. Mas aqui… comigo… podes tudo.

Miguel mantinha o ritmo sob as instruções de Sofia: mais lento, mais fundo, para. Agora recomeça. Beija-lhe as costas. Agarra-lhe os pulsos. Faz com que ela saiba que está a ser possuída… com elegância e força.

Sofia ajoelhou-se diante dela, segurou-lhe o queixo, e olhou-a nos olhos.

— Estás a ser fodida como nunca foste. Porque agora estás inteira. Porque agora… és Juliana. E estás onde pertencemos: entre a dor e o prazer. Entre o poder e a entrega.

Juliana gemeu alto, o corpo contraindo-se à volta de Miguel, o orgasmo crescendo mais uma vez. Sofia cravou-lhe um beijo nos lábios — longo, profundo — e nesse instante, ela explodiu.

Foi um orgasmo mais interno, mais profundo, como se a alma tivesse sido atravessada. As pernas tremiam, o corpo arqueava, ejaculava bastante e as lágrimas corriam pelos cantos dos olhos — não de dor, mas de libertação absoluta.

Miguel saiu devagar, ofegante, respeitoso. Sofia deitou-se ao lado dela, abraçando-a com ternura, passando os dedos pelos cabelos da peruca, sussurrando:

— Foste perfeita, minha menina. Agora és mesmo… minha.

E Juliana, envolta nos braços dela, sorriu entre lágrimas e prazer.

— Sempre fui.

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