#04 “Amizade com Benefícios” – Parte 01

Um conto erótico de Yury
Categoria: Gay
Contém 2843 palavras
Data: 13/06/2025 23:55:28

Assessoria inusitada

Acredito que todo adulto, principalmente solteiro, necessita de uma amizade com benefícios sexuais. Se você tem um/a amigo/a que transaria e acredita que a amizade não seria afetada por ambos os lados. Deveria investir, e se já tem uma pessoa assim, cultiva porque vale a pena.

Achei que esta série começaria com Rony, um amigo com benefícios que conheço pra mais de 10 anos, mas as histórias com ele, que são várias, acabaram sendo adiadas por uma conversa inusitada com Moysés.

Uns 40 dias atrás recebi um “Oi nego!” do Moysés, estranhei um pouco por quase nunca termos trocado mensagens no privado, geralmente conversávamos num grupo que temos em comum, com outros amigos e conhecidos.

Acontece que ele havia descoberto os prazeres da bissexualidade (não pratico, mas dizem que é prazeroso), até então só havia se relacionado com mulheres, teve um filho com uma delas inclusive, e após receber uma mamada decidiu se aventurar mais com outros caras.

Moysés é da minha altura, um pouco mais magro e um pouco mais retinto que eu. Tem o rosto alongado, um black power lindo, mas o que mais me chama atenção nele são os lábios, bem carnudos, daqueles que a gente se imagina dando mordiscadas se tivesse oportunidade. Ele é novinho, uns 10 anos a menos que eu, até tem umas fotos nas redes sociais estilo “sexy”, estilo “homão”, estilo “sério”, mas pessoalmente ele tá mais pra “good vibes” e por vezes até meio bobão.

Nos conhecemos em um carnaval curtindo Bloco de Rua, descobrimos que tínhamos amigos em comum e a curtição acabou ficando só nos festejos mesmo. Por um curto período de tempo quis chegar nele, mas passou, faltava “o môlho” como diria o Crau. Mantemos contato desde então, mas não imaginava que recorreria a mim nesse momento.

Acontece que Moysés estava de paixonite num carinha que também era ativo, depois dos sarros, punhetas, brotheragens, gouinages e afins, o boy queria o cu e Moysés resolveu ceder. E me vi prestando assessoria para a perda do cabaço dele.

Foi um momento nostálgico, quando tive minhas primeiras relações sexuais a internet ainda era discada e a forma que a gente tinha de tirar as dúvidas era perguntando aos amigos que tinham mais experiência nisso e estava nessa situação agora trocando mensagens com Moysés:

“Amigo, tô querendo dá mas tô achando que vai doer.”

“Cara, mentiria se dissesse que não dói, ainda mais a primeira vez. Mas se você se preparar direitinho e seu boy não for muito dotado, nem curtir uma selvageria, tu vai gostar bastante.”

“O pau dele é do tamanho do meu!”

“Acho que preciso te lembrar que nunca vi teu pau não, a referência não ajuda.”

Por mais louca que estivesse essa conversa, não esperar receber uma foto do pau do Moysés e nem era de visualização única. Uma rola bunitinha, retinha, toda da mesma grossura e ele tem o saco pequeno, as bolas ficavam bem próximas da base do pau dele, que tem os pelos aparados. A boca chegou salivar, mas a foto era literalmente só do pau, não dava pra ter noção da proporção, parecia de médio pra pequeno.

Antes que pudesse comentar, e acho que passei tempo demais admirando aquela imagem, ele escreve:

“Tem 14 de altura por 11 de circunferência, tava medindo aqui.”

“Acho que seu boy só vai te ‘machucar’ se ele quiser, sabendo que é sua primeira vez imagino que leve isso em consideração.”

“Impossível que não tenha nenhuma dica nego.”

“Chuca, lubrificante e estar o mais relaxado possível na hora pra não perder as pregas.”

“Vou me lembrar disso.”

“Se autoestimular pra conhecer o próprio corpo pode ser uma boa e sexshop te ajuda nessas horas.”

“Boa! Vou olhar isso agora.”

Por mais estranha que tenha sido essa troca de mensagens da minha perspectiva, bastava lembrar da personalidade do Moysés pra pensar que seria um diálogo absolutamente normal pra ele.

Com as alterações na minha rotina, não bastasse a graduação estava atarefado no projeto de extensão, o assunto Moysés tinha se dissipado da minha memória até receber outra mensagem dele mais de mês após as anteriores:

“Nego, preciso da sua ajuda.”

“Tá querendo aprontar o que agora Moysés?”

