A primeira vez que passei a língua ali, entre as nádegas do Daniel, ele quase chorou de prazer. Nunca tinha deixado ninguém tocar naquele ponto, mas comigo foi diferente. Eu pedi com a boca colada ao ouvido dele. Ele confiou. E o corpo falou por si.
Desde então, o cu dele passou a ser um território meu.
Hoje, foi diferente.
Ele chegou do trabalho suado, cansado, com aquela camiseta velha colada no peito e a calça marcando o volume que eu conheço tão bem. Eu só disse:
— Tira tudo. Deita. E abre.
Ele obedeceu com aquele sorriso sem-vergonha, sabendo que vinha coisa. Já sabia quando eu estava naquele modo — dominadora, quente, suada de vontade.
Fiz ele deitar de bruços, as pernas ligeiramente afastadas. Subi em cima das coxas dele e comecei a lamber devagar: as costas, os ombros, o pescoço, até descer pela coluna, rente, com a ponta da língua.
Cheguei na bunda. Ele tem aquele tipo de bunda que homem magro com leve barriga costuma ter: discreta, mas firme. Eu abri devagar, sentindo o calor preso ali, o cheiro do corpo dele. O cu fechadinho, rosado, me esperando.
Cuspi.
Lento, generoso. Um cuspe quente, grosso, que escorreu entre as nádegas dele. E sem dizer uma palavra, comecei a lamber. A língua circulando a pele, depois enfiando a pontinha, depois saindo de novo. Ele gemia baixo, empinando mais, abrindo espaço pra mim.
— Isso, abre pra mim, amor… deixa eu te usar como você merece.
Cuspi de novo. Dessa vez mais forte, o som molhado, espalhado com a palma da mão. Ele gemia como se estivesse sendo fodido só pela minha boca. E talvez estivesse mesmo.
Então, me ajoelhei atrás dele, com as pernas abertas, e falei firme:
— Não se mexe. Eu vou me aliviar em você agora.
Eu estava com a bexiga cheia. Guardei de propósito. Queria isso. Queria marcá-lo. Queria mijar onde ninguém nunca encostou. Entre as nádegas dele, na pele molhada de cuspe e lambidas, abri espaço com os dedos e deixei fluir.
O jato veio quente, direto. Escorreu entre as coxas dele, pelo lençol, respingou no meu joelho. E o mais delicioso foi ver o corpo dele aceitar. Ele gemia, arfava, os dedos torcendo o tecido do colchão.
— Porra… Angel... isso é... isso é... — ele balbuciava, entre um gemido e outro.
Quando terminei, lambi de novo. Sim. Lambia o cu dele molhado com meu próprio mijo, misturado ao cuspe, ao suor. E ele tremia. O pau dele duro, mesmo sem ser tocado. A respiração cortada, o corpo entregue.
Depois virei ele de frente. Montada nele, esfreguei minha buceta peluda e molhada no abdômen suado dele e sussurrei:
— Esse cu agora é meu. Minha boca, minha urina, minha língua. Tudo meu.
Ele segurou minha cintura com força e disse, com a voz quebrada:
— Eu sou todo seu.
Gozei só de ouvir.