O Terapeuta e a Policial: Prazer sem Limites. Sessão 4

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 1122 palavras
Data: 08/06/2025 20:58:20

Fazia semanas que Gabriela não aparecia. Cheguei a pensar que ela havia interrompido o processo. Mas naquele dia, ao abrir a porta do consultório, lá estava ela. De volta. Ainda mais mulher. Ainda mais perigosa.

Usava uma saia de renda branca, até o meio das pernas. Por baixo, a pele bronzeada das coxas brilhava à luz do fim da tarde. A blusinha de alcinha deixava os ombros e parte dos seios à mostra. Os mamilos insinuavam sob o tecido leve. O cabelo solto, ondulado, caía pelas costas. Estava descalça — chinelos na mão. Olhos cansados e ao mesmo tempo brilhantes. Um misto de desejo, culpa e libertação.

— Senti sua falta — eu disse, fechando a porta.

Ela sorriu, mas havia algo mais denso no fundo do olhar.

— Muita coisa aconteceu. Eu precisava voltar.

Sentou-se devagar. As pernas cruzadas revelavam ainda mais da renda. A blusa escorregava levemente, deixando um mamilo quase visível.

— Pode falar — incentivei.

Gabriela respirou fundo, como quem solta um segredo há muito guardado.

— Eu transei com um cara que prendi. Ou melhor, com um ex-presidiário.

Levantei uma sobrancelha, curioso. Ela continuou.

— Estava caminhando perto de casa, com uma legging colada e um top simples. Quando escuto alguém me chamar. Era ele. Um dos que eu tinha prendido alguns meses atrás. Na hora, fiquei alerta. Pensei em confronto, ameaça, represália. Mas ele veio numa boa. Disse que me entendia, que aquilo era trabalho meu. A conversa foi natural, envolvente. E aí eu perguntei se ele tinha mudado de vida. Ele disse que sim, que estava recomeçando, e me convidou para conhecer onde estava morando. Um barracão simples. Sem móveis. Um colchão no chão.

— Você se sentiu segura?

— Sim. Estranhamente segura. E excitada. Ele percebeu. O clima era inevitável. Me jogou no colchão. Tirou minha calça com brutalidade controlada. Me olhou nos olhos e disse: “Vem cá, minha policialzinha gostosa”. Me fez ajoelhar. Me mandou chupar. Eu obedeci. Ele segurava meu cabelo. Me chamou de vadia. Me bateu de leve na cara. Gozou na minha boca e depois na minha cara. E eu... eu gozei junto. Sem nem ser tocada.

Ela parou um instante, e depois completou:

— Quando ele me colocou de quatro, depois de já ter gozado, ele continuou. Com mais força, mais firmeza. Eu já estava tremendo. E ele demorou pra gozar de novo. Mas quando veio... foi intenso. E eu gozei junto, pela segunda vez.

Ficamos em silêncio por um momento. O ambiente estava carregado.

— E teve mais — ela disse, baixando a voz. — Algo novo. Diferente de tudo.

— Pode confiar — falei, já sentindo que algo vinha da direção de Ana.

— Desde aquele dia... eu não consigo parar de pensar nela. Na Ana.

Respirei fundo. Aquilo confirmou o que eu apenas intuía.

— Você... gozou pensando nela, Gabriela?

Ela assentiu lentamente.

— Foi a primeira vez que pensei em uma mulher. Nunca tive isso. Mas ela tem algo... um cheiro, uma energia. Desde aquele dia no consultório... eu queria que fosse ela entre minhas pernas.

— E depois disso?

Ela se mexeu na poltrona. O bico do seio marcava ainda mais.

— Comecei a fantasiar. A imaginar mulheres. Inclusive uma colega minha... do batalhão. Linda. Loira. Seios médios, durinhos. Bumbum alto, pernas definidas, barriga trincada. Sempre a achei linda, mas nunca... desejável. Até então.

— E aconteceu?