“Não trepei ainda, acredita! rs”

“Oi?”

“Quando minha casa tava livre, ele não podia. Quando a casa dele tava livre, eu não podia. Quando nós dois podíamos, não tinha casa livre. Foi um inferno essas últimas semanas.”

“E que ajuda tá precisando?”

“Eu comprei umas paradas no sexshop, tentei usar, mas na moral, eu usando em mim num acho que seja a mesma coisa não. Sábado à tarde você tá livre?”

“Deixa eu só confirmar, você tá querendo que eu use os seus brinquedos em você? É isso mesmo Moysés?”

“Pô nego, me ajuda aí vai!”

Precisei de um momento pra conseguir processar esse convite. Tudo bem que era por mensagem, não dava pra ter noção de como ele realmente estava ao fazer esse pedido, ainda assim, era demais pra minha cabeça. Será que é algo comum pra essa geração? Ou só pro Moysés é de boas pedir um conhecido pra usar brinquedos sexuais nele.

“Se for uma situação desconfortável pra você de boas, mas tô meio desesperado mesmo. Dani tá colocando mó expectativa nesse rolê e eu tô cada vez mais longe de conseguir relaxar com isso.”

“Eu desconfortável? Pra você vai ser uma situação confortável?”

“Se for contigo, acho que tô de boas!”

“Sei nem o que dizer...”

“Sábado, umas 15h aqui em casa então? Confirmado?”

Nunca fui fã desses brinquedos durante o sexo, até então não havia sentido vontade de acrescentar isso em nenhuma relação, nem estive com alguém que fizesse essa proposta. Só fui conhecer mesmo essas “ferramentas” na pandemia. Na época eu ainda morava na mesma casa que a minha mãe, por conta dos problemas de saúde que ela tem e o fato de conseguir trabalhar totalmente de home office cumpri à risca as medidas de distanciamento social e com o tempo, as mãos já não estavam dando conta da falta de sexo. Até hoje tenho esses brinquedinhos guardados e vez ou outra ainda uso em mim, mas com outra pessoa ou em outra pessoa ainda não tinha feito.

Sábado após o almoço comecei a organizar a mente para o que estava por vir, já que ele queria esse tipo de experiência, me esforçaria para que fosse o mais prazerosa possível tanto para ele, quanto para mim, mas sem criar expectativas. O convite foi para lhe proporcionar prazeres anais, se rolasse algo além disso seria ótimo, mas poderia ser que nem isso rolasse caso ele se arrependesse dessa situação.

Segui a localização que havia me passado, chegando um pouco antes do horário que tinha pedido. Fui recebido à porta com um sorriso gostoso e um abraço apertado, era perceptível a euforia que ele estava. Uma “criança” pronta para se divertir com os brinquedos novos.

“Vamos pro quarto, já deixei tudo preparado.”

Não consegui prestar atenção em nada do quarto dele, se me perguntar quais móveis tinha lá, não vou saber responder. Ainda do corredor era possível visualizar sua cama com alguns objetos em cima, que prenderam completamente a minha atenção. Ao me aproximar fui identificando um tubo de lubrificante, algumas camisinhas e sachês de lubrificante desses distribuídos gratuitamente, um plug anal e um pênis de borracha.

Eu ainda estava estarrecido com a naturalidade que o Moysés estava tratando a situação. O tempo que levei observando a “arrumação” daquela cama, foi o suficiente para ele ficar nu e duro ao meu lado. Olhei aquele corpo franzino com o pau apontando pra cima e várias possibilidades me vieram a mente. Provavelmente deixei transparecer isso em minha expressão, pois nesse momento percebi que Moysés tinha ido da euforia para a timidez, quase constrangimento. Ouvi com a voz meio trêmula:

“O que eu faço?”

Nem eu sabia exatamente o que fazer, só conseguir dizer para deitar e relaxar. E assim o fez, talvez pela vergonha deitou de bruços com o rosto no travesseiro. Parecia todo travado, até as nádegas estavam contraídas. Aquela cena me deu uma certa excitação, já que estava ali, o jeito era aproveitar.

Acredito que ele estava esperando que eu passasse lubrificante naquele pau de borracha e ficasse forçando nele até entrar, provavelmente foi isso que ele tentou fazer anteriormente. Se tem uma coisa que me dá muito prazer são as carícias e brincadeiras antes da penetração. Não tinha muita prática em fazer, mas uma vasta experiência em recebe-las e não teria dificuldade alguma em reproduzi-las ali.

