COMO MEU SOGRO ME TRASFORMOU EM PUTA PT 1

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 3830 palavras
Data: 16/06/2025 12:17:21

Meu nome é Aline, tenho 23 anos, sou ruiva, daquela ruivice que chama atenção, com cabelo até o meio das costas, pele branquinha que parece porcelana, mas com sardas no nariz que eu acho um charme. Meu corpo é curvilíneo, bunda grande, seios médios que já foram mais firmes antes da gravidez, e uma barriguinha que sobrou da Sofia, minha filha de 2 anos. Não sou modelo, mas sei que os caras olham quando passo, mesmo vestindo short jeans velho e regata folgada, que é o que dá pra usar nesse calor dos infernos de São Paulo, 2025. Tô desempregada há meses, desde que a lojinha onde eu trabalhava faliu, e a vida tá um aperto danado. Meu marido, Vagner, 25 anos, é vendedor de peças automotivas, viaja toda segunda de manhã e só volta na sexta de noite, cansado, com uma comissão que mal cobre as contas. A gente se ama, mas, véi, tá osso.

Moro com o Vagner e a Sofia num apê alugado num bairro meio quebrado, sabe? É uma rua estreita, com casas de bloco cinza, telhado de amianto que geme quando chove, e umas infiltrações na parede que eu tento esconder com pôsteres da Xuxa que a Sofia adora. O apê é pequeno, uma sala com sofá rasgado, uma cozinha que cabe só eu, um quarto pro casal e um cantinho pra Sofia, com um berço que já tá apertado pra ela. A creche é o que mata, cara. É cara pra caramba, tipo, 800 conto por mês, e a gente não tem como pagar período integral, então eu fico com a Sofia o dia todo, lavando fralda, cozinhando macarrão com salsicha, vendo novela pra não pirar. O Vagner é um amor, mas é orgulhoso, não gosta de pedir ajuda, nem pro pai dele, o Adalberto, que é juiz aposentado e tem uma grana preta.

O Vagner é moreno claro, alto, magro, com aquele rosto anguloso que eu achava lindo quando a gente começou a namorar, aos 18. Ele puxou a mãe, Dona Clara, uma loira branca que morreu há 15 dias, de câncer, coitada. O Adalberto, pai dele, é negro, alto, forte, com cabelo curto grisalho e uma presença que faz a gente engolir seco. Ele tem 45 anos, mas parece mais novo, tipo, um cara que malha e se cuida. Quando a gente se conheceu, eu ficava impressionada com ele, sempre de camisa social bem passada, calça de linho, falando com aquela voz grave de quem manda. Ele pagou a faculdade de administração do Vagner, mas meu marido é teimoso, cortou o contato com o pai depois que se formou, dizendo que queria se virar sozinho. Eu até entendo, mas, mano, com uma filha pequena e as contas empilhando, esse orgulho tá fudendo a gente. Acordei naquela segunda com o Vagner já arrumando a mala pra viajar. Ele tava na sala, dobrando as camisas sociais, com aquele olhar cansado que não desgruda dele. “Tô indo pra Campinas, amor,” ele disse, me dando um beijo rápido na testa. “Volto sexta de noite. Qualquer coisa, liga.” Eu assenti, segurando a Sofia no colo, que tava mamando na chupeta, com o cabelo ruivinho bagunçado. “Tá bom, Vagner. Se cuida, viu?” respondi, mas por dentro eu tava pensando nas contas: o aluguel atrasado, a luz que tavam ameaçando cortar, a creche que a gente só pagava meio período.

Depois que ele saiu, o dia foi aquele mesmo perrengue. Lavei roupa na mão pra economizar máquina, fiz um arroz com ovo pra mim e a Sofia, e passei a tarde tentando fazer ela dormir enquanto via uma novela ruim na TV. O calor tava de rachar, grudando o short jeans na minha bunda, a regata molhada de suor. Eu olhava meu reflexo no espelho do banheiro, a barriguinha marcando, as sardas brilhando na pele branca, e pensava: “Caralho, Aline, tu já foi mais gata.” Mas, sei lá, eu ainda me achava bonita, mesmo com a vida me dando porrada.

