Quando se está sem um homem por algum tempo, como no meu caso, a gente perde um pouco a noção do nosso próprio corpo. Talvez porque fomos ensinadas a nos ver pelo olhar de um homem, de alguém que nos veja, que nos deseje. E muitas vezes esse acaba se tornando o nosso parâmetro, o nosso espelho.
Mas, de repente, uma coisa me aconteceu, desde que comecei a ficar asssim tão íntima do meu filho. Eu comecei a me tocar de um jeito diferente, a me desejar muito mais. Se antes eu me tocava pra ter prazer, o prazer que não tinha na cama com um homem, agora eu me permitia o toque mais detido, o escrutínio minucioso, a descoberta de mim mesma.
Se antes eu só ficava na penetração, na busca imediata do gozo, agora isso já não me bastava. Era preciso mais tempo, ir mais fundo, mais amplamente. Eu descobri o quanto era prazeroso sentir o estímulo clitorial, e me deixar entumecer por isso, a ponto de colher nos dedos todo o meu gozo e querer prová-lo avidamente.
Eu descobri o meu corpo, e lugares que nem sabia que podiam me dar prazer. De repente, me tornei mais aberta em explorar novas possibilidades de prazer, que estavam o tempo todo em mim mesma e eu nem imaginava; pequenos recônditos escondidos ou apenas negligenciados, que me passavam despercebidos em meu próprio corpo.
Agora podia passar a noite toda me tocando, me qurendo, me fodendo, desde provar na ponta da língua o meu mamilo eriçado, até a aprender a gozar com a penetração anal. E descer os dedos pelo meu corpo, no caminho que leva ao êxtase, sucinto e prolongado, se tornou uma aventura deliciosa, sem pressa.
Segunda-feira, 14 de julho
Oi, Tati. As coisas mudaram. Nem sei se vi acontecer, mas mudaram. Meu filho agora me liga, não manda mais msg de texto nem de áudio. E tem horas, no trabalho, que fico igual uma namoradinha, esperando ele ligar, pra ouvir a voz dele.
Ontem de noite, quando cheguei, ele veio me receber, me beijar, quase como se meu homem fosse. E ele não fica mais no seu quarto, não sai mais de perto de mim. No sofá ele ainda quer o meu colo, o cafuné, o toque.
Ele tinha dito que eu podia escolher o filme, já que o de domingo ele tinha insistido. Lembrei daquele da Nicole Kidman (adoro ela). Não guardei o nome, mas é o mais recente, sobre uma mulher madura que se envolve com um garoto no trabalho. Com o marido ela não tem prazer, e com o garoto é meio que um jogo de sedução.
E aquela cena do leite. Uma hora, quando acordar de manhã, já sei que vou ter vontade de fazer aquilo, bem na frente do meu filho, olhando bem pra ele. E por falar nisso, ontem ele lembrou do que eu disse, daquela regra que eu inventei na hora, meio sem pensar direito. “Se der vontade, pode ficar à vontade”.
No meio do filme ele já tava de pau duro, só numa cena de um beijo mais quente. Botou a mão por cima, na bermuda. E depois, quando deu vontade, ele ficou mesmo à vontade, amiga. E dessa vez eu não resisti, só de ver o pau dele duro na mão, se tocando. Ele nem tava batendo uma nem nada, era só um carinho gostoso, no clima do filme.
E foi o que eu fiz também. Na hora nem pensei direito, não era sexual, apenas me senti livre o bastante, solta o bastante. Num instante eu tava sentada, lado a lado com ele. Levantei as pernas, com os pés sobre o sofá, e puxei de lado a calcinha, só pra sentir o meu grelo. Tava latejando, me pedindo, e eu tinha que tocar nele.
Na hora, me senti tão bem com aquilo, me tocando ao lado do meu filho e com aquela intimidade tão forte entre nós, que me permiti o impensado. Eu tirei de vez o meu shortinho, ficando pela primeira vez completamente nua da cintura pra baixo, bem do lado dele.
É claro que por mais que quisesse continuar acompanhando o filme não dava pra tirar os olhos do pau dele, amiga. Mas foi uma delícia, e dali em diante acabei me soltando mais.
Então, ali sentados, ele com o pau na mão, e eu de perna aberta, sem pudor de mostrar a buceta pro meu filho, pela primeira vez na vida eu gozei sem querer, quase que por acidente, só de desviar o olho da tela e ver o pau dele tão de perto. E na hora me escapou aquele suspiro, quase um gemido que eu segurei.
