Confiança abalada - O vizinho stalker 2/3

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 4257 palavras
Data: 14/06/2025 07:36:26

Eu não aguentava mais aquele aperto no peito. As mensagens voltaram. Sempre breves, sempre cruas. Palavras afiadas o suficiente pra deixar minha mente sangrando o resto do dia. E o pior, é que eu não podia, simplesmente confrontar a minha Lúcia, pois talvez nem ela mesma saiba. Pode ser apenas algum idiota provocando, tentando dar uma de esperto.

Uma coisa, era consenso em minha cabeça, e não podia mais ser evitada. Não havia mais como continuar ignorando. E sinceramente, só tinha uma pessoa a quem se confiar nesse momento.

Naquela manhã, chamei Gustavo de lado para conversar com ele, sem que Lúcia sequer desconfiasse ou visse nós dois. Ele parecia sempre disposto, sempre com aquele jeito prestativo. Assim que sentamos, fui direto ao ponto, porém sem dar maiores detalhes:

— Cara, eu preciso da tua ajuda — disse, sério, sem rodeios.

Ele franziu a testa, me dando toda atenção depois disso. Parecia bem curioso com o que eu iria falar.

— Claro, Henrique. Me conta, o que foi?

Tinha que ser naquele momento cuidadoso com as palavras, pois devido a orgulho, não queria expor 100% do ocorrido para ele, afinal de contas, ele não tem nada a ver com isso, apenas irá me ajudar.

— Tem alguém… stalkeando a Lúcia. Eu tenho recebido umas mensagens bizarras, fotos. Parece que alguém anda observando ela. E eu não faço ideia de quem seja.

Ele me encarou por um tempo. Parecia ainda processar as coisas que eu havia falado, mas prontamente me respondeu:

— Fotos como? — ele perguntou.

— Intimas. Algumas tiradas dentro do nosso quarto, da janela. — Fiz uma pausa. — Eu queria que você ficasse de olho. Vê se tem alguém rondando a casa, se alguém estranho anda se aproximando. Eu confio em você, cara.

Ele assentiu de imediato, colocando a mão no meu ombro.

— Pode deixar. Vou observar tudo. Se tiver algum desgraçado fazendo isso, a gente descobre. Mas você sabe não é, ali da onde vocês estão é quase impossível alguém tirar fotos independente da posição. Eu acho que muito provavelmente é alguém usando um drone. Mas pode deixar que se for o caso eu vou descobrir.

— Tem mais uma coisa… — continuei, hesitante. — Eu queria, de algum jeito, ter acesso ao celular da Lúcia.

Gustavo praticamente arqueou as sobrancelhas e fez um olhar curioso após o meu pedido. Ele então me encarou com uma certa curiosidade, surpresa:

— Você tá achando que ela tá te traindo?

— Não — respondi rápido, quase como uma defesa. — Eu não penso isso. É só que… quero ter certeza de que ela não tá sendo ameaçada, manipulada. Vai que alguém tá falando com ela por lá, sabe? Além disso, se a mesma pessoa estiver me ameaçando também estiver ameaçando ela, acho que é muito mais fácil de descobrir.

Gustavo ficou em silêncio, pensativo. Depois assentiu devagar.

— Eu... posso tentar. Vou tentar acessar o celular dela hoje, ou amanhã. Talvez dê pra clonar o WhatsApp dela ou as mensagens sms. Me dá uns dias. Se eu conseguir, te mando o relatório de conversas por e-mail, mas você quer mesmo isso?

— Quero sim, de verdade... Valeu, cara. De verdade. — Apertei sua mão. — Não quero virar um paranoico, mas não tô conseguindo confiar só nos meus olhos mais.

Depois disso, fui pro trabalho. O dia passou como qualquer outro: café, reuniões, relatórios, risos forçados e minha mente em outro lugar. recebi mensagens, mas de Lúcia, o que era curioso, pois ela não era muito de me contatar no trabalho, mensagens super carinhosas, empolgadas, principalmente ao falar de nossa viagem. Mas, por incrível que pareça, tudo correu em paz. Cheguei em casa já à noite e encontrei Lúcia na cozinha, sorrindo, preparando algo para nós dois. Estava radiante. Linda como sempre.

