Nova Rotina

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 2168 palavras
Data: 07/06/2025 11:29:46
Assuntos: Lésbicas

Eu nunca imaginei que em 2020, um ano que me parecia tão atarefado, no meio de uma semana qualquer, às oito da manhã, eu estaria debaixo do chuveiro fazendo amor com minha muié.

Era para ser só um banho rápido para iniciar o dia, mas, quando me dei conta, já estava devorando o pescoço de Júlia enquanto meus dedos saíam e entravam dentro dela. Foi bem rápido e, logo, já estávamos prontas para seguir com a nossa nova rotina.

Eu não tinha muito o que fazer naquele dia, somente uma reunião à noite com o Psiquilord e, após, eu iria passar a madrugada no hospital. Já Juh ia dar aula no lugar de uma professora que, infelizmente, havia sido contaminada.

— Grava as crianças quando eu apareceeeer? — Ela pediu, de forma meiga.

— Não contou pra eles? — Perguntei, rindo.

— Não. Tenho certeza que não esperam por isso — Juh disse.

— Gravo, sim — Falei, dando um selinho nela.

Geralmente, o trabalho da gatinha era mais interno. Ela supervisionava as diversas aulas que aconteciam, registrava e planejava com os professores semanalmente. Então, aquilo era algo novo e diferente.

Milena e Kaique estavam na sala, e eu me posicionei na escada, sem que eles me vissem. Não tinha como eu ouvir a aula, eles estavam de fone, mas foi bonitinho demais vê-los conversando sobre Among Us, um joguinho que eles estavam usando bastante para se distrair, e, do nada, olharam para a tela, provavelmente por reconhecerem a voz da mamãe.

Primeiro, eles se surpreenderam. Porém, logo esboçaram um sorrisinho e responderam à chamada, timidamente.

~ Sinceramente, nem pareciam meus filhos palhacinhos 🤣

Voltei para o quarto e deitei de maneira que não atrapalhasse a professora. Fiquei lendo alguns relatórios, me preparando para a noite. Porém, de vez em quando, me distraía observando minha esposa. Foi no mínimo curioso… Mesmo dentro de casa, no improviso do ensino remoto, com cada criança trancada num quadradinho da tela, com ruídos, Brad latindo lá embaixo, e os alunos inicialmente distraídas do outro lado da tela, ela conseguiu fazer a turma toda se entreter. Juh tem o dom de transformar um conteúdo frio em conversa viva. Nessa aula, usou exemplos que faziam sentido, conectava o assunto com a realidade deles, puxava o nome de um aluno, perguntava sobre algo que havia acabado de dizer, relembrava um desenho, uma música, um meme. Ela fazia com que cada um se sentisse parte daquilo.

— Você é apaixonante — Falei baixinho, encantada.

Ela apenas sorriu.

No momento em que ela começou a contar o conteúdo como se fosse uma historinha, eu comecei a gravar. Queria postar no story como minha gatinha é fantástica em tudo que se propõe.

Júlia estava explicando como o Brasil deixou de ser uma monarquia e virou uma república, e usou o meme "Já acabou, Jéssica", com uma montagem na tela com Deodoro da Fonseca utilizando um óculos escuro naquela pose icônica.

Soltei um riso e tentei voltar aos meus papéis. Porém, quando a turma inteira começou a rir, eu retornei a minha atenção. Ela conseguia se divertir com os alunos, mas também sabia exatamente a hora de guiar de volta, de aprofundar, de ensinar pra valer. E tudo isso com a interação deles.

~ Minha muiezinha é foda 👌🏽

Quando aquela aula terminou, Juh virou para mim com um olhar de quem queria saber o que eu tinha achado.

— E aí??? Fui bem??? — Ela perguntou, animadinha.

— Amor, eu tinha que ler tudo isso aqui — Falei, mostrando os documentos. — Mas sua aula foi tão espetacular, que não consegui me concentrar neles — Nisso, levantei-me para dar um beijinho nela.

— Agora tenho que fazer isso mais duas vezes — Ela disse, me dando mais um beijo.

— A mesma mulher que me faz gozar às oito da manhã, ensina História com meme de forma maestral às nove... — Falei e recebi um tapinha, enquanto cheirava seu pescoço.

