Minha esposa Greice - Mudança transformadora (2)
Série: Greice e Salatiel – A mudança
Ter um banheiro no quarto era um luxo pois na casinha antiga, nos fundos da casa dos pais dela, nosso banheiro era minúsculo e era externo, tínhamos que sair do quarto, para fora, e entrar no banheirinho que ficava ao lado. E não cabíamos nós dois lá dentro. Ali no chalé tinha um banheiro privativo e espaçoso de uma suíte.
Aproveitei para ajudar a Greice a se banhar, e ela fez o mesmo, retribuindo a gentileza. Nunca tínhamos feito aquilo, e estávamos excitados em nos tocar na intimidade do banho. No início, não conversamos quase nada, porque ainda estávamos tímidos diante do que sabíamos ter acontecido. Mas depois de algum tempo, já ensaboados, tomando a ducha para retirar o sabão, eu disse:
— Nossa! Nunca tive tanta excitação. Foi muito forte.
Greice sorriu um pouco envergonhada. Esperou alguns segundos e confessou:
— Eu também não. Foi muito bom. Desculpe, vida, minha reação, foi mesmo incontrolável, mas fiquei impressionada.
Ela não disse mais nada e eu apenas falei:
— Não tem nada para se desculpar. Eu e você agimos naturalmente.
Ela só me olhou, gratificada, e ficou nisso.
Terminamos o nosso banho e nos vestimos. Mas notei que a Greice continuava com os peitos rígidos e os mamilos túrgidos, indicando que ainda permanecia excitada.
Ver minha esposa nua era sempre algo que me encantava. Greice vestiu uma calcinha cor da pele. As calcinhas da Greice não eram fio dental, mas eram calcinhas modelo biquíni de lycra fininha, sem costura, e ficavam justinhas, muito bem assentes no corpo dela. A seguir ela colocou um vestido de malha fina de algodão, todo estampado de flores coloridas bem pequeninas. Era um vestido justo até na cintura e folgado na sainha um pouco mais curta. Era roupa dela ficar só em casa, porque não usava aquilo em nossa comunidade. Mas ali no sítio ela podia usar. Não colocou sutiã, como sempre, pois ela nunca usava mesmo, só quando ia ao culto. Eu vesti apenas uma cueca branca normal, já que estava um dia quente. Passava das 14h00.
Nós aproveitamos que o Doutor Lutero estava descansando, para arrumar melhor as nossas coisas na casa.
No quarto havia um armário embutido de quatro portas, e eu pude utilizar um lado, e a Greice o outro. Na nossa casinha antiga era um guarda-roupa velho só de duas portas apenas, que nós dois dividíamos com somente duas gavetas.
Ali, cada armário tinha em baixo três gavetas. Não tínhamos muita coisa e ficou tudo bem arrumadinho.
Perto das 15h00 soou o sinal da campainha, indicando que o Doutor Lutero estava chamando. A Greice que já estava vestida disse que ia saber o que ele desejava, que eu podia ficar ali. Calçou sandálias brancas de borracha, e saiu. Demorou uns vinte minutos, depois veio me chamar dizendo:
— Vida, o Doutor Lutero pediu para fazer café e chá, aquecer pão no forno, e servir um lanche. Tem um bolo de fubá que ele comprou e que você adora. Chamou a gente para tomar lanche com ele.
Ela viu que eu me levantei para me vestir e voltou para a casa principal. Na mesma hora eu tratei de colocar uma bermuda preta, e uma camiseta cinzenta, calcei sandálias pretas de borracha e fui. Quando entrei na cozinha, a Greice estava colocando as coisas na mesa da copa-cozinha, sobre um jogo de serviço americano de fibras de bambu. Três lugares, como antes. Ela me pediu para colocar o café e o bule de chá sobre a mesa, e me olhou, esperando. Eu a olhei para saber o que era, e ela disse:
— Vou chamar o Doutor Lutero. Tudo bem?
— Tudo bem. – Respondi.
Ela saiu, passou pela sala e não a vi mais. Não deu nem dois minutos ela voltou. Deu uma olhada rápida para mim e abaixou o olhar, mas tinha um meio sorriso tímido no rosto. Ouvimos que o Doutor Lutero vinha logo a seguir e esperamos sua chegada.
Ele, vestido com o mesmo roupão branco de tecido de toalha, de antes, me desejou uma boa tarde e fez sinal para que nos sentássemos. Reparei que os mamilos dos seios da Greice estavam marcando muito a malha fina do vestido. Aquele era de tecido ainda mais delicado do que a camiseta da manhã. Ela continuava excitada. Mas disfarcei e fingi que não reparava.
Depois que estávamos sentados o Doutor Lutero se serviu de chá, enquanto falava:
— Eu gosto de ter companhia. Quando estou sozinho, sem meus convidados, será um prazer ter sempre vocês nas refeições. Sou uma pessoa simples e que gosta de gente.
Agradecemos. Ele era um homem educado, calmo, e bastante simpático. Enquanto nos servíamos de chá, algo que não tínhamos o hábito de tomar, ele voltou a explicar:
— Devo esclarecer uma coisa que talvez tenha esquecido de comentar. No sítio, nesta casa, principalmente na parte interna, eu gosto de ficar muito à vontade. Passo a semana toda de trabalho na cidade com terno, gravata, cuecas, sapatos e meias. Tenho muitas audiências e reuniões. Quando venho para cá quero usar o mínimo de roupas, ou melhor, fico ao natural, sem roupas, na minha piscina. Sou naturista. Me desculpem o descuido. Esqueci de perguntar se para vocês isso tem algum problema.
Eu e a Greice nos entreolhamos. Eu pensei rápido e respondi como achava que deveria. Era nosso primeiro dia no emprego novo e não ia criar dificuldade:
— Doutor, a casa é sua, o senhor decide e manda. Fica como desejar. Não sei direito o que é ser naturista, nem o que a Greice tem a dizer, mas eu não vejo nenhum problema.
Na mesma hora a Greice confirmou:
— Penso da mesma forma. É a sua casa. Não tenho problemas. Só não estou acostumada.
Doutor Lutero agradeceu, sorriu e explicou:
— Eu também não me incomodo nada com o jeito que vocês se vestem aqui no dia a dia. Se quiserem também serem naturistas, e não usar roupas, não vejo problema nenhum.
Ele deu uma pequena pausa, reparou nosso olhar de espanto, e prosseguiu:
— Aqui é isolado e tem privacidade para isso mesmo. Naturista é quem gosta de ficar sem roupas perto da natureza. E quando eu estiver aqui sozinho, como agora, fiquem à vontade. Apenas quando trago meus convidados, desejo que se vistam com os uniformes de trabalho que eu vou lhes entregar daqui a pouco. É importante isso, pois vocês terão que me ajudar a recepcioná-los e atender suas demandas. Sempre são pessoas muito amigas, de minha confiança. Mas será somente em alguns feriados e finais de semana. Não é sempre que eles vem. Eu sou divorciado, não tenho esposa, e agora já me acostumei a viver assim.
Não tínhamos o que contestar, ou comentar. Mas eu achava que precisava esclarecer:
— Doutor... Somos criados com os ensinamentos da igreja, dentro da congregação. Com muito respeito. Jamais pensamos em ficar pelados. Mas, graças aos nossos estudos e leituras, eu e a Greice não somos bitolados, temos mais abertura para entender e respeitar a todos e seus hábitos. Acho que não haverá nenhum problema.
O Doutor Lutero olhou para a Greice e ela ainda um pouco tímida, fez que sim e concordou comigo. Falou:
— O senhor diz como deve ser. Obedecemos. Agradeço que o senhor tenha esclarecido. Porque, no começo, eu juro que fiquei um pouco assustada ao ver o doutor sem roupas na piscina. Mas também não tenho nada a questionar sobre isso.
Ele sorriu, simpático e se apressou em se explicar:
— Me desculpe pelo susto. Realmente eu me esqueci de avisar. Eu estou tão acostumado, agi no automático. Agora você já sabe, não precisa se assustar mais. Eu quase sempre fico nu aqui. Vai me ver nu muitas vezes e se acostuma.
A seguir ele se virou para mim e disse:
— Quando ela foi me chamar para o almoço, eu estava sem roupas na piscina e vi que sua esposa levou um grande susto. Me desculpei com ela, não imaginava que ela iria até lá. E eu não quis falar na hora, pensava em esclarecer depois, como estou fazendo agora.
Me vi na obrigação de explicar:
— Ela já me disse o que houve, logo depois. Não tem problema, Doutor, nós entendemos.
Continuamos o nosso lanche, o bolo estava delicioso e ele deu mais alguns detalhes do que esperava do nosso trabalho, tendo passado uma lista de tarefas que eram nossas obrigações. Finalmente falou:
— Pela manhã. Quando acordo, gosto de comer frutas, antes de fazer meus exercícios. Eu vou tocar a campainha para vocês saberem que estou acordado. Depois que termino os exercícios, venho tomar um café e como alguma coisa. Assim vocês têm tempo, desde a hora que estou começando a fazer a ginástica, que dura uma hora, para preparar o café da manhã. E podem tomar aqui, me fazendo companhia.
Ele deu um gole no chá, e prosseguiu:
— Tomo café, com pão torrado, manteiga, geleia, chá, queijo fresco e ovos mexidos com presunto. Basicamente é isso. Quando eu venho da cidade, passo no mercado e já trago as compras do que vai ser necessário. Ficam na geladeira e na despensa.
