Enquanto abraçava Alessandro, o corpo de Clara era pressionado contra o vidro da porta. As mãos de ambos apertavam os corpos que se esfregaram. Ele havia acabado de gozar em uma transa na qual tinha se soltado por completo. Ela havia sido possuída de uma forma intensa, como não era há muito tempo. Mesmo após o ápice, as línguas se esfregavam carregadas de desejo.
— A sua bunda é uma delícia, viu? — disse Alessandro, apertando firme e acertando mais um tapa nas carnes dela.
— Amei o seu pau. Fazia tempo que alguém não me comia gostoso assim.
Alessandro virou Clara contra a porta de vidro e a abraçou por trás. Os dedos dançaram com seu clitóris, arrancando novos gemidos dela, assim como mais um orgasmo. Os dois foram para o banheiro e Clara o chupou mais uma vez, até ter seu rosto gozado. Ela se entregava por inteiro àquele homem a quem desejava há um pouco mais de um ano. Os dois tomaram o café e transaram mais uma vez antes de se despedirem. Durante o resto do dia e nos seguintes, os toques em seu corpo continuavam marcados em sua lembrança. Lembrar de Alessandro por si só deixava sua boceta úmida, como se seu corpo dependesse dele. Ela lidava com essa sensação com naturalidade. Seria só uma transa casual e essa sensação gostosa passaria. O que mudou sua tranquilidade foi uma mensagem.
“Saudade de você, minha putinha”.
A mensagem de Alessandro confrontava com a declaração de Vanessa sobre confiar nela. O desejo se misturava à culpa por ter se entregue totalmente. Sua amiga havia dado a ela liberdade para curtir o tempo com Alessandro, mas se envolveu demais, a ponto de deixar aquele homem apegado. Clara não respondeu a Alessandro, respondendo apenas às mensagens de Vanessa, curiosa sobre o que teria acontecido com os dois. Precisou de alguns dias para colocar a cabeça no lugar e decidir o que fazer: ter uma conversa com Vanessa.
Esperou até o fim de semana seguinte e convidou a amiga à sua casa. Vanessa apareceu vestindo uma calça jeans e uma blusa preta, com os cabelos presos. Um visual comum para ela. Clara vestia um shortinho branco e uma blusinha com estampas coloridas e alças finas. A anfitriã abraçou sua visitante com força e a puxou pela mão até o seu quarto. Ambas se sentaram na cama de casal e Clara tinha dificuldades em começar uma conversa.
— Clara, você parece nervosa, o que foi?
Respirando fundo, Clara respondeu. — Amiga, eu dei para o seu namorado.
Vanessa riu — Sei, amiga. Você fez isso na minha frente, inclusive fui eu que pedi. No dia seguinte, deixei vocês dois à vontade para se curtirem.
— Sim… — Clara fez uma pausa e esfregou o rosto com as mãos — É que foi bom demais.
— Eu sei, ele é muito gostoso — respondeu Vanessa com uma tranquilidade assustadora.
Balançando os braços, Clara gesticulava aleatoriamente como se tentasse reorganizar os pensamentos. — Você não entendeu. No dia seguinte, foi muito melhor, e você não estava conosco. Você entende isso?
O sorriso de Vanessa assumiu uma forma maliciosa — Ele te pegou de jeito, não foi?
Clara respirou fundo, torcendo os lábios. Não acreditava que a amiga fosse tão tola para não entender o que ela estava querendo dizer. Assim, pegou o celular e mostrou a ela a mensagem recebida de Alessandro.
— É isso, Vanessa. Ele me quer de novo. Eu o quero também, mas não respondi em respeito a você. Só que sinto que posso ter estragado seu relacionamento.
Os olhos de Clara marejaram, pois sentia ter traído a confiança da amiga. Eram anos de amizade que poderiam ter sido mantidos se ela tivesse simplesmente decidido ir embora ao invés de se entregar àquele homem. Seu coração acelerava, esperando a pior reação possível. Para a sua surpresa, Vanessa a abraçou.
— Amo vocês dois, sabia? — disse Vanessa, para em seguida beijar o pescoço da amiga, a arrepiando. — O Alessandro também me mostrou a mensagem que ele te mandou. Estava todo envergonhado igual a você.
— Você não se importa? — perguntou Clara, franzindo o cenho.
