Após termos feito amor em quatro naquele final de semana quando Carina definitivamente se mudou para nossa casa após meu pai a querer fora da casa dele ao descobrir que estava gravida esperando um filho meu, fui para a faculdade na segunda-feira pela manhã.
Após o almoço Carina pegou folga e começamos a levar todos seus itens pessoais e roupas para nossa casa, mas por não termos o dia todo, demoraria uns 4 dias porque ela já queria ir arrumando tudo conforme fosse transportado.
Esse movimento todo quebrou um pouco minha rotina e a de mamãe de fazer amor nas tardes após terminar minhas obrigações da faculdade, mas seriam só 4 dias e conforme foram passando fui dando conta de as deixar satisfeitas fazendo amor pela manhã ou a noite.
Era gostoso ter Carina conosco e ela queria ajudar em tudo, mas como era a que tinha mais tempo de trabalho, conseguiu apenas ser a responsável por deixar a cozinha em ordem após os jantares. Nem sua própria roupa mamãe a deixou lavar, dizendo que já lavava de todo mundo e não ia mudar lavar de mais uma. A única coisa que ela realmente assumiu foi cuidar da limpeza e da arrumação de seu quarto.
Tínhamos a ajudante, mas ela ia embora logo após o almoço e sobrava algo para nós.
Nos meses que fiz companhia a ela quando meu pai viajava nunca tinha visto Carina tão sorridente e feliz sendo tratada como família por todos nós, certamente não tendo mais tempo de se sentir carente.
Ela foi visitar sua mãe e explicou tudo sobre a separação e deu a desculpa que foi morar conosco para a protegermos de meu pai. Tinha verdade nisso, mas não era o único motivo. Quando foi chegando o final de semana sabíamos que uma tempestade se aproximava com a volta de meu pai, mas foi só Anita quem sofreu as consequência na segunda-feira no escritório.
Quando ela chegou em casa, nos contou como foi, mesmo Carina ainda não tendo chego
– O papai chamou a todos como fez quando anunciou o casamento e informou que por motivos inconciliáveis de opiniões eles estão se separando mesmo com Carina gravida, mas que continuarão amigos e com o relacionamento profissional tudo continuava como era antes. A Carina foi obrigada a ficar ao lado dele concordando e sorrindo como se tivessem mesmo terminado o casamento na boa.
– E seu pai não quis saber onde ela está morando, mamãe perguntou.
– Não quis, pois já sabia mãe. Não sei como soube e sobrou para mim e para você.
– Como assim?
– Depois do anuncio da separação ele me chamou ao escritório dele e me perguntou o que você estava pensando quando trouxe a Carina morar conosco. Dei uma resposta que ele não teve como falar mais nada dizendo que ele a tinha mandado sair de casa em uma semana sem ainda ter comprado o apartamento para ela e você não ia deixa-la com seu neto na barriga na rua.
Se tinha alguém em quem eu confiava para me defender era minha irmã que sempre tinha argumentos excelentes.
– E ficou assim?
– Ele tentou dizer que a Carina deveria ter ido para a casa da mãe dela, mas respondi que você e o Enrico insistiram para ela ficar aqui até ter o apartamento. Não quis dizer que vai ficar morando definitivamente para ele não se recusar a dar o apartamento.
– Você fez muito bem filha. O que mais aconteceu?
– Na hora da declaração, claro que ficou implícito que o filho é dele com apenas 2 meses de casamento, mas ele não disse nenhuma vez “meu filho”.
– Não importa. Uma hora ou outra essa mentira virá à tona e ele será o maior prejudicado. Mais alguma coisa, mamãe perguntou.
– Quando me chamou a seu escritório, além de querer saber porque a Carina veio morar aqui me perguntou se nós acreditamos que o Enrico é mesmo pai da criança e não uma desculpa dela para conseguir algo de nós. Segundo as palavras dele o Enrico não teria essa competência toda para conquistar Carina. Quase perdi o controle de raiva, mas me segurei.
– E o que você respondeu Anita, perguntei.
– Que acreditamos nela porque você acredita e se você acredita é porque teve competência e alguma coisa fez com ela, mas o teste de DNA vai esclarecer tudo. Ele ficou emburrado vendo que realmente você teve algo com a Carina e assim terminou a conversa. Coitada dela lá sozinha se ele quiser tentar tirar satisfações.
– Ela sabe se defender pois já fez isso no dia que contou e lá tem muita gente.
Os dias e semanas foram passando e enfim Carina recebeu seu apartamento em seu nome, mas iria deixar uns 2 meses sem alugar para que meu pai não ficasse muito bravo quando descobrisse que ela continuaria a morar conosco.
Eu ia com ela a todos os médicos e a todos os exames que fazia que não eram no horário de minha faculdade, pois ela fazia questão que eu não faltasse a faculdade e para me convencer, dizia que nosso filho precisaria de um pai formado e trabalhando. O gostoso era que em todos esses lugares ela dizia sem inibição que eu era o pai e por isso estava a acompanhando me deixando todo cheio de mim.
Quando deu 14 semanas pela conta da ginecologista Carina fez um teste de DNA incluindo um teste de paternidade e muitos outros e todos deram resultado normal. O de DNA também revelou com 99,999999% de certeza que eu era o pai e o mais emocionante que era uma menininha mantendo minha esperança de que puxasse a mãe.
Desde que Carina se mudou para nossa casa sua barriguinha tinha acesso livre pois os outros 3 moradores adoravam a acariciar a qualquer momento sabendo que lá dentro estava a próxima integrante de nossa família.
Quando fazíamos amor todos juntos sua barriga também era muito acariciada, mas nesse caso já tinha um pouco de jogo erótico. Nas menstruações de mamãe ou Anita, pois Carina não menstruava, aquela menstruada não participava de nosso momentos íntimos, mas eu dedicava um bom tempo a ela dando carinhos amorosos até que retornasse bem safadinha pela abstinência.
As tardes durante a semana eram todas de mamãe quando eu terminava os deveres e tinha começado a fugir com ela para bairros afastados para tomar sorvete ou apenas passear onde ninguém nos conhecia nos passando por namorados dando beijos e amassos fogosos e depois voltávamos para casa terminando fazendo amor.