Doutor Lutero deu uma pausa, e depois me perguntou:
— Você sabe dirigir moto, não sabe?
Fiz que sim e ele logo continuou:
— Ali na outra lateral da casa, do lado oposto ao do chalé, tem a garagem. Lá tem uma moto Suzuki Intruder 125cc, as chaves estão lá na moto e tem capacetes.
Ele deu mais um gole no café e disse:
— Se precisarem ir comprar algo na vila que fica aqui perto, podem utilizar. É questão de poucos minutos.
Eu olhava admirado e satisfeito e ele completou:
— É um meio de transporte para que vocês não fiquem isolados aqui durante a semana. Mas, se precisarem de algo, e não for urgente, na sexta-feira, quando faço as compras, antes de vir, podem mandar uma mensagem para o número de zap que eu vou dar.
Eu expliquei que não tínhamos celulares smartphones e ele respondeu:
— Vou trazer um aparelho na sexta-feira. Com linha pré-paga. Assim vocês podem se comunicar comigo quando for preciso.
Agradecemos, terminamos o lanche, e ele foi logo buscar duas sacolas grandes, dizendo:
— Aqui tem três conjuntos de uniforme para cada um. Depois vocês provam para ver se precisa ajuste. Em seguida, se despediu e se retirou. Tratamos de retirar a mesa e lavar a louça utilizada.
Enquanto estávamos ali na cozinha, Greice lavando as louças e eu enxugando, eu perguntei:
— Encontrou o Doutor pelado de novo lá na piscina?
Greice me olhou com um meio sorriso sem-graça no rosto e confirmou:
— Foi isso. Só que ele estava distraído, lendo, eu cheguei e ele não me viu. Tive que chamar seu nome.
Ela deu uma ligeira pausa, antes de prosseguir:
— Ele me olhou calmo, fechou o livro, se levantou bem tranquilo, totalmente nu. E me agradeceu. Depois, peladão, foi vestir o roupão e eu voltei para cá. Agora já sabemos que aqui ele vive assim, e gosta de ficar sem roupa todo o tempo.
Sorri, dei de ombros, e comentei:
— Pelo visto, vamos ter que nos acostumar com isso. Ele deixou claro que é o jeito dele.
Eu realmente estava tentando tornar as coisas mais fáceis para a Greice, pois imaginava que ela podia ter ficado abalada. E eu estava muito entusiasmado com aquele emprego e não queria que nada pudesse estragar aquela conquista.
Ela não comentou nada. Terminamos de guardar as coisas, e eu notava que a Greice permanecia com os mamilos bem salientes, marcando o vestido. Certamente a imagem do Doutor Lutero pelado, não saía de seus pensamentos.
Saímos da casa de volta para o nosso chalé. Logo que entramos eu perguntei:
— Você se importa com esse jeito dele? Está incomodada com isso?
Greice me olhava pensativa. Demorou um pouco para responder. Em vez de responder, perguntou:
— Você se importa?
Procurei passar confiança para ela:
— Não, não me importo, se você não se importar. Ele está na casa dele, fica como gosta. Ninguém sabe disso e nem precisa saber. Somente nós sabemos. Você já viu mesmo. Podemos guardar segredo, e tentar nos acostumar. Ele parece ser um homem bom. O que me diz?
Greice concordou:
— Sim, penso igual. É um emprego dos sonhos, estamos só começando. Confesso que eu adorei aqui, nosso chalé é uma delícia, um sonho de casa. Ele é muito educado, atencioso, e parece respeitador. Acho que com o tempo vamos nos acostumar.
Greice deu uma parada, respirou fundo, e confessou:
— Mas, ainda fico muito abalada quando vejo aquele homem grandão, forte e pelado, com o corpo todo depilado. Ele não tem nenhum pelo no corpo.
Fiquei admirado com a informação:
— É? Que coisa de louco! Naturista, ele falou. Já li alguma coisa sobre isso numa matéria da internet. Acho que foi um vídeo da Valeska Popozuda numa praia. Eles gostam de andar sem roupa em contato com a natureza. Talvez por isso que ele depile todo o corpo.
Greice, mais relaxada de me ver calmo, falou:
— Nunca podia imaginar, amor. Fiquei muito impressionada com outro homem completamente nu na minha frente. Só tinha visto você antes...
Eu sorri e para quebrar a vergonha dela, comentei:
— Passou o tempo todo excitada, né? Eu reparei. Está excitada até agora só de se lembrar.
Greice tímida, meio envergonhada, baixou o olhar:
— Ah, vida, não sei o que fazer, eu não consigo controlar. Nunca vi outro homem sem roupa sem ser você. De repente, num único dia vi isso duas vezes.
Sorri, e para tornar mais leve aquela conversa, comentei:
— Eu imagino o seu susto! Mas acho que com o tempo vai se acostumar. Vai ver o Doutor pelado muitas vezes todos os finais de semana.
Ela fez que sim e disse:
— Eu olho para ele, depois, e penso que ele sabe que eu o vi pelado. Quando ele me olha eu lembro. Não paro de pensar nisso. Me perdoe, amor. É incontrolável.
Eu a abracei e confortei, dizendo:
— Não tem problema, amor. Claro que eu entendo. Isso não me incomoda. É só coisa de momento e fica sendo um segredo nosso.
Greice me abraçou também, e me apertava. Sussurrou no meu ouvido:
— Será que é pecado?
— Pecado o quê, vida? – Indaguei.
Ela respondeu ainda questionando.
— Sentir excitação ao lembrar daquele homem pelado? Com o bilau tão grande?
— Você sente isso? Fica excitada de lembrar? – Perguntei.
Greice sem me olhar diretamente, fez:
— “Hum, hum”.
Ela estava cabisbaixa. Envergonhada. Eu precisava dar confiança para ela e não deixar que ela sentisse culpa. Minha preocupação era que ela ficasse tão incomodada que não quisesse mais continuar. Tentei amenizar a questão:
— Não acho pecado. A gente não tem domínio do corpo, que reage sem conseguirmos controlar. Acho que é natural. Eu imagino que se eu visse uma mulher bonita da televisão, pelada, acho que teria a mesma reação. Somos de carne e osso, é instintivo.
Greice respirou mais aliviada, ficou um pouquinho pensativa e disse baixinho:
— Obrigada, vida. Ainda bem que você me entendeu. Eu estava com medo da sua reação.
Curioso, eu perguntei:
— Medo por quê?
— De você me julgar sem vergonha!
Eu neguei com a cabeça e falei:
— Eu conheço você. Sei que não é.
Aproveitei e perguntei:
— Ele tem bilau grande? De que tamanho?
— Ah, vida, não sei dizer, só sei que é bem grande. Parece um salame. Deve ser o dobro do seu bilau, e bem mais grosso. Nunca vi outro pinto. Esse é o segundo que eu vi.
Ao ouvir minha esposa, antes toda inocente, tímida, contar aquilo, falando do pinto do patrão, senti um arrepio percorrer meu corpo. Imaginei a Greice olhando aquilo.
Me lembrei de uma revista de pornografia que eu tinha visto escondido uma vez, numa banca de revistas. Nela, havia fotos de homens nus de pinto grande. Não sei como, me bateu uma curiosidade excitante de saber o que ela sentia. Perguntei:
— O que é que você sentiu ao ver o bilau dele, amor?
Greice me olhava receosa. Vendo que eu sorria, achando graça da vergonha dela, resolveu dizer:
— Confesso que fiquei assustada, e depois me deixou excitada. Foi sem querer.
Ela esperou um pouco e disse:
— Na hora, meu corpo se arrepiou, e depois, eu me lembro e fico com o corpo quente. Tenho vontade de fazer amor com você, sem parar, vida. Nunca fui assim. Me sinto toda arrepiada e acho que estou em tentação.
Naquele momento, eu estava excitado também e minha respiração ficando ofegante. Falei, para que ela soubesse do meu estado:
— Eu também fico, amor. Saber que você está excitada com isso, também me excita muito.
Pensei melhor para explicar:
— Acho que tudo é novo na nossa vida atual, estamos mais relaxados aqui, é nosso cantinho, felizes, soltos, sem ter que reprimir nada. A sensação de liberdade é muito boa. Sem a presença dos parentes, sem irmãos da igreja, ou mestres para criticar. Isso também ajuda. É um monte de coisas juntas.
Novamente, enquanto eu falava, a Greice tomava a iniciativa e estava me acariciando entre as pernas, procurando pegar no meu pinto. Ela estava realmente ficando mais ousada. Aquilo era muito provocante, porque antes ela não agia assim. Minha esposa que antes era muito passiva, estava querendo sexo e procurava, já sem receio ou vergonha.
Fui tomado de um tesão enorme, e comecei a beijá-la. Greice despiu o vestido pela cabeça, de uma retirada só, e pude ver seus lindos seios médios durinhos com os mamilos latejando. Não resisti e dei beijos neles, arrancando suspiros da minha esposa. Aos poucos, por instinto, fomos nos entregando a carícias cada vez mais intensas, as mãos apalpando nossos corpos, coisas que nunca havíamos feito até então.