Tirei a regata e joguei ao lado da cama, me aproximei devagar do corpo dele correndo a mão pela sua perna, ainda senti um estranhamento ao toque. Ele permanecia com as pernas juntas, coloquei um joelho de cada lado, mas sem apoiar meu peso sobre ele. Subi a outra mão acariciando sua outra perna e o meu toque já não causou reação. Quando ambas as mãos estavam em sua bunda, dei uma apertada e senti que da contração já iniciava o relaxamento dos músculos.

Sem aviso prévio passei a língua entre suas nádegas, ainda superficialmente. Senti todo o corpo estremecendo e ouvi um gemido abafado. Ainda massageando sua bunda, comecei uma lambida desde a parte interna da coxa, passando pelo saco e seguindo rego a cima, com praticamente, toda minha língua bem úmida tocando seu corpo. Outro gemido, desta vez menos abafado e mais prolongado.

Permaneci com o rosto bem próximo da bunda dele, ainda com movimentos suaves apalpando suas nádegas. Deu pra sentir um cheirinho gostoso de hidratante que ele devia ter passado no corpo inteiro. Foi só o tempo de umedecer a língua novamente, para passar lentamente do saco até o rego, dessa vez se aproximando mais daquelas pregas.

Separei carinhosamente suas nádegas para então ter acesso aquele cuzinho ainda contraído que ansiava por satisfazê-lo. Passei a língua bem arrastada ali e pude ouvir um gemido quase gritado do Moysés. Aquilo estava me deixando com muito mais tesão do que imaginava.

Eu dava uma lambida demorada e observava ele piscando para mim, passava novamente a língua e ele contraía até quase não se ver a entrada. Apertei um pouco mais sua bunda e caí de boca. Minha língua percorria em movimentos circulares, já alternando com algumas tentativas de adentrá-lo. Os gemidos se tornaram constantes, agora abafados propositalmente no travesseiro. O corpo dele começou a corresponder aqueles estímulos, a bunda começava a se empinar.

Minha língua permanecia nessa mistura de carícias e investidas enquanto alterava a posição das minhas pernas para aos poucos separar as dele. Instintivamente ele foi dobrando os joelhos e subindo o quadril. O rosto permanecia enterrado no travesseiro, mas minha língua já tinha fácil acesso ao seu interior.

Já bem lubrificado com a minha saliva e completamente aberto para mim, passei a brincar com meu indicador no entorno daquele orifício. Colocava a pontinha do dedo em seu anel, tirava, passava por toda a borda e colocava novamente. Fui repetindo isso até colocar todo meu dedo dentro dele, e sentir de leve as contrações que faziam seu pau se movimentar.

Comecei a tirar o dedo e colocá-lo de uma vez, mas sem forçar, depois da terceira repetição ele não contraída mais, quando retirava meu dedo ficava o espaço ocupado por ele aberto me encarando. Aquilo estava me deixando louco. Comecei a fude-lo com a língua enquanto apalpava a cama procurando os brinquedos que ali estavam.

Abri uma camisinha, coloquei no pênis de borracha, imaginei que ele as tivesse separado para isso. Alcancei o tubo de lubrificante, pra então perceber que já estava na metade. Tudo isso ao som dos gemidos do Moysés. Ao passar lubrificante em suas pregas senti uma leve contraída, talvez pela temperatura diferente que havia sentido, mas logo relaxou novamente. Comecei a brincar com um dedo, em seguida com dois, num vai e vem sem pressa e sem pressão. Estava extasiado assistindo aquela cena aos sons de gemidos de prazer que sabia ser o responsável por eles.

Quando encostei aquele membro no anel do Moysés, mal precisei empurrar para vê-lo entrando sem resistência alguma. As dimensões eram quase uma réplica da rola dele, só a cor que divergia bastante, mas foi engolido com uma maestria quase profissional. Quando metade dele estava dentro, fui tirando na mesma velocidade e ao sair o espaço ocupado por ele permaneceu aberto aguardando o retorno. Empurrei novamente, dessa vez até a base.

Moysés se contorcia e gemia de uma forma tão gostosa de assistir, que meu pau parecia querer explodir dentro da cueca. Fui aumentando a velocidade aos poucos, e ele aumentava a altura dos gemidos. Percebi que já tinha cumprido a minha missão, a ajuda que poderia dar com aqueles brinquedos, já havia acontecido. Diminuí novamente a velocidade e tirei aquele membro de dentro dele, enquanto perguntava:

“Já tá bom assim?”

