Até queria dizer que não, mas não posso me enganar. Sou atraído pelo Dogão desde a primeira vez que cheguei no ginásio e dei de frente com aquele macho todo suado, trajado apenas na boxer e se embolando com outro cara no tatame. Não importava o ângulo que eles viravam, o Anderson era gostoso de todos os lados e perspectivas possíveis, e isso me deixou hipnotizado já na entrada da academia. Quando a dupla virava pra baixo, eu admirava as solas dos pezões do lutador e me impressionava com a tração nos dedos abrindo e fechando durante a luta. De lado foi pior, porque o volume na boxer dele captou minha atenção e encheu minha boca d’água.
- “Esse maluco é um sonho de consumo. A mulher dele acertou na loteria.” – pensei comigo.
Nunca quis tanto trocar de lugar com outra pessoa e ser aquele homem que tava grudado no peitoral suado do Dogão naquela tarde quente de treino intenso. Devo ter passado uns 5min admirando a luta deles, até que o moreno gostoso me viu, estendeu o dedo polegar e fez sinal positivo pra mim, meio que me cumprimentando.
- Opa... – acenei de volta com a cabeça e só então me dei conta do tempo que fiquei ali.
É que, como falei, observar Anderson Dogão em ação acabou virando uma mania, um vício, um hábito na minha rotina semanal de treinos. Ele começou a malhar no mesmo horário que eu, praticava musculação pra ficar ainda mais forte e treinava luta com os outros judocas do ginásio, por isso eu parava pra ver e admirar o crescimento diário daquele homão da porra. Eu poderia falar dos ombros malhados, dos bíceps e tríceps graúdos, do peitoral aberto e torneado ou até das coxas grossas do safado, mas seus traços puxados pro árabe eram o que mais me ganhavam quando eu parava pra ver ele lutar.
Dogão tinha 36 anos, 1,91m, pesava 95Kg e era lutador de muay thai, mas treinava artes mistas (MMA), incluindo boxe, e competia profissionalmente no UFC. Pele parda e bronzeada, axilas fartas, barba escura, cheia e bem feita ao redor da face, a voz ligeiramente rouca, o jeito um tanto quanto reservado e o corpo cheio de músculos, dos pés 46 à cabeça. Daqueles machos com as costas largas e muita presença, sabe? Os gomos visíveis no tanquinho, as descidas do oblíquo chamando atenção na cintura, pernas cabeludas, o meio do peitoral também, fora as tatuagens no abdome, no braço, na panturrilha, no antebraço e no pescoço. Só eu sei o quanto esse deus grego me seduzia e me hipnotizava toda vez que eu chegava na academia e tava ele lá treinando.
- Licença. Será que posso revezar contigo? – pedi a ele, certa vez.
- Claro, fera. Tô terminando aqui, última série. – Dogão foi educado.
- De boa, sem pressa. Ainda tô descansando.
- Beleza, tamo junto. – ele abriu as coxas na cadeira abdutora, fez força pra pressionar os músculos e me deixou cara a cara com o pacotão entulhado no vão entre as pernas.
Fosse no calção fino ou no moletom grosso, o trintão tava sempre ostentando a tromba e com certeza era dotado, porque eu tenho certeza que ele não estava excitado quando a pica destoava nas roupas. É que, quando o cara é bem servido, não tem jeito, ele não consegue esconder ou sequer disfarçar a potência da bazuca, e esse era o caso. Talvez o apelido Dogão não fosse só por causa do porte carcaçudo e bem desenvolvido...
Nos dias em que malhava pernas, às vezes o macho inventava de dobrar os calções na altura das coxas e isso realçava ainda mais o efeito da caceta deitada no pano. Era tanta piroca que chegava a entortar o tecido, sendo que piorava quando ele vestia a boxer pra treinar luta no tatame, pois aí sim era fartura de piru. Eu até olhava em volta pra ver se mais alguém no ginásio percebia o que eu tava vendo, mas acho que só eu me deixava levar pela gostosura do Anderson, considerando que mais ninguém parava pra vê-lo lutar.
E quando ele fazia flexão plantar com halteres? Seus movimentos de ficar na pontinha dos pés e flexionar as panturrilhas me destruíam, porque eu imaginava o brutamontes metendo naquela posição, mexendo a cintura devagarzinho e dando socadas profundas pra frente.
- “Nunca senti tanta inveja de uma mulher em toda minha vida. Que merda...” – eu lamentava e viajava vendo o macho suar.
Só faltava eu de quatro na frente dele, aguentando as botadas cavaludas no fundo do olho do cu e piscando as pregas no chumbo grosso que Dogão devia ter no meio das pernas. Pra fechar o combo sedução e masculinidade aflorada, o ordinário ainda tinha a boa e velha mania de toda hora se patolar, coçar o saco ou dar aquela puxada pra desafogar a cueca das bolas, o que dificultava meus treinos, já que eu parava o que estava fazendo só pra ver o Anderson relaxar. Também era nesses momentos que ele puxava papo com o dono do ginásio ou outros colegas que treinavam juntos.
- Fala, Dogão. Responde sem historinha, tá tomando o que? – o dono da academia quis saber.
- Só creatina, Sagat. Já falei que dieta e treino são suficientes, irmão. – Dogão respondeu sem rodeios.
- Tu acha que eu acredito, cuzão? Hehehe! Fui do Exército, rapá. Mais de trinta anos malhando e não cresci que nem tu. Esconde não, dá o papo.
