Ficar um tempo sem meter mexe com o corpo e a mente de qualquer cara, não tem jeito. E isso não sou eu que tô dizendo, é a ciência que afirma. Vários estudos apontam que ficar sem sexo por períodos prolongados provoca alterações físicas e psicológicas. A falta de contato físico, de toque, de intimidade e de uma boa foda deixa o sujeito estressado, irritado, meio ansioso ou até depressivo em alguns casos. Além disso, a abstinência sexual pode ocasionar problemas de autoestima, imagem e autoconfiança, e até afetar o sono e a qualidade de vida do cara.
Quando você fica muito tempo sem dar umazinha, não bate aquela irritação por qualquer bobeira às vezes? Dá vontade de descontar em alguma coisa, em alguém, né? Pode parecer que é coisa de macho comedor, mas quem gosta de liberar o brioco também sofre quando passa muito tempo sem dar o cuzinho. É da carne, da mente, do homem. Ficar sem transar transforma o cara num acúmulo de muitas coisas, não apenas de leite no saco, e é esse excesso de carga que deixa o maluco pesado e mal humorado.
O indivíduo que está sem sexo começa a enxergar safadeza em todo lugar. Uma loira rabuda passando na roleta deixa ele animado em pouco tempo. Um volume sugestivo na calça do trocador de ônibus é suficiente pra encher a boca de saliva e botar o cuzinho pra piscar. A esbarrada acidental que o passageiro dá com a bunda na cintura dele pode acabar servindo de gatilho pra piroca armar em pleno busão e forçar o sujeito abstinente a colocar a mochila no colo pra disfarçar a barraca montada na calça. A mente fica zonza enquanto a pica baba na cueca. O cara até quer pensar em outra coisa, mas não consegue, porque o corpo PRECISA de sexo. A carne simplesmente pede carne, até veganos passam por isso.
A coisa só piora quando a gente sai do exemplo do ônibus lotado e vai pra plataforma de petróleo. Centenas de machos trancafiados a trabalho, ilhados numa fortaleza de ferro em alto mar, convivendo juntos e transpirando a mesma testosterona em grupo. O meu ponto de trocar o ônibus pela plataforma é simples de entender: apesar de lotado, uma hora o busão chega no destino e você se livra dele, mas e na plataforma? Você vai trabalhar nela e passa três meses embarcado, solitário e sem meter. Não é uma viagem de ônibus que terminar em uma ou duas horas, são TRÊS MESES, UM TRIMESTRE inteiro rodeado só de mar, óleo e machos. Tu encara ou corre?
Lá pro meu quarto ou quinto ano trabalhando como cozinheiro na PFCHUMBROGROSSO, um dos supervisores da nossa equipe foi transferido pra outra plataforma e chegou um novo engenheiro de produção pra substitui-lo. Como todo e qualquer homem recém chegado e desacostumado com a rotina de meses sem sexo, Alemão pintou de mansinho, caladão, quieto na dele e falando apenas o indispensável com o restante dos operários. Comigo não, comigo ele foi simpático.
- Boa tarde, meu amigo. Você que é o famoso Sílvio? – ele me viu conversando com os taifeiros na porta da cozinha e veio puxar papo.
- Eu mesmo. Mas não sou famoso, não, chefia.
- É que todo mundo falou bem da sua comida aqui. Tão puxando seu saco ou você é bom de panela mesmo? – Alemão olhou de um jeito desconfiado, riu e me cumprimentou com um aperto de mão.
- Um pouco dos dois. É como dizem: o melhor tempero é a fome. Os caras não querem morrer do estômago, aí me elogiam. Hahahah!
- Tô entendendo. E o que tem de bom hoje pra gente papar, chef?
- Puxa uma cadeira aí. Hoje você vai sair daqui de bucho cheio. Já tá acostumado com o tempero brasileiro, Alemão? – brinquei.
- Ah, também não é pra tanto. Eu sou brasileiro, porra, carioca que nem tu. Não precisa me esculachar. Hahaha!
- Sério? Cê tem maior pinta de gringo, chapa. Foi mal.
- Que nada, sou tranquilão.