Jantamos, rimos juntos. Ela parecia leve, plena, como se a perda do nosso filho tivesse sido curada de uma forma que eu não consegui alcançar. Depois do jantar, fomos pro quarto e acabamos nos entregando um ao outro. Foi intenso, mas diferente.

Não só a forma de me beijar mas também a forma de tocar cada canto de meu corpo foram diferentes nessas últimas vezes em que fizemos amor. Lúcia estava altamente sensual, com tesão. Não só a forma como ela beijava meu corpo, o meu peitoral, como também a forma como ela se jogava em cima de mim viro com eram completamente deliciosas , nossas transas eram perfeitamente revigorantes e me deixavam ali cheio de prazer.

Ela me beijava com uma certeza e também uma certa luxúria, mas não só isso quando o final seus movimentos circula a forma como ela se jogava em cima do meu pau enquanto eu agarrava aquela bunda tão delíciosa, como eu comia aquela bucetinha. Lúcia estava de volta, ou melhor, ela era outra, mais radiante do que antes de tudo que aconteceu.

Eu também me esforcei, eu também me entreguei, mesmo com o cansaço do trabalho, aqueles dias me ensinaram algo valioso. Que eu não podia, simplesmente negligenciar a minha mulher. Eu gozei, gozamos. Eu a preenchi com meu prazer, e caímos exaustos no nosso ninho de amor.

Deitados, eu fiz a pergunta que me veio há dias:

— Amor... você ainda sente a dor da perda? Do nosso filho?

Ela me olhou com ternura, acariciando meu rosto.

— Senti, claro. Mas ficou pra trás, Henrique. A gente vai conseguir de novo. Eu tenho certeza que em breve vou engravidar. Vai ser nosso bebê... saudável. Vai acontecer.

Sorri. Não sabia se por felicidade... ou por alívio.

Faltava exatamente uma semana para nossa viagem de fim de ano. A empresa entraria em recesso e aqueles dias prometiam ser o descanso que tanto sonhamos. Mas os três primeiros dias foram uma loucura. A correria era tanta que eu mal vi o tempo passar.

Durante esse tempo... nenhuma mensagem.

Até que, no quarto dia, enquanto eu almoçava sozinho na copa da empresa, vibrou o celular.

“Muito em breve, sua esposa vai estar sentindo outro homem. Ela já está pronta.”

Novamente estas mensagens, minha irritação havia voltado, e eu tinha perdido completamente o dia. Senti o sangue ferver. Aquilo não era mais insinuação. Era provocação. Era ameaça.

Fechei o celular com força e mesmo com demandas, dei uma desculpa qualquer para o meu chefe e fui direto pra casa. Dessa vez, eu precisava falar com Lúcia sobre tudo o que estava acontecendo, não podia esperar mais Gustavo.

Mas ao abrir a porta, dei de cara com os pais da Lúcia sentados na sala, com uma bandeja de pães de queijo no centro da mesa e ela rindo como se tudo estivesse normal. Os cumprimentei, disfarcei meu incômodo e sentei com eles. Conversamos sobre coisas bobas: clima, política, televisão. Tudo menos o que me corroía por dentro.

Quando eles enfim foram embora, esperei a porta se fechar e fui direto ao assunto.

— Lúcia… eu preciso saber de uma coisa. O que você anda tanto vendo no celular?

Ela me encarou, surpresa, e realmente não esperava a minha abordagem.

— Como assim?

— Não mente. Eu vejo como você esconde a tela quando chego perto. Como muda de assunto quando o telefone vibra. Eu recebo mensagens, fotos… Tem alguém observando a gente. Eu quero saber se você tem falado com alguém. Se alguém te mandou alguma coisa. Qualquer coisa.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos. E então disse, com calma:

— Henrique… eu não tô escondendo nada. Eu converso com amigos, amigas, coisas normais. Redes sociais, sabe? Nada demais. E... sinceramente, fico triste de ver você duvidando de mim.

— Não tô duvidando de você — respondi. — Só quero saber se você recebeu alguma ameaça. Alguma coisa que deva me preocupar.

— Não recebi nada. E se tivesse recebido, eu te falaria. Sempre fui fiel a você. Nunca te dei motivo pra pensar diferente, certo?

Ela tinha razão. Nunca tinha dado.