Greice com voz baixa, segredando, falou:
— Amor, tenho que contar uma coisa. Quando estava pesquisando na Internet, antes da nossa mudança, procurava por evangélicos nesta região. Mas, não sei como, achei um link de um site de contos com um título “Esposinha Ingênua” e era uma história de uma jovem esposa, a Gezebel, evangélica, escrita por um escritor chamado Leon, acho que o nome era Leon Medrado. Ela era inocente ao se casar, como eu, quando nos casamos. Contou o aprendizado com o pastor que ensinou a ela fazer sexo. Fiquei muito excitada no dia que eu li, mas nem terminei de ler tudo pois achei que era errado eu ler aquelas coisas. Mas, hoje, eu me lembrei dessa história e isso me deixou ainda mais excitada.
Eu ouvi aquilo, e fiquei ainda mais tarado. Beijava seu corpo, ela beijava o meu, gemíamos deliciados, e a seguir, ela me empurrou para ficar deitado, subiu sobre o meu ventre, e me fez penetrá-la de baixo, com ela montada a cavalo por cima. Nunca havíamos feito sexo daquele jeito.
Foi uma novidade, a primeira vez que usamos aquela posição. Ela se mexia com ímpeto, rebolava e gemia, tomada pela volúpia. Esfregava a xoxota em meu pau. Aquilo era novidade para mim. Tivemos mais uma deliciosa relação sexual muito intensa, com direito a um orgasmo arrebatador. Imaginei que ela tinha lido algo parecido no conto.
Ficamos depois, um bom tempo ofegantes, abraçados, em silencio, pelados sobre a cama, até que a Greice perguntou:
— Vida, que coisa mais gostosa, meu deus! Nunca senti tanto prazer fazer desse jeito. Ainda estou tremendo. Jura que não é pecado isso?
Naquele momento, eu não estava com cabeça para tais dúvidas e tratei de dizer:
— Marido e mulher, tem o direito de fazer amor, e quando estão felizes e excitados, o prazer é maior. Só isso. Sem pecado. Esquece essa coisa. Pecado é não fazer!
Greice me abraçou e me beijou satisfeita.
— Obrigada, amor. Eu amei tudo. Estou adorando tudo isso.
Eu estava curioso como ela tinha tido a iniciativa de montar a cavalo e perguntei:
— Como foi que você teve a ideia de subir sobre o meu ventre?
Greice sem se abalar, sorriu e explicou:
— Uma das esposas de um dos irmãos da igreja, quando nos casamos, me emprestou em segredo por pouco tempo, um livrinho ilustrado, que se chamava: “As melhores posições para a prática do sexo entre casais”. Ela me deixou ficar com ele durante dois dias, e me pediu total segredo. Falou que era para me ajudar na vida de esposa. Contou que ganhou de uma amiga, e depois que leu o livro, a vida íntima dela e do marido melhorou muito.
Ela deu uma suspirada profunda, e falou:
— Eu li com muita atenção. Tinha fotos e desenhos, foi onde aprendi algumas coisas. Mas ainda não tinha coragem de fazer nada, na casa dos meus pais. Depois, quando li o tal conto da esposa ingênua, ela também descobriu esse prazer com o irmão da igreja que a ensinou. Eu me lembrei e tive vontade de fazer.
Admirado, mas satisfeito, comentei:
— Que malandrinha você! E não me disse nada! Ainda bem que algumas das esposas dos evangélicos não são tão moralistas ou ortodoxas. Essa ajudou muito! Adorei essa nova posição.
Ela sorriu e nada disse. Ficamos deitados por algum tempo, e pegamos no sono. Dormimos quase uma hora. Eu acordei e me levantei, deixando a Greice deitada, nua, sobre a cama.
Era uma situação única, pois ela sempre vestia alguma camisola para dormir. Mas, adormeceu logo depois de nosso sexo intenso. Achei muito linda ver sua nudez no sono, relaxada e feliz. Era uma imagem muito sexy. Quase nunca ela se deixava ver nua. Adorei ver aquela cena. Sem querer, pensei no caso como se fôssemos naturistas e andássemos pelados. Aquilo me excitou bastante.
Só que eu não poderia ficar ali à toa. Peguei o caderno onde eu havia anotado as orientações do Doutor Lutero e verifiquei se havia alguma tarefa que eu poderia já executar naquele dia mesmo, e mostrar serviço.
Na lista de coisas, vi que uma das tarefas era cuidar do gramado externo, rastelar folhas secas, e regar ao final do dia.
Coloquei meu calção e saí do chalé. Fui no quartinho de ferramentas, que ficava bem ao lado da garagem e encontrei o rastelo para o gramado e um balde grande para lixo. Havia sacos plásticos pretos, como o doutor tinha explicado. Tinha também uma mangueira de borracha onde se conectava na ponta o aspersor de água.
Coloquei um saco plástico no balde grande para lixo, e com o rastelo na mão eu fui para o gramado. Comecei a rastelar as folhas secas e fazer um monte.
Quando já tinha uma área satisfatória rastelada e o monte de folhas já tinha algum volume, eu pegava e colocava tudo no saco plástico dentro do balde de lixo.
No jardim, muito bem planejado, com algumas árvores de Fícus Lyrata, com folhas grandes, e copas mais largas, que projetavam boa sombra. Debaixo das árvores haviam bancos de madeira. Era um lugar muito agradável.
Quando eu já havia rastelado dois terços da área do gramado na frente da casa, fui buscar a mangueira de água e conectei numa torneira que havia do lado de fora da garagem. A mangueira era muito comprida e alcançava os pontos mais distantes do terreno. Liguei, deixando o aspersor espalhando um esguicho fino de água que girava jorrando gotas sobre a relva. Assim, regava enquanto eu rastelava o restante do terreno, que era grande, somente na frente e na lateral da casa até nosso chalé deveria ter uns 30 metros de largura por 50 metros de comprimento.
Acho que demorei uma hora para fazer aquela tarefa, pois o sol já estava próximo do poente, quando terminei de rastelar, com três sacos de plástico preto cheios com folhas secas. Eu não sabia que o Doutor Lutero me observou trabalhando, através da grande janela de vidro temperado da sala da casa. Eu soube muito mais tarde, quando ele me contou e disse ter me observado trabalhando.
Aos poucos, o sábado foi acabando e tudo ficando escuro. Mas, como num passe de mágica, algumas luminárias colocadas na parte externa da casa, se acenderam automaticamente e eu entendi que havia uma célula fotoelétrica que comandava o circuito. O gramado iluminado pelas lâmpadas estrategicamente posicionadas, ficava ainda mais bonito, agora bem regado e limpo. Eu ainda estava guardando o rastelo e o balde no quartinho de ferramentas quando vi a Greice passar no jardim, vindo em minha direção. Ela usava o mesmo vestido de malha fina estampada com flores coloridas pequeninas. Se aproximou e disse:
— Amor, por que não me chamou?
— Eu achei que você precisava repousar. – respondi.
— Já está escuro. O Doutor Lutero tocou a campainha. Vou lá dentro ver o que ele necessita.
Concordei e continuei arrumando as coisas. Claro que pensei que ele estaria nu ao falar com ela. Mas, tentei não me preocupar com aquilo.
Depois, fui mover o aspersor para regar outra área do gramado. Estive ali ocupado por algum tempo, talvez uns vinte minutos, mudando a cada cinco minutos o aspersor de lugar. Assim regava o máximo de terreno possível. De repente a Greice apareceu novamente e me chamou:
— Vida, o Doutor Lutero quer falar com você. Ele está lá no pátio interno da piscina.
Eu fui até ao chalé, peguei uma camiseta, para ir saber o que ele desejava. Greice foi junto comigo e eu perguntei:
— O que foi que ele pediu para você fazer que demorou tanto lá?
Ela respondeu:
— Mostrou onde ficam as roupas de cama e de banho, e me pediu que arrumasse a cama do quarto dele. Depois voltou para a piscina. Ainda está lá.
Tratei de sair e fui lá ao encontro dele. O Doutor Lutero continuava sentado em sua cadeira espreguiçadeira, ao lado da piscina, completamente nu, e usando um tablet. Quando me viu aparecer, fez sinal para que me aproximasse e falou:
— Salatiel, vi você rastelando o gramado, e regando. Muito bom trabalho. Parabéns.
Agradeci, tentando não ficar olhando muito para ele. Mas ele nem prestou atenção para onde eu olhava, e prosseguiu:
— Eu fiz um pedido de comida por telefone, em um restaurante na cidadezinha aqui perto. É para o nosso jantar. Mas eles estão sem entregador no momento.
Ele deu uma parada, pensando, e continuou:
— São apenas sete quilômetros. Será que você pode pegar a moto e ir buscar? Já está pago. Eles entregam a bolsa térmica a você, e amanhã nós devolvemos ou eles mandam buscar.
Eu prontamente disse que sim, e ele explicou:
— É muito simples. Chama-se Fornão, tem letreiro luminoso, logo que você entrar na cidade, na mesma rua principal, uns cinco quarteirões adiante. Você vai ver o restaurante. Não é grande. Duas portas simples do lado direito. Diga que é o meu pedido. Não tem como errar porque a cidade é pequenina.
Enquanto ele falava, permaneceu recostado na espreguiçadeira, completamente nu, como se fosse a coisa mais natural. Vi que, de fato, ele tinha um pau bem grande, devia ter uns 18cm, flácido. Pensei que duro talvez chegasse a mais de 22cm. E com uns 5cm diâmetro na grossura, com uma cabeça exposta, rombuda e roxa como uma ameixa.
