Adriana sumiu como fumaça após aquele dia na chácara, o sol alto queimando a pele enquanto saía cambaleando, o corpo ardendo de dor e a mente em frangalhos. Ela não olhou pra trás, pegou um ônibus na estrada, o vestido mal cobrindo os seios grandes, e desapareceu, deixando Arnaldo, Celso e Lúcia com suas risadas venenosas ecoando na memória. Por dois anos, ninguém soube dela, nem a irmã, nem o marido, nem os homens que a foderam até o limite. Era como se o chão a tivesse engolido, uma sombra que se perdeu no mundo.
Arnaldo não parou de viver, ou de foder. Seguiu com Lúcia, a cunhada que ele agarrava com força nos fins de semana, metendo no cu dela na casa de Celso enquanto o cunhado assistia, gozando na cara dela como um ritual. Fodia Vera, a diarista, o pau grosso rasgando a bunda madura dela enquanto ela gemia baixo. Carla, a amiga de Adriana, aparecia de vez em quando, o rabo empinado aberto pra ele, o leite dele pingando nas coxas dela enquanto ela pedia mais. E havia outras, prostitutas de rua, colegas de trabalho, vizinhas curiosas, todas enchendo o vazio que Adriana deixara. Mas nenhuma era ela. Ele a chamava de “minha puta perfeita” em pensamento, uma obsessão que não largava, e passava noites vasculhando sites de acompanhantes, redes sociais, qualquer pista que o levasse de volta à esposa que ele moldara e perdera.
Dois anos depois, Arnaldo a encontrou. Foi num fim de semana, uma dica de um homem em um bar que mencionou uma mulher parecida com ela numa clínica psiquiátrica no interior de Minas Gerais, um lugar isolado entre montanhas, com muros brancos e grades nas janelas. Ele dirigiu até lá, o coração disparado, e lá estava ela, Adriana, sentada num banco no pátio, o cabelo preto ondulado cortado curto, os olhos castanhos fundos, o corpo magro demais sob uma camisola cinza. Não era mais a vadia selvagem da suruba, mas uma casca quebrada, os seios grandes caídos sob o tecido, as coxas grossas finas de desleixo, a pele morena clara pálida de quem não via sol. “Dri,” chamou ele, a voz grave tremendo pela primeira vez em anos, e ela virou o rosto devagar, os olhos vazios o encarando sem surpresa.
A clínica era um refúgio, ou uma prisão, onde Adriana caíra após meses vagando. Depois de sumir, ela tentou sobreviver fazendo programas em cidades pequenas, mas o tesão que a consumia virou um peso, o corpo envenenado por testosterona e remédios de libido colapsando em crises de ansiedade, surtos, desmaios. Um dia, desmaiou num motel com um cliente, o dono chamou a polícia, e ela acabou internada, diagnosticada com transtornos hormonais e psicológicos graves, fruto do que Arnaldo fizera. “Eu não sabia quem eu era mais,” disse ela a ele, a voz rouca mas fraca, enquanto ele a segurava no pátio, os olhos marejando pela primeira vez desde a infância. “Você me quebrou, Arnaldo.”
Ele a levou de volta pra casa, o mesmo apartamento onde tudo acontecera, agora limpo, mas com o eco das câmeras que ele desmontara. Nos primeiros meses, cuidou dela como nunca cuidara antes, cozinhava sopa, dava banho nela, levava ao médico, pagava os remédios certos pra limpar o veneno que ele injetara no corpo dela. Adriana retomava a saúde devagar, a pele voltava a brilhar, os seios grandes ganhavam firmeza de novo, as coxas engrossavam com o peso que recuperava, o cabelo crescia em cachos selvagens. O tesão, que fora uma fera enjaulada, voltava num ritmo natural, sem o exagero químico, mas ainda vivo, pulsando no grelo que ela esfregava às vezes, sozinha no banho, os olhos fechados enquanto gemia baixo.