Suspirei e me afastei, sentando na beirada da cama.

— Ok... desculpa. Talvez eu esteja vendo coisa onde não tem.

— É o estresse — ela disse, se aproximando. — Você tá sobrecarregado com o trabalho e com tudo que aconteceu. Vamos viajar, descansar... e depois tentar de novo. Vai ficar tudo bem.

Assenti em silêncio, sentindo que a sombra que me seguia ainda estava ali. Só que, agora, mais próxima do que nunca.

Porém não adianta falar apenas sobre mim. Para entender aonde tudo isso chegou, precisamos agora entender o que aconteceu com Lúcia, e o que levou ela a chegar aonde chegou. Ela vai falar a partir de agora...

Lúcia.

Eu nunca imaginei que algumas palavras em uma tela pudessem me abalar tanto. Ainda mais de uma pessoa que eu nunca vi na vida.

Tudo começou pelo acaso, alguns meses atrás, , durante o período onde estavamos nos adaptando a essa nova vida. Um novo lugar. Eu ainda tinha contato com uma amiga e outra, mas não podia negar que estava completamente isolada naquela casa, onde as únicas coisas que eu tinha pra fazer eram os trabalhos domésticos e cuidar de meu marido. Eu poderia sim ter procurado um trabalho, mas tínhamos um sonho de ter um filho. O trabalho com certeza iria atrapalhar, e Henrique ganhava bem o suficiente para nós 3 depois disso a promoção.

Foi numa dessas noites que chegou a primeira mensagem.

"Boa noite, flor do condomínio. Não me ache estranho... só queria dizer que você tem o sorriso mais bonito que já vi daqui de cima."

Eu ri. Quase por impulso. Era estranho. Mas leve. E tão bobo que não parecia ofensivo. A curiosidade bateu. Respondi com um simples: “Quem é?”

Eu não obtive resposta nenhuma, pelo menos nos últimos dois dias, então ignorei e dei de ombros. Apaguei a mensagem, pensei em bloquear o contato do Whatsapp. Mas não o fiz, talvez por curiosidade para saber quem poderia ser. O número era Internacional, não era brasileiro. Eu simplesmente deixei de lado por um tempo, até que acabei por receber uma segunda mensagem que dizia:

"Boa tarde rosa mais linda de todo Elísio. Vi você cuidando das rosas de seu Jardim ontem, cheguei a conclusão que você é a mais linda delas."

Aquela mensagem me fez corar, e instigou a minha curiosidade. Era uma cantada? Eu pensei, naquele momento em falar pro Henrique, mas desisti, afinal, não era nada desrespeitosa. Eu perguntei novamente quem era, e dessa vez, eu obtive uma resposta.

"Um admirador silencioso. Vi você uma vez, por acaso, mexendo nas plantas. Desde então, você virou meu pedaço de paz."

Disse que havia me visto por um drone. Que morava num condomínio ali perto, que era apenas alguém solitário, que não esperava nada em troca. Só precisava dizer o que sentia ao me ver. E foi só isso naquele dia.

Achei belo, puro. Inocente. E gostei... Eu fui elogiada, de graça. Quem não iria gostar? Na manhã seguinte, eu ri sozinha. “Que absurdo”, pensei. Mas ainda assim, quando acordei, fui direto olhar o celular. Nenhuma nova mensagem. Estranhei o vazio.

Na noite seguinte, outra mensagem veio.

“Te vi de novo hoje. De vestido azul. Você estava linda. Meu dia ruim ficou leve só de te ver.”

Era verdade. Eu tinha usado o vestido azul, enquanto estava na varanda ontem, lendo um livro qualquer, passando o tempo depois de deixar a casa em ordem. Então era verdade. Eu estava sendo observada. Isso deveria me assustar, mas eu gostei.

Hoje vejo que acabei aceitando aquilo por carência, mas também por pura vaidade. Ver alguém me mandando mensagens detalhadas de como eu estava e me comparando a Maravilhas me deixava altamente linda. Que mulher não gosta de ser observada e ser comparada como uma divindade, num mundo onde homens quando nos observam, somente dizem palavras vulgares a nosso respeito? Eu não achava aquilo um assédio, na verdade aquilo elevou a auto estima de uma forma que nem mesmo eu pude perceber. Eu só não me sentia mais linda, como também mais sexy, e passei a sentir mais vontade de Henrique.