Na sexta, o Vagner voltou, mais morto que vivo, com uma bolsa cheia de roupa suja e 200 reais de comissão. “Tá fraco, amor,” ele disse, jogando o dinheiro na mesa. “Mas mês que vem melhora.” Eu só suspirei, pensando na creche, no mercado, na farmácia. A Sofia tava com febre, precisando de remédio, e a gente não tinha de onde tirar. Foi aí que o Vagner, meio de má vontade, falou: “Meu pai ligou. Quer que a gente vá na casa dele amanhã. Disse que tá se sentindo sozinho desde que a mãe morreu.”

Eu arregalei os olhos. “Sério? E tu quer ir?” O Vagner deu de ombros, coçando a nuca. “Não sei, Aline. Ele sempre vem com papo de ajudar, e eu não quero ficar devendo nada pro velho.” Eu segurei a mão dele, tentando não soar desesperada. “Amor, a gente tá no sufoco. Talvez ele possa ajudar com a Sofia, sei lá, pagar a creche. Não custa ouvir.” Ele fez uma careta, mas assentiu. “Tá, vamos. Mas se ele começar com sermão, eu me levanto e vazo.” No sábado de manhã, a gente se arrumou pra visitar o Adalberto. Eu coloquei um vestidinho azul simples, que marcava a bunda e disfarçava a barriguinha, e penteei o cabelo ruivo, deixando solto. O Vagner tava de calça jeans e camiseta polo, com a Sofia no colo, que tava fofa num macacão rosa. Pegamos um ônibus, porque o carro do Vagner tava na oficina, e depois um Uber, porque a casa do Adalberto ficava num bairro chique, daqueles com portaria e seguranças. Eu nunca me acostumava com aquilo, parecia outro mundo.

A mansão do Adalberto era de tirar o fôlego. Uma casa branca, com janelões de vidro, jardim com palmeiras, e uma piscina que brilhava no sol. A empregada, uma senhora chamada Dona Neide, abriu o portão, sorrindo. “Seu Adalberto tá esperando,” ela disse, nos levando pra dentro. A sala era enorme, com sofás de couro, quadros caros nas paredes, e um tapete que parecia custar mais que meu apê. O ar-condicionado gelava minha pele, e eu me senti meio fora de lugar, segurando a bolsa com força.

O Adalberto apareceu, descendo a escada com aquela calma de quem sabe que manda. Ele tava de camisa social bege, calça de linho cinza, e um relógio dourado que brilhava no pulso. Negro, alto, forte, com ombros largos e um peito que parecia de atleta, mesmo aos 45 anos. O cabelo grisalho curto dava um charme, e os olhos castanhos me encararam de um jeito que fez meu estômago dar um nó. “Aline, Vagner, que bom que vieram,” ele disse, a voz grave, abraçando o filho com um tapinha nas costas e me dando um beijo na bochecha, a mão roçando minha cintura por um segundo a mais que o normal.

Eu sorri, meio sem graça, sentindo o calor subir pro rosto. “Oi, Seu Adalberto. Como o senhor tá?” perguntei, tentando parecer natural. Ele suspirou, sentando no sofá, as pernas abertas, o volume na calça marcando de leve, o que me fez desviar o olhar rápido. “Tô levando, Aline. A Clara deixou um vazio, sabe? Mas a vida segue.” O Vagner assentiu, meio tenso, segurando a Sofia, que brincava com um ursinho. A gente conversou um pouco sobre a Dona Clara, sobre como ela era alegre, como o câncer foi rápido. O Adalberto parecia triste, mas tinha um brilho nos olhos, como se tivesse um plano. Ele ofereceu café, suco pra Sofia, e a Dona Neide trouxe tudo numa bandeja chique. Eu tava desconfortável, o vestidinho colando na pele, o olhar do Adalberto me seguindo, como se ele visse através de mim. O Vagner tava quieto, mexendo no celular, claramente querendo ir embora logo.

