Fernando, com a voz embargada pelo choro, implorou: — Não, Pedro, por favor, cara, para... para! Não me recuperei ainda daquela noite.
Pedro, com um sorriso sádico, respondeu: — Pô, Nando, esses tempo todo sem nada, estou com saudades.
Pedro foi se aproximando de Fernando, tocando seu rosto com uma mão fria e beijando-o. Era um beijo de prazer para Pedro, mas de dor para Fernando, que sentia que não era daquela forma que ele queria Pedro. O garoto foi retirando o resto das roupas de Fernando, sem que ele pudesse reagir.
Pedro beijava a boca de Fernando à força. Aos poucos, ambos já estavam nus. Pedro, com seu pênis de 18 cm ereto, e Fernando, sem ter sinal de ereção, lágrimas abundantes escorrendo pelo seu rosto.
— Por que você faz isso? — Fernando sussurrou, a voz quebrada.
— Ora, porque te quero só para mim, meu amor, de forma brutal — Pedro respondeu, com um sorriso cruel.
— Você é um monstro, Pedro, um monstro — Fernando disse, as palavras carregadas de desespero.
— Pô, que isso, Nando? Agora vai, me faz um carinho — Pedro disse, e segurou a cabeça de Fernando, forçando-o a descer.
— Não, não vou fazer isso! — Fernando resistiu, sacudindo a cabeça.
— Olhe, Nandinho, da última vez você se machucou feio. Quer de novo? — Pedro ameaçou, alisando seu rosto.
Fernando abaixou a cabeça, derrotado. Segurou o pênis de Pedro e o colocou na boca, começando a chupar devagar. O gosto do pênis de Pedro se misturava com suas lágrimas salgadas.
— Ai, Nando, que delícia, minha putinha! — Pedro gemeu, encostando-se no sofá, os olhos fechados de prazer.
Aquelas palavras doíam no coração de Fernando, que o chupava sem parar. Pedro gemia mais forte: — Chupa, viadinho, chupa... depois vou te comer todinho, minha mulherzinha querida.
Residência Família Bratho
Léo chegou em casa. Não havia mais ninguém. Ele subiu para seu quarto.
— Vamos ver se essa é realmente boa, como dizem — Léo murmurou para si mesmo.
Léo abriu a mochila e pegou uma cartela de papel secante, com o desenho de uma bicicleta. Destacou quatro selos e os engoliu.
— Diz que o efeito começa em 30 min. Espero ser bom o bastante — Léo pensou, com uma expectativa ansiosa.
Hospital
Havia um rapaz forte e loiro no balcão do hospital, falando com a atendente.
— Bom-dia, vim visitar Rafael Brandão, ele foi internado em coma — o garoto disse, com urgência.
— Espere um segundo — a mulher respondeu, digitando o nome do garoto.
— Lamento, mas a família não permite visitas — a atendente informou, a voz polida.
— O quê?! Como assim? A senhora precisa deixar eu entrar, preciso vê-lo! — o rapaz explodiu, a frustração evidente em sua voz.
— Lamento, garoto, são as normas. Só pode entrar com os pais dele — a atendente explicou, firmemente.
O rapaz se enfureceu e saiu, uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. — Como vou te ver, Rafael? — ele murmurou, a voz embargada.
Escola Conviver e Aprender
A aula de Sociologia continuava em debate sobre o mesmo assunto. O aluno que havia se manifestado já estava causando raiva e ódio em Tony.
— Mas, professora, pense comigo, a criança adotada por esses tipos de casais vai ver aquilo e achar normal fazerem o mesmo na rua — o aluno insistiu, com um ar de superioridade.
Deise, a professora, manteve a calma. — Meu filho, a pessoa ser assim pode talvez não ser por querer, mas por sentimentos. A criança não vai crescer e achar "certo", sabe por quê? Pois se fosse assim, não ia haver gays no mundo, pois foram todos criados por um casal "normal". Então, ao seu ver, não era para existir nenhum gay.
— Isso é diferente, mas está bem, não posso forçá-la a crer em uma coisa que a senhora não crê — o aluno retrucou, visivelmente incomodado.
— Bem, turma, então é isso que vamos retratar em nossas aulas: temas assim, homossexualidade, a questão do machismo, religião, entre outros temas que envolvem o ser humano e a convivência — Deise concluiu.
O sinal tocou, indicando o fim da aula. Deise se despediu: — Bem, para completar, vocês devem aprender a viver e compreender as escolhas dos outros para conviver bem.
Todos começaram a se levantar e a sair da sala. Tony e Ricardo saíram juntos.
— Quem esse idiota acha que é? — Tony desabafou, a voz cheia de raiva contida.
— Calma, Tony — Ricardo pediu.
— Calma nada! Ele acha que escolhemos ser assim, que desejamos passar o que passamos? Pelo menos o que eu passei, ele não imagina o quanto eu sofri, o quanto isso deixou marcas em mim. Marcas que vou levar para sempre — Tony disse, os olhos marejados de lágrimas, comovendo Ricardo.