A partir daí, ele me escrevia quase todos os dias. Nada pesado. Nada ofensivo. Apenas... elogios. Às vezes poéticos, às vezes quase bobos.

"Ó Lúcia, luz entre véus de bruma,

Teu nome é sussurro no silêncio da espuma.

Quando passas, a aurora se curva, rendida —

Teus passos, promessas; tua pele, a vida.

Olhos de âmbar em noite velada,

Brilham segredos de estrela encantada.

Há um fogo calmo em teu gesto contido,

Beleza que dança, desejo escondido.

Teu sorriso é vinho, doce e moroso,

Embriaga os sentidos, em tom silencioso.

És jardim onde o tempo se perde, cativo,

Mistério florido num corpo cativo.

Lúcia, poema que nunca termina,

Teu toque é miragem, é seda, é sina.

E mesmo os santos, em prece e castelo,

Diriam teu nome com gosto singelo.

Sutil como o vento que beija sem pressa,

Sensual em essência, sem que se confessa.

És chama que aquece, sem nunca queimar —

Lúcia, és beleza difícil de explicar."

Era mensagens que elevavam ainda mais o meu dia, e me faziam sentir ainda mais linda, gostosa. Eu passei a me deixar levar, e elevei o nível do jogo. Passei a me exibir para este admirador, não sabia quando ele estava me observando, mas sabia que não era nada invasivo.

Eu deveria ter bloqueado. Deveria ter contado ao Henrique. Mas... não contei. Não por medo. Mas porque aquilo fazia eu me sentir viva. Desejada. Vista. Tudo melhorou ainda mais depois da gravidez, que passei a dar crédito em partes para este admirador, que graças aos seus elogios despertou a libido que tinha em mim, o que me fazia desejar ainda mais meu Henrique.

Depois da gravidez, porém, passei a ter uma leve crise, talvez em minha cabeça, com relação a Henrique, que passou a não me procurar mais como antes, sexualmente. Eu o entendia, o trabalho era muito estressante, mas mesmo assim, tinha minhas necessidades. Eu confiava nesse meu admirador, e confiava tais frustrações a ele, que me dizia que isso era fase, e que meu marido voltaria a me procurar.

Uma certa vez, admito, ele começou a sair de um limite que ele mesmo havia imposto. Admitiu que acabou vindo o que não deveria ter visto, viu a mim usando uma camisa longa, sem sutiã, enquanto eu estava limpando a casa. Me pediu desculpas por ter visto, mas era sincero e precisava dizer que não conseguia esquecer a visão mais linda que ele poderia ter visto, uma visão que claramente o guiava para os céus.

Senti um misto de sensações naquele momento, como se eu estivesse sendo observada de forma obscena, mas as palavras dele tão doce faziam toda a obscenidade se tornar linda e deliciosa de se ler. Eu deveria ter repreendido ele, mas eu simplesmente respondi: Nossa, abusadinho você, hein? rs.

Pois é. Eu dei corda. E eu o fiz por que eu gostei, ele me olhava, me achou gostosa. E eu correspondi. E depois disso, eu dobrei a aposta.

Passei a me sensualizar a limpar a casa, e eu sentia, de alguma forma, que aquele drone estava me observando. Sempre fui uma mulher recatada, reservada, mesmo quando eu tinha minhas amigas ali, nunca fui de falar sobre esse tipo de coisa, ou ter desejos, ou até mesmo me exibir, somente para meu marido. E agora estava eu ali, me exibindo para um desconhecido.

Minhas noites com meu marido eram mornas. Henrique, coitado, tentava. Mas estava distante. Envolvido com o trabalho, devido nossa viagem. E eu, esperançosa de que ela pudesse nos aproximar ainda mais. Mas ela não aconteceu. Veio o aborto, eu perdi meu filho...

A viagem não aconteceu, mas Henrique depois disso se aproximou de mim de novo, e o sexo voltou. Mais calmo no começo, mas carregado de tesão com o passar dos dias.

Nunca dei meu nome. Nunca falei nada pessoal. Nunca flertei de verdade. Mas também... nunca parei. Eu lia, sorria, guardava. Às vezes apagava. Outras, deixava escondido. As vezes as conversas eram curtas, as vezes, mais longas. Eu escondia de meu marido as conversas quando ele se aproximava. Coisa que nunca fiz.