Ouvimos passos rápidos na escada e olhamos para a porta do quarto. Logo, dois rostinhos sorridentes apareceram.

— Mamãe, a senhora nem contou pra gente — Mih disse, se jogando no meio das pernas de Juh.

— Queria fazer surpresa. Gostaram? — Ela perguntou, abraçando os dois.

— Simmmm! — Responderam.

— A senhora podia dar aula sempre — Kaká falou.

— Você em ação não tem pra ninguém — Disse-lhe, com um sorrisinho.

— Acho que será somente hoje mesmo — Júlia nos respondeu.

— Mas me tirem uma dúvida — Falei, pensativa. — Vocês são sempre quietinhos assim ou foi porque a aula foi da mamãe? — Perguntei, rindo.

— Kaká não é quieto — Mih disse, rindo e apontando para o irmão.

— Eu fiquei tão surpreendido com a mamãe na tela que nem consegui brincar — Meu filho se explicou.

— Huuuuuuuuuuuuuum — Mih e eu dissemos, como se estivéssemos suspeitando dele, que riu.

— Agora vão fazer a atividade que tenho mais aulas — A gatinha se despediu.

Porém, eles acabaram ficando por ali mesmo. Eu, dessa vez, me concentrei mais nos relatórios e também passava o olho para ver se eles realmente estavam fazendo e enviando as atividades.

Antes de Juh terminar, Milena foi até a cozinha, encheu uma garrafinha de água pra ela e depois se aninhou no colo da mamãe, com a cabeça encostada na perna, onde sabia que a câmera não pegava. Vi Júlia passar a mão de leve nos fios do cabelo dela, enquanto continuava falando com a turma.

— A mamãe e Mih são iguais — Observou Kaique, fazendo com que agora eu olhasse para ele.

— São... — Respondi, entendendo perfeitamente ao que ele se referia.

— Acho fofinho — Ele disse, com um sorriso.

— E eu acho nós dois parecidos — Falei, fazendo com que ele me fitasse.

— Acha? — Perguntou, sentando no meu colo e sem conseguir esconder o entusiasmo.

— Nós somos observadores, atentos e não perdemos uma oportunidade de fazer uma piadinha — Falei, apertando as bochechas dele, enquanto Kaká ria.

— Chega de papel e atividades, é hora de ficar dando carinho a seu filhinho — Ele disse, me agarrando e dando muitos beijos onde conseguia.

— E o que eu digo pro meu chefe se ele me questionar algo que está aqui e eu não souber responder? — Questionei, enquanto o amassava, enchendo de dengo.

— Que aconteceu uma emergência com seu bebê — Kaká sussurrou, convencido.

— Relaxado, agora você é o meu bebê, né? — Brinquei, me jogando por cima dele e dando inúmeros beijinhos.

O restante do dia correu de um jeito tranquilo, do nosso jeitinho. Almoçamos juntos, depois, fizemos um FaceTime com a família; ligamos para os avós, para os tios, para os priminhos que estavam todos entocados em suas respectivas casas.

Os gêmeos apareceram na tela, agora mais gordinhos, e era impossível não sorrir ao ver como estavam crescendo tão rápido. Mesmo que o contato fosse só por vídeo, Mih e Kaká ficavam radiantes só de vê-los. Eu também… mas, por dentro, doía. Não poder visitá-los, não poder pegar no colo, sentir o cheirinho... aquilo machucava. Mas a gente sabia que era o certo. Evitar o contato, se proteger, proteger os outros.

No fim da tarde, desci até a área de serviço para repor a ração de Brad. Foi quando senti dois bracinhos me abraçarem pela cintura com força. Tanta força que eu precisei parar o que estava fazendo.

— Mih? — Chamei, olhando pra baixo.

Ela não respondeu. Só chorava. Os olhos fechados, a cabeça enterrada em mim e as mãos segurando o cós do meu short como se eu pudesse desaparecer a qualquer segundo.

— Ei… ei, calma… o que foi, meu amor? — Perguntei, tentando me virar para olhá-la, mas ela só balançava a cabeça.

— Mãe… não vai trabalhar… por favor… não vai… — Milena repetia, entre os soluços.

