Brincadeirinhas Gostosas Com a Minha Irmã - Capítulo 13: Ela Finalmente Me Chupou!

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 5298 palavras
Data: 19/07/2025 23:28:32

Como devem ter reparado, depois da discussão com a Manuela, passei uns dias calado. Quieto mesmo. Chateado.

Não teve brincadeirinhas. Nem roçadinhas disfarçadas. A gente mal se olhava. Quando um entrava na cozinha, o outro saía. Quando ela subia, eu descia. Uma coreografia do desgosto. Um inferno — principalmente pra mim, que já tinha me acostumado a terminar a noite com aquelas traquinagens gostosas.

Me peguei pensando se não teria sido melhor me contentar com as punhetas dela. Sério. Melhor do que ter arriscado tudo exigindo um boquete que ela nunca prometeu. Só que agora não adiantava chorar pelo leite derramado — no caso, o leite que não tinha saído nem pra fora do meu pau.

O que me restava? Esperar. Me manter firme. Fingir orgulho.

Porque se eu tava sentindo falta das nossas provocações, das carícias disfarçadas e dos olhares perigosos... imagina ela.

Ela ia ceder. Eu sabia.

A única coisa que salvou essa semana foi a aproximação com Rafaela.

A gente voltou a se falar direito. Ela disse que tinha sentido minha falta na festa. Eu menti que fiquei doente, ela fingiu que acreditou, e seguimos em frente.

Ela era doce. Direta. E muito mais safada do que lembrava.

Me chamou pra sair na sexta-feira. Cinema, talvez um bar depois. A princípio, não quis aceitar. Achei que estaria passando um pouco do ponto. Mas aí veio o pensamento mais perigoso da semana: e se eu usasse isso a meu favor?

Não que eu quisesse jogar com a Rafaela. Mas eu sabia o que a minha irmã era capaz de fazer quando se sentia ameaçada. Bastava deixar claro que tinha alguém no meu radar — uma mulher de verdade, do mundo real, não ela. Mais cedo ou mais tarde, ela ia pirar. Ia tentar fazer de tudo pra me impedir.

A ideia era simples: deixar que Rafaela contasse sobre nosso encontro para minha irmã. E esperar que Manuela desse sinal de vida.

Só que os dias passaram. E nada.

Ela não falava comigo. Não olhava. Não provocava. Nem mesmo um comentário sarcástico, um olhar torto, um ciúme mal disfarçado. Nada. O vazio.

Aquilo começou a me corroer. Não só pela abstinência das brincadeiras. Mas pela indiferença. Eu tinha virado o quê? Um incômodo? Um brinquedo quebrado que ela descartou depois que perdeu a graça?

Foi nessa irritação silenciosa que eu decidi: ia sair mesmo com a Rafaela. Não como plano. Como fuga. Como resposta. Como substituição.

E quer saber? Comecei a gostar da ideia.

Ela era linda. Sempre foi. E agora, parecia estar realmente a fim de mim. Me ouvia. Me elogiava. Mandava fotos meio sem querer querendo. Tinha algo ali. E pela primeira vez em dias, não era dor de punheta mal resolvida.

Por isso, ontem à noite, eu estava no meu quarto, de toalha na cintura, colônia na pele, cabelo meio arrumado, escolhendo a camisa mais justa no espelho. Tentando decidir entre o tênis branco limpo e o outro que gritava “não ligo pra sua opinião”. A notificação no celular piscava: Rafaela: tô ansiosa, viu?. Eu sorri. Eu também tava. Ou fingia bem.

Ouvi a porta do corredor se abrir. Dois toques secos. Nem esperei responder.

Ela entrou sem bater.

— Vai sair? — perguntou, como quem lança uma isca, encostando no batente da porta.

Braços cruzados. Cabelo preso num coque frouxo, daqueles que ela fazia quando queria parecer que não se importava — mas importava. Muito.

Dessa vez, ela usava um shortdoll que eu nunca tinha visto. Curto. Justo. Novo. Preto, com detalhes quase transparentes na lateral do short, como se dissesse “fui feita pra ser notada e fingir que não.”

Na real, era quase um tapa na cara.