Arnaldo não a largou, amava a puta que ela era, mas agora entendia o preço do que fizera. “Você é minha, Dri,” dizia ele, beijando a testa dela enquanto ela se recuperava, o pau endurecendo na calça com o cheiro dela, mas esperando ela estar pronta. Quando Adriana se sentiu inteira de novo, o desejo voltou com força, não o vício doentio de antes, mas um fogo que ela podia controlar, ou pelo menos tentar. “Quero voltar a viver,” disse ela numa noite, os olhos castanhos brilhando enquanto subia no colo dele, a buceta melada esfregando no pau dele sob a cueca. Ele a fodeu ali mesmo, no sofá, as estocadas firmes fazendo ela gozar esguichando no peito dele, o grito rouco ecoando no apartamento enquanto ele gozava dentro, o leite quente enchendo a xota dela como nos velhos tempos.
Mas a vida deles não voltou ao que era, virou algo novo, um equilíbrio torto mas funcional. Adriana começou a fazer conteúdos pra internet, vídeos amadores, fotos nuas, lives onde se masturbava com os pênis de borracha que guardava no armário, agora sem vergonha de mostrá-los. O tesão dela atraía milhares, o dinheiro pingava na conta, e ela gostava, gozava na frente da câmera, esguichando no chão enquanto lia os comentários, o grelo grande pulsando sob os dedos. Voltou a fazer programas também, mas agora sob a supervisão de Arnaldo, clientes selecionados, encontros marcados por ele, tudo controlado pra não virar o caos de antes. Ela fodia dois ou três por semana, homens que pagavam bem pra chupar a buceta molhada dela ou meter no cu, gozando na cara ou nos seios enquanto ela gemia alto, o prazer genuíno mas sem o desespero de outrora.
Arnaldo seguia com suas amantes, Lúcia aparecia de vez em quando, o cu dela ainda um vício que ele fodia na casa de Celso, gozando na bunda dela enquanto ela pedia mais; Vera continuava limpando, a bunda madura quicando no pau dele enquanto limpava o chão; Carla voltava pro motel, o rabo empinado aberto pra ele enquanto ela ria, “Você é foda, Arnaldo.” Ele trazia outras, uma ruiva do trabalho, uma morena da academia, fodendo-as no quarto enquanto Adriana gravava seus vídeos na sala, os gemidos dos dois lados da parede se misturando num som que era quase música.
E ele “emprestava” Adriana pros comedores fixos, o vizinho negro gigantesco, que metia no cu dela no apartamento dele, o pau enorme gozando na cara dela enquanto o cachorro latia; Celso, que fodia a buceta encharcada dela no motel, o leite pingando nas coxas enquanto ria; um cliente rico, um coroa de barba grisalha que pagava extra pra ela esguichar na boca dele. Arnaldo assistia às vezes, o pau duro na mão enquanto via a esposa ser fodida, gozando na própria barriga com o tesão de vê-la assim, a “puta perfeita” que ele criara e agora controlava.
Numa noite, dois anos após o reencontro, eles estavam na cama, Adriana nua, o corpo curvilíneo brilhando de suor depois de gravar um vídeo, os seios grandes subindo e descendo com a respiração calma; Arnaldo ao lado, a camisa aberta, o pau meia-bomba na cueca após foder Lúcia mais cedo. “Você tá feliz, Dri?” perguntou ele, a voz grave mais suave que nunca, os olhos escuros fixos nos dela.
Ela virou o rosto, o cabelo ondulado caindo no travesseiro, e sorriu, um sorriso leve, mas real. “Tô viva, Arnaldo,” disse ela, a voz rouca carregada de algo que podia ser amor, ou aceitação, ou os dois. “E você?”
“Com você, sim,” respondeu ele, puxando-a pro peito, as mãos grandes acariciando as coxas grossas dela enquanto o tesão subia de novo. Ela subiu em cima, a buceta úmida esfregando no pau dele, e fodiam devagar, os gemidos baixos enchendo o quarto enquanto ela gozava, esguichando no peito dele, e ele gozava dentro, o leite quente selando o que eram agora, um casal quebrado, reconstruído, vivendo um amor torto mas deles.
A história acabou ali, Adriana, a puta que renasceu das cinzas, e Arnaldo, o marido que a moldou e a segurou, juntos num equilíbrio que não era perfeito, mas era o que tinham. O tesão ainda queimava, os paus ainda vinham, as amantes ainda dançavam, mas agora havia um teto, um limite, uma casa onde os dois, à sua maneira, encontraram o fim do ciclo.