- Mas tu dormiu direito? Treinou certo? Comeu na moral? Tem que equilibrar, coroa, não é só treinar, treinar, treinar. A magia acontece durante o sono, pegou visão? – até na hora das explicações o grandalhão era didático.
- Sei, sei. Fica com tua conversinha pra boi dormir que eu finjo que acredito, Dogão. Heheheh! Ó o Frank como tá. Duvido que o moleque vai crescer só com alimentação, descanso e treino. Né não, meu afilhado? – Sagat apontou pra outro cara e começou a rir.
- Ih, qual foi? Vai me esculachar, padrinho? Sai fora, pô! Heheheh! – Franklin caiu na risada também.
- Geheheh! Creatina é mais que suficiente, rapaziada. – Dogão voltou a dizer. – Bom pros músculos, pro cérebro, pra pele, até pro cabelo.
- Só falta dizer que creatina faz a pica crescer. – o dono do ginásio não perdeu a oportunidade de zoar.
- Pior que faz, Sagat! EUHEUH! – pronto, foi a vez do ogrão lutador gargalhar junto da rapaziada. – Creatina faz minha piroca crescer e ainda ajuda a produzir mingau, irmãozinho! O pai virou uma FÁBRICA de leite, tu não imagina!
- Ah, para de caô, Dog! Hahahaha! – Franklin não parou de rir.
- Papo reto, juro! Tem dias que eu acordo todo melado, pra tu ter noção. Chega a vazar baba, de tão galudo que eu fico. Piroca tá do tamanho do meu antebraço. Teheheh! Até no mijo sai babão. – uma vez na pilha da zoação, Dogão demorava a voltar ao normal, e o melhor de tudo é que ele se empolgava e não parava de patolar a piroca enquanto gastava treino com os colegas.
Ouvir as zoações dos amigos e tanta intimidade sendo exposta me deixava borbulhando por dentro. O cuzinho piscava, a boca enchia, minha pele fervia com as pegadas que Anderson dava no cacete e isso só aumentava minha curiosidade de ter qualquer contato com ele, nem que fosse o mais indireto possível. Eu imaginava seu cheiro, seu toque e seus pelos, o tempero das meias nos pés e o suor do corpo pós musculação, mas imaginar não era suficiente, eu precisava de aproximação. Mas como? Por onde começar, se a gente mal se conhecia? Só havia uma resposta possível: treinando.
Fiz tudo friamente planejado e agi de acordo com o horário de treino do Dogão. Esperei uma tarde na qual ele foi malhar com os halteres perto do espelho, me preparei pra praticar agachamentos quase do lado dele e não deu outra, consegui chamar atenção facinho. Só precisei erguer a barra de ferro nos ombros, fingir um descompasso e quase derrubar 20Kg de anilhas em cima de mim, nada de mais. O morenão percebeu meu erro, correu pra me acudir e imediatamente se posicionou atrás de mim pra me ajudar a erguer os pesos, ele nem percebeu que sua cintura esfregou no meu traseiro na hora da pressa.
- Calma, amigão. Pera lá. Primeiro presta atenção e escuta o que eu vou dizer. – falou baixo por trás do meu ouvido.
- Tô escutando.
- Antes de tudo, afasta um pouco aqui. Seus pés tão muito juntos, eles têm que ficar na direção dos ombros. – ele passou as mãos na parte interior das minhas coxas, perto da virilha, e me fez afastá-las. – Isso. Agora aqui, ó.
Dogão subiu as mãos calejadas na minha cintura, chegou mais perto da minha orelha e sussurrou as palavras, quase como se fossem segredo.
- Pra fazer agachamento, tu tem que empinar aqui. Não tem mistério, pode soltar. É pra arrebitar mesmo, joga o rabo pra mim. – o jeito meio bruto de falar, somado às palavras saídas de forma crua da boca, me atropelaram.
Ele segurou meu ventre com força, tentou me puxar na direção do quadril dele, mas eu resisti e o safado percebeu minha hesitação.
- Não adianta ficar com vergonha, meu parceiro. Se quer fazer direito, tem que empinar. Empina tudão, vai? É pra relaxar tua lombar, acredita em mim.
- Tem certeza, Dogão?
- Só vem.
- Tudo bem, eu... – comecei a aliviar o ventre, joguei a bunda pra trás e senti o quadril do machão escorar meu traseiro.
O puto podia muito bem ter recuado junto comigo e me dado espaço pra empinar, mas não, ele permaneceu reto, deixou o corpo grudar no meu e seu toque de repente mudou de instrução pra tensão. Deu pra perceber que o próprio Anderson Dogão sofreu as consequências de ter me puxado tão colado pra si, porque ele carcou meu lombo, esfregou a cintura em mim e eu senti seu suor quente pingar e escorrer nas minhas costas. As próximas palavras saíram no pé da minha orelha, ao ponto de eu experimentar o hálito quente do sem vergonha no meu cangote.
- Isso, pegou o jeito. Viu como é mole?
- Mole? Tem certeza? – meu cu pulsou e tentou morder a caceta dele.
- Absoluta. – o macho continuou plantado em mim, até debruçou seu peso no meu durante alguns segundos.
- Pra você é fácil falar. Cê é fortão.
- É jeito, irmão, não é força. Vai por mim. Tu já pegou a execução, tá ótimo.
- Valeu pela ajuda. Se não fosse você...
- Que nada, tamo junto. Disponha. Gehehe! – deu um tapa no meu ombro.
