Descartado

Um conto erótico de Rever
Categoria: Heterossexual
Contém 436 palavras
Data: 20/07/2025 06:10:16

Descartado

Ela me olhou como quem tem sede. Mas não era sede de água — era fome de carne, de pele, de foder até a alma desmaiar. Quase não disse nada. Só veio. Me tocou como se tivesse pressa, mas sem perder o controle. As pontas dos dedos sabiam o que fazer, onde apertar, como segurar. Não me deu tempo de falar, nem de respirar. Não me chupou, nem brincou. Apenas olhou meu pau, já duro, com aquele olhar de quem não pede — toma.

Montou em mim como se eu fosse um brinquedo. Enfiou meu pau dentro da vagina quente e molhada com um gemido rouco, quase animal. Começou a cavalgar sem cerimônia, rebolando com a fúria de quem quer gozar rápido, de quem quer se perder no meio do tesão sem compromisso com carinho ou amor. Me usava com tesão puro, sem frescura.

Com uma das mãos, ligou o vibrador e começou a se masturbar enquanto me cavalgava. A outra apertava meu peito com força, me arranhava. Ela gemia, gritava, os quadris batendo com força contra os meus, como se o mundo inteiro estivesse prestes a acabar ali, dentro dela, no estalo do nosso sexo.

Virou de lado suada, os cabelos desgranhados, o corpo brilhando, a pele canela. Me olhou por cima do ombro, com os olhos arregalados de luxúria, e mandou, sem dó nem cerimônia:

— Enfia o plug no meu cu... e teu pau na minha buceta.

Obedeci. Sem pensar. Sem questionar. Enfiei o brinquedo no cu dela, que estava quente, relaxado, já usado outras vezes, por outros, esperando macio. Depois voltei a meter meu pau com força na boceta que latejava, cada vez mais molhada. Ela berrava. O vibrador rugia no clitóris. O plug vibrava no cu. Eu socava tudo nela. Ela gemia sem pudor, como uma puta que não quer parar. E ali, no meio do caos, ela gozou. Gozou forte. Um grito rasgou o quarto. O corpo dela tremeu inteiro. Gozo escorrendo pelas coxas, um cheiro doce e quente, mistura de gozo, suor e luxúria.

Virou de costas sem dizer nada. Dormiu como se eu não estivesse mais ali. Me ignorou. Me deixou duro, pulsando, latejando num silêncio úmido. Fiquei olhando o corpo dela respirando devagar, os lábios entreabertos, as coxas ainda brilhando de gozo, olhando seu cu ainda umedecido,

a xereca inchada e aberta.

Eu?

Fiquei ali.

Usado.

Descartado.

Com a alma vazia e o pau ainda duro, pulsando, a alma vazia, a tesão latejando sem destino, sem gozo..

Usado.

Descartado.

E ainda assim…

E o pior?

Com vontade de mais.

Com vontade de repetir tudo, outra vez.

Talvez... outro dia.

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