Eu notava que Henrique já estava ciente de alguma forma do que estava acontecendo, mas ele nunca me confrontou. Apenas olhava, observava minhas reações e depois não fazia mais nada. Na minha mente, passei a perceber que não estava fazendo nada demais. E foi então que tudo começou a acontecer sem eu perceber. E então... comecei a esperar.

Esperar a próxima mensagem. O próximo “boa noite, flor”. E me vi preocupada quando ele sumiu por alguns dias após comentar sobre o aborto. Talvez estivesse me dando um tempo, mas eu não queria isso. Queria as mensagens dele! Do meu admirador... Voltei a dormir com o celular na mão.

Mas ele voltou. E agora era diferente. Mais carinhoso. Mais direto.

“Você é linda até quando chora. Se eu pudesse, te abraçaria toda noite só pra secar sua dor.”

E foi novamente essas mensagens, que me davam conforto. Que me faziam sorrir, mesmo a tristeza, depois da alta do hospital. Elas passaram a refletir em meu relacionamento, que deu uma excelente melhorada graças a tais mensagens, já que o meu humor também havia melhorado.

Aquelas palavras mexiam comigo. E eu me sentia... culpada. Mas também confortável. Como se um pedaço meu que estava esquecido estivesse finalmente sendo olhado de novo. Não que Henrique não me olhasse, mas não era da mesma forma. Henrique me tratava como um marido carinhoso, como um homem zeloso. Mas não era mais amante, afinal, no casamento, certas coisas se perdem. Me sentia como uma adolescente, recebendo mimo de alguém que não conhecia.

Foi então que após sair do banho e estar de toalha eu acabei indo para o meu quarto. Ao abrir a porta, eu finalmente vi o tal drone que me observava. Era bem pequeno, e podia ver a câmera ali. Então era ele a ponte entre mim e meu admirador.

Eu não sei o que deu em mim naquela hora, porém eu simplesmente virei de costas para este drone e comecei a sensualizar. Desci a toalha para mostrar toda a extensão das minhas costas e parte dos glúteos. Deixava uma boa parte de minha bunda exposta, quando subi a toalha logo em seguida.

Imediatamente eu recebi uma mensagem: "você é tão linda quanto as ninfas mais sensuais e perversas de Zeus. Como é bom olhar essas curvas..."

Eu me derreti na hora, e olhando o celular e vi que ele havia tirado uma foto minha de costas. Eu me virei de frente, e deixei parte do seio à mostra, mas não muita coisa. Peguei minhas roupas e fui direto para o banheiro, na pressa para me trocar.

Eu sabia no fundo que estava avançando o sinal, que era muito perigoso o que eu estava fazendo. Mas eram apenas fotos, apenas troca de mensagens.

Notei que meu admirador passou a ser mais ousado. Me elogiava, agora de forma mais explícita, com certa intimidade, e eu gostava.

Em uma mensagem, ele me chamou de " Ninfa gostosa." Eu me derreti, e fiquei com tesão. Foi o suficiente para agarrar Henrique assim que ele chegou, e o jogar na cama.

Joguei meu marido na cama e arranquei sua calça, e caí de boca naquela pica fazendo ela ficar enorme. Chupei aquela cabecinha inchada e sugava, enquanto esfregava meus seios entre aquela tora, podia ver que meu marido foi pego de surpresa, mas estava adorando. Eu montei em cima daquele pau e sentei com vontade, transamos alucinados e eu sabia no meu íntimo que tudo aquilo estava acontecendo porque eu fui provocada por outro homem.

Eu fui ingênua, ao pensar que não estava fazendo nada demais em trocar mensagens com outra pessoa, se estas mensagens estavam querendo ou não aumentando o meu apetite sexual e também melhorando o meu casamento.

Sem perceber, comecei a trocar mensagens sexuais com o meu admirador, onde eu sabia que o drone me observava enquanto eu estava com o celular na mão conversando com ele, foi então que comecei a tocar meu corpo para que ele olhasse. Levar as minhas mãos entre as minhas pernas e esfregar no tecido do shortinho que eu estava vestindo.