Larguei tudo e a peguei pela mão com delicadeza, levando-a até o sofá. Ela se encolheu no meu colo, escondendo o rosto no meu ombro, enquanto eu passava a mão em suas costas, tentando entender a origem daquele medo todo.

— O que houve, minha filha? — Insisti, agora com mais calma, acariciando seus cabelos com carinho.

— Esse vírus… — Ela sussurrou, com dificuldade. — E se a senhora pegar? — Perguntou.

Aquela preocupação, aquele medo dela… não era algo que eu pudesse simplesmente jogar fora com um “não se preocupe”. A verdade é que eu não podia prometer que não aconteceria.

Respirei fundo, sentindo o peso daquela responsabilidade que eu já conhecia tão bem, mas que agora vinha com um par de olhos assustados me lembrando do que estava em jogo.

— Calma, filha… tá tudo bem comigo nesse momento, e isso que importa, certo? — Comecei, com a voz mansa, olhando nos olhos dela. — O trabalho da mamãe é muito importante. Você sabe como a saúde mental tem sido afetada, não sabe? Cada dia chegam mais pacientes no hospital e na clínica... e eu preciso estar lá. Preciso ajudar essas pessoas — Falei.

Ela apenas assentiu, bem trêmula.

— Mas eu juro que me cuido, tá? — Continuei, segurando seu rostinho entre as mãos. — Eu uso máscara, luva, álcool, tomo todos os cuidados. E, quando volto, faço tudo direitinho antes de ver vocês. É cansativo, mas vale a pena. Porque eu amo vocês demais. E vou fazer de tudo pra continuar bem aqui, do seu ladinho — Disse, fazendo carinho em seu cabelo.

Ela me olhou, ainda com os olhos vermelhinhos, mas agora mais calma. Se aninhou novamente no meu colo e me abraçou forte.

— Promete que vai continuar se cuidando? — Me perguntou, melancolicamente.

— Prometo. Por mim, por você, por todo mundo aqui e por todo mundo lá fora — Falei, com firmeza.

Ali ficamos por alguns minutos, só nós duas, até Brad se enfiar por entre nossos pés.

— Brad tá dizendo: “ei, ainda quero minha ração” — Brinquei, e ela sorriu.

— Vamos colocar — Mih propôs, e nós fomos.

Não tinha resposta fácil para o que Milena sentia, era a realidade... Depois ela me contou que foi uma notícia contabilizando as mortes que a impactou, nós duas ficamos conversando um pouquinho, onde reforcei os cuidados que devem ser tomados, e ela ia repetindo, como se quisesse garantir que eu também seguisse.

À noite, fiz a reunião com o Psiquilord. Pensei que fosse uma daquelas conversas técnicas, ele sempre gostava de estar por dentro das coisas. Mas logo percebi que não era isso.

— E aí, como anda a família? — ele perguntou, com um sorriso leve no canto da boca. — Achei engraçado outro dia seu filho apareceu querendo aprender a fazer um barquinho.

Soltei uma risada curta, meio surpresa pela lembrança.

— Ah, Kaique estava na aula de artes naquele dia. Digamos que ainda estamos nos adaptando a essa nova realidade — disse, rindo.

Falamos sobre como era viver o cotidiano com a família mesmo em meio ao trabalho, e logo estávamos rindo das situações que aconteciam durante as reuniões online.

Como se estivesse seguindo um roteiro, meu filho entrou naquele instante, enrolado até a cintura em uma toalha, com espuma por todo o cabelo.

— Mãe, o chuveiro parou do nada! Posso usar o do quarto? — perguntou, com seu jeitinho expressivo de sempre.

— Vai lá, Kaká — respondi, tentando não rir.

O Psiquilord gargalhou. Era mais um daqueles momentos do home office a que nos referíamos.

Eu me empolguei, como sempre acontece quando falo deles. Falei da aula de Júlia, da preocupação de Mih, das conversas e do bom caos que é ter uma casa com dois filhos.

Foi aí que eu retribuí a pergunta: — E por aí? Como tá a sua família?

Eu sabia que ele era casado, só nunca havia ouvido falar sobre filhos. Imaginei que, se tivessem, eram bem reservados.

— Minha esposa está bem. A gente não tem filhos... Adiei tanto por causa do trabalho e, quando percebi... o tempo passou... — o Psiquilord falou, em um tom triste, nada habitual para ele.