Um papo simples e sem maldade, não? Nada de mais, só dois caras se conhecendo no ambiente de trabalho deles. O problema é que o Alemão puxou a cadeira, sentou-se à enorme mesa da cantina e eu fiquei aterrorizado com as dobraduras formadas no jeans da calça dele. O maluco teve que puxar o tecido na altura das coxas antes de sentar e mesmo assim a pica marcou saliente no vão entre as pernas, com direito ao visual do sacão esparramado, os bagos divididos e a genitália formando praticamente uma montanha, uma colina, uma protuberância monstruosa na calça do engenheiro.
- Tudo certo aí, Sílvio? – ele me olhou com aquele olhar bobo e sequer desconfiou.
- Tudo ótimo. Vamo lá. Hoje tem calabresa acebolada, ensopado de frango com couve e bife à milanesa com batata frita. Quer provar qual dos três?
- Calabresa. – o loirão abriu as pernas, apertou a linguiça e não se ligou nas minhas olhadas.
- Ótimo. Vai sair uma calabresa no capricho, Alemão, deixa comigo.
- Valeu, amigão. Tô cheio de fome.
- Não vai demorar. Já trago aí, cinco minutos. – saí da cantina pra cozinha pensando no pedido da calabresa acebolada, mas com outro salame em mente.
Alemão era branco, loiro de fábrica e dos olhos azuis, o combo completo. Tinha por volta de 1,77m e o corpo entre o magro e o início do desenvolvimento físico, mais puxado pro magro mesmo. Não aquele magro de magrelo e ossos pontudos, e sim um magro de ombros espaçados, braços largos, antebraços veiúdos e mãos enormes, assim como os pés. Ele aparentava ter coisa de 35, 36 anos, e, tirando a barbinha curta e loira no queixo, não parecia ser homem de muitos pelos no corpo. Usava óculos, aparelhos nos dentes e possuía toda uma postura de profissional exemplar, daqueles malucos que com certeza foram nerds CDFs na graduação.
- Calabresa acebolada pro meu novo amigo. Com farofa e saladinha verde pra acompanhar. Seja bem-vindo, Alemão. Espero que goste. – servi a comida na mesa, ele mais uma vez arrastou a cadeira e eu tive que me concentrar pra não derrubar a bandeja, porque a imagem daquele desfiladeiro de piru entulhado na calça hipnotizou.
O volume da piroca chegava a entortar e dobrar o jeans pro lado, resultando num malote que não desaparecia por nada, nem quando o macho fechava ou quando ele abria as pernas. E o melhor de tudo é que não parecia estar duro, pelo contrário, o Alemão provavelmente tava molenga, só que era muito bem servido de pica e não tinha como esconder isso.
- Valeu. Tô morto de fome, Sílvio. Pelo cheiro e pela cara da comida, deve tá uma delícia. – ele alisou o ventre, suspendeu a blusa do uniforme e mostrou a barriga fina, mas o que eu enxerguei mesmo foi a trilha de pelinhos loiros descendo do umbigo e sumindo na estampa da cueca Calvin Klein.
- Bom apetite. Qualquer coisa, só chamar. Tô na cozinha.
- Tamo junto, meu camarada. Obrigado demais.
Saí, deixei ele comer a sós, mas o estrago já estava feito na minha mente. Nada apagou a cena daquele tumulto de caralho acumulado entre as pernas do Alemão sentado à mesa da cantina. Depois que terminou de comer, ele veio pessoalmente entregar a bandeja e me elogiar pela comida bem feita.
- Parabéns, Sílvio. A galera tem razão, você amassa na cozinha.
- É que eu me amarro em calabresa, amigão. Preparei com amor e carinho. Hahahah! – fiz piada.
- Amassou mesmo. Meu estômago agradece. – ele bateu no meu ombro.
- Disponha, chefia. Sempre que precisar, tô aqui.
Três detalhes aleatórios sobre o novo colega: ele tinha esposa, usava um perfume Kaiak doce que captava facilmente minha atenção e foi o primeiro nerd trintão que eu conheci na vida. Nerd no sentido de beber e jogar nas horas vagas, tanto no celular quanto no notebook. Alemão também era excelente com números, fazia operações complexas de cabeça e não costumava errar, perfeccionista no ofício da engenharia. Quando a gente se trombava fora da cozinha, o macho tava quase sempre munido da prancheta e acompanhado do ruído metálico que as fivelas e ganchos presos no cinto de ferramentas faziam conforme ele andava.