— Quer falar sobre isso? — Ricardo perguntou, hesitante.
— Não, melhor não. Acho que não estou pronto — Tony respondeu, enxugando as lágrimas.
— Ok — Ricardo disse. Ele desejava segurar a mão de Tony ali agora, abraçá-lo, mas tinha medo do que fariam ou diriam.
— Me responde uma coisa? — Ricardo perguntou, mudando de assunto.
— Fala — Tony respondeu.
— Como foi para você se assumir? — Ricardo perguntou, a voz baixa.
— Ahh, bem... foi difícil, sabe, eu... — Tony começou, mas foi interrompido por Maicon.
Maicon, com um sorriso, disse: — Fala, fera! Indo para casa agora também?
— Estou sim, e você? — Tony respondeu.
— Também, vamos então. E quem é esse? — Maicon perguntou, olhando para Ricardo.
— Esse aqui é o Ricardo, meu colega — Tony apresentou.
— Oi, prazer — Maicon disse, estendendo a mão para Ricardo.
— Prazer é meu — Ricardo respondeu, apertando a mão de Maicon.
— Então, estudou ou atrapalhei? — Tony brincou.
— Atrapalhei, claro — Maicon respondeu, com um sorriso.
— Nossa, desculpa — Tony disse, surpreso.
— Fiquei pensando em você a aula toda — Maicon revelou.
— Em mim? Pensando como? — Tony perguntou, confuso.
— Como um cara que nem você, na sua idade, mora sozinho — Maicon disse.
Tony olhou rapidamente para Ricardo, um lampejo de nervosismo em seus olhos.
— Sozinho? Como assim? E sua família? — Ricardo perguntou, chocado.
— Depois te explico. Tchau! — Tony disse, puxando Maicon para o outro lado e seguindo caminho, deixando Ricardo ali, no meio do corredor.
Ricardo se sentiu abandonado. Tony havia seguido caminho com Maicon, deixando-o sem respostas e com o pensamento martelando em sua mente: "Por que ele morava sozinho?". Nisso, Carol e Marília se aproximaram.
— Fala, Rick! Se juntou com o Tony agora e nos abandonou! — Carol brincou, com um sorriso.
— Oh, amor, nada disso. Vocês que me abandonaram — Ricardo respondeu, lembrando-se do dia da festa e de que nunca mais havia conversado com Marília.
— Estava sempre ali, vocês que se afastaram — Ricardo insistiu.
— Verdade, mas por quê, né? — Carol disse, lançando um olhar sugestivo para Marília.
— Carol, por favor! — Marília murmurou, o rosto corado.
Carol deu um sorriso maroto. — Ah, oi, Janiele, miga! Depois nos vemos, tchau! — Carol disse, acenando para uma colega e saindo apressadamente, deixando Marília e Ricardo a sós.
Marília ficou vermelha, o silêncio constrangedor pairando no ar.
Residência Família Matarazzo
Amanda fazia suas tarefas de casa, quando alguém bateu na porta.
— Já vai, já vai — Amanda disse, a voz abafada.
Ao abrir, Breno entrou. — Ah, é você. O que veio fazer aqui? — Amanda perguntou, surpresa.
Breno retirou de trás das costas um buquê de flores amarelas e rosas, e ajoelhou-se. — Vim te pedir desculpas pessoalmente. Fui um tolo. Você está esperando um filho meu, e preciso ser homem e assumir isso. Não importa o que aconteça, quero você ao meu lado, Amanda, para sempre — ele disse, com a voz embargada.
Amanda foi pega de surpresa. — Nossa, você nunca fez isso. Para mulher alguma que eu saiba — ela murmurou.
— Para você ver o quanto eu te amo, meu amor — Breno respondeu, levantando-se.
Amanda pegou as flores, beijou Breno, que a segurou pelos cabelos, espalhando-os enquanto ela se prendia ao seu pescoço. Depois de um tempo, eles se desgrudaram.
— Precisamos conversar antes — Amanda disse.
— Deduzi isso. Pedi o carro do meu pai emprestado. Quero te levar a um lugar — Breno propôs.
— Hum, aonde? — Amanda perguntou, curiosa.
— É uma surpresa — Breno disse, com um sorriso.
— Hum... amo surpresas! Vou me arrumar, espera — Amanda respondeu, e correu para o quarto.
Passados uns 10 minutos, ela saiu do quarto, vestindo uma bermuda jeans colada e uma camisa que Breno havia dado a ela uma vez.
— Vamos? — Breno perguntou.
— Vamos sim — Amanda respondeu.
Entraram no carro e partiram.
Residência Família Brandão
Martha acabara de desligar o telefone. Estava radiante. Correu e beijou o marido, Daniel.
— O que houve, meu amor? — Daniel perguntou, surpreso pela alegria dela.
— Dani, o médico ligou. Foi do hospital onde o Rafa está! Ele disse que ele está dando sinais de recuperação, ele mexeu o dedo! — Martha exclamou, com lágrimas de alegria.