— Às vezes a gente se entrega tanto nas demandas... — falei, e ele assentiu.

— Mas posso conhecer o resto da sua tropa? — perguntou, mudando totalmente o clima.

— Claro! — respondi, sorrindo.

Quando fui levantar, lembrei que eu estava apresentável apenas da cintura para cima.

— Outra cena que apenas esse tempo atípico poderia proporcionar — falei, ficando de pé e deixando que ele visse.

— Não acredito, doutora! — ele exclamou, mostrando que estava de camisa social e short, e nós dois rimos.

Chamei Mih e Juh e, de cara, ele me zoou.

— Sabia que, mesmo sem te conhecer, todos aqui no Rio que Lore já tenha trocado uma palavra sequer também te conhecem? — ele falou para Júlia, que riu.

— Ela fala MUITO do senhor também — Juh enfatizou.

— Podem ir parando por aí — falei, rindo.

Kaká apareceu também, agora seco e vestido, e se juntou a nós. O Psiquilord tinha muito jeito com crianças, completamente espontâneo e natural. Realmente uma pena não ter conseguido se tornar pai.

Quando desligamos, permanecemos um pouco no quarto.

— Mãe, eu quase pedi para ele deixar a senhora trabalhando em casa... Porque ele pareceu tão legal, mas sei lá, vai que ele te demite — falou Milena.

— Fica tranquila, amor. Vamos viver um dia de cada vez — disse-lhe.

Ela explicou o porquê pra Júlia e Kaique enquanto eu me arrumava para ir ao hospital. Já estava dando o meu horário, eu queria passar na clínica antes.

Me despedi com mil e uma recomendações dos meus três amores e fui trabalhar.

No máximo uma semana depois, testei positivo.

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 117Seguidores: 42Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥 (sou casada e completamente apaixonada por uma mulher ciumenta, mantenha distância ✋🏽💍)

Comentários

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A pandemia mudou a vida de muita gente, para o bem e o mal, foi algo atípico que aproximou e separou pessoas, infelizmente alguma separações para sempre.

Não sei como eu consegui, mas até hoje eu nunca fui contaminada, mesmo eu trabalhando em um hospital público e com um marido descuidado que foi contaminado duas vezes, graças a Deus as duas vezes foi depois da segunda dose da vacina, então os sintomas foram fracos.

Eu já falei isso várias vezes e vou repetir várias ainda, eu sou apaixonada pela família de vocês, cada um tem seu jeito fofo de ser individualmente, mas juntos é muita fofura envolvida, não tem como não amar vocês. Até o psicolord se rendeu. Kkkkkkk

Fiquei imaginando a cena da Juh dando aula para os meninos e você ali viajando nela, essas partes deixa meu coração quentinho. ♥️

Muito bom como sempre Lore!

Parabéns minha amiga! 🤗😘

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Eu fui e Juh também, mas depois 🥲

Tive sintomas leves, apenas fadiga e um pouco de febre, o que mais me incomodou mesmo foi o isolamento. Tanta coisa pra fazer e eu dentro de um quarto 🤡

Mas, enfim... Era o melhor a se fazer e pelo menos eu tive essa sorte, muita gente, infelizmente, não pôde contar com ela 😔

AAAAAAAAAA, VOCÊ É UM AMOR! ❤️ Também amo a sua família 😘

Sou completamente apaixonada por tudo que construimos e como nos relacionamos, mas sou suspeita, então fico extremamente feliz sabendo que isso transcende e consegue ser percebido 🥰

O Psiquilord saiu da ligação querendo fazer uns cinco filhos 😂😂😂😂

Eu viajo na gatinha... Ela toda linda dando aula, tão inteligente, tão segura, tão engraçadinha, tão esforçada, tão envolvente, tão o amor da minha vida!!! 🤤😍😍😍😍

Muito obrigada por seguir por aqui, minha amiga! ❤️😘❤️😘

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Eu não perdi ninguém próximo, mas tive alguns experiências bem ruins no meu trabalho, alguns momentos bem tristes.

Não tem como não perceber algo assim, só se for totalmente insensível mesmo. Você tem uma famila incrível! 🥰

Com certeza saiu mesmo. kkkkkkkkkkkk

Juh é uma amor de pessoa e parece ser muito esforçada e competente em tudo que se dispõe a fazer.

