15 de julho de 2025, 08:27 da manhã.
Eu nunca pensei que fosse escrever isso um dia. Aliás, nem sei bem por que estou escrevendo… talvez pelo que ainda sinto, pelo que ainda vivo com eles, mesmo que o tempo já tenha passado.
Mas tem coisas que não passam. Elas grudam na gente feito carrapato, feito cicatriz, feito desejo. E eu tô falando daquela noite sem luz onde bebemos vinho além da conta — aquele — 5 de novembro de 2012.
Depois daquela noite, tudo mudou. Absolutamente tudo. A casa que antes era normal, de rotinas, virou a casa de segredos, de vontades e de corpos desnudos, como em praias de nudismo.
Nas primeiras semanas, nós três dormíamos juntos na cama da mamãe. Sempre na cama dela. Aquela cama virou o objeto mais valioso da casa, onde a regra moral da sociedade não nos cabia mais, simplesmente deixou de existir.
Eu, a mamãe e meu irmão fazíamos sexo até de madrugada, todos os dias. Era tudo novidade. Era como, se um garoto tivesse ganhado dos pais um videogame, ou a garota uma Barbie.
Era um vício, como se nenhum de nós três soubesse mais dormir sem o outro. Era muito estranho no começo, pelo menos para mim…
Beijar a mamãe na boca e o meu irmão. E eles me beijarem também, e ver eles beijarem na minha frente. O mais estranho era tocar e ser tocada pelos dois, ao mesmo tempo, ou cada um por vez.
Nunca pensei em ser penetrada pelo Juliano, ou lambida, mordida e acariciada pelas mãos e boca da mamãe, não estava nos meus planos de vida, nem nos melhores sonhos ou pesadelos.
No começo, meu corpo reagia com tensão, tinha um pouco de medo e vergonha. Eu tremia por dentro, meu coração só faltava sair pela boca. O problema é que eu não conseguia mais recuar, acho que nenhum de nós ali. O desejo era maior do que meu medo, que tudo. E o mais louco disso… é que eu nunca me arrependi.
Às vezes, no silêncio da manhã seguinte, quando eu acordava com a luz do sol entrando pelas frestas da janela e iluminava os nossos corpos desnudos espalhados na cama, eu ficava observando a mamãe e o Juliano dormindo.
Recordo-me disto até nos dias atuais: mamãe dormindo serena, sem culpa, uma mecha do cabelo sobre o rosto, e o meu irmão sempre meio jogado, com um braço por cima de mim, e a perna em cima das coxas da mamãe. Aquilo me dava uma sensação absurda de estar sendo amada, de estar sendo protegida por eles.
Na maioria dos dias das primeiras semanas, a gente se banhava junto. A gente comia junto. A gente transava na cozinha, no sofá, no chão da sala. A casa inteira virou extensão daquilo que estávamos vivendo. Mamãe dominava os rituais. Era ela quem conduzia os toques, quem decidia quando e como. Eu e o meu irmão obedecíamos, nos entregando. Ainda não sei se a gente se perdeu demais, ou nos encontramos demais. É difícil saber.
Em hipótese alguma, posso deixar de contar da primeira vez que eu transei com a mamãe sem o meu irmão por perto.
Foi antes da nossa viagem para Trancoso. Foi num dia de semana, acho que terça-feira, duas semanas depois, que tudo começou.
Nesse verão de 2012 no Espírito Santo, o verão foi intenso.
Era começo de tarde, dia quente. Juliano não estava em casa, estava no colégio. Eu no meu quarto, sentada no chão, de pernas cruzadas, rodeada de muitas apostilas, livros, marca-texto e copo com suco ao lado. Estudava para a porcaria do vestibular com a cabeça cheia e a mente cansada.
Tinha dormido pouco na noite anterior e meus olhos ardiam pela claridade que atravessava as persianas. Lembro exatamente o que eu vestia: um short jeans clarinho, daqueles que já estão tão gastos, e uma regatinha branca sem sutiã, estava com o cabelo preso num coque, e os pés descalços.
