Um Novo Começo
Olá, meu nome é Gabriel, e hoje vou compartilhar um pedaço da minha história. Sem muitos spoilers, prometo que cada capítulo trará surpresas, revelando aos poucos os detalhes desse enredo. Não serei o único a contar essa jornada – vocês vão mergulhar nos pontos de vista de outros personagens importantes, cada um com suas próprias histórias entrelaçadas. Então, bora lá!
Eu moro nos Estados Unidos, filho de uma brasileira e um americano. Cresci aqui, mas minha vida mudou quando me alistei no exército. Muitos acham que a guerra é coisa do passado, mas estão enganados. O exército americano está sempre em ação, e eu vi de tudo nas missões: morte, dor, destruição. Minha família era humilde; meu pai, doente, foi abandonado pela minha mãe anos atrás, logo após eu me alistar. Ele era meu alicerce, a única família de sangue que me restava. Quando recebi a notícia da morte dele, algo em mim quebrou.
Além do meu pai, eu tinha uma outra família, não de sangue, mas de coração: Kyle e Andrews. Crescemos juntos, quase irmãos. Nossas mães, ambas brasileiras, eram amigas próximas. Mas, anos atrás, Kyle, Andrews e a mãe deles se mudaram para o Brasil. O motivo? Isso vocês vão descobrir mais adiante. Mantemos contato pelas redes sociais, uma linha frágil que nos conecta apesar da distância.
Depois da morte do meu pai, mergulhei de cabeça nas missões. Se era perigoso, eu estava na linha de frente. Tornei-me capitão da minha unidade, amado por muitos – quem não quer um maluco sem medo de morrer, que topa qualquer parada? Bom, nem todos me amavam. Meus companheiros de pelotão? Esses me odiavam. Cada missão suicida que eu aceitava, eles eram arrastados junto.
Tudo mudou em uma missão no ***. Era para ser simples: entrar, resgatar um informante da narcóticos que havia sido comprometido, e sair. Mas as coisas desandaram. Sofremos uma emboscada. Tiros vinham de todos os lados, o caos instalado numa área residencial. No meio do fogo cruzado, vi uma mulher grávida caída no chão. Civil. Dois disparos meus, direto na garganta. Ela caiu sem vida. No calor do momento, juro que vi a mão dela sob o vestido, como se fosse sacar uma arma. Mas não era. Eu me precipitei.
A psicóloga do exército disse que eu não tinha culpa, que era a guerra, o peso de tantas missões. Mas as palavras não apagavam o rosto dela, que me perseguia em noites insones. O exército me afastou, diagnosticado com estresse pós-traumático. Um ex-fuzileiro, quebrado, sem talentos além de segurar uma arma, jogado no mundo. Recusei trabalhos de segurança – nunca mais queria tocar num gatilho. Sem emprego, sem rumo, minha vida desmoronava.
Amazonas, Brasil – 14:45
Kyle: Andrews, o que vamos fazer? O Gabriel não responde há três dias. Você sabe que ele tá afundado, as coisas devem estar péssimas pra ele.
Andrews: Eu sei, amor, mas o que podemos fazer? Queria trazer ele pra cá, mas como vamos viajar pros EUA sem grana? Tô numa merda com a pesca esse ano, e seu salário na escola mal cobre as contas.
Kyle: Não sei, amor, mas a gente precisa ajudar. Ele tá se culpando demais, só Deus sabe o que tá passando pela cabeça dele. Mais uma boca pra alimentar vai ser foda, mas ele é família.
Andrews: Você tá certa... Vamos continuar ligando, não vamos desistir até ele atender. Mas, amor, daqui a pouco tenho que voltar pro barco, e você pro colégio. Que tal uma rapidinha pra aliviar o estresse?
Kyle: (Deus, como ele pensa em sexo numa hora dessas?) Tá bom, amor... Vem cá, abaixa essa calça. Deixa eu chupar essa piroca até tirar todo esse peso de você – disse com um sorriso safado, já se ajoelhando.
Andrews soltou um gemido baixo, os olhos brilhando de tesão enquanto Kyle deslizava a calça dele até os tornozelos. A piroca, já dura, pulou livre, e Kyle não perdeu tempo. Com uma mão firme na base, ela envolveu a cabeça com os lábios quentes, chupando devagar, a língua dançando em círculos. “Porra, amor, que boca do caralho”, Andrews grunhiu, segurando os cabelos dela com força, guiando o ritmo. Kyle gemia contra ele, o som abafado enquanto engolia mais fundo, a garganta apertando cada centímetro. A bunda dela, redonda e empinada, balançava a cada movimento, como se provocasse o ar. “Isso, amor, chupa mais, caralho, que delícia”, ele rosnava, o corpo tenso, as coxas tremendo. Kyle acelerou, uma mão agora entre as próprias pernas, esfregando a buceta por cima da calcinha, molhada de tesão. “Goza, amor, enche minha boca”, ela murmurou, olhando nos olhos dele, a voz rouca de desejo. Andrews não aguentou – com um urro, gozou forte, a porra quente jorrando na língua dela, que engoliu tudo, lambendo os lábios com um sorriso sacana. “Pronto, amor, agora vai trabalhar mais leve”, Kyle piscou, levantando-se e dando um tapa na bunda dele.
EUA – Dia Seguinte
Eu mal conseguia focar no jornal, procurando empregos que nunca apareciam. Resolvi dar uma pausa e peguei o celular, que estava sem internet há dias – mais uma conta atrasada. Fui até o vizinho, um cara gente boa, que me passou a senha do Wi-Fi. Quando conectei, uma enxurrada de mensagens chegou: 12 de Kyle, 8 de Andrews, todas implorando pra eu ir morar com eles no Brasil. Meses se passaram desde que li aquelas mensagens, e minha situação só piorava. Conversei com meu vizinho sobre isso, e ele ouviu com atenção. Dias depois, ele apareceu com um envelope: uma passagem pro Brasil.
“Vai, garoto”, ele disse. “Não tem nada pra você aqui. Deixa essa merda toda pra trás e recomeça. Você é um cara bom, Gabriel, eu sei disso. Essa é sua chance.”
É, acho que partiu Brasil?
Continua no próximo capítulo...