Eu também nunca tinha visto um pau tão grande, nem nos sites pornô que algumas vezes acessei escondido. Na hora, eu pensei que ele devia ter recebido e falado com a Greice daquele mesmo jeito. Pensar naquilo me fazia imaginar como ela estaria lidando com aquela situação totalmente fora dos nossos padrões.
Tratei de confirmar que iria buscar a comida, e pedi licença para ir pegar a moto. Saí da casa e fui até no chalé calçar um tênis. Lá chegando, a Greice estava tomando uma ducha e eu perguntei o que se passava, para tomar novo banho. Ela disse:
— Quando fui arrumar a cama do Doutor Lutero, aproveitei para passar pano molhado no quarto para tirar o pó, antes de arrumar a cama. E com o calor fiquei muito suada.
Enquanto ela contava, tratei de calçar o tênis. Depois fui para a garagem, apanhar a moto, e em cinco minutos estava saindo pelos portões do sítio.
O trajeto até na cidadezinha próxima não era longo, era uma estradinha tranquila, que cortava uma parte de uma reserva florestal serpenteando pelas encostas e declives. Mas como eu não conhecia bem o caminho, e estava de noite, fui devagar, sem pressa. Ao chegar, achei facilmente o restaurante e me pediram para esperar que ainda estavam aprontando a comida. Me sentei a uma mesa e eles me serviram um pratinho com dois pastéis, e um copo de suco, como cortesia da casa.
Finalmente, uns quinze minutos depois, eles me entregaram a mochila térmica que prendi com as alças nas costas, tipo entregador do Ifood, e tratei de rumar para o sítio.
A volta foi até mais rápida. Ao todo, cerca de quarenta minutos desde que saíra do sítio, eu já estava de volta. Parei a moto na garagem, desci com a mochila térmica e entrei na cozinha.
A Greice estava na copa já esperando com a mesa do jantar posta. Vi que depois do banho, ela havia vestido um shortinho de malha de lycra azul claro, bem colado no corpo e uma blusinha de cetim azul escuro, curta, bem folgadinha, de alcinhas nos ombros. Estava usando sandálias rasteirinhas de couro natural, e com o cabelo preso num rabo de cavalo. Estava linda e graciosa, como costumava ficar em nossa casa. E pude notar os mamilos empinados dos seios marcando o tecido fino da blusinha. Aquilo já era uma coisa constante. Na mesma hora aquela visão me excitou muito, e imaginei que o Doutor Lutero talvez apreciasse aquela visão, do mesmo jeito que eu. Mas não tive tempo de conversar, ela me ajudou com a mochila para retirar as caixas com as comidas e perguntou:
— Demorou, né amor? O que houve?
— A comida não estava pronta. Tive que esperar.
Ela pegou as caixas e tratou de acomodar a comida em travessas de vidro. Era frango assado cortado em pedaços, batata frita, arroz, purê de maçã e salada. Logo que serviu a comida nas travessas, ela me pediu que colocasse sobre a mesa e foi chamar o Doutor Lutero.
Em poucos segundos ela retornou e logo a seguir o Doutor Lutero chegou na copa, vestido com o seu roupão de toalha.
Ele trazia em suas mãos um copo de bebida, parecia o resto de uma caipirinha. Eu notava que a Greice se mostrava um pouco mais à vontade, menos tímida, ela se movimentava com mais desenvoltura. Achei que ela começava a se adaptar, ficando mais tranquila, e demonstrava aquilo usando uma roupa um pouco menos formal como os vestidos.
O doutor fez sinal para que pudéssemos nos sentar. E nos acomodamos um de cada lado da mesa e o Doutor na cabeceira. De perto, pude reparar que conforme a luz fluorescente da copa incidia sobre o corpo da Greice, e de acordo com sua postura ou posição, dava para vislumbrar o contorno das formas de seus belos seios soltos sob a blusinha, com os mamilos salientes. Ficavam muito bem-marcados. Aquilo me deixava excitadíssimo. Imaginei que o Doutor Lutero, se fosse um homem viril, se gostasse de mulher, teria a mesma reação. Achei que precisaria depois, falar com ela em particular, e alertar sobre aquele aspecto, que poderia levar o nosso patrão a ter interpretações erradas das intenções dela, e minhas também. Mas, o Doutor Lutero já estava se servindo da comida e dizendo para que nos servíssemos também. Ele parecia não dar muita importância àqueles detalhes.
Antes de começarmos a comer, ele novamente pronunciou umas palavras, como se fosse uma oração breve, de improviso, agradecendo ao Pai a benção do que tínhamos à mesa. Também nos persignamos e dissemos amém. Em seguida, ele falou:
— Bom apetite. Obrigado novamente pela companhia. As refeições são momentos importantes. Comer é um momento de gratidão e celebração com a natureza. É muito ruim comer sozinho.
Agradecemos e então a Greice comentou:
— Doutor Lutero, eu sei cozinhar. Por favor, o senhor tem que me deixar cozinhar uma refeição. Para agradecer a sua gentileza e mostrar também nossa gratidão.
Doutor Lutero sorriu e respondeu:
— Claro, amanhã mesmo, o almoço do domingo, você poderá fazer isso. Mas não me trate por senhor, por favor. Não sou tão velho para isso. Pode me tratar por você. Eu prefiro.
Greice me deu uma olhada rápida e depois disse:
— Mas, o senhor é o patrão. Não fica bem...
Ele, sorrindo com simpatia, cortou:
— O que fica bem sou eu que escolho. Sou o patrão. Me tratem por você. Gosto mais. Pode ser?
Eu respondi:
— Sim senh... sim.
Greice riu por eu ter engasgado, e ele também riu.
O ambiente estava leve. Continuamos comendo e ele contou:
— Hoje, a Greice aprendeu a fazer caipirinha, que eu adoro. Ensinei uma única vez, ela aprendeu na primeira, e acertou muito bem logo na segunda. Ficou ótima.
Eu olhava admirado de saber aquilo, bebida não era do nosso universo, e ele continuou:
— Acho que ela aprende rápido e deve ser uma boa cozinheira também. Amanhã vamos ver.
Eu tive que dizer:
— Doutor, nós não ingerimos nenhuma bebida alcoólica. É contra nossos ensinamentos da igreja.
Ele, sorridente, explicou:
— A Greice me disse isso. Mas deixa eu lhes contar uma história, para vocês entenderem melhor o motivo disso.
Ele pigarreou, tomou um gole de suco, e começou a contar:
— Há muitos séculos atrás. Aliás, milênios, os líderes dos diferentes povos espalhados na terra, tinham que encontrar uma forma de serem obedecidos, sem ter que recorrer à força e à violência contra seus comandados. Eram chefes de clãs, de tribos. Isso aconteceu na África, berço da humanidade, e na mesopotâmia, terra dos persas também. Depois se repetiu em muitas outras regiões. Os grandes chefes percebendo que seus súditos reverenciavam divindades, anunciaram que eram os representantes diretos dos deuses na terra, cada um conforme sua cultura e suas crenças tradicionais. Estou simplificando a história para não demorar muito. Cada povo com sua cultura e com a crença no seu deus. Mas quase todos agiram de modo parecido, usando aquilo que eles acreditavam ser a divindade, o divino. Assim é até hoje nas religiões. Ele deu outro gole no suco, e continuou:
— Muitas religiões nasceram assim. E cada líder de cada povo, foi desenvolvendo a sua própria doutrina, estabelecendo as regras, e assim surgiram as religiões. Criadas por homens que se diziam representantes de deus, e não por nenhum deus. Muitos povos possuem religiões diferentes, cada uma com sua maneira de caracterizar seu deus, e, também o cristianismo, a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Ensinamentos que ele pessoalmente em vida não criou religião nenhuma, foram traduzidos em normas, preceitos, dogmas e leis da igreja. Jesus não mandou que fizessem isso. Não criou uma religião. São sempre os homens que criam as religiões, não é O deus, são os que falam em nome de deus. A bíblia por exemplo, foi escrita por pessoas, a partir do que disseram que Jesus Cristo ensinou ou disse.
Vi que a Greice olhava assustada para ele que continuou:
— Por exemplo: No Primeiro Testamento não existe a figura do demônio, só no Segundo Testamente essa figura aparece. Não foi Jesus quem criou a religião, ele apenas ensinava as pessoas a gostarem das outras.
O doutor Lutero deu uma respirada para retomar o fôlego. Nós olhávamos admirados para aquelas explicações. Nunca haviam nos falado daquele jeito. Ele continuou:
— Um dos traços mais comuns em todas as religiões, é condenar o uso de bebidas alcoólicas, e em alguns cultos mais radicais, consideram mesmo proibida a ingestão.
Ele deu mais uma golada no suco e continuou:
— Uma das coisas que mais causava conflitos, era quando as pessoas abusavam das bebidas e perdiam a noção do que estavam fazendo, agindo irresponsavelmente, gerando brigas e até mortes. Por isso eles restringiam e condenavam consumir bebida alcoólica.