As mensagens pararam novamente quando Gustavo, alguém que eu tenho bastante carinho, começou a frequentar mais minha casa. Talvez o meu admirador tenha ficado acanhado ao ver uma outra figura masculina ao meu lado. Eu chamei pelo WhatsApp duas ou três vezes, mas em nenhuma delas atendeu.

Gustavo foi fofo em começar a me ajudar em casa, ele já não estava estudando mais e tinha bastante tempo. Era bom ter alguém me ajudando em casa nesse período. Nos meus tempos livres, peguei o celular e nenhuma mensagem do tal admirador. Eu queria saber mais sobre ele, eu queria ter mais mensagens dele.

Eu não queria admitir, mas havia ficado viciada em ser admirada, em ser venerada. Em ser observada. Eu resolvi instigá-lo, e todas as vezes que estava sozinha passei a andar de lingerie pela casa, passei a me sensualizar para ver se aquele drone aparecia. E foi assim que ele acabou aparecendo em uma das vezes, e um sorriso radiante tomou conta de meus lábios, me empolguei completamente. Passei a limpar a casa e empinar a bunda, rebolava para ele. Queria desesperadamente prender sua atenção, receber seus elogios. Nenhuma mensagem veio até que me sentei no sofá.

"Se eu tivesse apenas uma noite com você, eu a faria sentir a mulher mais realizada sexualmente do mundo."

Aquela mensagem me assustou mas ao mesmo tempo acabou me excitando e acabei entrando na brincadeira, ao menos pensei que era. Eu respondi:

"Ora, você quer me possuir? Me possua em seus sonhos, me foda com vontade e diga para mim o que você faria comigo."

Ele passou a descrever tudo o que faria comigo, todas as suas ações, todas as suas vontades e desejos. Foi a primeira vez que acabei fazendo sexo virtual com outro homem, e tudo isso enquanto ele me observava no drone. Naquela noite eu fui ousada, coloquei de lado minha calcinha e comecei a me masturbar na frente dele. Deixei ele olhar a minha bucetinha, olhar as minhas mãos tocando a minha bucetinha.

Recebi uma foto do pau dele. Eu me assustei na hora, e acabei guardando minha bucetinha na hora, recompondo o tecido da calcinha. Mas depois salivei, e naquele momento me senti suja, mas eu não me importava. Que caralho gostoso...

Ouvi o som da porta, e eram meus pais. Eu me recompus na hora, ofereci um cafezinho e bolo para eles, o drone foi embora. Meu marido chegou logo em seguida, conversamos futilidades até que ele acabou me confrontando e isso me deixou assustada.

Neguei veementemente ao meu marido tudo que estava acontecendo, talvez por vergonha de ter ido tão longe, mas talvez também por tesão de ter feito tudo aquilo escondido e não desejar de forma alguma que aquilo parasse. Porém, fiquei um pouco assustada quando meu marido me mostrou coisas que ele recebeu.

Eu usei a oportunidade e disse a ele que ele estava paranoico que aquilo nada mais era do que uma mensagem boba, e ele disse confiar em mim. Disse estar preocupado,

Na manhã seguinte, acabei mandando mensagem para ele. Estava super chateada com o acontecido, e queria explicações. Não recebi resposta naquele dia, porém no outro ele me respondeu...

"Me desculpe, mas era necessário. Seu marido estava deixando você muito acomodada, não estava mais procurando você. Eu quero apenas o seu bem. Porque eu te amo, mas sei que você ama outro. Então eu quero que este outro tenha medo de te perder, para que assim ele cuide de você da forma como eu não posso cuidar. Vou entender se não quiser mais falar comigo."

Aquilo foi um soco. Eu não esperava que ele fosse me referir daquele jeito, e me derreti novamente completamente. Eu o perdoei, apenas disse para não comentar mais com meu marido sobre o que estava acontecendo, porque senão eu seria obrigada a não responder mais.

Voltamos a trocar mensagens, mas agora menos pesadas. Igualmente carinhosas mas sem segundas intenções pelo menos nos primeiros dias até que eu mesma rompi a barreira.