Não importa em qual canto da plataforma Alemão ia, o pacotão na calça chegava primeiro que ele nos lugares. Sem exagero, sem querer aumentar ou pelar o saco do cara. Pra você ter noção, eu me questionava se o resto da operação também via o que eu via, porque era impossível que os outros caras não percebessem a arma de grosso calibre que o loiro portava no meio das pernas. Mesmo quando ele trocava a calça jeans pelo uniforme de brim, a pica continuava chamativa pra quem quisesse ver, ou seja, era caralhudo genuíno, daqueles legítimos, que mal conseguem disfarçar.
Eu me acostumei com a rotina de preparar as refeições diárias que alimentavam e davam sustância pra esse macho trabalhar, às vezes encontrava com ele no horário pós expediente e lá estava o bonitão, sentado no canto do convés, bebendo e jogando pôquer no notebook. Poucas foram as vezes que vi Alemão se comunicar com a mulher enquanto esteve embarcado e, por alguma razão, algo me dizia que a falta de contato com ela deixava ele carente, talvez por isso se enfiava nos jogos quando não estava trabalhando.
Até que chegou o final do primeiro mês de embarque do Alemão e ele começou a perder a linha aos poucos, do nada. Primeiro foram as sucessivas derrotas nas jogatinas on-line, depois os erros constantes nos cálculos aplicados, aí evoluiu pras reclamações que os outros engenheiros passaram a fazer a respeito do comportamento ansioso e irritado dele, e, por fim, culminou nas várias discussões com o gerente da operação, até mesmo durante o expediente, em pleno horário de trabalho. Eu não era do setor do Alemão e ficava a maior parte do tempo na cozinha e na cantina, mas a fofoca rolava solta e vira e mexe aparecia algum operário reclamando dele.
- Porra, mermão, na moral. Esse teu colega é um pé no saco, hein? – nem Alex, o estivador parrudo, escapou. – Ele tá desde cedo enchendo a porra do saco lá no convés, quer me ensinar a fazer meu serviço. Tu conhece esse cara, Sílvio?
- Mais ou menos. Ele é do Rio também, a gente bateu um papo. Até onde eu sei, Alemão é perfeccionista mesmo. Mas ele é recém chegado, tem que ter paciência com o novato.
- Paciência? Tomar no cu, ele que tem que chegar pisando fofo! Aqui né a casa dele não, mermão. Aqui a banda toca em outro ritmo, nós já tá aqui há anos. Esse doidão tá achando que é quem? Num fode! – o morenão saiu resmungando.
Horas mais tarde, de noite, eu encerrei o serviço depois que a rapaziada jantou, fui pro meu camarote e tomei um bom banho quente pra ficar arrumado e cheirosinho. Pensei em ver filme antes de dormir, andei pra sala de convivência da plataforma e não encontrei ninguém, mas vi uma cena que me tirou o fôlego.
- “Caralho! Mentira?!” – minha mente gritou quando vi aquilo.
A sala de convivência era tipo uma salinha com sinuca, totó, frigobar, vários sofás e uma TV enorme, onde os peões e operários normalmente descansavam do almoço e também pra onde eles iam quando queriam ver pornô. O histórico de buscas da televisão chegava a ser obsceno com todas as putarias que os caras pesquisavam. Deitado numa das poltronas, Alemão roncava alto e de boca aberta, largado e quase derrubando o notebook no chão. Ele deve ter pensado em jogar depois do expediente, já tava de pijama e meias nos pés, preparado pra dormir, porém caiu no sono ali mesmo e desmaiou.
- “Eu sabia! Esse macho tá precisando de uma boquinha URGENTE, por isso que ele anda tão estressado ultimamente.” – pensei.
Se um dotado fica com a pica mole marcada na calça jeans e no macacão brim, o que você acha que acontece quando ele veste o shortinho fino de algodão pra dormir? Detalhe: sem cueca por baixo e MORTO DE FOME de xereca. Qual é o resultado? Alemão dormia pesado, mas a tala da piroca tava acordadona, 100% desperta e procurando problema. Ela nem precisou sair do short de dormir pra eu notar que se tratava de um mastro de mais de 20cm.
- “Puta que pariu! Só pode ser piada! É pegadinha isso aqui! Cadê a câmera escondida filmando minha cara?” – fiquei nervoso ao me aproximar do sofá e testemunhar a ereção de perto.
O caralho era curvadão pra cima, torto em si mesmo, da cabeça marcadona no pano e aparentemente feita em formato menor que o resto do corpo. Não era um piru normal e qualquer, era uma SENHORA TROLHA grossa, largona, que dava pulsadas VIVAS e cada vez mais cavalares enquanto o loirão roncava de boca aberta.