Ele deu uma pausa, para que pudéssemos fixar aquilo. E retomou:
— No entanto, em contrapartida, a arte de fabricar bebidas alcoólicas, faz parte das culturas dos diferentes povos, há milênios. A bebida em si, não traz nela nenhum mal, o problema é que as pessoas não são educadas para apenas saborear a bebida, e tomar apenas uma pequena dose. Elas bebem além da dose saudável, abusam da quantidade, se embebedam e perdem a razão. E com o atual comércio de bebidas, as propagandas estimulando, as pessoas vão sendo induzidas e acostumadas a beber muito, não para apenas saborear, mas para exceder os limites, perder a timidez, a vergonha a inibição, ficarem alegres, em estado de grande euforia, e num salto, sem perceber, estão alteradas, bêbadas, fazendo coisas erradas, cometendo infrações, provocando acidentes, e até crimes. A culpa não é da bebida, nunca. A culpa é do ser humano que não sabe e não é educado a provar, saborear, um bom vinho, uma boa cachaça, uma boa cerveja, e não sabe ter limite, e abusar. Todas as bebidas alcoólicas são resultado de muito estudo, pesquisa, e aprimoramento ao longo do tempo. Isso é uma riqueza cultural dos povos. Existem estudos científicos que provam o efeito benéfico para a saúde do uso comedido de algumas bebidas.
Ele aproveitou que estávamos atentos e deu um exemplo:
— Vejam bem, dizem que Jesus transformou a água em vinho e serviu aos fiéis. O padre na igreja católica bebe um gole de vinho antes de iniciar a comunhão dos fiéis, dizendo que aquele vinho representa o sangue de Cristo. Assim, fica provado que não é a bebida o problema, ela não tem nada a ver com os problemas que os bêbados criam ou qualquer coisa dessas, mas as pessoas é que não sabem respeitar os limites.
Ele nos olhava, esperando uma reação, mas eu e a Greice estávamos admirados com sua exposição, diferente de tudo que até então os pastores nos colocavam, como se a bebida fosse uma obra do demônio, e proibida para nós. Como se adivinhasse o meu pensamento, ele falou:
— Não tem nada de ser obra do demônio. Na verdade, as pessoas é que abusam, e dão a chance para que percam os limites, a razão, e façam coisas erradas.
Ele sorriu e completou:
— A pessoa coloca a culpa na bebida, mas não percebe que foi ela própria que abusou da bebida e por isso perdeu o controle.
Eu fiz que sim, pois concordava com ele perfeitamente.
O Doutor Lutero deu uma nova pausa, respirou, e retomou a fala:
— Tudo depende da educação que recebem. Se vocês fossem educados desde novos, a saborear uma boa bebida, desfrutar daquele prazer, provar cada paladar diferente, de cada bebida, descobrindo sabores, aromas e paladares diferentes, respeitando o limite saudável, não seriam pessoas sem a menor noção do que é uma boa bebida e do prazer que é provar um pouquinho. Entendem? Neste caso a religião manteve vocês na ignorância. Esse é o lado ruim da coisa. Em vez de educar e ensinar, proíbe e deixa no escuro.
Ficamos ali admirados, sem saber o que dizer. O Doutor Lutero comentou:
— A Greice aprendeu comigo hoje, a preparar uma boa caipirinha, dosar os ingredientes na medida exata, e mesmo sem provar e sem conhecer aquilo, foi capaz de descobrir que existe mesmo um conhecimento e uma cultura nossa, brasileira, para criar um drinque especial. Eu fiz questão de que ela aprendesse a preparar, pois quando vierem convidados meus, ela poderá preparar drinques excelentes. Isso é muito importante. É um conhecimento que ela adquire. É aprendizado, é cultura. Entendem?
Finalmente, eu percebi o motivo dele ter ensinado, e fiz que sim, e a Greice também, e respondeu:
— Depois que o senh... quer dizer, você, explicou tudo, eu entendi. Eu fiz questão de aprender. Quero fazer o meu trabalho de forma que o senh..., ops... que você, se sinta satisfeito de ter a nossa colaboração. Eu agradeço sua atenção em ensinar.
Doutor Lutero riu dela rateando para chamar de você e eu também acabei rindo. Ele esperou um pouco e quando viu que estávamos atentos novamente, perguntou:
— Vocês aceitariam se eu desse para vocês provarem, um pouco de licor? É só uma prova, uma única dose pequenina. Não é pecado. É uma bebida muito usada para depois de uma refeição, como digestivo. Atua no processo da digestão com benefícios para a saúde. Não quero que considerem um pecado, mas um processo de aprendizado.
Eu fiquei ali, admirado, sem saber o que dizer. Era uma quebra dos nossos preceitos, mas, visto por outra ótica, parecia apenas uma experiência. Greice respondeu:
— Doutor, eu não faço nada que considero negativo. Mas depois da sua explicação, entendi que se eu aceitar provar o licor, apenas para conhecer, eu não verei mais essa prova como pecado. Não tenho nenhuma intenção de fazer algo errado. Mas quero conhecer. Espero que deus me perdoe essa curiosidade, sem maldade.
O Doutor Lutero sorriu, bateu palmas, e pediu a ela:
— Por favor, Greice, pegue ali no bar da sala, na segunda porta, em baixo, uma garrafa quadrada de licor que está bem na frente. Fácil de ver. O nome é “Cointreau”. E traga três tacinhas pequeninas, pode ser que o Salatiel também queira experimentar.
Greice se levantou de imediato, e foi ali ao lado na sala buscar a garrafa. Eu admirei ao ver como ela estava animada. Ela acendeu a luz da sala para enxergar dentro do armário do bar. De onde estávamos sentados, podíamos ver o que ela fazia. Quando ela se abaixou para abrir a porta do balcão do bar, o shortinho de lycra fino que usava, se ajustou mais ainda na bunda, deixando ver o sinal escuro do rego entre suas nádegas e em baixo entre as coxas, revelando o volume da pepeka modelada na malha justa, provando que ela não usava mais nada por baixo. Estava sem calcinha e era nítido. Impossível não ver.
Fiquei ali olhando admirado e notei que o Doutor Lutero também observava impávido. Mas ele não se abalou com aquilo e disse:
— Um dos licores mais preferidos e conhecidos no mundo. O Licor Cointreau é francês, preparado a partir de uma mistura de cascas de laranjas doces e amargas, usando um processo muito controlado. Resulta uma bebida cristalina e transparente. Muito versátil, pode ser consumido puro, com gelo ou em cocktails.
Eu me senti excitado com aquela visão dela abaixada, mas tentei não revelar. Sabia que o Doutor Lutero havia visto o que eu vi e não deu sinal de se incomodar.
A Greice voltou finalmente com a garrafa de licor e três tacinhas bem pequenas na outra mão. Ela depositou as taças na mesa e entregou a garrafa ao Doutor Lutero que retirou a tampa com rolha e começou a servir, três dedinhos de bebida em uma taça, depois fez o mesmo com a segunda taça. Então, parou com a garrafa de licor suspensa e me olhou perguntando:
— Você também vai provar, Salatiel?
Eu não podia negar. Tinha que ser parceiro da Greice, e também tinha minha curiosidade. Eu fiz que sim e respondi:
— Sim, vou provar também. Se minha esposa vai provar eu serei também parceiro dela. Eu também tenho, como ela, a vontade de experimentar. É sempre um aprendizado.
Então, o Doutor Lutero serviu. Ele pegou uma das taças, suspendeu e esperou que cada um de nós fizesse o mesmo. A seguir, ele explicou:
— Um brinde ao divino poder que a natureza, nosso verdadeiro deus, nos deu, de ter o maravilhoso sentido do paladar, para provar uma bebida muito saborosa e mágica. Isso sim, temos que agradecer.
Ele fez uma pausa, antes de prosseguir:
— E agradecemos também a bondade suprema Dele, de nos entender, e de nos permitir o direito de provar esse paladar delicioso, sem cometer nenhum delito, nenhum pecado, e em nada negativo. Apenas desfrutar o prazer desse sabor único.
Ele mostrou a taça e disse:
— Licor, bebe-se muito lentamente, com goles pequeninos, espaçados, saboreando a bebida. Vamos.
Ele deu um gole pequenino e degustou a bebida na boca. Fizemos exatamente igual.
Como eu e Greice não tínhamos nenhuma experiência com bebida alcoólica, sentimos a força do teor alcoólico do licor. Foi impactante. Chegamos a ofegar.
O sabor era bom, mas o álcool queimava um pouco a língua e a garganta. Fizemos careta. Respiramos fundo, de olhos fechados. Greice falou:
— Nossa! Que sabor diferente! Mas é forte! Desceu quente, e me aqueceu o corpo na mesma hora. Eu gostei do sabor. Se for pecado gostar dessa bebida, que Deus me perdoe.
Doutor Lutero deu uma bela gargalhada, achando realmente graça no que ela disse. Exclamou:
— Depois dessa, deus perdoa tudo!
Depois explicou:
— Obrigado Greice, por definir exatamente o sentimento que temos. É mesmo divino.
Eu concordei e confessei que era muito saboroso e diferente. Era a primeira vez que provávamos algo daquele tipo. Falei:
— Entendo também o desejo de querer mais. Depois de provar, é muito gostoso!
Ele explicou:
— É uma verdadeira prova de nosso controle. Se beber dentro do limite, é um prazer divino, mas, se passar do ponto pode ser o maior pecado a ser cometido.
A seguir, o Doutor Lutero deu outro gole pequeno, e sorrindo, orientou:
— Saboreiem sem medo, e sem culpa. Mas, nunca devem passar de uma ou no máximo duas doses. Esse é o limite para esta bebida. O segredo é desfrutar o prazer.
Ficamos ali na mesa, bebericando, com goles bem pequeninos, e a cada gole havia a sensação deliciosa de provar algo muito saboroso. Pela primeira vez estávamos ingerindo uma bebida alcoólica, sem a sensação de estar cometendo um grande pecado.