Só então ele me largou, se afastou e eu reparei no volume descomunal pulando no calção. Tava gritante, constrangendo qualquer um que ali passasse e visse. Dogão ficou explicitamente animado com o nosso contato físico, eu também fiquei e meu cuzinho não parou de piscar depois do que aconteceu. Não deu 5min e ele foi pro vestiário, aí eu aproveitei e fui atrás, como quem não queria nada. Cheguei lá e o ambiente tava vazio, com o macho tomando banho no boxe individual e sua mochila jogada no banco de madeira. Avistei o par de meias suadas junto da cueca recém tirada, temperada e quente, e não tive escolha a não ser mergulhar de cara nelas, mesmo com toda a adrenalina de entrar alguém ali ou do próprio Dogão sair do banho e me pegar no flagra.
- “Né possível que tudo nesse cara é gostoso. O suor dele é uma delícia, salgadinho. Até o cheiro dos pés é tudo de bom, puta que pariu!” – eu delirei enquanto cheirava a testosterona dele.
Esfreguei o rosto no algodão afofado onde as bolas repousavam na maior parte do tempo, passei a língua no frescor delas e absorvi a fragrância masculina toda pra mim, não desperdicei uma gota sequer. O sabor salino e carregado de testosterona me deixou de pau duraço, tentei prestar atenção no boxe do Dogão e não o perder de vista no banho, mas ter as narinas bombardeadas pelo cheiro poderoso dos pés e da pica dele foi pressão demais.
- “Espero que a mulher desse puto saiba aproveitá-lo por completo.” – pensei alto.
Cheguei a ficar de nariz entupido e olhos marejados de tanto cheirar, me senti um drogado em meio às roupas do bonitão. Foram bons minutos de adrenalina cheirando a cueca do meu macho dos sonhos e me nutrindo com os pentelhos presos na costura da roupa íntima, mas desconfiei que o banho dele estava chegando ao fim, me apressei e resolvi sair dali como se nada tivesse acontecido. Não quis levantar suspeitas em cima de mim, pelo menos não naquele momento, então o melhor a fazer foi fugir do vestiário e voltar pra sala de musculação.
Mas você acha que essa fuga foi suficiente pra me fazer tirar o macho barbudão da cabeça? Claro que não, não mesmo. Quando o cara é extremamente gostoso que nem Anderson Dogão, é praticamente impossível não o olhar, não reparar nele, ainda mais quando, além de gato, é maludão. Quem não olha? Até os outros lutadores héteros do ginásio de vez em quando reparavam no grandão. Eu ficava de olhos bem atentos durante meu treino, especialmente nos momentos em que o safado deitava pra levantar peso no supino e o volumão da estaca levantava junto no calção. Parecia uma montanha, uma colina, um relevo, uma cordilheira inteira de pica acumulada por cima das bolas e formando um montante chamativo de genitália.
De todos esses momentos do Dogão, acho que o dia que mais me deixou salivando por ele foi na vez que bebi água demais na esteira e tive que parar de correr pra usar o banheiro e dar aquela esvaziada na bexiga. Entrei no vestiário vazio, parei no mictório, não deu dois minutos e o macho entrou acelerado atrás de mim. Ele parou do meu lado como quem não queria nada, sacou o bichão marrom pra fora do short suado e largou o jato de mijo nos buracos do sanitário, me deixando completamente desnorteado.
- Mmmm... Porra, mijar é bom demais. Que alívio, irmão, na moral. – Dogão chegou a gemer baixinho e olhar pro teto, tão relaxado que ficou.
E eu lá, manjando rola na cara dura, sem forças pra disfarçar e a boca quase babando. Mesmo mole, a trave parecia uma bengala comprida, mais morena que seu tom de pele pardo e igualmente peludinha, tal qual o resto do corpo. Era grossinha, não circuncidada, com o prepúcio cobrindo a maior parte da cabeçona amarronzada, muitas veias ao longo do comprimento exagerado, um sacão fanfarrão pendurado abaixo da jeba e muitos pelos ao redor dele também. Era prato feito, um banquete completo de masculinidade sendo servido diante dos meus olhos, e minha única opção era olhar. Como resistir?
- “Esse cara... Eu preciso parar de olhar pra esse cara, ou então ele vai acabar percebendo...” – meu cérebro gritou.
Mas o ordinário pegou pesado. Sem parar de olhar pro teto, ele segurou a chibata entre os dedos, arregaçou na inocência, fez a cabeçona vazar e deu várias sacudidas pra eliminar as últimas gotas de mijo. Seus movimentos fizeram o cheirão da pica chegar no meu nariz, mais uma vez me vi de narinas entupidas de testosterona e, quando nada disso foi suficiente, eis que o bonitão espremeu a giromba e eu testemunhei muito babão saindo no final do mijo dele. Foi como se duas fontes de masculinidade diferentes saíssem da mesma pica: em linha reta e pra frente, o mijão pegava na parede vertical do mictório; já pra baixo, as gotas pesadas e lentas de pré-porra despencavam na chapa horizontal e o obrigavam a gemer. Até morder o beiço, ele mordeu.
- “Tem dias que eu acordo melado, pra tu ter noção. Chega a vazar mingau, de tão galudo que eu fico. Piroca tá do tamanho do meu antebraço. Teheheh! Até no mijo sai babão.” – a voz rouca do Dogão ecoou na minha mente e fez meu cuzinho latir.