Meu pai mantinha a nossa casa de praia onde passávamos as férias e Anita poderia pedir a ele para nos deixar passar alguns dias lá, mas foi ideia de mamãe alugarmos uma em um praia de uma cidade onde nunca fomos e para lá viajamos em um feriado prolongado e quase morri de tesão vendo aquelas maravilhas de biquini o dia todo tomando sol em minha frente na areia ou dentro de casa.
Tomar sol é modo de dizer, pois as 3 são muito branquinhas, principalmente Carina e se enchiam de protetor bem potente ficando debaixo da barraca que eu montava. O objetivo delas parecia mesmo ser me provocar, mas se divertiram muito juntas conversando e brincando ficando ainda mais próximas.
Foi lá que Carina e nós reparamos que sua barriguinha começava a aparecer, mas nem isso impediu que todos nós fizéssemos amor até estarmos exaustos e meu segredo para aguentar era fazer que tivessem muito mais orgasmos do que eu.
Quando meu pai descobriu que Carina não se mudaria apara o apartamento ficou muito bravo com todos nós e ela se justificou dizendo que eu queria que ela ficasse morando comigo pois agora não restava mais dúvidas de que eu era o pai e entregou uma cópia do teste de paternidade a ele e segundo ela, ele se retorceu na cadeira de raiva.
Não nos importando mais com ele seguimos nossa vida e a única que não conseguia ficar um dia sem fazer amor comigo era Anita pois como eu, era muito jovem com seus 19 anos e seus hormônios também corriam em seu sangue a deixando assim.
Claro que adorava esse fogo de minha irmãzinha e felizmente nunca a deixei na mão se bem que as vezes pela manhã, antes de saírmos para a faculdade, adorava enfiar minha mão por dentro de sua calça jeans e calcinha e a fazer gozar em meus dedos a mandando toda melada para lá.
Vira e mexe inventava algo excitante e arriscado para fazer com uma delas que adoravam, mas o que mais gostavam, as três, era estarem em público cheia de meu esperma por todos os lados, mas isso só acontecia com uma por vez, pois seria humanamente impossível deixar as três ao mesmo tempo desse jeito.
Mamãe devagar foi introduzindo Carina na família com meu avós e outros parentes, isso do lado dela, pois do lado de meu pai pouco tinham interesse em nós a não ser por Anita. Claro que não entendiam como mamãe dava abrigo a amante de meu pai que o roubou dela, ainda mais essa amante estando gravida dele e mamãe já tinha uma resposta.
“Como ele se separou porque não queria filhos, não vou deixar o irmão ou irmã de meus filhos na rua e a culpa da traição era dele e não de Carina”
Ainda assim diziam que mamãe era boa demais para ela pois poderia ter alugado um pequeno apartamento para Carina, mas ela não dava ouvidos e não demorou foram se acostumando com a presença dela nas reuniões familiares.
O que não pudemos foi assumir um namoro público como queríamos, o que nos protegeria das curiosidades, mas após ela ter o filho de “meu pai”, nós faríamos isso sem nos preocupar com os comentários que certamente aconteceriam.
Carina foi fogosa até próximo ao parto, mas não dava mais para fazer amor tantas vezes e então nossa filhinha nasceu e eu não parava de sorrir quando ela nasceu por ser tão lindinha e perfeita, mas principalmente por ter muito cabelo arrepiado e eram ruivinhos como os de sua mãe.
A registrei em meu nome, mas publicamente inclusive no escritório e seus conhecidos a filha de Carina era filha de meu pai, mas ele não se deu ao luxo de ir conhece-la mesmo sendo sua neta. Minha filhinha parecia que seria rejeitada por ele como eu fui, mas além de sua mãe e de mim, teria as duas avós e a tia que dariam muito carinho e amor a ela.
Seis meses depois, mamãe decidiu que era o momento de sua gravidez ou ficaria tarde demais. Ela ajudava muito a cuidar da netinha e achou que quanto mais próximas as idades, mas fácil seria para cuidar de dois bebes e apenas um mês depois de parar com a pílula aquela deusa morena engravidou, mas foi mais tenso do que a gravidez de Carina pelos problemas que poderiam ocorrer.
Quando os exames foram feitos, houve uma grande comemoração ao sabermos que estava tudo bem e era outra menininha me fazendo acreditar que vim ao mundo para cuidar de mulheres.
Quem ficou desconcertado quando descobriu foi meu pai que imediatamente chamou Anita a seu escritório e mais tarde ela nos contou como foi.
– O papai descobriu hoje que a mamãe está gravida e veio me perguntar se eu sei quem é o pai.
– E o que você respondeu, perguntei.
– Que não tinha ideia porquê ele a obrigou pelo acordo de divórcio a não ter relacionamentos públicos, então não conhecia com quem ela ficava.
– Foi uma ótima resposta irmãzinha.
– Foi mesmo, mamãe confirmou.
– Só que o fato dele ter perdido o controle sobre a Carina e agora você sobrou para mim, pois ele disse que vai arrumar um ótimo marido assim que eu terminar a faculdade. Mal sabe ele o que vai acontecer.
Tudo foi maravilhoso durante a gravidez de mamãe e sua barriguinha era também de acesso público dentro de casa, pois todos a tocavam a acariciando e se conectando com a bebê.
Como tinha acontecido com Carina muito mais jovem, mamãe provou ser mesmo abençoada pela natureza pois engordou muito pouco e estava lindíssima e brilhante de felicidade aos quase 9 meses até que nossa filhinha nasceu, sem dúvidas de que era nossa porque puxou a nós dois, ao menos parecia, pois tão pequena era impossível dizer.
Tínhamos agora 2 filhas em casa, uma recém nascida e a outra já passando dos 18 meses e com Anita no terceiro ano da faculdade em dois anos poderíamos ter mais um e intimamente torceria para que fosse outra menina.
Tinha conseguido estágio em uma construtora, mas almejava ter a minha própria mesmo começando pequena e então tinha que aprender bem o oficio. Carina já se sentia segura para ter seu próprio escritório assim que deixasse o de meu pai, mas ainda poderia esperar um pouco.
Meu pai tinha curiosidade de como vivíamos e vivia importunando Anita para que contasse detalhes e ela aproveitava esses momentos para tentar fazê-lo enxergar tudo o que fez de errado, mas ele era cego para isso a deixando triste.