Não foi difícil perceber o efeito daquela bebida em nosso corpo, produzindo um calor interno bem suave e gostoso. Enquanto bebíamos, o Doutor Lutero foi contando sobre o processo de produção de um licor.
Discorreu sobre diferentes licores e vinhos famosos, e nós estávamos admirados com a sua cultura e conhecimento refinado. Em um determinado momento, ele disse:
— Vou deixar um pensamento para vocês ficarem analisando mais tarde. Para que possamos conversar sobre isso mais adiante. Escutem:
“Vamos considerar que Deus fez todas as coisas, as boas e as não tão boas, que na verdade, nem sempre são más, pois depende muito da intenção que temos com elas, ou como as utilizamos. Por exemplo: Uma faca é um utensílio útil, mas se utilizamos para agredir e ferir, a culpa não é do objeto, mas do uso que damos a ele. Quem é bom ou mau, é o ser humano, pois é a intenção que ele tem ou coloca em tudo que faz, que determina se aquilo é bom ou mau. Matar é pecado, claro, mas se estiver defendendo a vida de alguém inocente e indefeso atacado, a morte será apenas um ato de defesa de último recurso, e não necessariamente algo feito para prejudicar. Percebem a relatividade das coisas?
Eu e a Greice olhávamos admirados. Nunca havíamos conversado com alguém que desse tais explicações. E tivesse aquela atenção com a gente. Fazia todo o sentido. Ele prosseguiu:
— Deus nos deu a suprema felicidade de ter prazer, através dos sentidos, ou seja, o prazer é algo especial e divino, que nos foi dado. E é benéfico desde que não prejudique ninguém. Isso serve para tudo. Serve para comida, para bebida, para carinho, afago, sexo, e até elogios e estímulos. Não é pecado ter prazer, pelo contrário. Mas, se para ter prazer for prejudicar alguém, ou causar algum mal, ou tiver má intenção, já deixa de ser bom. Pensem nisso. Tudo sempre é muito relativo. Essa é a minha filosofia.
Percebi que a Greice ficava pensativa, enquanto eu tentava entender melhor as intenções do Doutor Lutero. Eu percebia claramente que ele tinha sérias críticas ao modelo de conduta e prática imposto por nossa igreja. E eu, em vez de reagir contra, começava a perceber que tinha muito a aprender com aquele homem estudioso e experiente. Eu também sempre fui questionador e rebelde contra muitas coisas na nossa igreja, mas não tinha com quem conversar. E percebia que a Greice também se sentia igual.
Finalmente, acabamos de tomar nossa primeira taça de licor, e o Doutor Lutero falou que para uma primeira vez, bastava. E deixou que a Greice voltasse a guardar a garrafa no bar. Ela foi guardar e ficamos os dois observando os movimentos dela com aquele shortinho justo e bem delicado.
Eu já me sentia excitado de ver sua bunda quase visível através da malha fina, e quando ela se abaixou novamente para guardar a garrafa, com as pernas ligeiramente separadas e dobradas, o volume da pepeka entre suas coxas, meio dividida ao meio, por baixo, ficava bem nítido, o que me excitou mais ainda.
Quando o Doutor Lutero se levantou para se despedir e voltar para o interior de seus aposentos, reparei que ele estava com um certo volume aparente na altura da virilha, na parte da frente do roupão, fazendo uma saliência marcante. Notei que a Greice também viu aquilo e ficou meio embaraçada, mas disfarçou. Nos despedimos com apertos de mão, agradecemos, e fomos lavar a louça e guardar as sobras de comida.
Quando ele se afastou, vi que a Greice estava com os pelinhos finos dos braços todos arrepiados. Mas não falei nada. Ajudei-a a lavar e enxugar a louça e guardar. Levou uns quinze minutos. Em seguida apagamos a luz da cozinha, deixando apenas uma pequena lâmpada de Led acesa perto do balcão da pia e fomos para o nosso chalé. Já passava das 22h30.
Acontece que eu e ela estávamos fervendo por dentro, o licor havia nos estimulado, e a Greice parecia muito mais sensível e arrojada. Logo que entramos no chalé, ela me falou:
— Ah, vida, o que é isso? Estou ficando muito excitada novamente. Meu corpo ferve o tempo todo. Será por causa da bebida?
Eu também me sentia igual. Eu disse o que achava:
— Estamos tomando um choque de novidades, nossa vida está muito diferente, mais livre, longe da nossa igreja, longe de parentes, e isso nos faz ficar assim, mais liberados. Para aumentar tal sensação, ainda temos o Doutor Lutero, que fica pelado o tempo todo e que nos ensina coisas que nunca ninguém nos disse.
Greice perguntou:
— Você viu o doutor pelado, amor?
Respondi:
— Vi sim, ele falou comigo na varanda como se estivesse vestido.
Logo perguntei:
— Com você ele age igual?
Greice fez que sim, olhando nos meus olhos, parecia meio envergonhada, e depois respondeu:
— Ele gosta mesmo de ficar nu, e faz questão de mostrar, acho que é para a gente se acostumar.
Concordei:
— Sem dúvida! Eu tenho certeza disso. Ele quer ficar à vontade, como gosta, e quer que a gente se habitue com isso.
Dei uma pequena pausa e falei:
— E que pinto grande aquele né? Bem que você disse.
Greice já respirava ofegante. Ela abaixou o olhar e o tom da voz, e quase sussurrou:
— Vida, não consigo parar de me lembrar. Quando ele de tarde me chamou tocando a campainha e fui lá saber o que desejava, ele estava nu, molhado, tinha saído da piscina, olhava o tablet dele, mas dessa vez tinha o pinto bem crescido e duro.
Greice agora já me olhava atenta, para ver minha reação. Como não falei nada, ela contou:
— Nossa! Fiquei congelada olhando aquilo. É enorme! Nunca imaginei que veria um pinto assim. Ele nas calmas me explicou o que desejava, que era para fazer a cama no quarto e falou onde estavam as roupas de cama, no armário. Ele conversava normalmente, e o pinto continuava duro. Para ele era como se não estivesse. Tentei fingir que não era nada, mas estava assustada. Parecia que ele queria que eu visse seu bilau duro.
Greice deu uma respirada, estava ofegante. Continuou:
— Eu saí, fui lá no quarto dele e vi que precisava tirar o pó antes de arrumar a cama, então fui buscar um balde, um pano e água com desinfetante e passei no quarto. Ficou um cheirinho de limpo. Depois, arrumei a cama. Quando estava saindo com o balde, cruzei com ele totalmente pelado na cozinha, bebendo água. Levei outro susto, mas ali ele já não estava mais excitado. Foi quando ele pediu para eu chamar você.
Eu perguntei:
— Foi quando você tomou banho?
Ela respondeu:.
— Eu estava tão atarantada que ao sair da casa às pressas, dei um chacoalho no balde e me molhei toda com a água de desinfetante. Por isso que fui tomar banho. Você saiu e ele chamou novamente pouco depois. Eu na pressa tratei de me vestir rapidamente, como estou agora, com o short e a blusa. Nem deu para procurar uma calcinha. Corri para ver o que era e ele estava de novo na cozinha completamente pelado. Disse que queria me mostrar como se faz uma caipirinha. Imagine o meu estado de tensão, ele ali pelado do meu lado, explicando como fazer caipirinha, e eu nervosa, tremendo, quase deixando tudo cair. Mas ele agiu como se não fosse nada demais.
Ela deu outra pequena pausa, olhando para ver a minha reação, e em seguida continuou:
— Achei que não faz por safadeza, parece que é assim mesmo que ele gosta de ficar. Não faltou ao respeito e me tratou muito bem. Finalmente, eu fiz a caipirinha, como ele ensinou, ele elogiou e pegando o copo, foi beber lá na piscina.
Greice deu uma parada para respirar. Viu que eu continuava ouvindo e prosseguiu:
— Foi quando eu comecei a arrumar as coisas para o jantar, mas já não conseguia raciocinar direito! Aquela imagem dele com aquilo duro não me saia da cabeça. Você chegou e já sabe o resto. Desde aquela hora, estou meio zonza, e agora, com esse licor, estou pegando fogo.
Eu ouvi e não pude deixar de imaginar a minha esposa na cozinha com o Doutor Lutero ao lado, completamente nu, falando com ela, e ela olhando para o pinto dele bem de pertinho. Eu entendi perfeitamente sua excitação. Eu disse, como se concordasse:
— É natural você estar assim! Ficar pertinho dele pelado, com aquele pinto enorme.
Greice deu um suspiro forte e pegou no meu pau que já estava bem duro. Ela perguntou:
— Você também sente isso? Não fica bravo? Não se revolta comigo?
Eu, sinceramente, não sentia nenhum tipo de revolta ou incômodo. Na verdade, só aumentava minha excitação, saber que ela estava igualmente excitada. Já fazia um tempo que eu havia lido algumas histórias eróticas, e na hora me lembrava de tudo. Respondi com firmeza:
— Vida, eu não fico bravo. Eu entendo sua reação, perfeitamente. Estou excitado de ver você assim excitada até agora. Acho até bem normal isso.
A expressão dela, que até antes era um pouco apreensiva, se descontraiu. Greice sorriu, e com jeito maroto comentou:
— Ah, vida, assim, desse jeito, a gente vai viver sempre cheios de desejo. Será que é ruim? Estamos fazendo algo errado?
