Banho Dourado - Cap. 2 de 3

Da série Molhados Desejos
Um conto erótico de Escritora Angélica
Categoria: Heterossexual
Contém 493 palavras
Data: 21/07/2025 23:35:19

A manhã estava quieta, abafada, como se o ar também segurasse a respiração. Flávio ainda estava de joelhos no carpete, nu, suado, com a pele marcada pela saliva dela — seca em alguns pontos, ainda brilhante em outros. O corpo dele tremia de excitação contida. Mas não ousava se mexer.

Angélica caminhava lentamente ao redor dele. O robe estava no chão, a camisola agora grudada em suas curvas pelo calor do próprio corpo. Havia algo de quase religioso na maneira como ela o observava: um misto de prazer, poder e sadismo doce.

— Está gostando, Flávio? — ela perguntou com aquela voz grave, segura, que fazia o corpo dele responder antes mesmo de pensar.

— Sim... muito, Dona Angélica.

Ela sorriu.

— Boa resposta. Mas ainda não acabou. Eu quero mais de você. Quero saber até onde você vai por mim.

Ele olhou pra cima, olhos famintos, submissos.

— O que você quiser... eu faço.

Ela se abaixou e o segurou pelo cabelo, puxando devagar para que ele ficasse com o rosto voltado para cima, bem abaixo dela.

— Cuidado com o que promete. Porque eu gosto de homens que me obedecem sem pestanejar. Que aceitam até o que juraram nunca fazer.

Ele engoliu seco. Sentiu o pau latejar entre as pernas.

— Eu sou seu, Dona Angélica.

Ela passou a língua nos próprios lábios, o olhar flamejante.

— Então você vai ficar bem quietinho agora. Não se mexe. Não fala. Só aceita.

Ela se afastou, andou até o canto do quarto onde havia uma poltrona estofada e ficou em pé ali, com as pernas levemente afastadas.

— Olha pra mim.

Flávio virou a cabeça devagar. O coração batia descompassado.

Ela ergueu a camisola, deixando-a presa na cintura. O sexo dela brilhava com a mistura do próprio prazer e da autoridade que exercia. Ela olhava nos olhos dele, sem desviar.

E então, ela relaxou o corpo.

A urina começou a fluir — quente, dourada, livre. Um jato forte no início, depois mais lento, mais íntimo. Ele arregalou os olhos, surpreso e completamente hipnotizado.

— Isso também é meu. Isso também é pra você. Bebe com os olhos. — Ela disse, com a respiração pesada.

Ele não sabia onde colocar tanta emoção. O nojo se desfez em adoração. A mente resistia, mas o corpo pedia mais.

Quando o fluxo cessou, ela caminhou lentamente até ele. Ele tremia. E ela? Ela parecia ainda mais poderosa, ainda mais serena.

Ela o segurou pela nuca e o puxou contra a própria virilha úmida, suja, quente.

— Limpa.

Ele lambeu. Primeiro com timidez, depois com entrega total. Ela gemia baixo, revirando os olhos.

— Boa cadela. Tão obediente... tão nojento... tão meu.

Quando ela se afastou, ele estava ofegante. Molhado. Marcado. E completamente rendido.

Ela se abaixou ao lado dele e disse, quase sussurrando:

— Você ainda vai gozar por mim. Mas só quando eu mandar. Até lá, você vai carregar meu gosto na boca. E minha marca no corpo.

E ele sorriu. Porque, no fundo, tudo o que ele queria...

Era isso mesmo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Escritora Angélica a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaEscritora Angélica Contos: 3Seguidores: 1Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil de Passivo 10

Que delícia!! Beber seu mijo direto da fonte,limpar o que caiu no chão com minha língua...que prazer delicioso..

0 0