Foi aí que o Adalberto limpou a garganta e mudou o tom. “Vagner, Aline, eu sei que vocês tão numa fase difícil. Tô vendo o esforço de vocês, e fico orgulhoso, mas quero ajudar.” O Vagner franziu a testa, já na defensiva. “Pai, a gente tá se virando. Não precisa.” O Adalberto levantou a mão, calmo, mas firme. “Escuta, filho. Não é caridade. É família. A Sofia merece uma creche boa, e vocês precisam de um respiro.”

Eu senti um alívio, mas também uma pontada de vergonha. O Vagner cruzou os braços, teimoso. “Eu dou conta, pai.” O Adalberto olhou pra mim, os olhos brilhando, e falou direto comigo, como se o Vagner não tavasse ali. “Aline, se não for incômodo, tenho uma proposta. Minha casa é grande, e desde que a Clara se foi, tá faltando vida aqui. Quero te oferecer um emprego, de segunda a sexta, pra cuidar da casa, limpar um pouco, fazer companhia. Eu pago um salário bom, 3 mil por mês, e cubro a creche integral da Sofia, que sei que é cara.”

Meu coração disparou. Três mil reais? Creche paga? Era mais que o Vagner ganhava em meses ruins. Eu olhei pro meu marido, esperando ele falar, mas ele só fez cara feia. “Aline não precisa trabalhar na casa dos outros, pai,” ele disse, seco. Eu belisquei a coxa dele por baixo da mesa, sussurrando: “Amor, pensa na Sofia.” O Adalberto sorriu, como se soubesse que eu tava do lado dele. “Não é dos outros, Vagner. É família. E eu fico fora a maior parte do dia, então não vai ter ninguém no pé dela.”

O Vagner respirou fundo, claramente puto, mas cedeu. “Tá, pai. A gente pensa.” Eu não aguentei, falei na hora: “A gente aceita, Seu Adalberto. Tô dentro.” O Vagner me fuzilou com o olhar, mas não disse nada. O Adalberto bateu palmas, levantando, e veio até mim, me dando outro abraço, a mão descendo até a base da minha cintura, quase na bunda. “Boa escolha, Aline. Você vai se dar bem aqui,” ele disse, a voz baixa, quase um sussurro, o hálito quente na minha orelha. O resto da visita foi rápido. O Adalberto mostrou a casa, o quarto de hóspedes onde a Sofia podia ficar se precisasse, a piscina que parecia de revista, o escritório cheio de livros de direito. Eu tava encantada, mas também nervosa, porque ele não parava de me olhar, de roçar o braço em mim “sem querer”, de fazer comentários tipo: “Você é jovem, Aline, merece uma vida mais leve.” O Vagner tava distraído, brincando com a Sofia, e não notava nada, mas eu sentia um calor estranho, uma mistura de medo e... sei lá, curiosidade.

Quando a gente tava saindo, o Adalberto segurou minha mão, dizendo que me esperava na segunda, às 8. “Traga um sorriso, Aline. Essa casa precisa de você,” ele disse, os olhos cravados nos meus, a mão grande apertando a minha, forte, quente. Eu assenti, sem graça, sentindo um arrepio que não explicava. No Uber de volta, o Vagner tava quieto, puto, e eu tentei puxar papo. “Amor, é pro nosso bem. Três mil e a creche paga? A Sofia vai ter uma vida melhor.” Ele só grunhiu: “Tá, mas se ele te tratar como empregada, tu sai na hora.”

Naquela noite, enquanto o Vagner dormia, roncando, eu fiquei acordada, olhando pro teto, a Sofia resmungando no berço. Pensei no Adalberto, no jeito que ele me olhou, na mão na minha cintura, no volume que eu juro que vi na calça dele. Senti culpa, porque amo o Vagner, mas também um tesão que não sentia há anos. “Que merda, Aline,” murmurei, virando na cama, tentando dormir. Segunda tava chegando, e eu sabia que alguma coisa ia mudar. Segunda-feira chegou como um soco. Acordei cedo, o calor de São Paulo já grudando na pele, mesmo sendo 6 da manhã. O Vagner tava arrumando a mala pra viajar, com aquela cara de quem não dormiu direito, a camisa social meio amassada. “Tô indo pra Ribeirão, amor,” ele disse, me dando um beijo rápido, a barba por fazer pinicando meu rosto. “Boa sorte no trampo com meu pai. Qualquer coisa, me liga.” Eu assenti, segurando a Sofia no colo, que tava com o cabelo ruivinho todo embolado, chupando a chupeta. “Tá bom, Vagner. Se cuida, viu?” respondi, mas por dentro eu tava um nó, pensando no que ia ser esse primeiro dia na casa do Adalberto.