Eu não estava achando nada ruim. Em nenhum momento, me senti ofendido ou desrespeitado. Era o contrário, e fui sincero:
— E o que tem isso de ruim? Eu gosto de ver você assim, excitada, e me enche de desejo também.
Greice me beijou, tomou a iniciativa. Estava quente e ligeiramente trêmula, e pediu muito baixinho, como se tivesse vergonha de pedir:
— Vida, vem, por favor, entra em mim novamente. Estou de novo cheia de vontade.
Nunca tínhamos feito antes tanto sexo em um único dia. Na sequência, nos abraçamos e voltamos a nos acariciar, nos despir e nos beijar. Os peitos dela estavam firmes e os mamilos empinados.
Eu, talvez mais solto pelo licor, arrisquei falar uma frase mais vulgar com ela:
— Você está deliciosa! Tem tesão? Quer dar sua pepekinha de novo, né?
Ouvi a Greice gemer:
— Ahhhh, sim, vida, eu quero! Quero dar... Vem...
Minha esposa fez uma coisa que me deixou ainda mais tarado. Ela se despiu do short, se sentou na beira da cama, meio recostada, apoiada nos cotovelos, ergueu as pernas com as coxas separadas e mostrou a pepekinha estufada e muito melada. Vi os lindos pesinhos dela suspensos, com as unhas pintadas de branco, meu pau deu um solavanco na mesma hora. Sua boceta estava lubrificando muito. Talvez a bebida tivesse tirado um pouco de sua timidez. Ela pediu:
— Vem, vida. Mete o pinto em mim, bem forte! Eu quero...
Jamais pensei que minha esposa, sempre tão recatada, fosse agir daquela forma, oferecida.
Tomado de muita volúpia, entrei entre suas coxas, me deitei sobre ela e encaixei meu pau em sua xoxota. O pinto foi deslizando para dentro dela, apertado pelos lábios grossos da vagina. Estava quente e pulsava e ouvi Greice gemer de prazer:
— Ah, que gostoso! Isso! Enfia... É muito bom!
Ela cravava as unhas nos meus ombros e rebolava a cada empurrada da pélvis. Minha esposa estava tomando cada vez mais gosto por fazer amor, e aquilo me deixava muito satisfeito. Foi uma cópula incrível, eu socava com ritmo, ia bem fundo e recuava, e demorou uns dois minutos ou mais, onde nossa onda de prazer foi num crescendo sem parar até que ela explodiu em uma gozada forte, toda trêmula, exclamando:
— Ah, que delícia! Que coisa mais gostosa, amor! Estou gozando e não consigo parar.
Continuei bombeando forte, metendo com ritmo, entra e sai, até que eu também senti a xoxota me apertando, em novos espasmos, e entrei em orgasmo intenso, jorrando forte dentro dela. Eu soltava gemidos profundos, quase urrando de prazer. Foi novamente uma relação deliciosa, que nos deixava extasiados, com a respiração ofegante, e encantados com aquele estado de excitação permanente. Uma cópula única, especial, incrível. E não temíamos a gravidez.
Já fazia dois meses que eu havia levado a Greice em um médico ginecologista que era recomendado pela nossa igreja, para ela fazer exames de rotina. Pedimos discretamente para ele dar a receita de anticoncepcionais. Fizemos isso em segredo, pois a igreja não permitia, mas nós não podíamos correr o risco de uma gravidez dela logo no início do nosso casamento. Expliquei isso ao médico, que nos receitou as pílulas. Desde então, podíamos fazer sexo sem medo dela engravidar.
Ficamos um tempo descansando na cama e esperando a respiração voltar ao normal. Eu aproveitei que estávamos ali deitados, para falar com ela o que me preocupava:
— Vida, você vestiu esse shortinho delicado, de tecido fino, e sem calcinha. Quando você abaixou para pegar a licor, de onde estávamos na mesa deu para ver nitidamente o rego da sua bunda e em baixo o volume da pepeka saliente bem-marcada.
Greice fez uma expressão admirada:
— Nossa! Verdade?
— Sim, eu pude ver, então, o Doutor Lutero também viu. Ele não teve nenhuma reação, ou disfarçou muito bem, mas eu fiquei muito excitado de ver.
Ela respondeu:
— Não imaginei. Desculpe, amor. Me vesti com pressa e não usei calcinha.
Eu disse:
— E os seus mamilos também marcavam sua blusinha fina o tempo todo.
Greice sorriu sem graça:
— Ah, vida, que coisa! Eu não fiz por mal. Perdão! Mas, é que eu passei o dia com essa excitação constante. Nunca tinha sentido isso antes. Meus peitos ficaram assim o dia inteiro, latejando. Você achou ruim?
— Não, não achei ruim, só pensei que temos que tomar cuidado, pois o Doutor Lutero pode pensar que estamos tomando liberdade com ele.
Greice ficou uns segundos pensativa, depois riu, e exclamou:
— Só faltava essa! Ele anda todo peladão, fica excitado falando com a gente, sem o menor pudor, e vai pensar que estamos tomando liberdade só porque estava com uma roupa mais delicada. Não acredito nisso.
Acabei achando graça daquela maneira dela falar. E concordei:
— Tem razão, vida. A minha cabeça que é maldosa. Na cabeça dele talvez nem passa nada disso. Mas vi você e fiquei tarado.
Greice se levantou e foi para o banheiro se lavar. Meu sêmen escorria da sua pepeka pelas pernas. Ela me chamou:
— Vem, amor, vem tomar banho comigo de novo? Gostei disso!
Fui na mesma hora, e ficamos trocando carícias durante o banho. Eu lavei seu corpo, até entre suas nádegas e na pepekinha. Ela gemeu satisfeita, e exclamou:
— Ah, está bem sensível aqui. Nunca fizemos amor três vezes no mesmo dia.
Eu ri e concordei. Ela pegou no meu pinto e começou a ensaboar e a acariciar e na mesma hora já começou a ficar duro novamente. Ela falou:
— Nossa, vida, achava seu pinto grande, mas depois que vi o do Doutor Lutero, percebi que não é tão grande.
Eu esclareci:
— O meu é de tamanho normal. O dele é que foge do padrão! O sujeito é um exagero.
Greice, sem nenhuma maldade aparente, sorrindo, exclamou:
— Vida, você viu ele mole, flácido. Eu vi o bilauzão dele duro! Aí sim que fiquei assustada. É mesmo grande, grosso como um salame!
Eu estava já de pau duro e ela acariciava. Não sei como aquela conversa me excitava novamente. Greice estava perdendo toda a timidez que antes tinha, em mexer com o meu pinto. No começo ela nem pegava, agora adorava segurar, apertar, acariciar. Eu brinquei:
— Meu salsichão está bom para você, ou prefere um salame?
Vi a Greice estremecer, num reflexo repentino, e apertar forte o meu pinto. Ela exclamou:
— Que isso amor? Nem brinca! Aquilo ali não cabe!
Notei que ela tinha os mamilos novamente muito empinados. Na mesma hora fiz a associação de ideias e entendi que ela tinha imaginado o pau do doutor entrando na sua pepekinha. Não sabia dizer por qual motivo, aquilo me dava mais excitação. Era uma sensação bizarra. Imaginar a minha esposa com aquele tipo de fantasia. Ela se imaginando com o pauzão do doutor, era provocante. Sem raciocinar direito eu perguntei:
— Imagina só, vida, um salame daqueles, grosso, entrar na sua pepeka? Vai arregaçar! Já pensou nisso?
Greice parou de me acariciar de pronto, retirou a mão, como se levasse um susto. E ficou olhando para mim, admirada. Meio gaguejando ela perguntou:
— Você... você também imaginou isso? Nossa! Amor, que coisa maluca. Foi isso que eu pensei quando eu vi, e por isso me deixou assim o resto do dia. Não é normal esse tipo de ideia. Acho que estou ficando maluca. Pior que eu me lembro do conto erótico que eu li da evangélica, ela também faz sexo com o pastor de pintão grande. Fiquei nervosa...
Tentei tirar mais informações dela:
— Nervosa, não, vida, você ficou excitada com a ideia. Pensando no pintão na sua pepeka. Não foi?
Ela, vermelha de tão envergonhada, parou uns segundos, me olhou encabulada. Viu que eu estava bem calmo, fez que sim em silêncio, só com o aceno de cabeça. A seguir abaixou o olhar e falou:
— Agora que você disse, eu entendi. É verdade. Tive esse pensamento sim e fiquei tentando apagar da minha mente. Me perdoe, amor. Sei que é errado.
Estávamos de banho tomado. Mas muito excitados novamente. Entreguei a toalha a ela e deixei que se enxugasse. Eu não queria que ela se sentisse culpada, ou recriminada. Eu tinha refletido sobre aquilo e pensado no que dizer. Comentei:
— Não tenha medo, amor. Acontece que uma imagem dessa não se apaga da mente, e fica ali, provocando. Entendo perfeitamente. Pode conversar comigo sem receio, amor. Isso acontece mesmo com as pessoas. É normal. Em algum momento essa ideia passou na sua cabeça e despertou uma fantasia, que gera excitação. É natural. Não foi assim?
Greice parou de se enxugar. Ficou um tempo em silêncio, me observando. Tudo indicava que ela queria perguntar algo, mas não achava como. Tentei ajudar:
— Pode falar o que quiser. Pode perguntar. Eu respondo.
Eu já estava me enxugando também. Ela finalmente questionou:
— Você não achou ruim eu ter pensado esse tipo de coisa? Não é errado? É traição? É pecado?