No fim das contas, ele não exagerou. O cara realmente tava pesado de leite, ficou evidente pelas escarradas de baba que o piruzão jogou fora durante o mijo. Só que eu me descuidei, acho que devo ter ficado à vontade demais com aquele momento e manjei, extrapolei o limite do razoável. Quando olhei na cara do trintão de novo, ele tava me olhando com o semblante fechado, sobrancelha erguida, feições explícitas de desconfiança e pronto pra me repreender.
- Qual foi, mermão? Tá olhando o que?
- F-Foi mal, é que... Eu sou míope, não enxergo sem óculos. – inventei uma desculpa na hora.
- Ah, bem. Acho bom mesmo. – ele encerrou a mijada, cuspiu no mictório, em seguida escondeu a tromba de volta no calção e deu aquela ajeitada pra deixar tudo em ordem na roupa, como se fosse possível disfarçar uma piroca de proporções estratosféricas.
Antes de sair do vestiário, Dogão olhou de novo na minha direção e fez cara de poucos amigos, como se quisesse deixar claro que não apreciou nem um pouco a minha curiosidade. Desse dia em diante, ele parou de ser aquele maluco gente boa que sempre me cumprimentava e passou a me encarar com certo desprezo no olhar, porém nem assim eu consegui sentir raiva ou ranço desse macho, porque ele era gostoso quando sorria e ficava ainda mais apetitoso quando encarnava o lado boladão, puto, com cara de bravo e poucas ideias. O barbão cheio e escuro combinava com a curva no nariz e as sobrancelhas espessas pra formar a feição de quem realmente tava invocado, mas eu continuava firme e forte no plano de me aproximar do Anderson Dogão, apesar do tratamento frio que ele começou a me dar.
- Ih, a lá. Impressão minha ou tu tava manjando a bunda do viado, Frank? – escutei o lutador zoar com o afilhado do Sagat uma vez.
- Sai fora, comédia. Tava olhando pra coroa gostosa que tá fazendo agachamento lá, ó. – Franklin apontou e voltou a levantar peso.
- Ah, bem. Ultimamente tá cheio de viado aqui, reparou? – o cretino me olhou quando fez o comentário.
- E eu sou homem de ficar reparando em boiola, Dogão? Qual é a tua, meu parceiro?! Hehehe! Tô te estranhando.
- Tô gastando, porra! Meu bagulho é xereca, pô, comer piranha na rua! Quer zoar? Zoa teu padrinho que anda botando viado pra malhar aqui, moleque. Heheheh!
- Tão falando o que aí de mim? – Sagat chegou de repente e pegou os amigos gargalhando no salão de musculação.
Eu bem sabia que esse era o típico comportamento desses machos alfas tirados a valentões, mas você acha que mudei de ideia a respeito do gostoso do Dogão? Não. Quanto mais ele implicava comigo e me encarava daquele jeitão maldoso, mais meu cuzinho piscava, a língua salivava e eu me via preenchido por uma vontade avassaladora de ser amassado pelas mãos grossas e calejadas daquele ogro raçudo. Até em casa, nos meus sonhos, eu dormia e tinha imagens do grandão na minha mente, suando em cima de mim e rolando sobre meu corpo no tatame do ginásio. Foi daí que tive a ideia perfeita pra enquadrar Anderson e conseguir o contato físico que sempre quis ter com ele.
Nunca esqueço de uma sexta-feira chuvosa e fria na qual quase ninguém apareceu pra treinar e eu passei parte da noite praticamente sozinho na academia. Cheguei no ginásio decidido a pôr meu plano em prática, passei na área dos tatames e não deu outra, lá estava o solitário e quieto Anderson Dogão treinando chutes e socos no enorme saco de areia pendurado perto do octógono. Assim que me viu, ele parou o objeto com as mãos, fez cara de dúvida e teve que dizer alguma coisa.
- O que tu tá fazendo aqui?
- Sempre tive curiosidade de treinar MMA. – menti. – E como você também tá sem ninguém, pensei em-
- Tô ligado no que tu tá fazendo, irmão.
- Tá ligado?
- Tu não engana, parceiro. Tô muito ligado na tua. Vou treinar nada contigo, não.
- É só treino, Dogão. Eu só sei o básico dos movimentos, não ofereço perigo. Ou cê tá com medo de ensinar um iniciante? – provoquei, peguei no ponto fraco.
- Medo? De tu? Teheheh! Tá de sacanagem? – o troglodita finalmente estalou o pescoço, depois os nós dos dedos, aí me olhou e andou em direção ao ringue.
Meu corpo entrou em chamas. Eu o segui e paramos um de frente pro outro, cara a cara e à curta distância. Pensei que havia algum tipo de cumprimento inicial ou algo assim, mas Dogão já voou no meu pescoço, me rendeu com extrema facilidade e não poupou destreza na hora de me guindar pela nuca e derrubar meu corpo no chão. Só que eu sabia o básico e não caí tão mole: puxei o barbudo pelos ombros, ele tombou junto comigo e nós rolamos juntos no tatame, um grudado no outro. Parei de bruços, com o peso do corpo dele em cima do meu, suas coxas presas atrás das minhas e a cintura estacionada no meu lombo. O próprio macho percebeu o perigo da posição e teve que se ajeitar pra não mudar o tom da luta.
- Pede arrego, bora! – ele mandou.
- Duvido! Ainda aguento muito mais, tô só começan-
- PEDE ARREGO, PORRA, ANDA LOGO!
- NUNCA! HUHUHUH!