A casa exalava o cheiro de lavanda. Mamãe limpava a sala de estar, passava pano no chão. E conforme passava pano, ela apareceu na porta do quarto e parou, encostou no batente com o rodo nas mãos.
Nem bateu. Só ficou ali, me olhando com aquele olhar que demorei para entender: calmo, afiado, como se me atravessasse.
Recordo o que ela vestia: um short leve branco e preto, camisetinha de alça fina, colado ao corpo. Os lábios sem batom, cabelo solto, era a primeira vez que eu notava o quanto a boca dela era linda. Grande, precisa. Os pés calçavam rasteirinhas, e o esmalte dos dedos era o vermelho. Mamãe perguntou, se eu estava bem? Dei um sorriso monótono e ficamos nos olhando um tempinho.
Ela entrou, deixou o rodo encostado na porta do quarto, sentou-se do meu lado no chão, tão perto que seu joelho encostou no meu.
Eu senti a calidez da pele dela. Aquilo me arrepiou toda. Mamãe ficou em silêncio um tempo, olhando minhas anotações no caderno das apostilas. Depois pegou um livro, virou umas páginas, e disse: “Tire um tempo pra descansar, minha filha.”
Nem raciocinei na resposta e a respondi desse jeito: Descansar me dá culpa, mãe…” — tentando rir, mesmo com a mente exausta.
Ela virou o rosto para mim, de um jeito lento, e perguntou: “E eu e o seu irmão, também te dá culpa?”
Ri sem graça na hora e travei. Era como se ela tivesse lido algo que eu escondia até de mim mesma. Fiquei vermelha, rosa, lilás, imóvel, gaguejando, pensando em uma resposta, sentindo o coração acelerar no peito.
Mamãe ficou com aquela afeição: “te peguei no pulo”, e estendeu o braço e tocou, com os dedos, meu queixo, fazendo meu rosto se virar devagar na direção dela. E apenas me beijou. O gosto dos lábios dela era espesso, doce e salgado pelo suor e pela temperatura que fazia no dia. A boca dela era quente, versada e delicada. Não foi um beijo premente. Foi uma provocação, um convite. E eu fui.
Quando dei por mim, a mamãe já estava por cima de mim, me deitando no chão cheio de livros, e suas mãos estavam por baixo da minha regata, tocando nos meus peitos, acariciando os mamilos.
Ela tirou com cuidado pra não danificar o tecido, jogando a regatinha para o lado. Sorrimos para a outra antes de ela beijar meus seios. Seus lábios suados deixavam vestígios na minha pele. Eu tremia toda. Tremia tanto que mal conseguia pensar e respirar.
Mamãe não me perguntava nada. Só fazia. E ela sabia exatamente o que fazer com o meu corpo. Meu short deslizou devagarinho pelas pernas. E quando senti a língua dela lambendo uma de minhas coxas, meu corpo manifestou-se com uma violência que me assustou. Nunca ninguém tinha me tocado daquele jeito como naquele dia. Mamãe é, e era… meticulosa.
Quando ela tirou minha calcinha e lambeu lá. Eu gemia, mordia os beiços, apertava as folhas dos livros amontoados no chão, e ela me olhava de baixo, entre as coxas, com os olhos nos meus e cheios de apetência.
Conclusão, leitores: gozei na boca dela. E chorei. Não de tristeza, mas de confusão, de entrega, de algo que eu ainda não sabia nomear.
E assim, ela subiu sobre mim, me abraçou e disse, mandona no meu ouvido: ‘que agora era a minha vez de chupá-la’.
E, de alguma forma, mesmo confusa do pós-orgasmo, eu fui, e fui dela. deitou-se na minha frente, sobre algumas folhas de papel sulfite. Seu olhar não era o de mãe, era outro. Um olhar de mulher com desejo de carne, de pecado. Ela havia acabado de me chupar, e de qualquer forma era a minha vez de retribuir.