Eu estava muito curioso para saber qual tinha sido a fantasia dela, no fundo era aquilo que me aguçava a curiosidade. Como eu já imaginava que a Greice teria dificuldade de comentar se eu não ajudasse, tratei de responder tranquilizando:
— Não, não acho ruim. Não acho pecado e nem traição. Não é uma coisa que você tem controle, acontece, quase sempre sem querer, e de repente, e quando acontece, não temos como não pensar. Podemos até tentar não pensar, mas quanto mais evitamos, parece que mais forte fica esse pensamento. Não é assim?
Até eu me surpreendi com aquela explicação. Saiu como se eu tivesse refletido muito naquele assunto, mas foi mesmo um flash de improviso que me ocorreu. Minha esposa ficou calada, um tempinho, pensando no que eu havia dito.
Terminou de se enxugar, passou creme no corpo. Eu observava sua beleza. Greice não fazia ideia de como ela era linda e perfeita de corpo. Mas seus olhos se movimentando nas órbitas, indicava que ela estava pensando muito. Depois de uns quarenta a cinquenta segundos ela resolveu falar.
— Vida, eu sinto vergonha de falar o que pensei. Não tenho coragem. Não sei como fui imaginar isso. Fiquei muito preocupada. Por favor, me perdoe.
— O que a preocupa? – Perguntei.
Ela se explicou:
— O emprego que conseguimos é ótimo, o Doutor Lutero é um patrão muito bom, ele tem essa mania dele de ficar pelado, mas é educado e muito respeitador. Parece que gostou da gente. Morro de medo de que essa loucura que imaginei, vá atrapalhar nossa vida.
Ela respirou fundo, e falou:
— Tenho medo de você ficar com raiva. Mas toda hora eu me lembro do que eu pensei, é isso que me incomoda.
Eu também terminei de me enxugar, e peguei na mão dela, levando-a para o quarto. Fiz sinal para ela se sentar na cama. Ainda estávamos nus, o que não era usual. Tentei fazer com que ficasse calma:
— Greice, meu amor, eu sei que você não tem culpa. Eu não vou ficar bravo e você não precisa ter vergonha de nada. Relaxa. A nossa mente é difícil de controlar. Sei disso. Pensa se eu visse uma mulher bonita pelada na minha frente, certamente teria a mesma reação. É instintivo. Natural. Mesmo que não quisesse.
Ela me olhava, ainda pensativa, sorriu meio sem-graça. Eu pedi:
— Por favor, pode confiar. Não se culpe, nem fique calada. Pode falar.
Greice mordeu os lábios, abaixou o olhar, ficou uns segundos pensando. Suas mãos se apertavam nervosas.
Eu estimulei:
— Vai, pode falar:
Ela, finalmente, começou:
— Vida, deixa eu explicar. Quando eu vi o Doutor Lutero pelado, eu fiquei assustada, pois nunca tinha visto ninguém pelado na minha frente, sem ser você. Mas, eu não achei ruim, pois era uma experiência diferente. Ver outro homem pelado foi novidade. Foi bom.
Greice parou de falar, me olhava, insegura da minha reação. Mas eu não fiz nada, apenas esperei que ela falasse. Ela prosseguiu:
— No começo fiquei meio embaraçada, confusa, com vergonha, mas depois que nós conversamos e você me mostrou que era um susto normal, eu não tive mais problema com aquilo. Mas, depois, ver aquele pinto grande dele, ficou na minha cabeça e eu comecei a associar aquilo com o nosso sexo feito de tarde aqui. Percebi que ele havia nos influenciado. Quando fui arrumar a cama do quarto dele, depois, e ele estava pelado de novo, eu já não me assustei mais.
Greice deu uma parada. Respirou fundo e falou:
— Só que, quando eu notei, ele tinha saído da piscina, e estava vendo algum vídeo no tablete dele e estava excitado, com aquele membro grande, grosso e empinado. Aí, foi impossível eu não pensar em sexo. E fiquei muito admirada olhando aquilo. Nossa, vida, é um negócio impressionante. Foi a hora em que veio na minha cabeça a ideia de fazer sexo com um pinto grosso como aquele. Isso me deixou assustada.
Ela respirou e falou:
— Não sei como isso aconteceu, mas pensei aquele pinto entrando na minha pepekinha. Nossa, senti na mesma hora um arrepio na pele, um calor por dentro do corpo e minha pepekinha ficou molhada de imediato, pulsando. Eu tremia na frente do doutor.
Ao ouvir aquela narrativa o meu pau foi ficando duro na mesma hora. Greice falou:
— Fiquei tão confusa e nervosa, amor, que saí bem atrapalhada. E mais tarde tive que vir tomar um banho novamente. Para ver se passava aquela sensação de excitamento. Não queria ficar pensando naquilo, mas toda hora eu lembrava. É isso que tenho vergonha. Não sei como impedir. Peço perdão a você.
Tentei suavizar o impacto daquela informação, mas meu pau ficando duro revelava que me excitou também:
— Amor, é uma reação natural. Não fique aí se culpando.
Greice parecia em dúvida:
— Você também ficou excitado ao saber disso?
Não tinha como negar:
— É natural. Penso em você excitada, vejo você excitada, me contando, penso no que está me dizendo, e me excita também. Não temos controle sobre essas reações. Sexo, até em pensamento, provoca essas reações.
Greice então, vendo que eu não reagia mal, e entendia o que havia acontecido, revelou:
— Demorei no banho para ver se relaxava. Quando eu estava terminando de tomar o meu banho, foi quando a campainha do Doutor Lutero chamou novamente. Estava nervosa, você tinha saído. Eu às pressas, vesti o primeiro short que peguei e uma blusa na gaveta e fui correndo. Na cozinha, ele queria me ensinar a fazer caipirinha. Eu estava muito nervosa, mas me controlei. E fiz como ele explicava. Conforme eu fui controlando meu nervosismo, fui me acostumando com o Doutor Lutero pelado ali do meu lado. E acabei me acalmando.
Ela deu uma ligeira pausa para me observar e continuou:
— Eu de novo senti muita excitação, mas sem ficar nervosa. Desculpe, amor, não quero esconder nada, estava gostando de ficar excitada. Estou assustada, amor, será que eu estou pecando? São pensamentos pecaminosos?
Conforme eu ouvia a narrativa, e percebia o que preocupava a Greice, meu corpo reagia se excitando também, pois eu pensava nela tendo desejo de sexo.
Sabia que era estimulada pela imagem do Doutor Lutero e seu pinto grande. Algo que ela nunca sonhou ver antes. Eu entendia e percebia que era incontrolável. E ela via o que estava acontecendo comigo, também de pau duro. Tentei explicar:
— Nossa educação foi muito repressora, tudo ligado a sexo sempre foi colocado como pecado e proibido. Tenho pensado nessas coisas já faz tempo. Isso, é que provoca essa nossa reação de grande excitamento. O proibido, o que é condenado nos excita.
Respirei para prosseguir:
— Foi por isso que eu sempre quis sair de dentro daquela comunidade, sem perder a minha fé, mas sem deixar de ser mais livre e aprender de modo mais aberto. Este emprego nos libertou. Eu não sei se é pecado, pois acontece de forma natural, só sei que nosso corpo reage sem que a gente saiba a razão. Eu não quero sofrer por sentir excitamento. Conforme disse o doutor, o prazer é um presente de Deus. Quero é aprender como tudo isso acontece.
Notei que a Greice parecia mais calma. Vendo que eu não tomava uma atitude de condenação ou de crítica, ela se sentiu mais aliviada. Falou:
— Amor, que bom ouvir isso, saber que pensa assim. Obrigada! Fiquei muito confusa e nervosa. Com medo da sua reação. Mas vi que está excitado também.
Deitei na cama e puxei a Greice para deitar ao meu lado. Não tínhamos o costume de ficar deitados sem roupa. Era novidade, e uma coisa gostosa de fazer. Eu falei para dar segurança a ela:
— Vida, tudo que eu quero é você bem e feliz. Estamos bem aqui neste emprego novo. Tudo é novo. Diferente. E se alguma coisa faz você se sentir bem, ou excitada, ou satisfeita, me agrada muito, e eu fico excitado se você estiver excitada, e fico também porque o que me excita é ver você excitada. Penso assim.
Greice, ainda na sua ingenuidade natural, me perguntou:
— Quer dizer que se eu continuar excitada, como fiquei hoje, porque estou muito estimulada por todas essas coisas diferentes que estamos vivendo, você não vai ficar bravo, nem chateado ou magoado comigo? Tenho medo disso acontecer.
Em vez de responder à pergunta, eu fiz outras:
— Você não está gostando de ficar assim, excitada? Não está gostando de poder fazer sexo três vezes por dia sem se sentir culpada de nada? Tomou até licor sem achar que foi pecado!
Greice fez que sim, concordou com a cabeça. Sorriu. Tinha no rosto uma expressão feliz. Me deu um beijo muito carinhoso, mas caloroso. E ficamos deitados. Abraçados, gostando daquela intimidade. Ela disse:
— Amo você demais, minha vida. Você é um marido espetacular. Não sabia nada da vida antes, e estou aprendendo tudo junto com você.
Eu sorri satisfeito, fiz um afago no cabelo dela e não disse mais nada. Como estávamos muito cansados, em poucos minutos adormecemos, sem roupa e abraçados.
Continua na parte 3.
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