Sempre fui um cara tranquilo. Casado, fiel, apaixonado. Mas tem coisa que mora dentro da gente há anos, quieta, esperando a hora certa pra nascer.
Comigo, foi um desejo. Uma fantasia. Ver a minha mulher, a Dalila, com outro.
Não como traição, longe disso, mas como uma experiência partilhada.
Um jogo entre nós dois. Um fogo diferente.
A gente conversou muito antes. Sem pressa. Sem forçar. Eu abri o coração, contei o que sentia. Ela ouviu tudo, séria. E depois de um tempo, com aquele jeito dela, provocador e calmo, só disse:
— Então vamos fazer do seu jeito… mas no meu ritmo.
Aquilo me atravessou como um raio. Era real.
Num sábado à noite, pegamos o carro e fomos até um barzinho ali em Moema, perto de casa. O lugar era discreto, luz baixa, música boa, um público bonito. Dalila estava simplesmente deslumbrante.
Um vestido preto que grudava no corpo como se tivesse sido pintado, salto alto e batom vermelho. Era impossível não olhar. E ela sabia disso.
Sentamos num canto estratégico, e logo percebi que ela não estava ali pra só beber um vinho. Ela queria jogar. E jogou. Ria mais alto do que o habitual, lançava olhares, cruzava as pernas como se cada movimento fosse ensaiado. E eu?
Eu estava em transe. A tensão era quase física. Meus olhos não desgrudavam dela.
Foi quando um cara no balcão notou. Não sei quem começou, mas o olhar entre os dois se firmou.
Ela não desviou. Sorriu. Um convite silencioso. E como num roteiro, ele se aproximou da nossa mesa. Conversa leve, sem pressão. A bebida ajudou, claro. Eu quase não falava. Só observava. E sentia tudo.
Dalila tomou a frente. Comandou. Me olhou de lado e disse, suave:
— Vamos sair um pouco. Se quiser vir… só assiste.
Seguimos os três até o carro. Estacionei numa rua lateral, meio escura. Dalila desceu primeiro. Encostou o rapaz no capô. Eu fiquei perto, em silêncio, assistindo à cena com o coração disparado.
E ali, naquela calçada de Moema, ela se ajoelhou diante dele, olhou nos meus olhos e falou.
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Sem palavras. Sem hesitação. A cena aconteceu diante dos meus olhos.
— Agora irei realizar sua fantasia, abriu o zíper e tirou aquele pau para fora, entrei em pânico,pensando:
Se passar algum conhecido e entre outros milhões de pensamentos.
Ela engolia aquela rola que não era muito grande, porém bem grossa.
Um sexo oral lento, intenso, cheio de domínio. O rapaz mal conseguia conter o corpo, mas ela conduzia tudo como se estivesse dançando.
Não era por ele. Era por ela. E, no fundo, por mim.
Eu sentia ciúmes, claro. Mas não o ciúme que dói. Era o ciúme que excita. Que queima. Que confirma que aquilo tudo era real. Meu desejo, vivo, respirando diante de mim.
Sempre imaginei minha esposa com outro, porém nunca pensei quê ela aceitaria, porem ela ali abaixada e chupando um desconhecido na minha frente.
Ele começou a forçar sua cabeça contra seu membro, falou que iria gozar, neste momento ela aumentou o ritmo ,ele gozou na sua boca e no rosto.
Ela sorriu e ainda me disse.
— Que delicia de porra.
Ela nunca falou algo assim, meu coração disparado e eu louco para trancar com ela.
Quando terminou, ela se levantou, ajeitou o vestido como se nada tivesse acontecido, deu tchau para o desconhecido, e ainda falou para nós.
— Foi só isso. O restante será com meu marido em casa.
Voltando para casa,ela começou a passaras mãos no meu pau, em. Ela estava diferente e carregada de faíscas.
Ela baixou e começou a me chupar, e ainda ficava perguntando se eu gostei de ser corno?
Se eu gostei de ver um estranho,gozando na boca da sua esposa?
Eu delirando e disse
— Que foi a melhor noite da minha vida.
Naquela noite, Dalila não foi só minha no nome. Foi no corpo inteiro. No desejo multiplicado. No olhar satisfeito. A entrega dela, a liberdade que eu vi nos olhos dela… acenderam algo novo entre nós.
E o melhor? Nossos dias seguintes foram muito melhores.
Parecia que algo tinha se destravado. A liberdade, a conversa sem censura, o toque diferente. Ela vinha até mim com mais ousadia. Mais fome. E eu?
Eu já não era só espectador. Era cúmplice. Tínhamos cruzado um portal, e agora, tudo tinha gosto de novidade.
Dalila estava mais leve. Mais viva. Eu a via mais segura de si. E eu, mais apaixonado ainda. Aquele episódio em Moema não foi o fim da fantasia. Foi o começo.
E no fundo, eu sei.
Sei que ela vai mais além.
Talvez outra noite. Outro bar. Outra rua escondida. Talvez outro desconhecido… ou outra ideia ainda mais ousada.
Uma vez que a porta se abre, a vontade só cresce.
E sinceramente?
Eu não quero voltar atrás.
Os outros contos meus eram fantasias, porém este é um fato.
Logo irei ve-la sentando gostoso em outra rola