Ai gente, primeiramente quero agradecer ao carinho dos que curtem meus relatos aqui, e também aos que assinaram meu privacy (Deborasapequinha) e conversam comigo pelo chat de lá. Amores, de verdade, vcs são maravilhosos 💓
Vamos a quarta parte dessa história louca que vivo com esse safado do amigo do meu marido que hoje surpreende...
Ainda estávamos deitados no sofá, os corpos entrelaçados, suados, silenciosos. A chuva lá fora havia virado garoa. A respiração dele começava a desacelerar, mas meu corpo... ainda queimava. Como se aquele incêndio que Lucas tinha acendido dentro de mim não estivesse nem perto de se apagar.
— Você ainda tá com fome — ele disse, com um leve sorriso, os dedos passeando pela minha coxa.
— Você me deixou com gosto de mais — respondi, quase sem pensar. E ele entendeu.
Ele se sentou, me puxando para o colo dele. Me beijou novamente, com mais calma agora, mas com a mesma intensidade. Quando nossas bocas se separaram, ele olhou em direção à porta da sala.
— Posso te mostrar uma coisa? — perguntou.
— O quê?
— Uma parte minha... que você talvez não conheça. Mas que acho que vai gostar.
Houve um momento de silêncio. E então ele pegou o celular e mandou uma mensagem rápida. Me encarou com um olhar que era ao mesmo tempo provocação e cuidado.
— Um amigo meu… o Matheus. Ele mora aqui perto. A gente já compartilhou algumas experiências. Só quando tudo é muito claro, consentido. Você confia em mim?
Eu hesitei por alguns segundos. A proposta era ousada. Mas meu corpo ainda pulsava, ainda pedia mais. E, naquele momento, naquela noite em que eu já havia cruzado tantas fronteiras, algo dentro de mim — algo que talvez sempre esteve ali — sussurrou: sim.
— Confio — respondi. E sorri.
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Vinte minutos depois, a campainha tocou.
Matheus era um contraste ao Lucas. Mais alto, o rosto marcado por uma barba cerrada, olhos escuros e uma presença mais silenciosa — mas igualmente intensa. Quando entrou, o clima na sala mudou. Mais elétrico. Ele olhou para mim como se já soubesse exatamente por que estava ali. E meu corpo reagiu, mesmo antes de qualquer toque.
Lucas me puxou de volta para ele, beijando meu pescoço enquanto Matheus se aproximava devagar.
— Você ainda pode parar — Lucas sussurrou. — Mas se quiser continuar… deixa a gente te mostrar.
Respondi tirando lentamente a blusa, deixando meu corpo nu sob os olhares dos dois. A sensação de ser observada, desejada por dois homens ao mesmo tempo, era inebriante. A tensão sexual no ar era densa, quase palpável. E eu não queria mais lutar contra aquilo.
Matheus se ajoelhou à minha frente, os olhos presos nos meus. Suas mãos tocaram minhas coxas com uma firmeza diferente, exploradora, como se ele estivesse descobrindo meu corpo pela primeira vez — enquanto Lucas, atrás de mim, mordia meu ombro, uma de suas mãos já escorregando entre minhas pernas, provocando suspiros que eu não sabia mais conter.
E então… eu me entreguei.
Ao toque de dois. Ao olhar de dois. Ao prazer compartilhado, coordenado, profundo.
Naquela noite, fui tocada como nunca. Penetrada com boca, dedos, corpos quentes em perfeita sintonia. Um em minha frente, me beijando como se quisesse saborear cada centímetro de mim. O outro me segurando por trás, movendo-se em mim com intensidade e controle. Gemidos misturados, pele contra pele, meu nome escapando da boca deles em sussurros e gritos.
Era demais. E era perfeito.
No ápice, quando meu corpo inteiro vibrou em espasmos de prazer, senti como se estivesse flutuando — levada, adorada, preenchida em todos os sentidos.
E quando tudo terminou, deitada entre os dois, os corpos suados e ainda ofegantes, soube que aquela noite jamais seria esquecida.