Com as pequenas estando bem dormidas mantínhamos nossos momentos de amor a quatro e foi impressionante como mamãe e Carina voltaram a ter o mesmo delicioso corpo de antes.
Não por maldade, mas apenas para dizer como se sentiam com a situação, mamãe e Carina viviam me excitando com a provocação que se sentiam muito mais minhas por terem dado um filho a mim e eu percebia Anita triste com isso e quando estávamos a sós conversava com ela para não ficar triste pois sua hora chegaria.
Passando o tempo chegou e sem avisar ninguém querendo fazer surpresa, parou de tomar pílula faltando uns 3 meses para a formatura e tendo a mesma ótima fertilidade de mamãe logo engravidou e nos contou isso no dia de sua formatura antes de saírmos de casa, deixando as meninas com a mãe de Carina que nunca desconfiou da relação que ela tinha conosco.
Ficamos chocados, mas felizes e todos a abraçaram e deram os parabéns, mas tentaram não chorar para não borrar a maquiagem. Meu pai também estaria lá na formatura de sua princesinha e sua sucessora, mas teria um mesa separada para evitar o mal estar de nos encontrarmos.
Anita estava des-lum-bran-te, me deixando mais apaixonado, ainda mais depois que descobri que também teria um filho meu me fazendo olhar para sua barriguinha perfeita. Ela queria que eu fosse seu par para a hora da dança, mas a convenci a dançar com nosso pai ou aquela festa não terminaria bem.
Tinha o roteiro mental de como ele reagiria caso ela se recusasse a dançar com ele. Certamente viria até nossa mesa e nos acusaria de estarmos manipulando e influenciando sua filhinha contra ele, sem ao menos se dar conta de que ela sempre foi quem mais se ressentiu de suas agressões a mim, muito mais do que eu.
De longe a vi dançando com ele e sabendo que ela levava em seu ventre um filho nosso, me dei conta pela primeira vez sozinho e sem influencia nenhuma dela ou de mamãe de que ele realmente merecia o castigo que estava por receber sobre a gravidez de Anita, pois nunca quis conhecer minha filhinha com Carina, mesmo sendo sua neta.
Não sei se ele perdoaria Anita pela gravidez solteira e sem que ela lhe contasse quem era o pai, mas se perdoasse ele cuidaria de meu filho ou filha pensando ser só seu neto, filho de sua princesinha.
Estivemos na colação de grau e em todas a festas da formatura dela, mas ele também esteve e inteligente como era, minha irmã já poderia exercer a profissão pois tinha sido aprovada na OAB 6 meses antes da formatura.
Fui com ela a todos os médicos e exames, mas como seu irmão dando a desculpa de que seu namorado a abandonou e pude acompanhar o desenvolvimento de nosso bebê como acompanhei Carina e depois mamãe.
Perto de ser pai pela terceira vez me sentia um homem realizado mesmo sendo muito jovem, mas não me daria por satisfeito pois me esforçaria para manter tudo o que tínhamos construído.
Quando sua barriguinha começou a dar sinal, já tinha feito todos os exames e descobrimos que teria também um menininha selando meu destino de cuidar de mulheres.
Anita decidiu que não tinha mais como adiar contar a nosso pai e decidiu faze-lo na sala dele no escritório para que ele não perdesse a calma tendo seus funcionários do lado de fora. Mesmo assim o pior aconteceu.
Anita chegou mais cedo em casa e Carina a acompanhava tendo deixado o trabalho bem antes de seu horário normal. Eu e mamãe estávamos na cozinha e a escutando chorar fomos correndo até ela que tinha se sentado no sofá abraçada por Carina. A pergunta inevitável foi feita por mim.
– O que aconteceu?
Sabíamos que ela iria contar a nosso pai e estávamos apreensivos, mas por ser sua princesinha, acreditamos que poderia terminar bem.
– Contei ao papai que estou gravida e sem nem perguntar como estou, quis saber quem era o pai. Dei a resposta que foi um namorado que tive que não assumiria o filho.
– Como ele reagiu, mamãe perguntou.
– Da pior forma querendo que eu desse o nome do pai para tomar as providencias contra ele e quando disse que não daria, ele me deu um tapa no rosto mamãe, contou começando a chorar sentida.
Foi a primeira vez que nosso pai agrediu um filho, pois sempre se impôs apenas com sua autoridade e escolheu o pior momento para ter feito isso deixando Anita decepcionada e com raiva dele, pois tinha sonhado que ele aceitaria sua gravidez e a apoiaria. Mas o pior foi o que ele falou depois a fazendo perder o controle.
– Ele quer que eu tire nosso filho e nunca faria isso, falou olhando chorando para mim ajoelhado a sua frente segurando sua mão com Carina e mamãe a seu lado no sofá.
– E aí Anita? O que você disse, perguntei preocupado, pois também não deixaria por vontade minha que tirasse nossa filha.
Precisamos esperar que ela controlasse seu choro para que continuasse.
– Estávamos em seu escritório com as portas fechadas, mas certamente escutavam seus gritos lá de fora e acho que até o tapa que me deu escutaram e fiquei com tanta, tanta raiva que me descontrolei e nos coloquei em uma situação difícil.
Eu já tinha o coração acelerado suspeitando o que ela tinha feito dizendo a ele que o filho era meu, mas queria estar errado que ela tivesse ido tão longe.
– O que você fez, perguntei.
– Disse a ele que a filha que espero é do homem que amo e estou apaixonada que é meu irmão, que também é o pai da filha de mamãe por quem ela também está apaixonada, além de ser pai da filha de Carina que também está apaixonada por você, como ele já sabia.
Carina já sabia o que Anita tinha feito pois tinha a acompanhado até em casa, mas eu e mamãe estávamos estarrecidos, não por medo de meu pai, mas pelos riscos que Anita correu contando tudo isso estando sozinha com ele.
– Ele fez algo contra você, perguntei preocupado.
– Não, ele entrou meio em parafuso começando a falar coisas desconexas e ameaçando nos colocar na cadeia por incesto e respondi que sendo advogado ele sabia muito bem que todos somos maiores e não havia nenhum crime o que o deixou ainda mais possesso.
– E como terminou?
Anita tomou folego dando um suspiro.