O tecido grudava nas coxas dela como segunda pele, e eu não estava preparado pra ver aquilo. Nem um pouco. Me obriguei a não olhar — e falhei miseravelmente.

A parte de cima parecia uma blusinha solta, mas sem sutiã por baixo. Bastava ela mexer o braço, e o contorno dos seios se desenhava na malha como se estivesse me cutucando. Um mamilo marcava. O outro, nem tanto. O desequilíbrio me deixou mais duro do que devia. O tecido subia quando ela se movia, revelando um pedaço a mais da barriga lisa. Um centímetro a mais de provocação. E ela sabia.

Eu continuei sem saber pra onde olhar.

— Vou. — respondi, sem encarar.

Ela não saiu da porta. Ficou ali, como quem faz guarda — ou como quem espera que eu desista.

E eu… já estava desistindo.

— Com quem?

— Rafaela.

Ela nem piscou.

Atravessou o quarto como quem não tinha pressa nenhuma. O pé descalço arrastando no chão. Sentou na beira da cama. Olhou meu corpo como quem avalia um quadro que não gosta, mas conhece de cor.

— Parece ansioso.

— E você parece ciumenta.

Ela sorriu de lado. Aquele sorriso que precedia o caos. Aquela expressão de quem brinca com a faca sabendo que o outro vai sangrar primeiro.

— Eu só acho estranho você sair justo agora.

— Agora?

— Depois de tudo.

— Que “tudo”, Manuela?

Ela não respondeu. Em vez disso, puxou meu braço e me fez sentar ao lado dela. O cheiro dela. Meu cheiro nela. O quarto ficou menor. A distância, inexistente.

— Você realmente vai sair? — sussurrou, os olhos nos meus.

— Vou.

A mão dela deslizou pela minha coxa. Casual. Ou fingindo ser. Como quem testa o terreno pra saber até onde o outro aguenta.

— Você devia ficar. — A voz saiu baixa, quase um gemido disfarçado.

— Por quê?

Ela riu. Um riso de quem vai perder o controle, mas quer parecer no comando.

— Porque ela não sabe o que você gosta. Não do jeito que eu...

Interrompeu a frase no meio. Mas o silêncio completou por ela. Aquela frase ficou no ar como cheiro de pólvora depois do tiro.

Eu respirei fundo.

— Manuela... — Minha voz falhou como sempre que a sanidade voltava.

— Não. Não fala nada — disse, levando os dedos à toalha — Só fica.

A mão subiu pela minha coxa devagar, com a ponta dos dedos, até encontrar o volume sob o tecido. Passou por cima, leve. Uma carícia quase ausente, mas que fazia tudo latejar. Me olhou, de canto.

— O que você quer pra ficar?

A pergunta saiu baixa. Quase um sussurro. Mas não havia ingenuidade alguma ali. Era desafio puro.

Eu segurei o queixo dela e a obriguei a olhar nos meus olhos.

— Você sabe o que eu quero.

— Fala.

— Quero que você me chupe.

Ela hesitou. A expressão oscilando entre o choque e a vontade. A mão dela parou. O olhar, não.

— Ai, Miguel... isso não dá.

— Dá sim — murmurei — Eu fiz em você.

Ela mordeu o lábio inferior, nervosa. A mão ainda pousada sobre a toalha, quente demais.

— Mas eu não pedi...

— Não, mas você gostou.

Silêncio.

Ela não negou. Nem desviou os olhos. Apenas ficou ali, respirando fundo, tentando processar a frase, tentando processar a si mesma.

— Fala — insisti, a voz rouca — Você gostou, não gostou?

Ela assentiu, quase imperceptível. Como se admitisse um crime.

— Então...

Aproximei o rosto do dela. A testa colada. Meu hálito no dela.

— Você não acha justo me retribuir?

Ela hesitou por mais um segundo. Só mais um. Tempo suficiente pra que eu puxasse lentamente a ponta da toalha e a desenrolasse da cintura, deixando cair. Meu pau já estava duro — pulsando, ansioso, exposto. O quarto parecia mais quente de repente. Ela desviou os olhos, mas só por um instante. A curiosidade era mais forte que a culpa.

Peguei a mão dela e guiei com calma até meu membro.

— Vamos... — sussurrei, com um sorriso torto — Ele tá todo limpinho... pronto pra você.