— Que notícia maravilhosa, meu amor! Tenho outra também: estava mexendo nos contatos dele e achei um dos melhores amigos dele — Daniel revelou.
— E como você sabe quem é ele, amor? — Martha perguntou.
— Está escrito "melhor amigo", e ele já está a caminho — Daniel respondeu.
— Ai, hoje o dia está sendo ótimo, meu amor! — Martha disse, abraçando-o.
Passados alguns minutos, alguém bateu na porta. Martha atendeu.
— Você é o amigo do Rafa? — Martha perguntou.
— Sim, me chamo Gabriel — o garoto respondeu. Gabriel era forte e muito belo, com olhos castanhos e cabelos lisos e negros.
— Não tenho muito tempo, tenho que ir para o trabalho, mas quero entregar-lhe a chave que ele me pediu para guardar — Gabriel disse, estendendo uma chave.
— Muito obrigado, meu filho. Você sabe o que pode ter aqui dentro? — Daniel perguntou, pegando a chave.
— Sei sim, senhor, mas é melhor que seja como o Rafa pediu. Olhem, o que vocês vão saber não é fácil, mas quero que vocês entendam e procurem compreender — Gabriel disse, com seriedade.
— Como assim? — Daniel questionou.
— Irão saber. Tenho que ir — Gabriel respondeu, virando-se.
— Tem ideia de quem esteja com a outra chave? — Daniel perguntou.
— Deve estar com Miguel, só que ele está viajando e só retorna quarta-feira — Gabriel informou.
— Ah, sim, muito obrigado, meu filho. Vá com Deus — Martha disse, com gratidão.
— Obrigado, senhora — Gabriel respondeu, e saiu.
Martha e Daniel voltaram para dentro, colocaram a chave no cadeado e o abriram. Agora, só faltava uma chave.
Residência Família Soares
Pedro levantou Fernando, pressionando-o no sofá. Começou agora a chupar o pescoço do garoto, roçando seu pênis na bunda de Fernando, que continuava sem excitação, apenas chorando.
— Por favor... Pedro, para com isso! Por que não pode ser tudo calmo? — Fernando implorou, a voz quase inaudível.
— Qual é? Está achando que sou viado para ir com calma? O viado aqui é você! — Pedro retrucou, e deu um tapa na bunda de Fernando, fazendo-o gritar.
— Se prepare, que vou te comer agora — Pedro disse, puxando uma camisinha do bolso e colocando em seu pênis. Com as duas mãos, abriu a bunda de Fernando e o penetrou de uma vez.
— Ahhhhhhhh! — Um grito de profunda dor e desespero. Foi uma dor tão forte que Fernando, por um momento, quase desmaiou. Ele já havia se acostumado, mas Pedro o penetrou tão violentamente que doeu bastante dessa vez. Mesmo com a dor, Pedro começou a estocar forte.
— Ahh, que delícia de cu, menina! Vou te estraçalhar! — Pedro gemeu, estocando com força.
Fernando ia e vinha com as estocadas de Pedro, seu corpo se movendo sem controle.
Residência Família Bratho
— Essa porcaria não está fazendo efeito, que merda é essa? Será que aquele desgraçado me vendeu um falso? — Léo resmungou para si mesmo.
Léo pegou mais três selos e os tomou. Foi para a cozinha e começou a sentir uma sede insaciável. Abriu a geladeira.
— LÉO! — uma voz feminina gritou, assustando-o.
Léo se assustou e deixou o vaso de água cair no chão, estilhaçando-se. — Marília? Mas o que você está fazendo? — Léo perguntou, os olhos arregalados.
Marília estava nua, mostrando seu corpo. O pênis de Léo ficou ereto de uma hora para outra. Ele piscou os olhos, e ao abri-los, a garota havia sumido.
— Será que está começando a fazer efeito? Aff, que sede! — Léo murmurou, reabrindo a geladeira.
Ele pegou um copo de água, colocou no copo, e virou na boca. Ficou tonto, parou de beber e sentiu coisas andando dentro de sua boca. Com um dedo, retirou uma aranha. Começou a gritar.
— Estou tendo alucinações, é só isso! — Léo tentou se convencer.
O garoto começou a suar, seu coração acelerava, parecia que ia enfartar ali mesmo. Um medo o apoderou-se completamente. Em sua mente, começou a ter flashes de sua vida. Ele se viu criança, brincando com o irmão. A cena mudou para ele brigando com o irmão.
— Por que você tem um carro melhor que o meu? Por que?! — Léo gritou para uma imagem em sua mente.
Léo pegou uma faca imaginária e cortou o braço do irmão.
Sua mente voltou ao real. — Mas o que está acontecendo comigo? A casa está tremendo! — Léo exclamou.
A casa começou a tremer para Léo. Ele saiu de casa, continuava tonto.
— Para, para, por favor! — ele implorou, começando a ouvir vozes.
— O que você quer? — Léo perguntou para as vozes.
Léo continuava a ouvi-las. — O Ricardo está com Marília! Tenho que matá-lo! — ele gritou, a raiva distorcendo seu rosto.
Continua...