Ouvi um “não” quase suplicado, seguido de um “continua” meio choroso que acendeu ainda mais o tesão em mim. Soltei aquela rola fake na cama e puxei a perna dele iniciando o movimento para virá-lo. Enquanto ele terminava de deitar de barriga para cima, puxei minha bermuda junto da cueca e me posicionei entre as pernas dele que já estavam dobradas, Moisés cobria os olhos com o braço e estava com a cabeça de lado. Puxei ele pelo quadril, num movimento meio brusco, diminuindo a distância entre nós a ponto dos nossos sacos se encostarem.

“Posso continuar assim?”

Ele só balançou a cabeça de forma afirmativa. Alcancei uma camisinha e em seguida o lubrificante, lambuzei meu pau e passei mais um pouco no cu dele. Ralei a cabeça da rola nas suas pregas batendo algumas vezes na entrada, resultando em gemidos cortados dele. Fiquei num vai e vem vagaroso só com a cabeça que não enfrentava resistência alguma nessa movimentação.

Comecei passando os braços por trás dos joelhos dele, para mantê-los aberto e apoiado em mim, permanecia numa movimentação de leve, mas tirava quase por completo, e colocava até que meu saco alcançasse sua bunda. Repeti algumas vezes, mas sabia que não iria aguentar muito, só de olhar aquela cena me deixava muito excitado.

Posicionei uma perna dele no meu ombro, e vi que não demonstrou resistência, antes que colocasse a outra ele decidiu sair da inércia e participar, me encarou enquanto ele mesmo subia a outra perna. Ainda dentro dele fiquei esperando imóvel enquanto me encarava. Colocou ambas as mãos na minha bunda e apertou de leve, a feição até então meio “inocente” foi substituída uma cara de safadeza pura antes de soltar um:

“Me fode!”

Parecia que tinha acionado um interruptor em mim, meti até o fundo de vez, tirei bem devagar, metendo novamente. Ele permanecia me encarando nos olhos soltando gemidos abafados a cada estocada de dava. Já estava no meu limite, comecei a macetar num ritmo acelerado até que senti o corpo dele tremer, apertou os olhos e mordeu o lábio inferior. Senti na minha bunda um aperto que deve ter deixado marcas, até que ele soltou entre os dentes:

“Eu tô gozando, não para!”

Sem ser tocado, o pau dele jorrava descontrolado com as estocadas que balançavam seu corpo, os jatos eram curtos, mas fartos de um líquido branco bem espesso se acumulando em seu abdômen e respingando no entorno até que o prazer me veio ao extremo, empurrei forte na primeira contração da ejaculação e voltei as estocadas na mesma intensidade enquanto minha porra se acumulava na camisinha.

Ele ainda apertava minha bunda, foi descendo as pernas aos poucos, voltou a me encarar. Eu ainda estava dentro dele, ainda estava duro, ainda mantive um vai e vem lentinho antes de tirar meu pau dele. Sorri de satisfação, enquanto ele que ainda me encarava meio safado.

“Preciso de um banho.”

Ele me respondeu ainda na mesma posição que o tinha deixado:

“Preciso de um fôlego, pode ir primeiro, já tem uma toalha lá!”

Não havia percebido o quanto estava suado, mas foi uma ducha super rápida. Ainda do corredor senti o cheiro vindo do quarto do Moysés, que já havia “acendido um”, mas permanecia pelado, deitado entre os “brinquedos” espalhados na cama, porém já havia limpado o peito e abdômen.

Comecei a me vestir sem fazer ideia de como iniciar ou manter uma conversa neste momento. Não achei que caberia perguntar se tinha gostado, se estava sentindo dor, se tinha sido como esperava... Até que me interrompeu o pensamento:

“Você não fuma né nego!?”

“Fumo não... Mas já tô indo também.”

“De boas! Puxa a porta da sala quando sair? Vou continuar aqui curtindo essa vibe.”

“Blz!”

Num movimento súbito ele sentou na cama, e deu uma tragada demorada. Aproveitei para admirar um pouco mais aquele corpo franzino desnudo e aqueles lábios carnudos que não consegui morder desta vez.

“Depois te conto como foi com o Dani!”

“Vou aguardar!”

Mesmo que aquela fosse nossa única foda juntos, teria sido muito bom. Mas claro, se ele quisesse transformar nossa relação em uma amizade com benefícios, valeria muito mais a pena.

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Semana que vem teremos: “Recebendo um Bêbado em Casa."

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AMIZADE COM BENEFÍCIOS É EXCELENTE MESMO, TEM QUE ACONTECER SEMPRE.

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