João chegou, abraçou a Sônia, um amor antigo. Depois, pôs o chapéu no depositório e sentou. Começou chorar, ou melhor, a dizer:
─ Você só me aceita porque eu não te passei papel passado. Me ouve só porque não subiu no altar comigo.
Sônia fez cafuné como sempre, e respondeu:
─ João, não me enrola, que é dela que você quer comentar. O que foi dessa vez? Ela sequestrou o teu cartão de crédito?
João não queria responder. Então Sônia abaixou, desfivelou a cinta, e pôs do lado. Retirou o pau da cueca, e este estava quente, mas relutando para não enrijecer.
─ Eu tomei umas agora pouco. Acho que não vai dar certo, Sônia.
Sônia começou a chupar, e o pau do amante bêbado obedecia aos movimentos de sua língua, de modo que completou a ereção.
Suspendeu a saia, pôs de lado o fio-dental, e sentou no cacete. Lubrificou na buceta, mas logo, dando uma levantadinha, direcionou para a porta do cu. O cacete de João ia entrando, quando a coroa experiente perguntou:
─ Quanto tempo, João, que você não pega ela desse jeito?
Com o peso, deslizou completamente, e a currada foi fenomenal. Quis gritar, Sônia, mas João tapou a sua boca com a mão direita, e censurou ao pé do ouvido:
─ Cala a boca, sua indecente! Não existe mulher direita como ela.
Retirou a mão, e Sônia respondeu, quando a ponta do cacete já pretendia invadir o intestino:
─ Você desprezou o filho dela. Acho que foi esse o erro.
João empurrou e jogou Sônia no chão. Depois, pegou na mandíbula e enfiou o pau até o saco encostou no queixo. Deu duas bombadas, e… Soltou a esporrada lambuzando o rosto da amante.
Lembrou de Tereza, mulher requintada, e criada nos bons costumes. Olhou para o rosto gozado de Sônia, e pensou: “Jamais faria isso com ela. Estou com saudades da sua censura à minha bebedeira, e beijaria a sua mão, caso me batesse na face”.
Depois de algum tempo assim, Sônia limpou a face com a mão, e levantou-se para passar um café. Quanto a João, foi urinar no banheiro. E quando o jato bateu na borda do vaso, lembrou-se de como o banheiro de Tereza é asseado, e que ele próprio se esforça para mantê-lo assim.
Todo esse esforço não foi suficiente para reesquestar a relação, e ainda tem que ouvir esse papo de amante, que ele devia ser um padrasto acolhedor.
Depois do café, João perdeu a cabeça, e ligou para o filho de Tereza. Pelos gemidos do rapaz, devia estar gozando na boca de alguém, e se não fosse a empregada… João não queria nem pensar.
─ O que te deu na cabeça, João, para me ligar a essa hora da noite?
─ Está com muito trabalho da escola, garoto? Eu queria saber da Tereza.
─ A Tereza… quer dizer, a minha mãe… está aqui… ou melhor, acho que já foi dormir.
João ficou enfurecido. Quis sair, mas Sônia o agarrou. Caiu os dois no chão. Mas depois da luta, conseguiu se desvencilhar João, e saiu porta afora.
Não tinha condições de dirigir, mas o carro sabia o caminho. Chegou já entrando, e Tereza estava na sala, sentada na cadeira de balanço, linda na sua enxuteza de mulher madura, e sexy. João começou a falar:
─ Agora eu sei quem é, Tereza. E sei que faz com ele, o que não faz comigo.
Tereza, apenas fitou João nos olhos. Mas como o olhar de João insistia em diálogo, acabou pedindo:
─ Preciso de um homem maduro. Me leva pra um boteco.
João se surpreendeu com Tereza, porque essa o botou no volante do carrão do filho, que este comprou com seu novo emprego de programador de sistemas. Arcou e desfivelou a cinta, quando perguntou:
─ Você chegou bravinho, porque isso aqui anda passando por bocas erradas.
Tereza foi chupando o cacete do marido, enquanto João dirigia e respondia:
─ E é certo o que a senhora faz com seu filho?
Tereza retirou o pau da boca, e respondeu:
─ Aqui não tem nada completamente errado, João. Nem você dirigindo bêbado, nem teu relógio quebrado, que dá as horas certas duas vezes por dia.
João estacionou em frente ao boteco, e como Tereza continuasse chupando, resolveu gozar na boca da esposa, e foi a primeira vez que fez isso com ela.
João desceu primeiro, mas fumou um cigarro antes de entrar no boteco, já quase com saudade do cafofo da Sônia.
Tereza desceu depois, ajeitou o vestido colado, para cima, conferiu a trava elétrica, com todo o cuidado com o veículo do filho, e caminhou para dentro do boteco.
Olhava para todas as direções, avaliando os homens fuleiros do local. Estava com cara de quem queria chupar mais rolas naquela noite.