Dogão se revirou rápido, inverteu com uma chave de pernas no meu pescoço, ficou com as solas dos pezões suados viradas na minha cara e eu senti que poderia morrer feliz ali, preso por ele, rendido e completamente à mercê. Pra completar, o excesso de toques e de contato físico fez a barraca do filho da puta roçar nas minhas costas e eu delirei com o cheiro do suor dele borbulhando na minha pele. Muito calor, muita testosterona, o peso do marmanjo ainda me pressionando e eu derretendo na pegada brusca do macho dos meus sonhos.
- Fala logo o que tu quer comigo, comédia!
- O que eu quero? O que você acha que é? Hahaha!
- Tô ligado que tu é tchola. Eu vi tu cheirando minhas roupas no vestiário. Sou casado, boiola, sou hétero. Macho. Larga do meu pé, escutou?
- Difícil largar desse pezão enorme. Você me atrai demais, cara. – tive que dizer, não consegui ficar quieto.
- Sai fora, mano! Desiste, porra! O papo aqui é Deus, família e luta, sou boiola não! Tá me estranhando, tu? Olha só. – mostrou a aliança no dedo, se orgulhou de ser maridão fiel e achou que isso seria o bastante pra destruir meu tesão.
Até parece. Foi o Dogão terminar de me afrontar e a vara deu um pinote cabuloso nas minhas costas. Não sei se pela tensão ou, repetindo, pelo excesso de contato, só sei que ele se animou além do permissível, ficou com a pica entulhada no calção e eu pisquei o cuzinho a cada inchada grosseira e possessiva que a tora do cafajeste deu. Acho que luta corpo a corpo tem dessas coisas, né?
- É hétero, mas seu pau não para de me rabiscar aí atrás.
- Aff, cuzão! – só então ele me soltou e saiu de cima. – Fica longe do meu caminho, escutou?
Apontou o dedo na minha cara sem saber que suas atitudes dominadoras só me deixavam ainda mais balançado e sedento. Tudo que eu mais queria era receber a fúria e a galudez daquele macho montado no meu cangote e suando no meu corpo, até por isso tive a ideia de treinar com ele, pena que não durou nem dez minutos de agarra agarra e a gente já se afastou, cada um foi pro seu canto.
- “Já era. Acho que não tem jeito desse puto me macetar...” – pra ser franco, dei uma fraquejada e cheguei perto de desistir dos planos com o Dogão.
Até que aconteceu. Do nada, quando ninguém esperava. Atravessei o salão de musculação pra tomar água no bebedouro, me aproximei da porta de vidro do hall de entrada e de repente vi aquela ruiva peituda abrir uma mala cheia de roupas na porta da academia, jogando tudo na poça da chuva e fazendo a maior bagunça.
- EU DISSE QUE IA FAZER, NÃO DISSE!? EU AVISEI TANTO, ANDERSON, VOCÊ ME CHAMOU DE MALUCA! FALOU QUE EU NÃO TINHA CORAGEM, SEU SEM VERGONHA! CANALHA! CAFAJESTE!
- Meu Deus! Que porra é ess-
- ANTÔNIA!? – Dogão berrou lá de dentro e veio correndo ver a mulher.
- EU SOU CORNA, MINHA GENTE! É ISSO MESMO QUE VOCÊS TÃO OUVINDO, SOU CORNA! ESSE TRASTE AQUI COMEU MINHAS VIZINHAS, COMEU AS PIRANHAS DA ACADEMIA E COMEU ATÉ MINHA PRIMA, VOCÊS SABIAM!? – a ruiva cavaluda abriu a segunda bolsa cheia de roupas do marido, jogou no meio da rua e armou o maior escândalo na chuva. – ENCHE A BOCA PRA FALAR DE DEUS, DE FAMÍLIA, MAS ME DEIXA IGUAL OTÁRIA EM CASA E VAI PRA RUA COMER PUTA NO PELO, VOCÊS SABIAM!? ESSE QUE É O EXEMPLO DE MARIDO QUE EU TENHO! POIS MUITO BEM, AGORA TODO MUNDO SABE QUEM VOCÊ É!
Revoltada e entre os berros, ela tirou a aliança do dedo, atirou na cara do lutador e ele até tentou contê-la com abraços, mas a mulher foi mais rápida, escapou e não deixou barato. Antônia apontou o dedo na cara do maridão e o ameaçou.
- EU MUDEI A FECHADURA E TÔ INDO PRA MINHA MÃE! VOCÊ QUE SE VIRE NA RUA, SUAS TRALHAS TÃO AÍ! – antes de sair, ela limpou os pés nas blusas sociais que estavam no chão, em seguida entrou no carro e saiu.
A única reação do morenão foi pôr as mãos na cabeça e observar as roupas se tornando imundas na calçada do ginásio. A sorte dele é que não tinha tanta gente na academia, então só uns ou outros testemunharam o show que a ex-esposa deu no hall de entrada. Apesar da vergonha estampada no rosto assustado, ele começou a catar as peças do chão, juntou tudo de volta nas malas e levou pra dentro, mas o estrago principal estava feito e ninguém conseguiu malhar sem fofocar a respeito do ocorrido.
- Que foi que tu aprontou dessa vez, maluco? – Sagat perguntou.
- Ah, o de sempre... Ela pegou alguma coisa. Me fodi... Ah lá, nem atende o celular. Mudou a fechadura, tô na rua. E agora?
- Tu também é foda, Dogão. Em vez de andar na linha e segurar a onda-
- Vai se foder, Sagat, qual homem que não trai? Tu também tem tuas aventuras e ninguém fala nada, irmão.
- Eu tenho, mas minha mulher não sabe. Deu mole, chapa.