– O papai disse que não vai me efetivar e que após tirar minhas coisas do escritório não é para voltar lá novamente. Além disso disse que não sou mais sua filha e não quer mais me ver, falou voltando a chorar soluçando.
Demos o tempo que precisava até que continuasse.
– O pior de tudo foi que por minha culpa ele demitiu a Carina me dizendo para a avisar que não quer mais vê-la na frente por ela ter participado de toda essa sujeira. Por fim só me restou o deixar, mas ainda assim preocupada que ele pudesse ter um ataque no coração de tão nervoso avisei a secretária para ficar de olho. Fui até a sala de Carina e contei tudo e ela que fez questão de me acompanhar e aqui estamos. Me desculpe os problemas que estou causando a todos vocês, principalmente a você Carina.
– Não se preocupe com as ameaças dele pois só vai ficar na ameaça. Ele simplesmente não pode contar a ninguém ou estará desmoralizado.
– Sei disso e mesmo se contasse não iria acontecer nada, apenas traria problemas para nós com a família e meus avós, mas tinha tanta esperança que ele caísse na real e mudasse seu jeito de ser.
– Quem sabe? Ainda é muito recente e se vendo sozinho não vendo você nem no trabalho ele pode se dar conta.
Anita olhou para ela esperançosa.
– Você pode ter razão. Talvez o melhor seja mesmo o ignorar e faze-lo perceber o que conseguiu tratando as pessoas próximas como trata.
Eu e mamãe tentávamos não dar opiniões pois poderia parecer tendencioso nos assuntos sobre nosso pai e felizmente Carina tinha dado bons conselhos e foi ainda mais.
– Você sabe que estou me preparando há tempos para deixar o escritório e já tem muitos clientes que vão comigo se eu sair e abrir um escritório próprio. Agora podemos fazer isso juntas se você topar.
Anita olhou para ela dando o primeiro sorriso desde que começou a contar o que aconteceu.
– Verdade? Vou adorar.
– Claro que é. Competente e esforçada como você é vamos ter muito sucesso.
– Obrigado Carina. Eu te amo como uma irmã, falou a abraçando bem forte.
– Também te amo da mesma forma e vou amar sua filha como você ama a minha. Vamos deixar que seu pai decida o que vai fazer. Te ignorar e ignorar os netos ou vai tentar se reaproximar. Pense agora só em sua bebê.
– Oh Carina, você me fez me sentir muito melhor. Muito Obrigado.
Aquele foi um dia muito pesado e tenso, mas pelo resultado de também Anita se afastar do pai horrível que tínhamos, da minha alegria por Carina ter ajudado tanto Anita e se declarando a amar como irmã terminando com seu convite para abrirem um escritório juntas me deu uma vontade enorme de recompensa-las e desestressa-las e o melhor modo seria juntando nosso quarteto e fazermos amor todos juntos após as garotas dormirem. Só precisava saber se elas estariam no clima.
– Não sei se vocês estão no clima, mas poderíamos brincar os quatro juntos hoje para desestressar, perguntei com cara safada.
– Eu preciso muito, falou Anita.
Mamãe e Carina também disseram que adorariam, mas tinha que avisa-las que se fossemos fazer isso, eu estava com muita má intenção.
– Vocês sabem que nunca fui muito empolgado nessa coisa de vingança que a Anita pensou e depois vocês concordaram, mas por meu pai ser ainda mais horrível do que imaginei, ter decepcionado a Anita e ainda ter batido nela, estou com muita vontade de me sentir vingado dele com vocês, fazendo algo muito sacana que nunca fizemos quando estamos juntos. Pensem bem se querem mesmo.
Aqueles 3 pares de olhos me olharam excitadas parecendo esquecer tudo o que tinha acontecido naquele dia. Como se tivessem treinado as três responderam juntas.
– Eu quero.
– Pena que elas só dormem as 8, Anita falou tirando sorrisos de mamãe e Carina.
Depois da gravidez da Carina quando sua barriguinha se tornou de uso público dentro de casa com todo mundo podendo acaricia-la conversando com a bebê o mesmo aconteceu com mamãe quando engravidou e agora era a vez de Anita que durante toda aquela conversa difícil teve as mãos de Carina e mamãe a acariciando como se não quisessem que a bebê sofresse com aquela conversa.
As olhando daquele jeito e agora em uma conversa mais amena me lembrei que nossos momentos de sexo em quatro serviu para nos unirmos mais e integrarmos Carina na família, ao invés de ser um ato degradante como muitos poderiam julgar se descobrissem.
O objetivo era o prazer sexual, mas ele vinha entre pessoas que se amavam e aquela declaração recente de Carina dizendo que amava Anita como irmã era prova desse amor entre nós.
Sim, havia luxuria, muita luxuria. Naqueles dois anos e meio desde que começamos a fazer aquele sexo a quatro, todas inibições foram perdidas sem que isso nunca afetasse o respeito pelo outro fora daqueles momentos. Elas já beijavam Carina além dos contatos mais íntimos que tivemos já na primeira vez e mais como uma brincadeira sexual querendo mostrar que me pertenciam já tinham me feito oral as três juntas algumas vezes.
Era muito excitante ver aqueles três monumentos de mulher compartilhando feliz meu pau até me fazerem gozar e também dividir meu esperma, mas era muito melhor quando só uma delas fazia isso.
Fazíamos muito com duas participando comigo e a outra assistindo, mas tínhamos chego ao melhor jeito de fazer aquilo com os quatro participando ao mesmo tempo, só possível por aquela cama de mamãe ser muito grande.
Eu comia uma delas de 4 e essa lambia a bucetinha da outra deitada de pernas abertas e essa tinha a última sentada em seu rosto lambendo a bucetinha dela. Brincávamos que era um trenzinho. Conforme os orgasmos iam se sucedendo, após um descanso deitados, voltávamos ao trenzinho com elas indo trocando de lugar até que eu tivesse gozado em cada uma delas e elas tivessem gozado mais duas vezes na língua da outra e cada uma delas feito oral nas outras duas.
Eu ficava morrendo de vontade de lamber suas bucetinhas e sorver seus melzinhos além de me divertir naqueles três pares de seios fantásticos, um diferente do outro, mas deixava para matar a vontade quando fazíamos amor em dois o que praticamente era pelo menos uma vez por dia com cada uma.