Nosso beijo começou calmo, contemplativo, como se tivéssemos entendido que o que estava por vir seria intenso e precisássemos economizar fôlego.
Minhas mãos moveram-se pelo corpo dela, familiar e, ao mesmo tempo, esquisito. Mamãe sempre foi uma mulher bonita, seu corpo uma obra-prima de curvas magnânimas. Seus peitos fartos, suas pernas roliças, tudo nela é invitação ao toque, ao desejo.
Tirei seu shortinho com amabilidade, revelando a calcinha bege que mal conseguia conter suas formas. Mamãe sorriu, um sorriso garboso que juntava intimidade e colaboração.
A calcinha foi jogada para perto da minha, e ali ficaram no chão esquecidas. Deitei meu corpo sobre o dela, sentindo a calidez da sua pele contra a minha. Nossos selinhos se tornaram beijos apressados, urgentes, como se precisássemos aproveitar cada segundo juntas.
Minha língua desceu pela sua mandíbula, delimitando um caminho lento e deliberado, as minhas mãos contornando cada curva do seu corpo. E eu me preveni ali, beijando e petiscando de leve, ouvindo seus murmúrios, que me incentivavam a continuar.
Seus seios, que um dia serviram para me alimentar, eram um estímulo irresistível, e eu os apalpei, sentindo a maciez, o cheiro, o peso deles nas minhas mãos. Mamãe encurvou as costas em resposta. Seu corpo contestava ao meu toque com uma naturalidade que só anos de intimidade podem proporcionar.
Mas não eram anos, eram dias.
Continuei minha descida, minha língua traçando um caminho pela sua barriga marcada de sinais, passando pelo umbigo e seguindo em direção às suas coxas aveludadas, e eu as agarrei com perseverança, sentindo a consistência da sua pele sob meus dedos.
Quando cheguei no canal vaginal, não titubeei. Coloquei a língua no seu interior molhado, sorvendo, sugando e lambendo com uma apetência que parecia nunca ser saciada. Mamãe chacoalhou sobre os livros espalhados no chão, seus gemidos agora mais altos, mais imperiosos.
Inseri dois dedos dentro dela, movendo-os com um compasso que sabia que a levaria ao extremo. Enquanto isso, minha língua se aglomerava no seu clitóris, adulando e chupando com uma veemência que a fazia contorcer-se sob meu corpo.
Apertei seus seios com força, sentindo-os tiritar em minhas mãos enquanto ela gemia meu nome baixinho, sua voz um combinado de prazer, divertimento e desespero.
Depois, não tardiamente, nossas vaginas se alisavam uma na outra, a fricção gerando uma sensação que nos levava à margem do extremo.
Mamãe tinha pavor de alguém se quer desconfiasse do que estava acontecendo na nossa casa. E naquela tarde, tentamos manter a quietude, conscientes dos vizinhos que poderiam ouvir nossos gemidos, mas era difícil. Era tudo novidade, o prazer era demais, a relação entre nós era muito forte para ser refreada.
Ela me puxou mais perto, suas unhas cravando-se nas minhas costas enquanto a sua vagina engolia a minha completamente.
Foi tão bom transar com a mamãe naquela tarde. Nossos corpos se moviam em simultaneidade, como se nos movimentássemos num balé que apenas nós duas conhecíamos.
Gozamos, usufruímos juntas, nossos rangidos se misturando em um refrão de prazer que ecoou pelo quarto e fora dele.
Quando finalmente paramos, ofegantes e suadas, nós nos olhamos com sorrisos cansados.
Admitido: fiquei acanhada, tinha só 18, fiquei com vergonha, e ela ainda me chamou para tomar banho, e foi no chuveiro do meu banheiro. Acanhada ou não, a intimidade continuou acolá.
A água morna manava pelos nossos corpos, lavando o suor e o pecado. Nós nos tocamos, roçamos e beijamos novamente, mas lentamente pós-orgasmos. Minhas mãos escorregaram pelo seu corpo encharcado, traçando os contornos que eu já conhecia bem, e ela fazia o mesmo comigo. Não passamos disso! Voltamos e vestimos nossas roupas. Fui preparar arroz, e ela continuou limpando a casa.