Mas ele, ao contrário, dessa vez, não gozou. É claro que o filme deve ter deixado ele bem excitado, pelo pau duro na sua mão. Mas aquilo me pareceu tão natural entre a gente, como se apenas a cumplicidade de uma intimidade nova, que estamos apenas começando a conhecer. E como isso me enche de tesão, amiga!
Depois, foi só aquele comentário dele pra eu me derreter toda, meio embaraçada, de novo a mãe falando mais forte em mim. Mas ao mesmo tempo envaidecida com o que ele disse: “Gostei que cê deixa raspadinha!” Amiga, não tava preparada pra ouvir o meu filho elogiar a minha buceta, dizendo que gostava daquele jeito, lisinha.
E é claro que mais tarde, na cama, eu castiguei ela, me fodendo muito com a escova de cabelo. Só tô imaginando o filme de amanhã que ele vai escolher. Depois te falo como foi.
bjs
Bárbara
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Bárbara, isso é incrível! Fiquei molhada lendo seu relato, pois, desde que conversamos pela primeira vez que torço para que a relação de vocês se concretize.
Ambos são adultos, ambos querem e a possibilidade de um desfecho traumático é mínima. Acho que daí pra frente, é uma questão de tempo para que se concretize a relação.
bjus
Segunda-feira, 14 de julho
Oi Tati. Vi que no último capítulo da sua história você mencionou dois sobrinhos, na faixa de 11 anos. Você também escreve contos com personagens nessa faixa? Não encontrei nenhum lá no site, mas quando vi no seu conto lembrei de um sobrinho meu.
Nessa idade era muito apegado comigo, meu afilhado. Tava naquela fase de mudar de voz, começando a ter pêlo, essas coisas. Eu tinha uma coisa mais forte com ele, que não tinha com outros sobrinhos. Não era exatamente sexual, mas eu gostava de pôr no colo, de abraçar e beijar. Gostava do cheiro dele, não sabia por que.
Até que folheando um álbum de fotos, do meu filho nessa idade, ele era igualzinho. Os olhos, o jeito tímido. Acho que dali eu já tinha um sentimento pelo meu filho, e nem sabia. O desejo é assim, né, vai dando pistas, se revelando aos poucos.
Bárbara
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Oi Amiga!
Nossa! Que história! Com certeza, nossa psique guarda muita coisa codificada! Essas histórias me excitam muito amiga! Acho que essa é minha maior perversão. É uma pena que não posso escrever abertamente sobre isso em meus contos.
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Terça-feira, 15 de julho
Oi, Tati, fiquei pensando no que você escreveu, sobre eu estar me segurando ainda, e tenho que te confessar uma coisa sobre a noite de domingo. Eu tive muita vontade, acho que pela primeira vez eu pude ficar meio nua na frente do meu filho e pude reconhecer que apenas mãe e filho isso já não somos mais.
E acho que isso também deve tá mexendo com ele (comigo nem se fale), porque ele ficou sem reação quando eu tirei o shortinho. Não, a gente não transou, e só de dizer isso eu me arrepio toda. Como eu disse, a gente dessa vez ficou bem mais à vontade que da última vez, e isso só vai num crescente.
Ainda não fizemos nada mais ousado, mas eu sinto que pode ser a qualquer momento agora. E é claro que depois que fomos dormir, por um bom tempo eu só fiz foi rolar na cama. E depois de muito me tocar, eu levantei e fui pro notebook escrever. Passei quase a noite toda escrevendo.
No dia seguinte eu juntei tudo e até as coisas que você me disse e acabei publicando. Não se preocupe, eu troquei o seu nome, e até ia mudar o meu, mas ninguém me conhece mesmo. Eu vi num outro conto, de uma mulher mais velha, que relatou sobre o filho e ela, e tinha tantos comentários de mulheres, que diziam que tinham experiências parecidas, e outras que tinham a mesma fantasia.
E achei que se eu contasse o que tinha me acontecido, podia ajudar alguma na mesma situação que eu, quando te procurei. Espero que me perdoe pela minha indiscrição, de ter publicado, mas sabe que eu me sinto melhor, e não tenho mais vergonha de admitir o que eu sinto pelo meu filho.
E tomei uma decisão: eu quero dormir com meu filho, quero me entregar por completo a ele sentir ele todo dentro de mim. E mal espero que chegue logo o dia seguinte, porque vai ser amanhã. Pronto, tá decidido!