- Pô... – o barbudo pensou por alguns instantes. – Será que tu não tem como deixar eu passar a noite aqui, não, Sagat? Só por hoje, amanhã pego um hotelzinho barato. Não tenho como voltar pra São Paulo agora, tá ligado?
- Infelizmente não tenho como. Vou viajar daqui a pouco, Dogão, academia vai fechar até segunda. Tu vai ter que dar teus pulos dessa vez. – o dono do ginásio deu um tapa no ombro do grandão e saiu.
Anderson nem voltou a treinar depois disso. Ele passou quase uma hora tentando fazer ligações e contatos no celular e, a julgar pelas feições amarradas, não conseguiu falar com a ruiva. Voltei a malhar, mas nada tirou da minha mente a cena da mulher escandalizando na frente da academia, porque esse acontecimento quebrou um pouco a imagem moralista que eu tinha do Dogão. Eu sabia que ele era tirado a putão, porém não tinha ideia que era um verdadeiro garanhão comedor, capaz de passar o rodo nas vizinhas e até na prima da esposa. Quase um tarado, um pegador compulsivo e sem filtro.
Fiz questão de sair no último horário nessa sexta-feira chuvosa. Sagat já estava fechando tudo e apagando as luzes quando eu fui pro estacionamento, entrei no carro e fiz a manobra pra ir embora. Dei uma passada rápida na entrada pra ver se via Dogão, mas não tive sinal dele. Saí pensativo, dobrei a esquina e dei de frente com aquele macho sentado na mesa de um boteco, tomando uma caneca de cerveja como pós treino e anestesiando o vexame que havia passado em público. Aproveitei o semáforo fechado, parei na beira da calçada, abaixei o vidro do carona e ele fez cara feia quando percebeu que era eu.
- Deu ruim, bonitão? – provoquei.
Falei sozinho, o sacana não respondeu. Continuou emburrado, virou muitos goles da bebida e não deu a mínima pra mim, mas eu não desisti tão fácil.
- E agora, vai fazer o que? – insisti na pergunta.
- Pra que tu quer saber? – ele respondeu atravessado, não querendo dar ideia.
- Deixa de bancar o marrento, vai? Posso te dar uma carona, dependendo pra onde você vai. Quero ser seu colega, chega de briga boba.
Silêncio entre nós. Dogão tirou os olhos de mim, me ignorou pela segunda vez e não me olhou mais. Eu vi que não tinha mais chances com ele, fechei a janela do carro e comecei a sair, até que escutei o assobio, depois veio a batida no vidro e o bruto acenando na porta do carona. É claro que tratei de descer a janela novamente, o coração até pulou no peito.
- Vou pro Centro procurar um hotel, irmão. Tu vai pegar a principal?
- Vou. Entra aí. – destranquei a porta e ele prontamente entrou no carro.
Assim que ficamos nós dois ali dentro, me bateu logo uma sensação quente e forte de tensão sexual, pois nunca imaginei que o gostoso fosse aceitar meu convite, ainda mais depois de uma briga com a ex-esposa e num momento no qual ele estava frio comigo. Enfim, Dogão aceitou a proposta, se recolheu no banco do carona, passou o cinto no peitoral e me olhou com carinha de cão sem dono.
- Cê traiu mesmo ela, cara? Logo você? Que doideira. – falei.
- Até tu vai me pisar também, cuzão?
- Não é pisar, é que... Ah, sei lá. Eu achava que esse papo de marido infiel era coisa de novela. Do jeito que eu te vejo, nunca imaginei que fosse pegador.
- E como é que tu me vê?
Dessa vez, eu que fiz silêncio. Hesitei no volante e não respondi. Quando recobrei a coragem pra responder, a chuva forte começou a cair, se transformou numa tempestade e roubou o volume das nossas vozes dentro do carro. Ficou difícil até de enxergar a avenida, pra você ter ideia da quantidade de água despencando do céu escuro.
- Você tem pra onde ir, Dogão?
- Minha família não é daqui. Vou pegar o hotel enquanto não arrumo lugar pra ficar. É isso, vida que segue.
- Cê não quer... Ir lá pra casa tomar um banho? Trocar de roupa? Ainda tá suado do treino. – olhei pro corpo dele.
Ele também me olhou, não disse nada e pensou antes de responder, como se cada movimento fosse friamente calculado e repensado.
- Posso? Não vou atrapalhar?
- À vontade. Eu passo as sextas-feiras sozinho, é bom que você me faz companhia.
- Já é. Só por hoje. Juro que amanhã arranjo um canto pra ficar, irmão.
- Tudo bem, sem pressa. Toma o seu tempo e põe a cabeça no lugar.
Alterei a rota direto pra casa, meu cu entrou em chamas e só consegui pensar em tudo que estava pra acontecer com aquele lutador de MMA entrando suado e molhado na sala da minha casa. Dogão chegou meio acanhado e muito atento ao ambiente ao redor, mas logo jogou as bolsas no tapete, se espalhou no sofá e começou a separar as peças que estavam secas das que tavam molhadas.
- Tu mora aqui sozinho?
- Sim.
- Nesse espação todo, brother?
- Pois é. Te falei que passo os dias solitário.
- Maneiro. É um casarão e tanto. – coçou o saco, apertou a pica e me olhou.