Os dedos dela envolveram meu pau com uma leveza calculada, quase como se ainda negasse o que fazia. Mas o toque não tremia. Nem parava. Lentamente, ela começou a me masturbar. A mão subindo e descendo, deslizando sem pressa, como se estudasse cada detalhe. Cada reação minha. E a dela.

O olhar estava preso ali, no que fazia. As sobrancelhas levemente franzidas. A respiração começando a acelerar. As coxas apertadas uma contra a outra. Como se estivesse tentando conter o que sentia — e falhando.

— Nossa... — murmurou, quase num riso nervoso — Você até se depilou pra sair com ela?

— Sim — respondi, olhando direto nos olhos dela — Tenho que estar pronto caso apareça a oportunidade.

Ela mordeu o canto do lábio, o ciúme transbordando pelas narinas dilatadas. A mão apertou um pouco mais meu pau, os movimentos acelerando. Involuntariamente. Ou não.

— Sério, Miguel? Vocês já estão nesse nível?

Fingi desviar o olhar, meio envergonhado. Uma pausa dramática. A mentira precisava parecer hesitação.

— Acho que sim... trocamos uns nudes. Então... sei lá. Acho que tem chance de rolar...

Ela franziu os lábios, mas o gesto era puro veneno.

— Vadia.

A palavra saiu sussurrada, mas carregada de fogo. O polegar dela passou lentamente pela cabeça do meu pau, espalhando a umidade que começava a escapar. A respiração já pesada. O rosto corado. As coxas se contraindo cada vez mais. O ritmo da mão oscilando entre raiva e desejo.

Ela me odiava naquele momento. Odiava a ideia. Odiava a si mesma por sentir o que sentia. Mas odiava ainda mais a possibilidade de me dividir com outra.

Manuela se levantou.

Meu coração travou. Achei que tinha passado do ponto, que o blefe com a Rafaela ia me custar caro. Mas aí ela foi até a porta. Girou a chave. Trancou.

Ficou de costas por uns segundos. Silêncio total. Só o som das nossas respirações. Um sorriso brotou no meu rosto. Quase gargalhei, mas segurei — ela não podia ver minha cara de vitória. Agradeci mentalmente por ainda estar virada.

Quando se virou, disfarcei.

Veio caminhando devagar, com um olhar que misturava raiva, tesão e rendição. Aquela combinação que só ela sabia fazer.

— Tenho uma boa e uma má notícia pra você — disse, parando na minha frente.

Cruzei os braços, ainda sentado na cama, só de toalha.

— Manda.

— A má é que você com certeza não vai transar hoje.

Fiz cara de decepção, mas por dentro já estava sorrindo.

— A boa — ela continuou, com um sorrisinho torto — é que vai finalmente ganhar esse maldito boquete que tanto quer.

Antes que ela terminasse a frase, puxei ela pela cintura.

Ela veio. Sem um pingo de resistência. Como se já soubesse que era esse o desfecho.

— Acho que posso conviver com isso — murmurei, olhando direto nos olhos dela, com aquele meu tom de filho da puta que ela sempre fingia odiar.

— Pode né, safado? — rosnou.

Se inclinou. Me beijou.

Não foi beijo de irmã. Não foi beijo de desculpa. Foi beijo de raiva entalada. De tensão acumulada. Um beijo úmido, raivoso, gostoso pra caralho. Mordeu meu lábio como se quisesse me punir por tudo o que ela própria tinha permitido. E mesmo assim... ficou.

Aproveitei.

Minhas mãos subiram pelas laterais do shortdoll. O tecido fino deixava tudo claro — o calor da pele, o contorno da cintura, o volume sutil dos seios soltos sob a blusa. Meus dedos deslizaram pelas costas dela até alcançar a base do short. O pano colado revelava mais do que escondia. Era óbvio que ela tinha escolhido aquilo pra me provocar.

E eu? Caí feito um idiota.

Agarrei a bunda dela com força. Por cima do tecido, mas sem piedade. As coxas dela se contraíram. Sentiu. Gemeu baixo contra minha boca. O quadril se encaixava no meu joelho com uma naturalidade que devia ser proibida. E o jeito que ela me olhava...