Mamãe não gostava de empregadas domésticas por um único motivo: quando o papai ainda era vivo e morávamos em São Paulo, uma empregada furtou o calor de ouro dela. Mamãe ficou muito desgostosa. Foi à polícia e fez um boletim de ocorrência.
Depois descobrimos que foi a empregada que pegou o colar dela. Foi demitida, mas ela não conseguiu o colar de volta.
17 de julho de 2025, 09:27 da manhã.
Tem coisa que a gente não esquece nem que o mundo acabe. Tem dias que toques ficam gravados na memória, mesmo após anos.
E a primeira vez que transei, eu e ele, foi assim: aconteceu na mesma semana, três dias depois, da primeira vez, só eu e a mamãe.
Era sexta-feira quente, muito quente. O ar-condicionado trabalhando na força máxima. O céu nublado, o vento parado.
Tomei banho porque não aguentava o próprio corpo pegajoso do calor. Meu corpo ainda molhado, recém-enxugado com uma toalha felpuda. Vesti um roupão de banho branco de algodão macio. Não prendi o cinto com força. Parte dos meus seios ficava à mostra quando eu me mexia, e naquele dia, foi proposital.
Fiquei deitada um pouco na cama, ouvindo os barulhos da casa, os passos da mamãe no corredor, e o videogame do Juliano ligado.
A casa cheirava a sabonete, perfume, incenso de erva-doce e café fresco. Mamãe se arrumava para sair. Tinha uma consulta médica de gastrologia ao meio-dia. Lembro de cada detalhe da roupa dela: vestia uma saia azul-marinho, um pouco abaixo do joelho, e uma camisa de seda bege, levemente transparente. O sutiã preto aparecia sutilmente por baixo da seda, como ela sempre gostou.
Calçava uma sandália de salto médio, preta, com tiras finas que se enrolavam nos tornozelos. O cabelo estava preso num rabo-de-cavalo, e os brincos pequenos, dourados. Ela cheirava a perfume adocicado e batom.
Passou por mim, me olhou por dois segundos, avisou que tinha consulta médica, beijou minha testa antes de sair de casa e disse: “que voltaria no meio da tarde”. E então se foi, com a bolsa pendurada no ombro e o barulho dos saltos tocando o chão.
Eram 11 horas da manhã. Juliano ainda não havia saído para o colégio. Ele estudava à tarde, entrava às 13:00 e saía às 18:00.
Do meu quarto, ouvi o chuveiro dele desligar e meu coração palpitou. Eu sabia. Não sei como, mas sabia. Era aquele dia.
Sabia que a qualquer momento ele ia sair do quarto. Fiquei sentada na cama, as coxas cruzadas, o roupão semiaberto, deixando à mostra parte das coxas e dos seios, fingindo ler a minha apostilha do vestibular só pra ocupar as mãos.
Senti o cheiro do meu irmão antes de ouvir seus passos pelo corredor, arrastando os chinelos havaianas. Foi como um tambor no meu peito. Ele me viu e parou. Usava uma bermuda de pano marrom e uma camiseta branca folgada no corpo, com um desenho dos Ramones no peito. O cabelo molhado, bagunçado. Cheiro de sabonete, de desodorante. Meu irmão ficou me olhando da porta como se tivesse esquecido a fala. Meus olhos desceram até o meio das suas pernas e sorri, mordendo o canto da pele do lábio.
“Mamãe já saiu, Carol?” — ele perguntou, olhando na direção da sala, depois virou a cabeça para o outro lado e olhou na direção da cozinha.
Falei: saiu agorinha, ela foi à consulta. Só volta mais tarde.
O silêncio que veio depois dizia tudo. Ele entrou e veio até mim, deixou a porta aberta, e naquele instante… a nossa condição de irmãos desapareceu da nossa mente, do quarto, de tudo.