Só o que nunca tinha feito nesses momentos a quatro era anal por motivo logístico pois assim que fizesse com uma teria que ir me lavar para poder fazer com a outra o que poderia quebrar um pouco o clima, mas se as mandasse começar sem mim na próxima posição do trenzinho, poderia ir me lavar as deixando se aquecendo e quando voltasse a visão delas três juntas fazendo amor me daria um tesão instantâneo assumindo meu lugar. Era aquela sacanagem que faríamos pela primeira vez.
Foi um jantar com todos bem mais tranquilos deixando de pensar naquele horror de pessoa que era meu pai e as pequenas alegravam o ambiente, principalmente a mais velha que já falava muito bonitinho e cada vez estava mais parecida com Carina até já aparecendo pequenas e leves sardas me deixando feliz. Ela não teria problemas com suas sardas pois todos dias em sua vida, eu diria a ela que a deixavam mais linda.
Depois do jantar e de as colocarmos para dormir, a de Carina em seu quarto e a de mamãe em meu quarto para termos o seu livre, nos encontramos todos no de mamãe e sem pudores fomos nos desnudando, muitas vezes um ajudando o outro para irmos nos excitando.
Era sempre eu quem escolhia quem seria a primeira que eu pegaria e as outras duas se posicionavam de acordo entre elas. Pensando na gravidez de Anita e que ela era a que mais não poderia ter uma infeção urinária, a deixaria por último pois poderia se lavar logo após eu comer seu bumbum, então escolhi mamãe para ter a surpresa do dia em primeiro lugar.
Elas sempre já começavam muito excitadas pelo que faríamos, mas porque eu também dava as ordens as fazendo ter aquela sensação de submissas que gostavam.
– Mamãe, você de 4, a Carina deitada e a Anita sentada no rosto dela. Depois vem aqui a Carina e por último a Anita.
Elas já foram se posicionando, mas Anita fez um biquinho triste.
– Eu que estou precisando tanto, vou ficar por último com você.
– Como você está gravida é melhor ficar por último, logo vai entender.
Ela pareceu curiosa, mas se conteve e aceitou montando o rosto de Carina que começou a lambe-la e agora todas elas já eram especialistas em dar muito prazer a outra. Pincelei o fundo da rachinha melada de mamãe e comecei a penetra-la.
Não todas, mas quase todas as vezes que fazíamos isso a excitação era gigantesca e incontrolável e normalmente cada uma delas gozava duas vezes quando as penetrava. Uma já na primeira penetração ou logo que eu me enterrava nelas e a outra após curtirmos um pouco e ouvirmos os gemidos e gozos das outras, mas desta vez mamãe seria surpreendida.
Ela estava próxima de completar 40 anos, mas juro que seu corpo impecável era de uma mulher de 30 anos e todas as vezes que a pegava de 4, parecia ser a primeira pois a visão de suas curvas, seu bumbum generoso e redondo e sua bucetinha lisinha logo abaixo de sua estrelinha me levavam ao êxtase.
Quando toquei seu útero, que segundo ela estava definitivamente fechado para novas produções querendo ter tempo para aproveitar seu auge comigo, gozou poderosamente deixando momentaneamente de dar atenção ao clitóris de Carina até que terminasse seu orgasmo e voltasse ele.
Enquanto ela gozava continuei a estocando como sempre fazia prolongando seu orgasmo e já a preparando para o próximo, mas para sua surpresa tirei meu pau muito melado de seu gozo de sua bucetinha e o encostei em seu rabinho a vendo parar de lamber Carina e quando empurrei e consegui alojar minha glande, mamãe gemeu chamando meu nome.
– Ahhhhhh Enrico.
– O que foi mãe? Não falei que eu estava com pensamentos sacanas, mas vocês quiseram continuar. Hoje vou comer o cuzinho de vocês três e gozar só neles.
Mamãe gemeu excitada voltando a bucetinha de Carina que gemeu sufocada pela de Anita, enquanto minha irmã me olhava nos olhos mostrando toda excitação e entendendo o porquê ficaria por último.
Pena que com a excitação pela novidade Carina e Anita gozaram logo quando eu tinha acabado de chegar do fundo do cuzinho de mamãe e mais pena ainda foi ela também gozar após poucas estocadas me levando junto sem ter aproveitado o quanto eu queria daquele bumbum deliciosamente gostoso.
Quando nosso gozo terminou, diante daquela novidade todos estávamos muito excitados ainda e ninguém parecia saciado, nem mamãe tendo dois orgasmos. Com todos ainda na mesma posição quis saber se precisavam descansar.
– Podemos continuar ou vocês querem descansar? Temos todo o tempo que quisermos.
As três quiseram continuar e saindo de mamãe dei as ordens necessárias.
– Agora a Carina de 4, Anita deitada e Mamãe sentada me seu rosto e vão se aquecendo para mim enquanto vou rapidinho lavar bem meu pau.
Quando voltei a cena era impactante e terrivelmente erótica me deixando ereto novamente instantaneamente. A ruiva linda de 4 tinha seus rosto enterrado entre as pernas da belíssima loira deitada que lambia a bucetinha da morena maravilhosa em uma cena digna de ser eternizada e seria, mas só em minha mente.
Só mamãe podia olhar para mim e seu olhar tinha um sorriso de excitação com sua filha a lambendo, mas satisfeito pelos dois orgasmos que dei a ela. Subi na cama e me posicionei atrás de Carina com uma visão tão impressionante como a de mamãe, mas lá em sua bucetinha ao invés de ser peladinha tinha aqueles lindos cabelinhos alaranjados que eu não permitia tirar a deixando diferente, apesar dos lábios serem muito parecidos.
Depois que voltou a sua forma após a gravidez, Carina me pediu para a deixar se depilar como as outras e experimentar ter sua bucetinha lisa também e permiti e com sua pele entorno e dentro de sua fenda tão rosas ficou uma graça, mas senti falta de seus cabelinhos e pedi que voltasse a deixar cresce-los a deixando feliz por mostrar que gostava dela daquele jeito original.
Levei o pau entre seus pelinhos chegando a sua fenda e a penetrei fazendo-a gozar daquela forma e depois por seu cuzinho rosa gozando junto com ela e com as outras duas que gozaram quase ao mesmo tempo.