- “Isso é tortura psicológica. Preciso sair daqui o quanto antes!” – o cuzinho piscou e eu logo me preocupei.
Aquela pica tava mais do que empenada, ela tava calibrada e pronta pro conflito, capaz de rasgar o pijama a qualquer momento, apontar pro teto e aparecer pra acenar pra mim. Acenar mesmo, porque ela tinha vida própria e não parou de se mexer depois que entrei na salinha. Comecei a suar frio, a boca encheu de saliva, senti muita vontade de ajoelhar ali, mas é claro que não deixei os pensamentos intrusivos vencerem. Também bateu medo de alguém aparecer e me ver vidrado na mala do Alemão, só que meu corpo travou e não consegui sair do lugar, fiquei paralisado ao lado da poltrona.
- “Ele tá tendo um sonho daqueles. Aposto.” – minha mente viajou legal.
Quando finalmente reuni as forças necessárias pra me mover, eis que a caceta mirou o teto, moveu o short e a ponta da cabeça umedeceu o pano, indicando que, além de caralhudo, meu colega engenheiro ainda era babão. Tentei virar e andar, mas o tecido do pijama deformou com as pulsadas da pica, a roupa subiu na altura da saída da perna e de repente o ovão esquerdo escapou nu e cru diante dos meus olhos. Cheio, lotado e caidão, pesado mesmo, parecia até bola de touro. Os poucos fiapos de pentelhos no saco do Alemão também eram loiros e isso muito me apeteceu, mas foi nesse momento que o dorminhoco engasgou no próprio ronco, começou a tossir e despertou.
- Desmaiou aí, chapa? Fiquei até com pena de te acordar. – menti.
- Hmmmm... Desmaiei legal, Sílvio. Só esse soninho mesmo... – ele fechou os olhos, flexionou os braços, alongou o corpo no sofá e começou a se despreguiçar, exibindo as axilas loirinhas e quase sem pelos.
Quando Alemão se esticou e liberou a preguiça, três coisas aconteceram quase que ao mesmo tempo: primeiro, ele esticou também os pezões nas meias, seus dedos se afastaram e eu fiquei aguado com o visual enorme deles; segundo, o macho soltou um rugido que fez seu peitoral marcar na camiseta; e terceiro, a jeba envergou no pijama, deu seta pra cima e só faltou trincar, de tão dura. A gente se olhou, ele levantou, parou na minha frente e sua silhueta seguiu drasticamente alterada, com a protuberância da ereção deformando as dobras do pijama melecado de baba.
- Melhor você dormir na sua cama, Alemão. Esse sofá só engana, não é bom pras costas.
- Melhor mesmo. Vou lá, meu amigo, boa noite. – nem se ligou que quase esbarrou com a tora em mim.
- Boa. Bom descanso.
- Valeu. – ele se despediu de cara amassada, ainda zonzo e morgado de sono.
Na manhã seguinte, perto da hora do café da manhã da tropa, eu tava preparando o mesão da cantina quando vi o loiro gostoso entrar no salão ainda nas roupas de dormir. Na maior naturalidade, ele apareceu de rola meia bomba no pijama, me chamou no canto e falou baixo.
- Se liga, Sílvio. Meu chuveiro do camarote queimou e eu só vou ter tempo de ver isso mais tarde. Vou tomar banho no coletivo, tem problema?
- Não precisa pedir, chefia. É coletivo, geral pode usar. Vai lá. Tem água quente.
- Valeu. Depois volto pra tomar café.
- Esquenta não, Alemão. Eu guardo pra você. – dei um sorriso.
- Brigadão, meu irmão. Como sempre, você me salvando.
- Relaxa. Tô aqui pra ajudar. – acenei com a cabeça e sofri pra não pôr os olhos naquela mala sacudindo na minha frente.
Ele tava galudão, deu pra ver. Tinha vários escarros melecando o pano do pijama, típico de quem não resistiu e teve que bater umazinha antes de sair da cama, mas nem assim o fogo abaixou e a giromba continuou inchada. Enfim, Alemão foi tomar banho no chuveiro coletivo, eu voltei a preparar o café da manhã, porém confesso que passei um bom tempo com a imagem do maludo na mente. Cerca de 10min depois, eu fui no banheiro mijar, entrei num dos boxes individuais e escutei uma voz familiar falando baixinho.