— Meu amor, fui eu que joguei um contra o outro naquela noite, sem perguntar a vocês antes. Deixar vocês sozinhos para escolherem o que quisessem fazer era o mínimo que eu podia fazer. Se vocês transaram gostoso depois, então minha ideia não foi tão ruim.
Clara segurou o celular na frente dela mais uma vez — Ele me procurou. E eu estou doida para responder. Não está com ciúme?
Vanessa agitou lentamente a cabeça, torcendo os lábios — Sim, claro, mas sei bem que causei isso. Eu só provoquei essa situação porque confio muito nos dois. A forma de vocês reagirem, me contando, só confirma que eu estava certa em confiar em vocês.
— Amiga, nossa forma de reagir não muda o que a gente fez. Se a gente te machucou, não precisa esconder.
Olhando Clara nos olhos, Vanessa acariciou o seu rosto. — Meu amor, você não entendeu nada.
Clara arregalou os olhos. Vanessa continuou — Desde que comecei com o Alessandro, venho tendo fantasias novas. Assisti-lo te comer foi uma delas.
A pele branca de Clara enrubesceu — como assim?
— É que você sempre conta das coisas que faz e sempre tive inveja dessa liberdade toda que você tem. Sempre fui muito inibida até conhecer o Alessandro. Estar com ele me estimula a experimentar coisas novas.
— Então é verdade que você chupa ele em frente aos vizinhos.
Um sorriso largo se fez no rosto de Vanessa — Sim, fico muito excitada fazendo isso.
O queixo de Clara caiu. — Não consigo acreditar… e qual é desse lance de vê-lo comendo outra mulher?
— Não é outra mulher. É você. Te acho maravilhosa. Sempre tão linda e livre que queria te ver em ação também. Gozo muito sempre que lembro daquela noite.
O vermelho não saía do rosto de Clara — eu não acredito nisso. Então, nada disso te incomodou?
Vanessa respirou fundo. — Só uma coisa. Sinto que ele se segura comigo e percebi que fez o mesmo com você. Pelo que você me diz, ele ficou mais solto contigo. Eu queria que ele fosse assim comigo também.
Foi a vez de Clara acariciar o rosto da amiga. — Vanessa, ele tem receio de te machucar.
— Eu sei, mas não queria esse cuidado todo. Queria que me comesse como te comeu.
— Já tentou dar o cuzinho para ele antes?
— Sim, mas machuca. Só consigo com o dedo dele, mas eu queria mais.
— Nem acredito que você, a santinha da dupla, está querendo dar o cu.
Vanessa gargalhou. Estou cansada de ser a santinha. Quero ser puta igual a você.
As duas gargalharam.
— Acho que entendo você, mas você sabe que criou uma situação meio esquisita, me colocando como seu cuzinho de aluguel.
— Você bem que gostou.
— Eu amei! Alessandro também. Esse é o problema. Agora fico o tempo todo querendo dar para ele.
— Bem que eu gostaria de assistir você dando para ele de novo.
As sobrancelhas de Clara se curvaram em uma expressão séria — isso não pode continuar assim, Vanessa. Você sabe! Essa situação onde sua amiga e seu namorado se desejam e você só assiste não é normal. Você não pode ser só expectadora.
Vanessa, pela primeira vez, voltou seus olhos para o colchão da cama. Expulsou o ar dos seus pulmões como se estivesse deixando escapar toda a segurança que ostentava até ali.
— Eu queria ser foda como você, mas eu não consigo.
Clara abraçou Vanessa — eu sabia que isso te incomodava de alguma forma — disse, para depois segurar o rosto da amiga e a olhar nos olhos. — Você precisa valorizar a si mesma e o seu prazer. Não pode fazer essas loucuras só para agradar ninguém.
— Sei, mas é que tenho me sentido tão curiosa e com tanta vontade de experimentar algumas coisas…
— Isso é ótimo, querida, só não precisa forçar a barra. O seu prazer precisa estar em primeiro lugar. Se não, você estraga o seu relacionamento.
Vanessa puxou o ar com uma expressão um pouco mais confiante. — Entendi.
Clara saiu da cama, indo até o seu guarda-roupa — Essa situação em que nos metemos não pode ficar assim. Vou te ajudar a amarrar esse homem.
— Como? — perguntou Vanessa, franzindo o cenho.
— Dando a ele o que quer — respondeu Clara, exibindo um frasco de lubrificante e dois plugs anais.
Vanessa arregalou os olhos — quer que eu use isso?
— Sim, vai ajudar o seu corpo a se acostumar.
— E como usa isso?