Acabado, dessa vez decidimos descansar um pouco nos deitando lado a lado, eu entre Carina e Anita com mamãe a seu lado. Puxei Anita e a abracei.
– Entendeu porque você ficou por último? Você vai precisar se lavar logo para não ter problemas.
Ela me beijou entes de responder.
– Só você mesmo para pensar nisso e ser tão responsável aos 20 anos. Por isso você é incomparável. Entendi sim e obrigado por se preocupar com nós duas, falou levando uma mão ao ventre.
– Sempre me preocupei e cuidei de você e agora vou fazer o mesmo por ela, falei levando minha mão junto a sua.
– Agora você vai ter que cuidar de 6 mulheres, mas sei que vai dar conta.
– Vou sim e até de mais duas se você e a Carina quiserem. A mamãe diz que não quer mais.
– Vamos ver como vai com essa e depois decidimos.
– Eu já decidi. Quero mais uma ou duas com certeza, só preciso ter o escritório estabelecido e com clientes antes, Carina falou.
Depois de descansarmos fui me lavar e voltando encontrei as três fazendo amor novamente em uma nova posição e a visão foi tão espetacular como antes. Como já tínhamos todos tido orgasmos, foi Anita quem mais teve meu pau dentro de si curtindo bastante e gozando primeiro sendo penetrada na bucetinha e depois em seu delicioso cuzinho.
Fomos logo tomar banho, mas Carina foi para seu quarto e mamãe para o meu para cuidarem das pequenas enquanto eu dava um banho muito bem dado em Anita dando especial atenção a sua bucetinha. Além de precisar ficar relaxada ela tinha tido um dia muito ruim e foi meu jeito de conforta-la além dos orgasmos.
Enquanto a banhava, ela entrou na conversa da vingança.
– Sabe, eu estava lá sendo agredida e ofendida por papai pensando que ele estava recebendo o que fez por merecer como eu te disse lá na primeira vez dizendo que você já tinha duas mulheres dele e poderia ter a terceira. Tudo isso aconteceu, você tem as 3 mulheres que ele julgava estarem sob domínio dele e as três terão tido filhos seus daqui uns meses quando a minha nascer. Só não teve o castigo de criar um filho seu pensando que fosse dele.
– Melhor assim. Ele não tem condições de criar um filho somente por amor. Me perdoe, mas mesmo com você nunca foi só amor da parte dele.
– Eu sei, ele me ama por eu ser a filha que ele imaginou, mas acho que não me ama mais agora que o decepcionei.
– Sei lá, não acho que ele deixou de ama-la e a raiva que ele sentiu é prova disso. Se eu o tivesse decepcionado ele não daria a mínima.
– Por isso aconteceu tudo isso a ele e nada foi forçado, mesmo eu tendo dado as ideias. Aconteceu porque tinha que acontecer.
– Foi sim e não me arrependo de nada.
– Nem eu. Estou mais feliz e realizada do que nunca e ter um escritório com a Carina só vai complementar essa felicidade pois não vou sentir a pressão para ser perfeita que sentia.
– E agora vocês se amam como irmãs, brinquei.
– Nossa, eu amei ela ter dito isso pois sinto o mesmo.
Eu não podia deixar passar.
– Ainda bem que nessa família, serem irmãs não impede de brincarem juntas, sorri.
Anita quase gargalhou para minha felicidade após aquele momento péssimo que teve com nosso pai.
– Seu safado, ainda bem mesmo ou você não poderia nos fazer te excitar juntas.
– Se amando como irmãs agora vocês gostam muito mais de fazer amor com a outra.
– Gosto sim, mas como acontece com a mamãe não teria graça se você não estivesse junto. Você é a cola que nos une.
– Hummmm, gostei dessa. Quero vocês unidas sem forçar isso, pois as amo. Você e mamãe acima de tudo, mas também amo muito a Carina.
– O mesmo para mim. Fora nossas filhas e você e mamãe que não tem comparação, nunca vou amar alguém como amo a Carina. Vamos estar assim para sempre, não vamos?
– Todos os dias vou trabalhar para isso.
Mais tarde dormimos abraçados e uma nova vida começou com Carina e Anita montando um escritório tendo minha ajuda na reforma do local e não demorou para que muitos dos clientes do escritório de meu pai tivessem se mudado para o escritório delas por saberem da competência das duas.
Anita estando fora do escritório de nosso pai, contratamos um terceiro advogado para vender nossa parte para ele nos dando recursos para investir e nos dar tranquilidade financeira.
Quando nossa filhinha nasceu, lá dentro de mim sem falar nada a Anita, pensei que meu pai finalmente fosse sucumbir e querer conhecer a filha de sua princesinha, mas não fez isso, talvez porque também fosse filha de seu filho perdedor estragando sua linhagem perfeita.
Com a alegria que a bebê nos deu, Anita não teve tempo de pensar nele e como eu já tinha muito conhecimento de construção pelos anos de estagio, fiz uma ampliação em nossa casa com duas novas suítes, uma para as três filhas ficarem juntas no mesmo quarto já que eram irmãs além de outras ligações de sangue complicadas. Com isso meu quarto e os das mamães ficaram livres para os momentos de amor individuais.
Mais um ano passou e me formei começando minha pequena construtora com a ajuda de meu avô materno que tinha muitos imóveis e vivia reformando e passou esse trabalho para mim me dando uma boa renda enquanto ia conquistando clientes novos.
Para dar um descanso a cada mamãe de cuidar das filhas por uns dias eu organizava viagens só com uma delas onde além e descansar curtíamos momentos a sós como namorados em público e fazendo muito amor no quarto de hotéis ou chalés. Nunca mais do que 3 noites pois morríamos de saudade das filhas.
As vezes viajávamos para algum resort de praia com as filhas em público e a cada viagem me passava por namorado ou marido só de uma delas, mas durante a noite era o homem de todas.
Há 1 ano, 2 depois que minha filhinha com Anita nasceu, Carina já estava gravida de 4 meses do segundo e por incrível que pareça seria outra menina como se fosse obra de uma força maior. Carina dizia que queria parecida comigo, mas eu insistia que queria que também se parecesse com ela.
Foi nesse período que após um jantar quando estava uma bagunça generalizada na sala com as meninas muito ativas, que a companhia tocou. Por morarmos em um condomínio achei estranho, pois não fomos informados pela portaria, mas algumas raras vezes acontecia da bola do filho do vizinho vir parar em nossa casa e ele vinha pedir para pegar.