Sobraram poucas roupas secas e limpas pro macho vestir, então tratei de emprestar um short, mas ele recusou e se manteve no calção suado que usou pra lutar. Pus suas roupas pra secar na corda interna, busquei cervejas na geladeira e o grandão topou beber comigo, já folgado e à vontade no meu sofá. Ele tava carente depois de ser chutado pra fora de casa pela ex-esposa e precisava de ombro amigo pra desabafar, foi o que ofereci. Sentei ao seu lado, Dogão bancou o amigão hétero e jogou o pezão no meu colo, com tênis e tudo. Eu rapidamente entendi meu papel, desfiz o nó no cadarço, removi o calçado e me deixei ser levado pela fragrância quentinha e salina que penetrou minhas narinas e amorteceu meu nariz.
- Me deixa forte, vai. Tô precisando. – pediu.
- Posso?
- Só massagem, não viaja.
- Agora mesmo. Segura. – dei minha cerveja pra ele segurar, envolvi as mãos no pezão gigantesco e comecei a massagear enquanto o cheirava.
- Mmmm! Aí mesmo. Pode apertar. – ele se abriu na poltrona, o caralhão acumulou no meio das pernas e eu tive que lutar comigo pra não cair na indócil tentação de manjar.
Não eram feromônios quaisquer impregnados naquela meia, era a testosterona nua e concentrada de um verdadeiro lutador de MMA, dotado de carteirinha e gostosão de primeira categoria, pra não dizer comilão inveterado e maridão infiel, traste, um canalha cheio de fogo. Meu tipo favorito de macho: aquele que não se limita a ser atraente, como também é cafajeste e passa o rodo em tudo quanto é piranha que vê pela frente. Meu pecado é que eu queria ser uma dessas vagabundas que ficavam de quatro e abriam as pernas pro Dogão socar, então agi de acordo, mostrei que era submisso e cheirei a meia dele com muita vontade e disposição durante os apertos que dei em seu pé.
- Não é melhor trocar a roupa molhada? Tá molhando o sofá e você vai pegar um resfriado.
- Já que tu insiste. – ele levantou, removeu a blusa e se preparou pra tirar o calção também.
Só que eu não tava preparado. Tipo, nem um pouco. A cena do Anderson Dogão tirando a roupa e ficando completamente pelado na minha frente foi de proporções sísmicas, daquelas imagens que você vê e sente o chão tremer debaixo dos pés. A cidade deu uma chacoalhada quando meus olhos contemplaram a carcaça morena e peluda daquele colosso parado na minha frente. Os pelos cada vez maiores no meio do peitoral inflado e suado, as veias em alto relevo devido o esforço dos músculos ao longo da noite de treino, ele transpirando masculinidade e criando uma nuvem de macharia na sala da minha casa. Um espetáculo, um deus grego no corpo de um lutador safadão e infiel.
- Vai ficar aí olhando? – ele questionou.
- É que... É que eu sou míope, lembra? Não enxergo de longe.
- Tá achando que eu sou otário de cair nessa de novo?
- É sério, eu-
- Não acreditei nem na primeira vez, meu irmão. Tá me olhando por causa de que? – Dogão falou baixinho e se aproximou lentamente.
Quando chegou na minha cara, ele cruzou os braços, sacudiu a cintura e o picão mole bateu de uma perna à outra. Seu movimento fez o cheiro da pentelhada aflorar ainda mais no ambiente, meus pulmões encharcaram em testosterona e eu fraquejei, mal consegui permanecer de pé. O suor escorreu frio, minha carne ferveu, tentei me segurar e virou uma luta interna pra não passar a mão nas bolas cabeludas do Dogão.
- Gostou do que viu? – sua voz quase não saiu.
Eu tremia de nervoso, mas fiz que sim com a cabeça.
- Tá com medo de mim?
- Não é medo, é tensão. Você é muito maior que eu, mais forte... Se isso for alguma zoação ou sacanagem tua, eu tô fod-
- Isso aqui é zoação? – decidido, ele pegou minha mão e levou ao peitoral inflamado.
Meus dedos deslizaram entre os pelos, a mão automaticamente escorregou pro mamilo e, quando eu vi, já estava beliscando o bico do peito até ele intumescer no meu toque e o grandalhão contorcer os dedos dos pés no tapete. Ele fechou os olhos, mordeu o beiço, gemeu baixinho e provavelmente descobriu um prazer inédito, pois fez cara de quem nunca havia sido tocado no mamilo antes e sentiu muito tesão no meu tato macio.
- Sssss... Pode pegar, fica acanhado não. Tu me ajudou hoje. Custa nada eu retribuir.
Foi aí que eu vi que era de verdade, nada de gastação ou zombaria. Meu nariz colou na axila cabeluda do Dogão, ele ergueu o braço pra eu mergulhar de cara no sovaco e depois o fechou pra me manter preso, asfixiado e dopado em suor com água da chuva. Meus olhos reviraram, as vias aéreas pegaram fogo e minha mão desceu nos gomos do tanquinho dele até alcançar o púbis pentelhudo. Daí pra frente, eu segurei a pica gorda com força, dei uma bela sacudida e, babona como sempre, ela largou a primeira caldinha de pré-porra na palma da minha mão sem fazer esforço. Lambi tudo, não desperdicei.
- Sempre soube que tu era tchola, nunca errei. Heheheh!
- Sempre soube, mas nunca me deu bola, né?
- Claro, porra! Sou hétero, tá ligado que eu não curto.
- Não curte, mas tá aqui comigo. Qual é a desculpa, macho?
- Tenho desculpa não. Tô aqui porque uma mão lava a outra. Minha mulher me jogou na rua e eu já saquei que tu só vai me deixar em paz quando sentir o peso da minha mão.