- Não fica assim, Cristiano. Você sabe que eu faço isso por nós, não sabe? – o loiro falou.
- Eu sei. É pelo dinheiro, mas é chato demais sem você aqui comigo. Já não sou tão fã desse bairro, tudo em São Cristóvão é sem graça. – outro cara respondeu alto na linha.
- Quando eu voltar, vou ficar um mês direto no Rio e a gente vai viajar, combinado? Pensa nisso. Em dois meses eu tô aí.
- Tudo bem, vou tentar. Se cuida, vida. – o tal Cristiano se despediu.
- Você também, mozão. Me espera. – Alemão mandou beijo.
Foi nessa manhã agitada que eu descobri que meu amigo engenheiro não era casado com mulher, só então entendi a razão de ele estar tão irritado e na seca ultimamente. Alemão era um magro caralhudo que tinha marido e tava acostumado a comer cuzinho semanalmente, se pá até diariamente, por isso andava tão estressado em alto mar. Não julgo. Acho que qualquer sodomita desavisado passaria pelo nervosismo que ele passou tentando encarar a abstinência sexual.
Na saída do banheiro, tornei a esbarrar com o Alemão e ele veio me cumprimentar, agora já vestido pro trabalho, perfumado de Kaiak e ostentando a anaconda na calça jeans, como sempre.
- Pronto, Sílvio. Arrumado e cheirosinho pra tomar café. Tô bonito?
- Cê é bonitão demais. Já falei, parece aqueles gringos galãs. – mandei na lata.
- Você me acha bonito, amigão? – ele não ficou sem graça.
- Acho não, você é. Noite passada eu fiquei até meio nervoso quando te vi na salinha de convivência.
- Ficou nervoso? Por que, cara?
- Porque cê tava animadão, sabe? Tava eufórico enquanto dormia, se é que me entende. – brinquei.
- Animado? – o engenheiro não entendeu.
- É... – apertei meu pau na calça pra explicar. – Coisa de macho.
- Aaaah... Saquei. – Alemão olhou pra baixo, patolou a pica e riu.
- É, é disso mesmo que eu tô falando. Você tava galudo, não deu pra disfarçar.
- Eu fico de pau duro à toa, irmão. Não consigo controlar a peça.
- Percebi. Até porque, né, não tem como controlar um caralho desse tamanho.
- Eita, porra. Tu ficou olhando, foi? – ele riu e pôs as mãos na cintura, posudo.
- Olhei mesmo. Olhei e entendi que você deve estar cheio de saudade da mamada do teu marido, tá não?
Foi eu falar e o macho esfregar a mão na pica, tive até a impressão de ver o malote se mexer.
- Pior que tô com saudade do Cristiano mesmo. Deu mole, Sílvio.
- Por que dei mole?
- Ficou só olhando.
- Ah, eu jamais ia mexer com alguém dormindo.
- Que pena. Da próxima vez, pode chegar na manha comigo. Hehehehe! Já chega caindo de boca. – falou sem timidez e afofou o caralho outra vez.
- É sério, Alemão? – não entendi se ele mandou a real ou se foi zoação.
- Tô rindo, mas é sério. Vai me fazer um grande favor. – aí apertou a mão no meu ombro, saiu e voltou pra parte interna da plataforma.
Bastou. Foi suficiente pro restante do meu dia ser cheio de fogo. Recebi sinal verde, mas cadê a oportunidade de finalmente cair de boca na madeira do Alemão? Passei a manhã e a tarde inteira trabalhando com a cabeça tonta, só pensando em quando encontraria com o safado de novo, até que a noite chegou, o expediente pesado terminou e eu corri pro camarote pra tomar banho, me arrumar e dar um rolé despretensioso no convés. Encontrei a rapaziada jogando bola e tomando cerva, avistei o puto do Alex de conversa no canto com um dos taifeiros, mas nada do loirão.
- “Será que ele tá...?” – pensei.
Entrei, atravessei o extenso e estreito corredor que levava à salinha de convivência, abri a porta sem fazer barulho e... Na mosca. A cena era igualzinha da outra vez: Alemão roncando boquiaberto na mesmíssima poltrona de antes, largadão, de camiseta, pijama, meias nos pés e a mandioca erguida no meio das pernas, envergada em direção ao teto. A sala escura, um filme de ficção científica rolando na TV, o macho dormindo à vontade e provavelmente sonhando com a mamada quente do marido.