Ela me olhava como se quisesse me destruir.

Mas o tesão já tava vencendo a raiva. Dava pra ver.

Os olhos brilhavam. A respiração era curta. E o foco? No meu pau. Como se o ódio tivesse evaporado no calor entre as pernas dela. Como se cada batida do coração fosse só mais um argumento a favor do erro.

E ali, com a boca dela grudada na minha, com o cheiro do pescoço dela me invadindo, com o corpo quente e entregue por cima do meu… eu soube.

Que eu tinha conseguido.

— Se ajeita aí — disse ela, sem me olhar.

A voz saiu seca, clínica. Como quem aponta um erro técnico. Só que tinha veneno ali. Um tom curto, preciso, sem espaço pra discussão. Quase maternal, se mães dessem ordens com olhos que fuzilam sua ereção.

Me arrumei na cama, costas na cabeceira, pernas meio abertas, pau já duro.

— Tá confortável aí, príncipe? — A voz saía seca, carregada de ironia.

— Muito — respondi, sorrindo com a cara de quem sabe que tá brincando com o próprio abismo.

Ela subiu no colchão como quem invade território. Engatinhando. Sem pressa. Cabelos já soltos, desgrenhados de raiva ou vontade (ou das duas coisas, provavelmente). O top marcava os bicos duros. Sem sutiã. Claro.

Só aquela porra daquele olhar fixo.

Ela se ajoelhou entre minhas pernas com uma calma irritante. Como se estivesse prestes a desmontar uma bomba ou abrir um presente que já sabia de cor. O colchão afundou sob os joelhos dela e, por um segundo, eu não consegui respirar direito. Senti meus músculos travarem, não por medo — mas por antecipação. Era como se o ar ali tivesse mudado de densidade.

O silêncio ficou insuportável. Mas ela não disse nada. Nem encostou.

Só ficou ali, olhando. E o olhar dela era uma dessas coisas que a gente devia evitar na vida, tipo drogas pesadas ou palavras que a mãe não quer ouvir. Frio, firme, quase inquisidor. Como se estivesse esperando eu me desmontar sozinho.

Eu quis dizer algo. Qualquer merda. Mas a boca secou.

Ela ergueu a mão com um gesto vagaroso demais pra ser casual e passou os dedos pelos próprios lábios, como se estivesse testando a temperatura da boca. Não era sensual. Era clínico. Como se preparasse o instrumento antes da cirurgia. A língua passou pelos lábios com um sadismo tão ensaiado que dava raiva. E tesão. Principalmente tesão.

— Isso é loucura — murmurou, mas a mão dela já estava no meu quadril, como se tivesse perdido a discussão com o próprio corpo.

Ela se inclinou. A coluna dela fez aquela curva obscena que a camiseta curta não conseguia esconder. Quando o rosto chegou perto da minha virilha, pensei que finalmente fosse me tocar. Mas não. Claro que não.

Ela só respirou fundo. Me cheirou. Literalmente. Puxou o ar devagar, como se inalasse um segredo sujo. E fez isso de olhos fechados. Como se estivesse rezando.

Tive um espasmo. Sério. Meus músculos deram um tranco ridículo. Ela percebeu. É claro que percebeu. A vaca sorriu de canto — não de prazer. Aquilo era desprezo. Ou poder.

— Tão fácil de provocar... — disse, quase sem abrir a boca — …é quase covardia.

Foi ali que percebi que eu não mandava em nada. Nem no meu corpo. Nem naquela situação. Principalmente, não nela.

Meu pau latejava. Ela não encostou. E eu já tava me perguntando se não acabaria gozando só com aquilo.

Spoiler: quase consegui.

O pior era o barulho do meu próprio corpo traindo qualquer tentativa de autocontrole. A respiração que falhava. O som envergonhado do quadril roçando contra o colchão. O coração batendo como se eu estivesse prestes a ser descoberto em alguma coisa feia.

E ela... Ela só encostou a ponta dos dedos entre a base do meu pau e o saco. Nada urgente. Nenhuma pressa. Como quem testa a textura de uma fruta madura no mercado. Apertando de leve, medindo com os polegares, avaliando se vale o preço.