Depois que ele saiu, corri pra arrumar a Sofia. Coloquei um vestidinho rosa nela, penteei o cabelo, e peguei a mochilinha com mamadeira e fralda. A creche particular, que o Adalberto pagou, ficava num bairro mais arrumadinho, com parquinho colorido, brinquedos que pareciam novos, e professoras de uniforme. Deixei a Sofia lá, sentindo um alívio danado, mas também uma pontada de culpa. Era a primeira vez que ela ia ficar o dia todo fora, e eu tava trocando isso por um emprego que, sei lá, me dava um frio na barriga.

Peguei um Uber até a mansão do Adalberto, o motorista falando do trânsito, eu olhando pela janela, o short jeans colando na bunda, a regata branca marcando o sutiã. Quando cheguei, o portão automático abriu, e a Dona Neide, a empregada, me recebeu com um sorriso cansado. “Bom dia, Aline. Seu Adalberto tá no escritório,” ela disse, me levando pra dentro. A casa tava gelada, o ar-condicionado zumbindo, o cheiro de café misturado com algum perfume caro. “A partir de hoje, eu só venho à noite,” ela explicou, enquanto me mostrava a cozinha. “Durmo aqui, limpo a maior parte à noite. Você cuida do almoço, do café, e faz companhia pro doutor. Ele disse que é só isso.”

Eu arregalei os olhos. “Sozinha com ele o dia todo?” perguntei, meio sem querer. A Dona Neide riu, balançando a cabeça. “Ele é tranquilo, menina. Só gosta de conversar. Qualquer coisa, me chama.” Ela me deu uma chave do quartinho onde dormia e subiu pra descansar. Fiquei ali, na cozinha, olhando os armários chiques, a geladeira que parecia de filme, pensando: “Caralho, Aline, é só cozinhar e papear. Relaxa.”

O Adalberto apareceu logo depois, de camisa social azul, calça de linho bege, o relógio dourado brilhando no pulso. “Bom dia, Aline,” ele disse, a voz grave me dando um arrepio. “Tá pronta pro primeiro dia?” Eu sorri, meio sem graça, mexendo no cabelo ruivo. “Tô, Seu Adalberto. O que eu faço primeiro?” Ele sentou na mesa da cozinha, as pernas abertas, e apontou pro fogão. “Um café pra começar, depois um almoço simples. Feijão, arroz, carne. Eu te mostro onde tá tudo.”

Enquanto eu mexia nas panelas, ele ficou ali, falando de trabalho, de como tava lidando com a viuvez, dos casos antigos de juiz. Eu escutava, respondendo de vez em quando, mas reparando no jeito dele: alto, forte, com ombros largos que enchiam a camisa, a pele negra brilhando sob a luz da janela. Ele levantou pra pegar um copo d’água, e a mão roçou meu braço “sem querer”, quente, firme. “Desculpa,” ele disse, com um sorriso que não parecia tão inocente. Eu disfarcei, sentindo o rosto queimar.

Antes de sair pro escritório, ele puxou uma carteira de couro e me deu um bolo de notas. “Pro Uber do mês,” disse, contando uns 500 reais. “E a creche da Sofia já tá paga, período integral, até o fim do ano.” Eu fiquei boquiaberta, segurando o dinheiro como se fosse ouro. “Nossa, Seu Adalberto, nem sei como agradecer,” murmurei, os olhos marejando. Ele pôs a mão no meu ombro, apertando de leve. “Você merece, Aline. Só quero que se sinta em casa.” O olhar dele, fundo, me fez engolir seco, e eu só assenti, guardando o dinheiro na bolsa. O almoço ficou pronto lá pelas 11, um feijão cheiroso, arroz soltinho, e um bife acebolado que até eu achei foda. O Adalberto comeu, elogiou, e disse que ia tomar um banho antes de sair pra uma reunião. “Fica à vontade, Aline. A casa é sua,” ele disse, subindo pro quarto. Eu lavei a louça, cantarolando uma música qualquer, tentando não pensar no quanto aquele dinheiro do Uber e da creche tinha mudado minha vida num dia só.