Pedi para que ele mandasse o drone para casa. Quando ele mandou, passou a me observar e eu tirei toda minha roupa para ele. Comecei a me exibir para ele, comecei a tocar meu corpo para ele. Eu me lembrei de uma coisa que ele mandou para o meu marido... Eu estava pronta. Se eu soubesse quem era ele, se ele estivesse em minha frente muito provavelmente trairia meu marido. Nem que fosse uma única vez, eu queria aquele pau me devorando e me fazendo dele.

Eu me arrependi daquela cena depois, mas já era tarde e além do mais eu estava numa mistura de arrependimento e tesão. Meu marido chegou em casa como sempre, não estava estressado. Ele me deu um beijo, e transamos gostoso, mas pela primeira vez eu me imaginei transando com outro enquanto estava com ele. Um alguém que eu não conhecia.

Porém tudo ia mudar em uma sexta-feira, véspera das férias do meu marido. Eu recebi uma mensagem.

"Você tem somente esta oportunidade para me conhecer. Eu quero conhecer você também. Eu vou te passar o endereço, estarei lá te esperando. Hoje te faço minha, se você quiser ir vá. Se você não quiser avançar essa barreira, eu vou entender."

Eu estava em uma decisão difícil, pois parte de mim queria ir, porém outra parte não queria fazer aquilo com o Henrique. Justamente na véspera de nossa viagem...

Pensei, acho que ninguém vai descobrir. Além do mais eu estou curiosa. Então eu fui. Me arrumei, e fui. Eu o conheci. E aquilo acabou mudando a minha vida para sempre.

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Comentários

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Esse conto confirma algo que sempre disse, a maior zona erógena do corpo é o cérebro. Ela não conhece seu admirador, não sabe se é feio ou bonito, jovem ou velho, mas não importa, coloca seu casamento em risco por uma fantasia que criou via whatsapp.

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O mundo é cheio de mulheres com personalidades distintas mas muitas delas amam ser elogiadas, amam ser colocadas em um pedestal, a vaidade é o pior pecado do ser humano.

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por isso que se diz que toda traição é uma escolha, ela mentiu, dissimulou e traiu ele diversas vezes, ela teve todas as oportunidades possiveis para dizer um basta mas decidiu seguir em frente, não refletiu em nenhum momento se estaria machucando o marido que por força da rotina pode sim ter dado alguma brecha, mas nunca foi desleal com ela que deveria ter se mantido firme e chamado o marido para uma conversa séria sobre o relacionamento deles. Mas ela optou pela traição, que no meu modo de ver como foi construida não teria perdão, mas cada um tem sua régua. 3 estrelas fácil

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Ao confrontar a esposa,o marido era pra ter sido bem mais incisivo,afinal,a mulher não respondeu sobre as ameaças e ele "caiu" na dela. Entretanto,o conto é muito bem narrado e aguardo o próximo.

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Coitado do Henrique, mas que tesão em ver uma esposa amorosa como Lúcia sendo corrompida dessa forma. Quem será o observador? Tenho minhas suspeitas. Espero que toda essa tensão gerada crie cenas bem quentes no próximo capítulo, mal posso esperar para ler.

Esse conto conseguiu despertar aquela raiva/ciúme/revolta e o tesão ao mesmo tempo, acho que só os melhores contos desse temática conseguem brincar com um misto de sentimentos assim.

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Henrique tem uma parcela de culpa, além da ingenuidade, ele também deixou fogo na esposa em certos momentos, por mais que ele tenha suas justificativas, mas ali, ela foi a maior culpada, deveria ter contado a ele desde o começo, mas se deixou levar e negou quando confrontada.

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Isso é verdade. Ela já traiu ele, só vai consumar o ato físico agora. E você construiu muito bem tanto a forma como ela foi se entregando quanto os motivos que a levaram a isso, não pra justificar o ato, mas para explicar e deixar coerente. A história tá bem amarradinha.

Ainda bem que você aumentou para 3 partes, ansioso pelo desfecho

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O maior erro de Lúcia é achar que ninguém vai descobrir...

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muito bom e pena um casal que aparentemente se ama acabar dessa maneira

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Quando a curiosidade é maior que o suposto amor.

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tem tambem o fato que "staLkear" se não me engano e crime passível de punição e espero que o Gustavo seja preso

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🫣 👅 Agora você pode tirar a roupa de qualquer uma e ver o corpo inteiro ➤ Afpo.eu/ekuza

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