Quando abri a porta não era ele, mas meu pai me fazendo gelar a espinha. Por ter morado lá alguém lá da portaria ainda o conhecer conseguiu entrar sem ser anunciado dizendo que faria alguma surpresa. Certamente agiu assim por medo de ser rejeitado por nós pelo interfone e surpreso fiquei eu.
Ele era uma sombra do que tinha sido, estando magro, abatido e envelhecido e nem sua voz tinha a mesma potência.
– Posso entrar, pediu com uma educação que eu não conhecia.
Lembrando que as três estavam vestidas adequadamente, abri a porta e dei passagem e quando o viram seus olhos ficaram estalados ficando sem reação, mas as meninas continuaram a bagunça sem dar importância para aquele estranho, sem saberem que era o avô de todas elas.
– Eu poderia falar com todos vocês juntos, pediu de novo com educação.
Sem se aproximarem dele as três se colocaram lado a lado no sofá deixando uma das poltronas para meu pai e outra para mim. Ele olhava para as meninas com muito interesse e pelo tamanho delas sabia de quem eram filhas. Quietos esperamos que ele falasse porque estava ali.
– Me perdoem vir sem avisar e sei que vocês devem estar muito curiosos do motivo pelo qual vim, mas antes de tudo quero te pedir perdão Anita por ter batido em você. Não teve um dia desde aquele dia até hoje que não me arrependo. Você como seu irmão sabe, que nunca tinha tocado em vocês antes e não deveria ter feito isso naquele dia. Me perdoe.
Anita parecia satisfeita de ouvir aquele pedido de desculpa, mas não deu muita brecha a ele e nem falou muito.
– Não te julgo só por um momento depois de tudo que fez por mim, mas fiquei muito magoada por sua atitude e a demora de pedir desculpa só piorou.
– Eu sei, mas pedir desculpas a você implicava em ter que pedir desculpas a seu irmão, sua mãe e Carina e isso foi muito mais difícil. Imensamente mais pelo que você me contou naquele dia. Seu irmão e a Carina me traíram.
Ele parecia não ter terminado, mas ela o interrompeu.
– Você traiu antes a mamãe duas vezes. Tendo uma amante e não contando a ela sobre ter feito vasectomia e nunca pediu desculpas a ela. Quanto ao Enrico e a Carina te traírem fui eu quem provoquei isso achando que só assim você pararia de tratar mal as pessoas próximas. O Enrico você maltratou a vida toda e a Carina, assim que marcou o casamento a ignorou a ponto de deixar seu filho rejeitado fazer companhia a ela em seu lugar.
– Eu sei dos erros que cometi, ou não teria vindo aqui hoje.
– Você pode ter vindo só por minha causa para ficar bem comigo, mas se não tiver pelo menos uma convivência respeitosa com eles, nunca terá comigo. A minha filha que você está vendo é filha do Enrico e não adianta só um de nós te perdoar se quiser ter contato com ela.
Anita era dura, mas era muito bom a ver se impondo daquele jeito como sempre ele se impôs sobre ela. Era ainda melhor vê-la totalmente de nosso lado.
– Sabe, chega um momento que se torna muito difícil dizer as pessoas que você está arrependido, mesmo que esteja. As vezes o momento certo até passou e outras o orgulho não nos deixa admitir. Eu realmente me arrependi do que fiz a você Helena e o pior foi que me senti traído quando você aceitou o divórcio sem reclamar. Estava cego de raiva e aí foi que também prejudiquei a Carina marcando um casamento que não queria naquele momento e não estava preparado e por esse motivo te abandonei aos cuidados do Enrico. Fui um canalha com vocês duas. Realmente fui e sinto muito e nem vou pedir perdão pois não mereço.
Mamãe e Carina não abriram a boca, pois mesmo que o estivessem perdoando não dariam isso tão facilmente. Então ele olhou para mim.
– Então tem você Enrico. Sempre imaginei que não tivesse atitude e você veio e me esfregou na cara que eu estava errado. Mesmo que tenha sido ideia de sua irmã como ela confessou foi você quem agiu e me puxou o tapete. Se não tivesse ficado com tanta raiva poderia ter tido orgulho de você por me dar essa lição. Você não só tirou minhas 3 mulheres como as faz felizes, como jamais fiz sua mãe, como jamais teria feito Carina ser e como jamais teria permitido Anita ser a sufocando.
– Tudo aconteceu pela forma que você as tratou. Comigo e a mamãe só aconteceu pois ela estava muito triste e fui a consolar e aconteceu. Nunca antes tínhamos pensado nisso. Com a Carina foi porque ela estava muito carente tendo um noivo que não dava a mínima para ela após ter marcado o casamento e também aconteceu só na última semana antes do casamento porque você desapareceu. Se você não tivesse as deixado como ficaram, nunca teria acontecido comigo.
– Eu sei, ainda que ninguém espere um filho ter relação com sua mãe entendo a motivação, também com Carina. Sinto raiva de mim mesmo e tendo traído minha esposa, porque ela deveria ser fiel se eu não dava atenção nenhuma a ela? Não as desculpo como não mereço desculpa, mas entendo as motivações. De qualquer forma você provou ser muito melhor do que eu e cuidou delas em um momento delicado em que precisavam ser cuidadas.
As meninas faziam bagunça e as vezes se intrometiam na conversa nos interrompendo, mas a conversa continuava até que Anita perdeu a paciência.
– Afinal porque você está aqui pai? Você não vai mesmo se desculpar com o Enrico? Desculpas sinceras.
Naquela simples frase a confirmação que nunca mais teriam a mesma proximidade pois Anita sempre o chamou carinhosamente de papai e naquele momento foi um pai bem frio.
– Não vou me desculpar pois dele é de quem menos mereço perdão e por tudo que fiz pareceria falso, mas quero dizer com toda sinceridade que sinto muito, muito mesmo pela forma que o tratei. Fui um pai desprezível só focando no que ele não era bom sem dar valor ao que ele é muito bom, como por exemplo ser uma pessoa extremamente generosa e bondosa. Além disso, fazia comparações injustas com você pois cada um é bom em uma coisa e queria que ele fosse bom nas mesmas coisas que nós somos.