Foi aí que ele voltou, e, meu Deus, eu quase deixei o prato cair. O Adalberto desceu a escada só com uma toalha branca amarrada na cintura, o peito largo brilhando de água, os músculos do braço marcados, o cabelo grisalho molhado. “Esqueci de pegar uma camisa,” ele disse, casual, como se não fosse nada. Mas meus olhos, sem querer, desceram pra toalha, e o volume ali era... caralho, descomunal. Muito maior que o do Vagner, que já não era pequeno, mas isso? Parecia uma porra de lata de cerveja. Eu pisquei, sentindo o rosto pegar fogo, e virei pra pia, fingindo lavar um copo.

“Algum problema, Aline?” ele perguntou, parado na porta da cozinha, a voz com um tom de quem sabia o que eu tava pensando. “N-não, nada,” gaguejei, rindo nervosamente. “Tô só terminando aqui.” Ele sorriu, aquele sorriso de canto que me deixava tonta, e subiu de novo, sem dizer mais nada. Fiquei ali, o coração disparado, pensando: “Porra, Aline, ele é teu sogro. Para de viajar.” Mas a imagem da toalha, do volume, não saía da cabeça. À tarde, o Adalberto voltou da reunião e me chamou pra sala. “Aline, tá quente pra caramba. Que tal um mergulho na piscina?” Eu ri, achando que era brincadeira. “Eu? Nadar? Não trouxe roupa, Seu Adalberto.” Ele deu de ombros, sentando no sofá, as pernas abertas, ainda de camisa social. “Vem de calcinha e sutiã, ué. Somos família. Não tem nada demais.” Meu estômago deu um nó. Nadar de lingerie? Na casa do meu sogro? Mas ele tava tão tranquilo, como se fosse a coisa mais normal do mundo, que eu fiquei sem graça de negar.

“Tá, mas... é meio esquisito,” murmurei, rindo pra disfarçar. Ele levantou, já tirando a camisa, revelando o peito forte, a barriga definida. “Relaxa, Aline. Vai ser bom pra você, sair um pouco da cozinha.” Ele foi pro quarto e voltou de sunga preta, justa, marcando tudo. Meu Deus, aquele volume de novo, agora mais evidente, balançando enquanto ele caminhava. Eu desviei o olhar, sentindo um calor que não era só o sol paranaense.

Fui pro banheiro, tirei o short e a regata, ficando de calcinha preta e sutiã branco, simples, mas que marcavam minha bunda e os seios. Me olhei no espelho, a barriguinha ali, as sardas brilhando, e pensei: “Tô louca de ir assim.” Mas saí, meio envergonhada, cobrindo o peito com os braços. O Adalberto tava na beira da piscina, a água brilhando, o sol batendo na pele negra dele. “Tá linda, Aline,” ele disse, sem tirar os olhos de mim. “Entra, a água tá boa.”

Pulei na piscina, a água gelada me fazendo arfar, e ele entrou logo depois, nadando até mim. A gente ficou ali, boiando, conversando. Ele falou da saudade da Clara, de como ela amava a piscina, de como a casa tava vazia sem ela. “Quinze dias, Aline,” ele disse, de repente, a voz mais baixa. “Quinze dias sem gozar. É muito tempo pra um homem como eu.” Eu arregalei os olhos, rindo pra disfarçar o choque. “Nossa, Seu Adalberto, que papo é esse?” brinquei, nadando pra trás.

Ele riu também, mas veio mais perto, a água ondulando entre a gente. “Tô falando sério. Um homem precisa de alívio. Se você me ajudasse com isso, eu pagava um extra, sabe? Um dinheirinho a mais pra você e pro Vagner.” Meu corpo inteiro arrepiou, o coração batendo tão forte que achei que ele ia ouvir. “Tá louco, Seu Adalberto,” eu disse, rindo, mas a voz tremendo. “Sou casada, e você é meu sogro!” Ele sorriu, sem insistir, e nadou pra outro lado. “Era só uma ideia, Aline. Pensa nisso.”