— Aconteceu. Depois de uma ocorrência, pedimos que os colegas voltassem pra base. Dissemos que íamos depois. Nos encostamos num galpão escuro. O cheiro de suor, arma e adrenalina. E eu a beijei. Ela correspondeu. Me pegou com força. Me jogou contra a parede e me chupou com vontade. Eu também fiz nela. E depois... fomos a um motel.

Fez uma pausa, como se medisse as palavras.

— Foi intenso. Usamos brinquedos. Cintos. Plug. Ela me penetrou. Eu nela. Gritamos. Gozamos. E mesmo assim... mesmo ali... eu não consegui tirar a Ana da cabeça.

Abaixou os olhos.

— Me desculpa. Parece errado. Parece sujo.

— Não precisa se desculpar — falei com ternura. — O que está acontecendo é real. É seu inconsciente mostrando caminhos. E tudo isso é natural. Muita gente tem uma sexualidade bissexual e só nunca teve coragem ou oportunidade de vivê-la. E agora você está acessando isso.

Gabriela respirou aliviada.

— O problema... é que mesmo com tudo isso... com toda essa liberdade... eu ainda não consigo transar com o meu marido como antes. Eu tenho desejos... mas eles não são por ele.

— E quando transa?

— Coloco outros rostos no lugar do dele. Imagino outras pessoas. E aí consigo.

— Talvez seja hora de instalar um gatilho — sugeri. — Um estímulo físico que te ajude a acessar essa imaginação com mais força. Um gesto, um toque, algo que dispare o desejo certo, no momento certo.

— Como seria?

Me aproximei. Sentei diante dela. Suavizei a voz.

— Vamos tentar agora. Feche os olhos. Respire. Imagine o momento de desejo máximo. Traga essa imagem à sua mente... a mulher... o homem... quem você quiser. E toque, com a mão direita, o centro do seu peito. Sobre o seio.

Ela obedeceu. A respiração começou a mudar. A blusa subia e descia com o ar. A mão dela sobre o peito.

— Agora... sinta a imagem ficando mais nítida. Coloque esse rosto no rosto do seu marido.

Ela gemeu baixinho. O corpo se curvou para frente.

— Pode intensificar. Se quiser. Apenas se permita.

Gabriela então levou a mão por dentro da blusa. Tocou diretamente o mamilo. Apertou. Um suspiro escapou.

— Toda vez que você tocar esse ponto... — continuei — ...você vai acessar esse estado. Vai sentir o corpo reagir. Vai conseguir viver o prazer com liberdade.

Ela apertou de novo. Mais forte. Os olhos ainda fechados.

— Sim... — murmurou. — Eu consigo. Eu estou lá...

O corpo dela tremia levemente. A saia havia subido, revelando as coxas firmes. O rosto estava corado, os lábios entreabertos.

— Faça tudo ficar mais intenso — eu disse.

E então, no auge do gatilho, ela não resistiu. Subiu mais a saia, colocou a calcinha de lado e começou a se tocar novamente ali mesmo no consultório, sozinha. Guiada pela minha voz. Foi introduzindo um dedo... depoise chegou a quatro, devagar, com intensidade. O rosto dela mostrava uma mistura de dor e prazer. Os olhos fechados, a respiração ofegante. E eu continuei repetindo o gatilho, reforçando a associação, gravando no corpo dela aquele estado de desejo absoluto.

Aos poucos, ela foi voltando.

Abriu os olhos. Sorriu. Os dedos ainda sobre o seio.

— Obrigada. Você está me ajudando a me libertar.

— Você está apenas se reencontrando.

— Sinto que estou me tornando mais eu.

— E isso é belo. E forte. E excitante.

Ela se levantou. Arrumou a blusa. A saia. Mas o cheiro no ar... ainda era o mesmo.

Ao sair, se virou e disse:

— Sabe que essa história... ainda vai render muito.

E eu sei que vai mesmo.

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