- É hoje. – eu já tinha autorização, então dessa vez não hesitei.
Apoiei os joelhos bem confortável no tapete, debrucei na poltrona, suspendi a saída do short de dormir e o que encontrei ali não foi um pau simples e qualquer. Era uma bigorna, uma marreta, um bastão de baseball preso na cintura do Alemão, só que fazendo curva em vez de ser reto. A glande era menor que o resto da pica, bem como imaginei, e apresentava aquele visual rígido e experiente de rola que só entra em cuzinho, sabe? Devia ter algo entre 21 e 23cm e, diferente do que pensei, tinha pentelhos loirinhos ao redor do talo, não era totalmente lisa.
- “Deu mole, Sílvio. Da próxima vez, pode chegar na manha comigo. Já chega caindo de boca.” – a voz do sem vergonha ecoou na minha mente e eu lembrei do que ele disse de manhã.
- Bom, já que você tá precisando tanto...
Arregacei o instrumento, senti a quentura e a pulsação dele na minha mão, daí passei a língua no freio e o gostinho de pau dormido me inebriou fácil, pra não falar do cheiro quentinho e da textura doce. Minha língua envolveu a cabecinha, dei uma lustrada bem babada e ela enrijeceu apressada, dobrando de tamanho e alcançando o céu da minha boca sem fazer esforço, isso em menos de um minuto de chupada.
- Hmmmm... – o macho gemeu dormindo, a piroca estancou nas minhas amídalas e o gosto do babão me fez salivar ainda mais.
Outra abocanhada, agora mais funda, tentei chegar na metade da pilastra e tive que fazer esforço, não foi trabalho fácil. Minha mão direita segurou nos bagos do Alemão e deu pra sentir os espasmos dentro deles, enquanto a mão direita desceu pra coxa e deslizou na direção das meias, em busca do cheiro doce que ele tinha. Até o chulezinho era diferenciado e tinha uma fragrância própria, nem parecia realmente chulé.
- Mmmm... Isso, Cristiano, continua... – ele falou dormindo, forçou a cintura pra cima e foi assim que eu terminei de engolir um palmo e meio de giromba goela adentro.
- GGHMMM! FFFF! – minhas bochechas encheram de piru, eu lacrimejei de nervoso, mas segui firme e forcei a garganta na cabeça do cacete.
Gargarejei na pica, consegui fechar a boca no talo e meus dedos da mão esquerda desfrutaram dos trancos que os ovos dele deram dentro do saco nessa hora. A cena desse puto dormindo, seus braços pra trás, as axilas loiras de fora e ele me engasgando e gemendo durante o sonho foi espetacular, que visão tesuda da porra!
- Caralho, Cristiano! OOORSSS! – foi quando o bonitão abriu os olhos, despertou, olhou pra baixo e viu que não se tratava do maridão mamando. – Ah, porra, bem que eu desconfiei! Heheheh! Tava especialista demais pra ser meu marido.
- Especialista?
- É. Tua mamada vai no talo, tô impressionado. Nem Cristiano é acostumado a chupar minha pica com profundidade assim, Sílvio.
- Porra, que pecado. Uma rola bonita dessa merece garganta profunda todo dia, Alemão. – dei com ela na língua, chupei a cabecinha e voltei a mamar empenhado, agora com o loiro acordado e admirando o serviço.
- SSSS! Você chupa gostosinho, no talento. Mmmmm! – ele se esticou no sofazinho quando sentiu o poder aconchegante da minha boca.
Alemão não precisou me dominar com atitude e comportamento alfa marrento, até porque ele nem era esse tipo de cara autoritário e tirado a machão. Ele era dominador, sim, mas um dominador verbal, daqueles que te deixam livre pra mostrar o que sabe e que te incentivam a continuar mamando com fome de leite, pra fazer o som babado estalar.
- AAARSSS! Que tesão de mamada, Sílvio! Hoje não é teu aniversário, mas você tá de parabéns! Continua, sedento, para ainda não! Meu caralho tá adorando essa agasalhada que tu dá com a boquinha, guloso! Macia, babadinha... Dá vontade de encher de leite. FFFF!
- E cuzinho, não quer experimentar pra ver se é quentinho igual ao do teu marido? – não perdi a chance de oferecer meu rabo.
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