Saí da piscina, enrolando-me numa toalha, o rosto queimando, não de sol, mas de vergonha e... caralho, tesão. Ele não tocou mais no assunto, e o resto do dia foi normal, com ele no escritório e eu na cozinha, fazendo um café. Mas a proposta ficou martelando na minha cabeça, como uma música que não sai. A semana passou voando, e eu me acostumei à rotina. Acordava cedo, deixava a Sofia na creche, pegava o Uber, cozinhava pro Adalberto, limpava um pouco, e conversava com ele. Ele era gentil, mas sempre tinha um toque a mais: a mão no ombro, um elogio (“Você tá mais bonita hoje”), um olhar que parecia me despir. A sunga na piscina virou hábito, e eu, idiota, continuava de calcinha e sutiã, dizendo pra mim mesma que era só família, que não tinha nada demais. Mas, mano, o volume naquela sunga... era impossível não olhar.

O Adalberto não falou mais do “extra”, mas eu sentia ele testando, como se soubesse que eu tava pensando na proposta. Na quinta, ele me deu um vestido novo, azul, justo, dizendo que era “pra usar na casa, ficar mais à vontade”. Eu agradeci, mas não usei, com medo de onde isso tava indo.

Na sexta, o Vagner voltou da viagem, mais acabado que nunca. “Amor, fudeu,” ele disse, jogando a bolsa no sofá. “Bati o carro. Perda total. E o outro cara tá cobrando o conserto, uns 5 mil.” Meu estômago embrulhou. “Como assim, Vagner? E agora?” Ele passou a mão no rosto, puto. “Não sei, Aline. Tô ferrado.” Pra piorar, chegou uma carta do imposto atrasado da casa, 2 mil reais, com ameaça de penhora se não pagasse em 15 dias.

Eu sentei na cama, a Sofia dormindo no berço, e comecei a chorar. “Amor, a gente não tem esse dinheiro,” murmurei. “A creche tá paga, mas o aluguel, a luz, agora isso?” O Vagner ficou quieto, o orgulho dele gritando mais alto que o desespero. Foi aí que eu sugeri, com a voz tremendo: “E se eu pedisse um adiantamento pro teu pai? Ele tá me pagando bem, talvez...” Ele me cortou, “De jeito nenhum, Aline! Já não bastou o emprego?” Eu insisti, quase gritando: “Vagner, é pela Sofia! A gente vai perder tudo!”

Ele respirou fundo, os olhos brilhando de raiva, mas cedeu. “Tá, pede. Mas eu não falo com ele.” Eu assenti, aliviada, mas com um peso no peito. Sabia que voltar pro Adalberto, pedir mais, era como entrar num jogo que eu não controlava. Naquela noite, deitei do lado do Vagner, que roncava, exausto. Mas eu não conseguia dormir. Pensava no imposto, no carro, na proposta do Adalberto. “Se você me ajudasse a gozar...” A frase rodava na minha cabeça, junto com a imagem dele na toalha, a sunga na piscina, o pau que fazia o do Vagner parecer pequeno. Senti um calor subir, e, com culpa, apertei as coxas, imaginando coisas que me faziam tremer.

Sonhei com o Adalberto na piscina, a água brilhando, ele me puxando pela cintura, a mão descendo, a voz grave no meu ouvido: “Você quer, Aline.” Acordei suada, o coração disparado, a calcinha molhada. O Vagner dormia, alheio, e eu fiquei olhando pro teto, rezando pra não estar me perdendo. Segunda-feira tava aí, e eu sabia que o Adalberto ia jogar mais pesado. E, caralho, eu tava com medo de não querer dizer não.

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Comentários

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Ótimo início adoro seus contos

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💣 😈 💦 Veja cada detalhe do corpo de qualquer uma, sem roupa ➤ Afpo.eu/ekuza

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Sensacional, show de história! No próximo capítulo vai ser muito emocionante.

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