— Só passar o lubrificante e enfiá-lo devagar.
— Me mostra?
Clara franziu o cenho, enquanto torcia os lábios. — Mostrar o quê? É só enfiar no seu cu.
Vanessa levantou-se da cama e abraçou a amiga por trás — Mostra! É só para eu ver. Quero assistir você colocando ele no cuzinho.
O sussurro e a mão de Vanessa em sua bunda fizeram Clara se arrepiar — quer mesmo que eu faça isso?
— Sim. Foi tão gostoso assistir você de quatro sendo comida. Queria olhar você de novo.
A mão alisando a bunda, escorregando para entre as nádegas, o sussurro e o calor da amiga colado ao seu corpo mexeram com Clara. Mandou a amiga se sentar de volta na cama e tirou o short e a calcinha. Segurou um dos plugs e o besuntou de lubrificante e se pôs de joelhos sobre a cama, mas de costas para Vanessa. Tomada por um desejo súbito de se exibir, afastou os joelhos ao ficar de quatro. Segurando o plug, levou-o para trás e o inseriu no ânus enquanto soltava um discreto gemido.
— Uau! Ficou lindo — disse Vanessa. — Não doeu?
— Não. O lubrificante ajuda. Dá até uma sensação gostosa quando entra.
Ao virar o rosto para trás, Clara viu Vanessa exibir um sorriso sapeca enquanto se aproximava. Sentiu as mãos curiosas da amiga lhe alisarem e apalparem a bunda. Seu corpo reagiu, empinando mais o quadril. Clara sentiu a mesma sensação de quando foi enrabada pelo Alessandro na frente da amiga. Havia uma vontade de se exibir, de ser olhada. Experimentava algo parecido ao andar de calcinha pela casa à vista dos vizinhos. Aquilo, porém, era diferente. Ser objeto de curiosidade da recatada Vanessa por si só a excitava. Esse sentimento ficou ainda mais intenso ao sentir o calor dos toques no seu corpo. Clara nada dizia, apenas mordia os lábios ao olhar a amiga, que sorria lascivamente de volta. Quando a mão deslizou em sua boceta, Clara se arrepiou.
— Ain! — gemeu, contorcendo o corpo. — o que você está fazendo?
— É que você está tão molhada — disse Vanessa, exibindo os dedos melados.
— É que é muito gostoso enfiar isso no cu.
— Tem certeza de que é só isso? — perguntou Vanessa, com a voz carregada de ironia. A mão voltou a alisar a boceta de Clara, que gemia em resposta.
— Desde quando você é de fazer essas coisas? — perguntou Clara, entre gemidos.
— Nunca fui, mas sempre tive vontade. Posso parar se você quiser.
— Não! — gritou Clara ao segurar a mão de Vanessa e mantê-la junto à boceta. — Está gostoso assim.
Segurando a mão da amiga, Clara iniciou um rebolado lento, se esfregando nos dedos dela.
— Segura o meu cabelo! — pediu Clara.
Vanessa obedeceu, segurando os cabelos de sua amiga.
— Pode puxar!
Clara foi forçada a olhar para frente, mas continuou a dar ordens — agora bate na minha bunda!
Vanessa acertou um tapa. Clara não ficou satisfeita — mais forte!
Mais um tapa e Clara continuava querendo mais — com mais força!
— Não vai machucar?
— Não, meu amor. Sou a sua agora e estou morrendo de tesão. Minha boceta está pingando para você. Sua putinha quer apanhar e com força!
Vanessa pôs mais energia em sua mão e Clara gemeu. Sentir as carnes fartas explodirem em sua mão provocou um sorriso sádico. Vanessa e seus tapas continuaram até avermelhar o bumbum de sua amiga.
Com a pele bastante ardida, Clara pegou a mão de Vanessa e introduziu seus dedos em sua boceta — Agora me fode, amiga, por favor!
Embalada pela euforia dos tapas na bunda da amiga, Vanessa acelerou seus dedos, socando-os na boceta de Clara.
— Isso, amor! Fode a boceta da sua puta!
As provocações de Clara empurravam Vanessa, que pela primeira vez se postava sexualmente ativa. Os gemidos, a posição submissa e as súplicas por continuar no ritmo a empoderaram. Vanessa fodeu Clara com vontade até ela fechar as pernas abruptamente. Tombando no colchão, Clara gritou, manhosa, com seu coração acelerando e o fôlego evadindo de seu corpo.