Como se não bastasse. O clima mudou. Fiquei de pé, devagar, o roupão se abrindo por completo, deixando o roupão cair propositalmente pelos ombros, e só vi o modo como o Juliano me olhava. Era desejo cru. Me aproximei dele e toquei seu rosto com a ponta dos dedos. Seu rosto lindo roçou e alisou no meu e, então, a gente se beijou na boca. Eu com 18 anos, ele com 16.
Juliano me agarrou pela cintura e os beijos seguiram, era molhado, urgente. Havíamos combinado isso um dia antes. Quando a mamãe saísse para a consulta e a gente ficássemos sozinhos, ia rolar.
Foi diferente, sozinhos, não tinha disputa com a mamãe, só eu e ele.
A língua dele invadiu a minha boca, e minhas mãos já desciam pela cintura dele, puxando a camiseta, sentindo a pele cheirosa por baixo. Meu irmão me apertava com força na bunda e na cintura.
Creio eu que ele tirou meu roupão e caiu. (Não lembro). Fiquei nua diante dele. E os olhos do Juliano me devoraram. Ele mussitou um palavrão, uma combinação de espanto e tesão. Mordeu meu lábio inferior e desceu as mãos até a minha bunda. Me pegou nos braços e me deitou na cama, pedindo para eu abrir as pernas.
Eu abri as pernas para o meu irmão. Ele tirou a bermuda com uma mão, a outra mantinha no meu seio. Senti a calidez do pênis dele raspar entre minhas coxas. Juliano esfregou ali, devagar, me provocando.
A gente não transou de camisinha. Nossa primeira vez, sozinhos, e foi muito bom. E quanto o pênis entrou devagarzinho na minha florzinha, as mãos tiritavam, meu corpo inteiro titilou. Foi forte, quente, completo, preenchido. Gritei baixo, mordi seu antebraço, me agarrei nas costas dele.
Fazia calor, a janela aberta, o vento agitava as cortinas. E a gente transando como se estivesse fugindo de alguma coisa, olhando a porta e a janela. Meu irmão me comeu, com a mão na minha boca, a outra mão agarrando a quina do colchão e dando o arranque.
Juliano me beijava no pescoço, chupava os seios, mordiscava minha orelha. Eu, enfeitiçada, passava as unhas pelas costas dele, marcava, puxava os cabelos. O estrondo dos nossos gemidos, das nossas peles batendo em contato iam longe. O senhor Blairo, vizinho da época, batia o martelo no seu quintal, martelando sei lá o que, o cachorro latindo, um veículo passando buzinando.
Rememoro: enquanto eu era comida pelo meu irmão, com as pernas tremulas, o joelho batendo na parede. Depois, fiquei de quatro sobre dois travesseiros, e ele desalentado atrás, me puxando pela cintura, abrindo minhas pernas com os joelhos.
Entrou de novo, e dessa vez mais cavado. Verguei as costas e pedi mais rápido. E ele foi. Meu irmão me bateu na bunda e aquilo me fez gozar na hora. Um orgasmo que veio com força, com contrações. Mas ele não parou. Me deitou de lado, com uma perna minha sobre a dele, e me penetrou assim, rápido, com movimento circular do seu quadril. Sua mão fluía pelo meu corpo, do pescoço até o clitóris. Recordo-me: dá gente se olhando, rindo da própria desgraça, me sentia inteira e segura com ele.
No fim, na última, sentei sobre seu colo e galguei o quadril livre, os olhos nos olhos. A gente se encarava quando gozei, depois ele gozou fora.
Fatigada, deitada sobre o seu peito, ri de boba, e pedi:
Não fala nada pra mamãe. — Exigi, ainda tonta do pós-sexo.
Juliano riu do meu medo, beijou minha testa, falou: “Pode deixar, não vou contar, fica tranquila.”
Mas tinha certeza de que a mamãe sabia que a gente transava quando ela não estava em casa. Ela nunca foi boba. E ali, na calidez daquela manhã de sol, eu soube que estava perdida de vez, pra sempre.