— Você quer? — a voz saiu num sussurro grave. — Então me mostra quanto quer…

Não soube responder. Eu queria implorar. Mas só soltei um ar pela boca, algo entre um gemido abortado e uma maldição contida. Meus quadris se moveram sem consulta prévia, tentando buscar mais — um toque, um atrito, um alívio. Qualquer coisa.

Ela percebeu, óbvio. Era impossível não notar.

Fez aquele som de riso curto, entre os dentes.

— Nossa, tá pulsando... — murmurou. — …e eu nem encostei direito.

Não era uma provocação qualquer. Era autópsia. Uma análise clínica da minha humilhação.

As unhas curtas arranharam levemente a parte interna da minha coxa. Não era dor. Era só… presença. Um aviso de que ela estava no comando. De que eu ia aceitar cada gesto como se fosse um favor.

Beijou devagar a base do meu pau, bem no começo da ereção, onde o calor se acumula sem piedade. Os lábios dela não tinham urgência. Se moviam como quem marca território, como quem diz “isso aqui agora é meu” — mas sem dizer nada.

Deslizou a boca pela lateral, sugando leve. A língua fez um caminho torto, impreciso, deliberadamente evasivo. O toque da glande parecia proibido. Quase sagrado.

E aquilo me deixava ainda mais à beira.

Era tortura — e eu não conseguia desejar outra coisa.

Minha perna deu uma tremida ridícula. Fingida por reflexo, talvez. Tentei disfarçar apoiando os cotovelos atrás do corpo, como se estivesse confortável. Não estava.

O primeiro toque da língua na glande foi breve. Umedecido. Curioso. Só a ponta — um reconhecimento quase cerimonial, como se dissesse: “então é isso”. Fechei os olhos.

Era quente. Macia. Úmida no ponto exato entre o conforto e a provocação. E mais lenta do que eu esperava. Como se ela estivesse saboreando... ou decidindo se valia a pena.

— Tá me provocando ou me torturando? — tentei brincar, mas minha voz saiu falhada. Uma parte de mim ainda achava que ela podia parar a qualquer segundo. A outra queria que ela nunca mais parasse.

— Tô tentando decidir se você merece... — ela respondeu. Os olhos subiram pra mim com aquele brilho cínico que me desmontava. — Você tá mais ansioso do que eu imaginavs.

— Ansioso não. Só... com tesão.

Ela não disse nada. Só lambeu. A glande. Em espiral. Como quem gira a língua em volta de um picolé derretendo — só que mais devagar, mais calculado, mais filho da puta. Os olhos cravados nos meus, sem piscar. Sem piscar, porra.

A sensação era absurda. Não era só física. Era emocional, simbólica, quase mística. O tipo de coisa que desafia qualquer lógica — e justamente por isso, vicia. Manuela não me olhava mais agora. Estava concentrada. As sobrancelhas ligeiramente franzidas, a boca parcialmente entreaberta, e a respiração se adaptando ao ritmo.

As mãos exploravam. A coxa. O ventre. Um roçar sutil na parte interna da perna, como se mapeasse meus pontos fracos. E eram muitos. Cada lambida dava vontade de rir de nervoso e gemer de alívio ao mesmo tempo.

Ela deu um beijo na pontinha. Um beijo. Como se aquilo fosse a coisa mais frágil do universo.

Aí ela abriu os lábios. Só um pouco. Só o suficiente pra engolir a cabeça do meu pau com uma pressão lenta, firme. Quente demais. Umidade calculada. Nada de velocidade. Nada de alívio.

Minha reação foi automática. Sem poesia.

— Puta que pariu…

Baixo. Rouco. Quase ofegante. Quase um pedido de socorro.

Eu me afundei na cama. As pernas, antes abertas, enrijeceram por reflexo. Quase como se meu corpo estivesse tentando se proteger de algo bom demais pra ser verdade.

Ela tirou a boca devagar. Um fio de saliva ficou preso entre a glande e os lábios dela. Fino, indecente, brilhante sob a luz fraca. Ela nem piscou.

Minhas mãos afundaram no lençol. A tensão entre nós parecia vibrar no ar, pesada, espessa, quase visível.

Ela passou a língua pela pele, de leve, sem pressa. Mais provocação que prazer. Mais castigo do que recompensa.