– Ser um pai tão horrível foi o que me tornou essa pessoa boa que você diz que eu sou, pois queria ser exatamente o oposto do que você era.
– É um soco no estomago, mas mereço e fui um imbecil de não ver o quanto você foi forte me enfrentando sem ter as mesmas armas que eu. Bom, errei muito, fui um péssimo pai, péssimo marido e péssimo namorado e não tem como mudar isso, mas se vocês me permitirem quero ao menos ser um bom avô. Não precisam me aceitar, mas pelo menos me deixem as ver de vez em quando.
Olhamos um para o rosto de outro enquanto meu pai esperava e mesmo sem falar, sabia que pensávamos a mesma coisa, então não o deixaria se encontrar com nenhuma das três mães sem eu estar junto.
– Acho que nós precisamos conversar sobre isso e depois te damos a resposta. Se aceitarmos vou ser eu a estar com suas netas nesses encontros.
– Eu entendo. Nem serão muitas vezes, pois vou me mudar para Brasília. Esse é o outro motivo pelo qual estou aqui. Sei que você Anita e a Carina estão indo muito bem no escritório novo, mas como não terei mais como administrar o escritório daqui queria dá-lo a vocês duas. Ele é ainda muito maior do que o de vocês.
Carina e Anita se entreolharam e dessa vez eram elas que sabiam o que a outra estava pensando.
– Obrigado pai, mas como você disse estamos indo muito bem. Melhor você vender ou fechar.
– Ainda tem muitos clientes bons e os funcionários perderão o emprego, falou tentando sensibilizar as duas.
– Seus clientes nos conhecem e os funcionários sabem onde estamos e talvez possamos empregar alguns deles, mas não vamos assumir o seu escritório porque pareceria que ganhamos de mão beijada por não termos competência e isso seria ruim para nossa reputação.
Meu pai sorriu.
– Eu tinha tudo de melhor ao meu lado e não dei valor, falou apontando para nós quatro.
– No meu caso não senti você não me dando valor, mas você me oprimia querendo que fosse como você e nunca quis ser igual, mas ser eu mesma. Anita disse.
– Aprendi muito hoje com essa conversa e vou tentar ser alguém melhor. Então vou indo. Posso dar uma beijo em minhas netas.
Nós concordamos e talvez ele soubesse, mas Anita foi dizendo o nome de cada uma a cada beijo e foi generosa dizendo a elas que aquele era seu avô.
Minha satisfação própria em relação a tudo que sofri com meu pai estava concluída o vendo agachado abraçando quase com lagrimas nos olhos cada uma de minhas filhas com aquelas mulheres que erroneamente ele pensou que fossem propriedade dele. Só esperava que elas também estivessem satisfeitas como eu.
Quando se foi, todos nós suspiramos de alivio e conversamos que foi surpreendente e um grande passo de meu pai reconhecendo o que fez, mas a verdade unanime foi que nenhum de nós confiava totalmente nele e em suas intenções e alguém de nós falou que ele poderia estar querendo se aproximar das netas para no futuro se vingar de nós.
Meu pai cavou um poço tão fundo de arrogância e desconfiança que não tinha mais como acreditarmos neles e decidimos deixa-lo encontrar as netas as vezes com minha supervisão, mas com a condição de que não daria presentes e nem tentasse falar com elas a sós no futuro.
Se foi sincero o que disse, até tentou parecer ser um bom avo no começo, mas morando em Brasília cada vez foi as vendo menos até que parou de vez e não demorou muito ele faleceu de um ataque fulminante. Fomos a seu velório e como suspeitamos conhecemos a mulher que ele tinha lá ainda quando Carina era sua amante mostrando que teve duas amantes ao mesmo tempo traindo mamãe duas vezes. Anita que era a única triste, quando ficou sabendo disso se acalmou vendo que não tinha mesmo como ter recuperado meu pai como foi sua intenção desse o início.
Meses depois minha segunda filha com Carina nasceu o que empolgou Anita para querer também o segundo. Mostrando que os genes ruivos são realmente fortes, nossa segunda bebê também é ruivinha.
Desde então meses se passaram e Anita ainda não ficou gravida, mas logo irá parar de tomar a pílula. Mamãe aos 40 anos é definitivamente a mulher mais bela em quem já coloquei os olhos e ela credita isso a felicidade que proporciono a ela, mas é claro que a maior parte é sua genética privilegiadíssima.
Estou com 23 anos, mas meu vigor ainda se mantem o mesmo o que é muito bom, pois a libido delas também continua igual.
Continuamos a fazer aventuras arriscadas e excitantes, viajando sempre que podemos em família ou a sós com uma delas, mas o que ainda as deixam mais taradas é a simplicidade de as fazer se sentirem submissas, principalmente quando as encho de meu esperma em todos os orifícios e as levo para algum programa onde muita gente irá olhar para elas. Para ser sincero essa também é minha maior tara.
Só agora após ter passado anos de Carina ter deixado de ser esposa de meu pai e ele estar morto foi que começamos a dizer que somos namorados, pois as cobranças tinham começado para mim e para não levantar suspeitas em relação a Anita e mamãe essa era a melhor forma com e plena concordância delas, afinal ela não era só minha mulher, mas amante delas também.
Claro que os comentários vieram assim mesmo sem entenderem porque eu namorava a ex-esposa de meu pai, mãe de meu “irmão” que eram o que acreditavam. Para os que não ficavam só nas fofocas e me questionavam dizia que Carina aos 29 anos parecia ter 23 como eu, sua beleza era esplendorosa e por isso eu é que deveria agradece-la por me aceitar.
Anita era a mais pressionada para ter uma namorado e prestes a engravidar pela segunda vez ficaria tudo mais estranho sendo solteira, mas já tinha preparado um boa desculpa de que não confiava nos homens depois do que nosso pai fez e ao dar essa resposta as cobranças cessavam.
Enquanto depender de cada um de nós essa relação estranha nunca vai terminar mesmo sabendo que poderemos ter desafios a vencer e o maior será quando nossas filhas começarem a entender as coisas, mas sendo tão amadas por 4 pessoas, com certeza entenderão a situação.
Hoje nem lembramos que estamos juntos por causa de uma vingança e muito menos que minhas três mulheres, um dia foram de meu pai ou melhor, ele pensou serem dele.