Por nada amore! ❤️

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É a skin dela mais diferente, no trabalho ela é uns muié séria, mas igualmente adorável 😂❤️

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Kkkkkkkkkkkk

imaginar ela seria não é difícil, difícil é imaginar você seria kkkkkkkkkkkk

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Aí você gabaritou 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Você também é um amor de pessoa, Rainha e eu tenho a mesma impressão profissional sobre ti, com certeza é uma excelente enfermeira 🩺👑❤️

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Sou esforçada Juh. rsrs

Obrigada amore. ♥️😘😘

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Aposto q é a melhor 😌😌😌😌😌

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Errou a roupa 😂

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Sim, fui olhar uma mensagem que Beto recebeu, mas não dá para ler. 🤦🏻‍♀️Kkkkkkkkk

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😂😂😂😂😂

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🧐

Kkkkkkkkkkk

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Só lembrei do amante de Divinópolis 😂

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Tem duas dele mais antigas, mas não dá pra ler também. 😒Kkkkkk

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🧐🧐🧐

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Kkkkkkkkkkkk

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Voltei agora com Juh de uma festa junina e lá eu também fiquei meio 🧐🧐🧐🧐

😂😂😂😂😂😂😂😂

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Tem que cuidar do que é da gente, porque está cheio de olho grande por aí. Kkkkkkk

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Tem gente que se passa muito 🧐😂😂😂

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Exatamente, tem que cuidar. 🧐Kkkk

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Lore fala de um jeito como se ela também n desse um trabalhão pra cuidar 😂

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É porque nem se compara, gatinha 🤷🏽‍♀️😂😂😂

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Kkkkkkkkkkkk

Ainda bem que eu não dou trabalho pro Beto. Kkkk

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Sorte do Beto 😂😂😂😂

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Kkkkkkkkkkk

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Eu nesse exato momento: 🧐

Aiai 😂

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Eu vi kkkkkkkk

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Mudei a bio 🙌🏽 😂😂😂😂😂

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Amei kkkkkkkkkkkk

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Que laranjada dos infernos 😂😂😂

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Cê é desfem, é? 🫦

😂😂😂😂😂😂

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Sou o que você quiser 😏 😂😂😂😂

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Não sou não, na minha cidade eu provavelmente sou uma das mais completas e uma das melhores, mas é porque somos poucas. Kkkkkkkk

Obs: agora com a skin certa. kkkkkk

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Você é a melhor na minha opinião 😌

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E é por isso que você vai deixar a Jú aplicar uma injeção, né? 💉

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Em você? Deixo 😁❤️

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Sigo acompanhando com carinho a história de amor de vocês — é como se eu pudesse ouvir a voz de cada um ali, como se estivesse na escada, no quarto, na cozinha com vocês.

Chegar ao ano de 2020, no entanto, é inevitavelmente atravessar um momento difícil. A pandemia marcou todos nós.

Naquele início de ano, eu tinha tomado coragem de fazer algo que vinha adiando há muito tempo: comecei a buscar aulas de canto. Antes do Carnaval, fui até uma escola de música, fiz uma aula experimental, mas o professor parecia tão desinteressado... Conversei com a dona da escola e disse que queria alguém que amasse ensinar. Ela me prometeu uma segunda aula experimental, com outro professor, depois da minha viagem que se estendeu além do carnaval.

Só que quando voltei, parecia que tinha voltado para outro mundo. A aula, que antes seria presencial, teve que acontecer online. E mesmo pela tela, o novo professor tinha uma energia totalmente diferente — apaixonado pelo que fazia..

Me matriculei achando que aquilo duraria apenas alguns meses. Acabei tendo aulas online com ele por mais de um ano, até junho de 2021.

Nesse tempo, criamos uma amizade, mesmo apenas com interações online durante as aulas. Nunca nos vimos pessoalmente. Até que ele foi substituído, pois se sentiu mal. Depois veio a notícia da internação, respiradores… e, enfim, sua partida. Nunca o encontrei pessoalmente.