— Tá nervoso, Miguel? — sussurrou, olhando pra mim por baixo da franja.

Engoli seco.

— Achei que isso aqui fosse pra me acalmar.

— E quem disse que quero te acalmar?

Filha da puta. Eu sorri. Quase aliviado. Porque aquilo era ela. Aquilo éramos nós. O caos disfarçado de intimidade. A provocação como idioma.

Mas dessa vez não era mais só provocação. Era domínio. Cirúrgico. Inapelável.

Ela alternava como quem troca de armas no meio da luta: Uma hora só a glande — sugada com força, como se quisesse extrair alguma confissão suja que eu nunca disse em voz alta. Na seguinte, descia lambendo tudo. Do começo ao fim. Uma só língua, uma só linha. Como se me redesenhasse do zero.

A mão dela na base não parava. Ritmada, firme.

A boca em sincronia. Nada descoordenado. Nada casual. Tudo ensaiado até o osso.

Ela inclinava a cabeça, o rosto concentrado, os olhos semicerrados numa expressão que misturava provocação com uma entrega inesperada — como se estivesse equilibrando a própria sanidade na beira de um precipício. O brilho dos olhos dela era quase hipnótico, e eu queria me perder ali, nessa dança entre a força e a doçura.

— Tá gostando, seu safado? — ela sussurrou, com a voz baixa, arrastada.

Eu tentei responder, mas as palavras falharam — meu corpo dominava tudo. Só consegui engasgar um gemido.

— Responde, seu idiota — provocou, agora mordiscando a pele ao redor do meu membro, numa combinação precisa de dor e prazer.

A mão dela não parava. A língua alternava a pressão, ora acariciando a glande em círculos lentos, ora lambendo as laterais com mais firmeza. Cada movimento parecia estudar meu corpo, decifrar meus limites. O suor escorria na minha testa enquanto minha respiração acelerava, os olhos vidrados naquela mulher que me destroçava e me reconstruía ao mesmo tempo.

E ainda por cima, molhado. Molhado de propósito. Saliva escorrendo pelo meu pau, brilhando demais, com aqueles barulhos que me deixavam exposto. A boca dela parecia maior. Mais quente. Mais indecente.

— Você tá mesmo gostando disso, né? — murmurei, só pra ouvir a resposta.

Ela não respondeu. Só me olhou com os olhos semicerrados, expressão entre debochada e... entregue. Depois, soltou devagar com um ploc maldoso, como quem saboreia o próprio controle.

— Você ainda vai pagar caro por essa chantagem — disse, limpando os lábios com o dorso da mão, sem tirar a mão de mim.

— Já tô pagando. Pode continuar cobrando.

Ela sorriu. Um sorriso de canto de boca, cheio de desdém. Mas por trás do desdém, havia algo que me deixava ainda mais excitado: vulnerabilidade disfarçada de arrogância. Era como olhar num espelho deformado. Eu também fazia isso. O tempo todo.

As mãos dela apertaram minhas coxas agora com mais firmeza. As unhas arranharam leve, só o suficiente pra me lembrar que ainda era real. Ela voltou com a boca, dessa vez mais confiante, mais funda, mais certa do que fazia. Os olhos fechados. A mandíbula relaxada. E um som grave, quase um gemido abafado, escapou dela no processo.

Eu ouvi.

E aquilo me deixou à beira do colapso.

— Manu...

Ela parou. Mordeu o lábio inferior. E me encarou com aquele olhar que desafiava tudo: bom senso, moral, laço de sangue, sanidade.

— Fala de novo.

— Manu...

— De novo. Desse jeito.

— Manu...

Fechou os olhos. Como se meu tom tivesse feito alguma trava interna dela abrir. E então me chupou de novo. Mais fundo. Mais devagar. Com uma entrega que não combinava com nada do que ela dizia fora da cama.

As mãos agora pressionavam minha cintura como se ela tentasse me segurar ali — como se quisesse que eu ficasse. E eu fiquei. Com o corpo. Com o coração. Com a culpa.

Mas principalmente com o tesão.

— Isso não é um boquete — resmunguei.

— Não — ela respondeu. — Isso é só você sendo punido... com carinho.

