I
Chegou a sua sala e viu sentada à mesa da secretária uma nova moça, linda, negra. Ela levantou-se, imaginou as medidas dela mais ou menos 1,70m, o corpo cheinho, bem sensual. Seus olhos desceram até visualizar os pés. Eles estavam guardados dentro de um lindo scarpin. Cumprimentou-a e entrou na sala. Pouco tempo depois o chefe do RH entrou e informou que a secretária anterior havia pedido demissão e que Diana estava no lugar dela. “Saio de viagem e ao voltar tudo está mudado. Poderiam ter me consultado.” “Calma, chefe. Essa menina já trabalha aqui há mais tempo. Começou como escriturária e, devido a competência dela, conseguiu subir de cargo, até ser secretária do presidente da empresa. Você gosta disso, que se dê oportunidades.” Fernando respondeu “Sim, Gosto que seja assim.”
Durante o dia o trabalho correu normalmente e Fernando percebeu que Diana realmente era competente no que fazia. Quando deu o horário de ir embora ela despediu-se, Ele pode observá-la ali em pé. Olhar seguro, penetrante e altivo. Realmente uma mulher segura de si, e parafraseando o próprio nome era uma caçadora. Fernando buscava na mente as vezes que a vira na empresa. E teve a impressão que sim, inclusive tinha a impressão de já tê-la visto sem sapato fechado.
Fernando não tinha destino certo naquela sexta-feira, resolveu ao sair do escritório buscar um lugar para um happy hour, chegando ao local em que havia vários bares e boates, o quadrilátero da farra, viu em uma das Boates um cartaz “Black power fest - BNWO”. Sentiu-se atraído e foi para lá. Na portaria perguntaram se tinha uma pessoa dominante, se era avulso ou apenas visitante? Devido ao barulho, não entendeu direito e respondeu que era avulso. Recebeu uma pulseira verde. O que significava que ele não estava sob o domínio de ninguém.
Ao entrar começa a perceber que não sabia onde havia entrado. O cenário era de pessoas negras puxando brancas pela coleira, algumas pessoas de joelhos beijando e/ou lambendo os pés de pessoas negras. As pessoas brancas sempre estão em situação de submissão em relação às negras.
Enquanto caminhava pelo ambiente percebeu ser seguido por um homem negro, alto, que o observava e pegava em seu membro. Era algo que incomodava Fernando. Nesse momento parecia uma caçada de gato e rato e Fernando era o rato. Ao adentrar em um dos ambientes, encontra um rosto conhecido. Apesar da iluminação baixa vislumbra a silhueta de Diana. Um dilema instala-se em sua mente: “ela pode ser a forma dele escapar da perseguição, mas ao mesmo tempo o saberá de um fato constrangedor para ele.
Diana o observava de onde estava sentada e pressentia que o teria aos seus pés antes do que esperava. Ela já o observara olhando para os pés dela várias vezes na empresa quando trabalhava em outros setores. Por mais que fosse olhadas furtivas, havia desejo no olhar. Como boa dominadora percebeu um submisso em potencial, talvez ele não o sabia. Para ela era muito bom assim, pois, capturando-o, poderia adestrá-lo do seu jeito.
Aproximou-se de Diana, ainda receoso. Ela o recebeu com um sorriso. Isso tranquilizou-o. Ele explicou que havia entrado na festa por engano, não entendia bem o contexto. Ela disse que era uma festa BDSM e que a noite era da dominação negra e servidão branca, falou sobre a pulseira que ele portava mostrando que estava livre para ser capturado por um dominante negro. Então ele entendeu o porquê de estar sendo seguido por aquele homem. Ela havia percebido a aflição dele quanto ao interesse do dominador.
“Você pode colocar-se de joelhos diante de mim, assim ele não o pegará para si, mas durante o tempo que estiver aqui terá que agir como se fosse meu submisso. Ou então terá que servir ao Dom Marcelo.” Fernando pensou bem e o melhor seria submeter-se a ela que a um homem. Então ajoelhou-se aos pés de Diana. Ela esticou os pés e ele beijou-os, ainda calçados. “Muito bem, decidiu rápido. Vá ao bar e pegue um suco para mim, seja rápido.” Entregou-lhe a comanda e ele foi bem rápido, ao voltar ajoelhou-se novamente. Uma pessoa do staff da casa veio e trocou a pulseira por uma vermelha, indicando que ele estava sob o domínio de alguém.
“Espero que saiba fazer minimamente uma massagem, pois preciso de uma nos meus pés.”. Fernando nunca havia feito, mas o olhar de Diana era incisivo, então ele tirou-lhe o scarpin do pé direito e ia iniciar a massagem. Olhando de lado viu um submisso adorando os pés da dona. Beijava, cheirava, chupava os dedos. O suave odor que emanava do pé descalço, um misto do cheiro natural com o couro do calçado, trazia para Fernando uma sensação nova. Teve vontade de repetir o gesto do submisso ao lado. Olhou nos olhos de Diana e ela disse: “renda-se”. Então ele baixou a cabeça em direção ao pé, o odor ficando mais forte e mais inebriante para ele. Beijou-lhe o peito do pé. Ela moveu o pé colocando a sola próxima ao nariz dele.
Começou a cheirar as solas, subiu para os dedos. Isso o excitava. Ela mandou que colocasse a língua para fora e foi passando a sola na língua dele. Agora não era só o cheiro, era o sabor que o seduzia. Iniciara de uma forma tímida e agora fazia com sofreguidão. Sem que fosse ordenado começou a chupar os dedos, um por um. Ela esticou o pé esquerdo e ele adorou com a mesma intensidade. Durante o tempo em que ficaram na festa alternou-se entre a adoração dos pés e sendo usado como almofada de descanso.
Ao ir embora, ele a levou para casa. Foi dirigindo e ela no banco de trás. Ao chegarem a casa dela, ele desceu e, como um bom serviçal, abriu a porta para Diana. “Agradeça a honra de me trazer em casa!” Ele hesitou um pouco mas ajoelhou-se e beijou-lhe os pés. Ela entrou no prédio antes disso disse a ele “apartamento 601” Ele saiu pensativo. Durante o trajeto para casa ficou pensando no que tinha acontecido, estava confuso. Como ele fez o que fez, ficar lambendo e chupando os pés da secretária dele. O sono foi agitado, não conseguiu dormir direito e tomou a decisão de ir conversar com ela no dia seguinte.