- Pois acertou na mosca. Eu te olho há muito tempo, Dogão, desde o dia que você entrou naquele ginásio pela primeira vez. Fico só observando, cê não imagina o que eu tô sentindo agora. A imagem da tua pica babando e mijando ao mesmo tempo nunca saiu da minha cabeça, cara. E a culpa é toda sua! Quem mandou ser gostoso desse jeito!? – ensaiei uma bronha pra ele enquanto falava, o caralho cresceu nos meus dedos e não parou de ganhar massa.
Quanto mais eu o masturbava, mais a trolha virou uma espada na minha mão e mais o cheiro de piru me entorpeceu. Aliás, só o cheiro do pau não, havia toda uma mistura de odores, sabores e texturas envaidecendo meus sentidos e amortecendo meu cérebro na presença de um macho forte e delicioso feito o Dogão. Sem pensar duas vezes, eu ajoelhei, encarei o pedregulho cara a cara, arregacei e me preparei pra passar a língua.
- Então quer dizer que você nunca foi chupado por outro homem? – fiquei curioso.
- Nunca. Mas já ouvi dizer que boquete de viado é nota mil.
- E se eu quiser mamar agora?
- Tô na tua mão, pô. Vamo ver se mamada de tchola é isso tudo que falam. Geheheh! – deu de ombros e fez pouco caso.
Eu, então, dei de queixo e fiz muito, muito caso enfiando a anaconda de quase 23cm no fundo da boca. Primeiro engoli a cabeça e tomei a porrada do gostinho salgado do suor defumando meus beiços, depois abocanhei metade, arregacei os lábios ao máximo que pude e suei pra chegar no talo da peça, com ela plantada na garganta e a glande dando pinotes cavalares na última parede da minha goela. Meus olhos lacrimejaram na mesma hora, meus mamilos endureceram, o cu deu aquela amarrotada foguenta e tudo que consegui fazer foi babar e tragar a marreta do Dogão ao longo de vinte, trinta segundos seguidos.
- OOORGH, SSSS! Que isso, seu puto! Tá com fome mesmo! Porra!
- GHHMMMM! – o eco dos engasgos estalou alto.
- Já que tu aguenta, então vem cá! Vou dar uma brincada contigo, quero testar essa boquinha gulosa! – ele agarrou meu crânio e me travou pra mexer apenas o quadril e foder minha cara.
Dava pra sentir o peso exagerado e a curvatura articulada da piroca monstruosa na minha língua, se arrastando nas papilas gustativas e arrombando minhas amídalas, enquanto ela depositava mais babão. O gosto salgado cresceu conforme eu gargarejei na giromba, ele inventou de ficar na pontinha dos pés e ganhou o ângulo perfeito pra alcançar ainda mais fundo na minha faringe, chegando ao ponto de guardar toda a extensão da tora na minha boca. Não sobrou 1cm de fora, só o sacão pendurado no meu queixo e as bolas subindo.
- AAARGH, FFFF! Mama me olhando, isso! Cadela! Mmmm! Não queria mamar!? Trata de engolir, vamo ver se tu é tchola mesmo! Heheheh!
O morenão pegou a cueca suada, amarrou na minha cabeça e deixou apenas minha boca de fora pra continuar engasgando progressivamente na bigorna. Além de engasgar sentindo o tempero dos culhões queimando minha respiração, eu segui tomando várias cuspidas e tapas, meu rosto ficou quente na mão do grandão e ele revezou entre me dominar e virar cerveja atrás de cerveja durante a nossa sessão explícita de obediência. Eu logo descobri a razão pra tanta bebida.
- UEHUEHE! Agora sim eu boto fé que viado é brabo mesmo. Engole tudo, cuzão, nem pensa em cuspir! – ele se divertiu quando começou a mijar na minha boca e viu que até urina eu tomei com prazer.
Lambi os beiços, enchi o bucho do mijo gordo do Dogão e ele ficou me olhando incrédulo, tentando entender como eu não tinha nojo de me submeter às suas vontades. O próximo passo foi usar a meia chulezenta presa no meu nariz pra me dopar enquanto me engasgava na pica cabeçuda, algo que fiz com muita satisfação e disposição. Não tem bomba de prazer mais intensa do que engolir a jeba do cara e sentir ela pinotando na garganta ao mesmo tempo que o cérebro derrete no cheiro dos pentelhos suados, ou então na fragrância exalada dos pés.
- Mamada gostosa dessas, tomar no cu! OOORSS!
- Tá gostando, safado? Sempre quis te mamar! É esse tipo de chupada que você merece todo dia, depois do treino.
- Também acho, irmão. Bom pra caralho, continua. – puxou meu cabelo, mais cuspidas, outro tapa e lá vou eu praticar mergulho no talo grosso da verdura.
- GHHRRR! Mmmm! – meu nariz escorou no púbis pentelhudo, inalei testosterona embebida no cheiro da meia e fui no céu, acho que descobri o paraíso nessa hora.
Mamei por mais de meia hora, envernizei aquele caralho em saliva até ver meu rosto refletido na cabeça, massageei os bagos e ele se abriu todo no meu paladar aveludado. Quando vi que Dogão tava realmente entregue ao prazer e encaralhado com tudo que fiz, eu tirei a roupa, fiquei pelado, apoiei na cadeira da sala e virei o rabo.
- Se você gostou da mamada, espera até experimentar meu cuzinho. Só vem, macho. Coloca a camisinha e vem. – chamei.
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