O olhar dela subiu até o meu. E pela primeira vez, tive a impressão de que ela estava sentindo — de verdade — o mesmo tipo de tormento que eu. A respiração dela estava curta. As bochechas levemente coradas. E mesmo tentando manter o rosto de deboche, os olhos entregavam. Ela queria tanto quanto eu. Talvez mais.

Gemi mais alto do que queria. A respiração já era meio soluço. A virilha pulava por conta própria.

Ela voltou com a boca. Com mais força. Mas sem pressa. Sem pressa nenhuma, filha da puta.

Me chupava como quem sabia que ia vencer.

Alternava estocadas fundas — até onde eu aguentava sem puxar os quadris pra trás — com beijos superficiais na glande, como se me recompensasse por não ter gozado ainda.

Eu não estava mais no controle de nada. Nem do meu corpo. Nem da minha vontade. Só torcia pra não acabar ali. E ao mesmo tempo, queria que acabasse logo. Era um colapso. Delicioso.

Ela desceu ainda mais. Eu achei que ia me dar trégua. Achei errado.

Segurou o saco com uma delicadeza quase... devocional. Nada brusco. Nada pornográfico.

Como se estivesse lidando com algo frágil.

Como se merecesse mais respeito do que eu.

Senti o ar sumir dos pulmões quando ela sugou um dos testículos — lento, quente, com a língua circulando por baixo. O outro veio em seguida. Um de cada vez. Alternando. Como se estivesse saboreando um par raro de frutas proibidas.

A mão continuava lá embaixo, firme, controlando a base do meu pau com movimentos contínuos. A sensação era conflitante. Eu queria empurrar. Queria sair correndo. Queria morar ali.

Prendi a respiração sem querer. O corpo inteiro tremeu — não aquele tremor teatral de pornô ruim. Era espasmo mesmo. Puro. Instintivo. Quase medo. Gemido abafado. Fiquei com vergonha de mim mesmo.

Foi aí que ela riu. Não uma risada aberta.

Uma risadinha de canto, enquanto ainda beijava a pele sensível entre as dobras.

Sussurrou, sem olhar pra mim:

— Gosto quando você treme assim.

Quase gozei ali mesmo. Sem aviso. Sem dignidade. A pior parte? Ela sabia disso.

Eu respirava como se tivesse corrido uma maratona. Não fazia o menor sentido. Ela mal usava força. Era só boca, língua, mãos. Mas tudo cronometrado com uma precisão sádica.

Ela me olhava às vezes, de baixo pra cima, com uma tranquilidade irritante. Como se estivesse tomando um café. Enquanto eu... eu já não sabia mais quem eu era.

A pressão da boca aumentava e diminuía num compasso impossível de prever. Não dava pra saber o que vinha depois. Esse era o inferno.

O som era alto. Não o meu gemido — isso eu ainda conseguia conter. Mas os sons dela. Barulho de boca molhada, da saliva se espalhando sem pudor, do estalo úmido quando ela sugava com vontade. Parecia que fazia de propósito.

Parei de tentar controlar. Já não tinha músculos conscientes. Minhas coxas tremiam. O abdômen contraía sozinho. O quadril ameaçava empurrar, e eu me segurava nos lençóis como se fosse cair de um precipício.

Ela parou de novo. Me olhou.

Ela tirou a boca do meu pau de repente, como se eu fosse um objeto que ela podia largar quando desse vontade.

A mão apertou firme a base, enquanto ela cuspiu com uma classe doentia bem ali — molhando tudo, sem pressa.

Me encarou com aquele olhar que mistura deboche e domínio absoluto.

— Você tá se segurando, né? — disse sem olhar pra mim, com a boca ainda úmida, só a mão fechada na base. Tom de aviso, não de pergunta.

— Mas não vai durar muito. Tá quase, não tá?

Ela falou aquilo... como quem conhece o meu corpo melhor do que eu mesmo. E conhecia.

O pior é que ela estava certa. Eu já tinha durado mais do que era humanamente possível. Mais do que era justo.

Ela subiu os olhos devagar. A língua passou pelos lábios, como quem saboreia, mas não engole.