Enquanto tremia na cama, Clara olhava para Vanessa, surpresa com o que acabara de fazer. Aquela mulher recatada havia se soltado um pouco mais, arrancando dela um orgasmo intenso. Assim que recuperou o fôlego, Clara fez questão de retribuir.
Pegando Vanessa de surpresa, Clara lhe deu um longo e lascivo beijo. Sentiu as mãos da amiga apertarem o corpo, nu, da cintura para baixo, sem nenhum constrangimento. A língua dela se esfregava na sua, expressando um desejo reprimido. Até então, não pensava em Vanessa com desejo, apesar de amá-la como uma amiga muito próxima. Se entregar a ela e provocá-la tirou daquela mulher tímida um furacão de desejos e isso reverberou nela. Após o orgasmo forte, Clara quis possuir aquele corpo.
Enquanto ainda se beijavam, Clara abriu os botões da calça de Vanessa e a derrubou na cama. Ouvindo os risos da amiga, ela puxou a calça e a calcinha juntos até a despir. Vanessa foi tombada no colchão e virada de bruços. Clara se arrastou sobre as pernas de Vanessa, até abraçar o quadril dela. O bumbum farto da professora recebeu uma distribuição generosa e beijos e pequenas mordidas.
— Nunca havia notado o quanto a sua bunda é gostosa. — disse Clara, ao esfregar o rosto na pele macia do bumbum da amiga.
— Obrigada, amor. — respondeu Vanessa, com ternura.
O carinho gostoso de Clara foi interrompido por um tapa, firme o bastante para ecoar pelo quarto tão alto quanto o grito de Vanessa.
— Ain! Doeu!
— Foi assim que o Alessandro bateu na minha bunda — respondeu Clara, voltando a beijar a região ardida. — Ele é bruto. Apanhei gostoso enquanto ele me comia… você quer isso também, não quer?
Vanessa mordeu os lábios — quero!
Outro tapa foi desferido — Então, deixa eu cuidar de você. Empina esse rabo e abre as pernas.
Vanessa obedeceu, abrindo as pernas e empinando o quadril, ficando exposta à Clara. A respiração próxima à intimidade arrepiava a professora, assim como um dos dedos deslizava suavemente sobre as pregas dela. Vanessa gemia.
— Você agora é a minha putinha, não é? — perguntou Clara!
— Sou, sim, meu amor.
A pontinha do dedo passeava por aquela pele enrugada e sensível, quase sem tocar. A ansiedade de Vanessa era perceptível pela respiração acelerada e tom de desespero dos gemidos.
— Seu cuzinho é lindo, sabia? — provocou Clara.
Vanessa gemeu — enfie nele.
— Quer que eu meta no seu cuzinho, sua puta?
— Ain… quero!
— Boa garota — disse Clara. Ela afastou o dedo e, em seu lugar, percorreu a ponta da língua nas pregas de Vanessa. O corpo dela estremeceu por completo, tamanho o arrepio. — Ain, que delícia!
Vanessa se arrepiou, mas com Clara abraçada ao seu quadril e o peso jogado sobre ela, não saía do lugar. Estava dominada por Clara, que podia fazer o que quisesse com ela.
Clara tinha uma mão abrindo a bunda de Vanessa e outra dando a volta até lhe alcançar a boceta. A língua investiu nas pregas dela mais uma vez. Deslizou por completo naquele pedacinho enrugado, num movimento forte, porém lento. Vanessa gemeu ainda mais alto. A mão que tocava a boceta iniciava uma dança lenta com o clitóris, no mesmo ritmo em que Clara a beijava no cu. A cada lambida, Vanessa rebolava, buscando encaixar suas pregas na língua da amiga. Não apenas ela, mas Clara também gemia, manhosa, ao beijar o cuzinho sensível da amiga.
— Ain, que beijo gostoso no meu cu, amor! — gritou Vanessa, para em seguida começar a tremer. Enquanto ela gemia descontrolada, Clara abraçava seu corpo com mais força para não deixá-la sair debaixo dela.
Clara dominou Vanessa enquanto ela gozava. No momento em que o corpo da amiga se acalmou, Clara se arrastou por sobre ela, até lhe dar um beijo. As duas se esfregaram, trocando carícias e beijos até Clara convidar a amiga para se olhar no espelho. Ao ser colocada de costas para ele, Vanessa viu o plug enterrado em seu cu. Clara o havia enfiado durante o orgasmo e Vanessa nem havia percebido.