O Terapeuta e a Policial: O Desejo é Contagioso

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 845 palavras
Data: 08/06/2025 20:05:06
Última revisão: 08/06/2025 20:19:11

Cheguei em casa mais tarde naquele dia. O cheiro da última sessão ainda estava na minha pele. Gabriela havia se tocado ali, na minha frente. Tinha deixado marcas no ar, no meu corpo, na minha mente. Mas algo estava fora do padrão: foi mais forte, mais confuso. O nome que ela gritou... não parecia o do marido. Mas ela não disse. Eu só ouvi. Interpretei. E ficou no ar a dúvida.

Ana estava na cozinha quando entrei. De costas. Short de algodão colado, camiseta minha, larga, velha, mas provocante. Os cabelos presos num coque solto, a pele ainda levemente suada.

— Oi, amor — disse, sem se virar. — A sessão foi... intensa?

— Foi — respondi, largando a mochila. — Intensa até demais.

Me aproximei por trás e a abracei pela cintura. Beijei seu pescoço. Ana sempre teve esse cheiro: quente, doce, provocante. O mesmo cheiro que vi Gabriela farejar quando cruzaram na recepção. E isso me inflamou de novo.

— Você viu o jeito que ela te olhou? — perguntei, apertando sua cintura. — A Gabriela.

Ana sorriu de canto.

— Vi. E você viu o jeito que você olhou ela?

— Tô tentando esquecer — confessei, mordendo seu ombro.

Ela riu baixinho, virou de frente. Os olhos dela estavam diferentes. Curiosos. Atentos.

— Confesso que senti alguma coisa também. Ela tem uma presença... provocante. Envolve sem esforço.

— Você se sentiu desejada?

— Me senti... tocada — ela sussurrou. — Mas não fisicamente. Algo diferente. No fundo do ventre.

Meus dedos deslizaram até a barra do short dela.

— Sabia que... na técnica de hoje, ela chegou ao orgasmo?

Ana arregalou os olhos, surpresa.

— Sério?

— Sim. Foi forte. Intenso. E... quando ela gozou, ela gritou um nome. Só que não parecia ser o do marido.

Ana ficou em silêncio, o rosto ruborizado.

— Você acha que foi... meu nome?

— Não sei. Talvez. Mas aquilo me deixou em brasa. Eu saí de lá com o pau duro. E ainda tô.

Ana puxou meu rosto com as duas mãos e colou a boca na minha. O beijo foi úmido, quente, quase desesperado. As mãos dela já me despiam. Tirei o short com um puxão e a coloquei de costas no balcão da cozinha. A boca dela buscava meu pescoço, minha orelha, gemendo de leve.

— E se a gente imaginasse... os quatro?

— Eu pensei nisso. Você com o marido dela. Eu com ela.

— E se fosse agora? Aqui?

— Você quer?

— Quero que você me foda pensando nela. E eu vou gozar... pensando em como seria ser tocada por outra mulher.

Levei Ana até o sofá. A joguei ali, nua. Me despi completamente. Meu pau pulsava. Ela abriu as pernas sem cerimônia. Me ajoelhei e lambi devagar, sentindo o gosto dela se misturar à fantasia. Depois entrei nela de uma vez. Firme. Profundo. Os gemidos ecoaram alto.

— Isso, amor... imagina ela — ela sussurrava. — Me faz gozar como se fosse ela.

Eu sussurrava no ouvido dela:

— Ela ajoelha entre suas pernas. Te chupa. Desliza a língua no seu clitóris. Você geme. O marido dela segura seus seios. Te beija a nuca. Eu... pego a Gabriela com força. Chamo de puta. Puxo o cabelo. Enfio fundo.

Ana tremia. Os olhos revirando. Os mamilos duros. Os quadris batendo contra os meus.

— Continua... — ela implorou. — Me faz gozar com essa cena...

Eu a virei de bruços. Puxei pelos quadris. Bati de leve na bunda. Entrei com mais força. A penetração fazia barulho. Estalava. Ela se segurava no encosto do sofá, gemendo alto.

— Ela lambe seu cuzinho, Ana. Você grita. Eu meto na Gabriela com raiva. E todos assistem. Todos gozam.

E então Ana explodiu. O corpo todo vibrando. Gritando. Se desmontando no sofá. E eu gozei junto, com força. Dentro dela. Jorrando tudo.

Silêncio.

Só os corpos ofegantes. O suor escorrendo.

Mas não acabou ali.

Depois de alguns minutos, nos levantamos em silêncio. Ela pegou minha mão e me levou até o banheiro.

— Vem... ainda não acabou.

Entramos no box. O chuveiro quente desceu sobre a gente. Ela encostou na parede, as pernas abertas. Eu me ajoelhei de novo. Chupei com vontade. Ana já estava sensível, mas queria mais. E eu queria dar.

— Agora... — ela sussurrou — ...a Gabriela entra aqui. Tira a roupa. Me beija por trás. Sobe por mim. E me lambe os seios.

Levantei. Encostei Ana de frente pra parede, atrás dela.

— E o marido dela?

— Está sentado... se masturbando. Assistindo. Sem tocar. Só olhando.

Entrei nela de novo, desta vez mais devagar. As mãos explorando, a boca mordendo. O som do chuveiro abafando nossos gemidos.

— Ela te dá um beijo. Desce em você. E me olha nos olhos. Ela quer nós dois.

O segundo orgasmo dela foi mais profundo. Menos barulhento, mas mais intenso. Gemeu baixinho enquanto gozei dentro dela outra vez. Um gozo lento, quente, de corpo inteiro.

Ficamos abraçados sob a água.

— Amor... — ela disse depois de um tempo — ...acho que isso não é mais só uma fantasia.

— Eu sei. E não sei onde isso vai dar.

— Mas quero descobrir.

Sorri. E a beijei devagar.

E por dentro, já sabia: isso não era só desejo.

Era uma nova história que começava a se escrever.

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