— Quando tiver pra gozar, você me avisa — disse. A mão apertou mais. O ritmo ficou mais lento, mais cruel. — Nada de gozar na minha boca. Entendeu?

Assenti. Não consegui responder. A garganta travou.

Ela sorriu. Cínica. Tranquila. Como se eu fosse só mais um experimento entre os dedos dela.

E talvez fosse mesmo.

Ela avançou mais fundo. Respirava pelo nariz, boca aberta como se estivesse dormindo — só que completamente alerta.

A garganta relaxada dela fazia parecer que aquilo era natural, rotina até. Eu, do outro lado, já me sentia em queda livre.

Quando ela recuava, o som da sucção parecia uma provocação audível — um estalo molhado que ecoava na sala. Não era só sexo, era um show de sadismo sensual.

De repente, ela trocava a delicadeza por estocadas curtas e rápidas, só na glande.

Como se quisesse me lembrar que tinha o controle absoluto da situação — e que eu não passava de um brinquedo.

Eu agarrei o lençol com tanta força que quase deixei marcas. Engasguei num murmúrio:

— Se você continuar assim eu...

Não consegui completar. Nem precisava.

Ela percebeu antes de mim. O corpo enrijecido, a respiração presa no alto da garganta, o arrepio quase infantil subindo pela espinha. Eu queria avisar. Queria controlar. Queria qualquer coisa… menos parecer tão entregue.

Mas ela já sabia.

Parou tudo.

Só ficou ali, com a mão ainda firme na base, os olhos cravados nos meus — intensos, impacientes, quase belos de tão sádicos.

Tentei falar, juro. Tentei pelo menos pedir.

— Eu... eu vou... Manu, eu...

Ela inclinou o rosto, fingindo não escutar. A mão dela apertou mais.

— Então goza pra mim. Agora.

Não pediu. Ordenou.

Minha visão quase embaralhou. O primeiro espasmo me cortou por dentro como um chicote. Não havia mais corpo, nem pensamento. Só descarga. Violenta. Crua. Desgovernada.

Eu gozei. E não foi bonito. Foi feio, suado, urgente — um descontrole que me expôs inteiro.

Ela observava.

Ficou ali. Atenta. Respirando mais fundo, como se o que escorria de mim fosse alguma espécie de vitória pessoal.

Os olhos desceram, acompanhando os respingos no meu abdômen, depois subiram de volta, lentos, avaliadores.

— Isso — murmurou. — Assim que eu gosto de ver você. Sem filtro. Sem pose.

Ela sorriu de lado, pela primeira vez. Nada gentil. Um sorriso de quem saboreia o próprio poder, com prazer, mas sem pressa.

— Deveria se ver agora, Miguel… Tá ridículo de tão bonito.

Meu peito arfava. Meu pescoço tremia. Nem tentei rebater.

Ela limpou o excesso de saliva do canto dos lábios com o dorso da mão. E me olhou com aquele ar de quem já estava três passos à frente — ou três regras morais atrás. Nunca sabia dizer.

— Melhor avisar pra ela que não vai.

Demorei um segundo pra processar.

— O quê?

Ela já estava puxando a camisa pela cabeça. Lenta. Metódica. Como se estivesse trocando de pele. Como se aquilo não fosse a cena mais pornográfica e mal resolvida da minha vida.

— A Rafaela — completou, olhando de lado. — Você não vai deixar ela esperando, né?

Merda.

— Eita... é mesmo. — Tentei pegar o celular. Falhei. Peguei de novo. As mãos ainda tremiam, ou talvez fosse só vergonha disfarçada de adrenalina. — O que eu digo?

O short dela caiu pelos tornozelos sem um som. Como se a roupa tivesse desistido de competir com ela.

— Diz que tá ocupado.

— Ocupado com o quê?

Ela tirou a calcinha sem hesitar. Me encarou nua. Inteira. Com um desprezo terno por qualquer senso de consequência.

— Retribuindo o boquete gostoso que a sua irmã acabou de te dar.

Minha boca abriu, mas nada saiu. O celular continuava na mão. A tela acesa. A mensagem de Rafa lá, esperando.

Mas eu? Eu não conseguia digitar porra nenhuma.

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Comentários

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Definitivamente a Manu vai me matar do coração, que conto maravilhoso.

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