Desculpa compartilhar aqui essa memória pessoal e triste — sei que o tom da sua postagem é outro. Mas também sei que a pandemia foi difícil pra todo mundo. (literalmente todo mundo). E ainda assim, faz parte da sua história de amor com a Juh.

Acho que mais uma prova do poder da sua família é que até o Psiquilord se encantou com voces

Quem resistiria a essa combinação de amor, caos organizado, aula com meme, criança invadindo a reunião 😂

Família incrível mesmo!❤️

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É muito forte pensar que você criou uma conexão tão bonita com alguém que nunca chegou a encontrar pessoalmente. E ainda assim, foi real e houve troca. Sinto muito pela perda do seu professor e ao mesmo tempo, fico feliz que tenha vivido essa experiência com alguém que amava ensinar 🎤

Não é querendo romantizar o trabalho, mas quando ele nasce do que nos move por dentro, acredito que pode se tornar espaço um lugar onde o cansaço tem significado e o prazer, apesar dos limites, continua presente. Em um mundo tão apressado, cruzar com quem se entrega ao que faz com seriedade e humanidade, seja por amor ou por esforço, é quase terapêutico por si só ❤️💡

Muito obrigada por continuar acompanhando, pelo carinho com a minha família e quero pedir que nunca se desculpe por compartilhar algo pessoal aqui, pelo contrário, fique sempre a vontade. Amo papear! 😘

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Obrigado Lore,

Quando eu iniciei minhas aulas de canto, era unicamente para meu bem estar pessoal. Não fazia sentido um professor desinteressado.

Profissionais que se dedicam com amor à profissão fazem uma diferença gigantesca.

Casos como o psiquilord são comuns. Muitas pessoas lidam com essa questão: priorizar a ascensão profissional ou a família?

"Subir os degraus do sucesso deixando os abraços para trás"

Você é um exemplo de que dá pra se desenvolver profissionalmente e ter uma família ao mesmo tempo ... e sobreviver ... e manter a sanidade😄

Mas com muito esforço claro, não cai do céu, não recebemos por delivery.

😘

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Quando engravidei da minha menina, eu a amei desde o primeiro instante. Mas foi inesperado e isso não impediu que nascessem inúmeros questionamentos sobre o meu futuro profissional. É normal se perguntar isso. É normal sentir culpa, medo, dúvida. A maternidade não cancela a nossa ambição, o nosso desejo de realização pessoal e profissional. E tudo bem. Eu sabia que não precisava escolher entre uma coisa ou outra, mas sim encontrar um jeito de equilibrar e, principalmente, me respeitar nesse processo... Mesmo com mil e uma pessoas ao meu redor dizendo que eu deveria esquecer a psiquiatria de vez 😂

Quando conheci Juh, eu não queria nem relacionamento, quanto mais casar novamente e ter mais filhos. Porém, foi inevitável, não precisei lutar contra a ideia. A gatinha me desarmou inteira só com a vida que passamos a viver juntas... Não tinha como não desejar encher outros coraçãozinhos com o nosso amor ❤️

Tudo é questão de priorizar, tem gente que escolhe, tem gente que concilia... Não vejo problemas desde que no final das contas, a felicidade esteja presente!

PS: A sanidade eu perdi no meio do caminho... fico devendo 😂😂😂😂😂😂

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Concordo, sobre a felicidade estar presente.

Eu estava lembrando de algumas musicas, do tempo das aulas de canto:

But we're never gonna survive, unless

We get a little crazy

No we're never gonna survive, unless

We are a little crazy (Mas nós nunca sobreviveremos, ao menos que Enlouqueçamos um pouco Não, nós nunca sobreviveremos, ao menos que Sejamos um pouco loucos) - Seal

Sim, sou muito louco

Não vou me curar

Já não sou o único

Que encontrou a paz – Os Mutantes

Mas pra quem tem pensamento forte

O impossível é só questão de opinião

E disso os loucos sabem

Só os loucos sabem

Acho que não tem tanto problema ter perdido a sanidade.😂

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Referência é pra quem tem, brocou 👏🏽👏🏽

😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Dei aula para meus nenéns 🤏🏻❤️

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Se eu tivesse uma professora que nem você no meu tempo, prestaria muito mais atenção nas aulas 😏

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Porque sua didática envolve 🤷🏽‍♀️😂😂😂

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