O céu ainda estava tingido de cinza quando saí com o carro em direção ao local onde eu iria buscar o Eduardo, ficaria mais próximo eu pegar ele perto do shopping, do que ele ter que vim na minha casa. Estava um pouco frio, e as ruas amanheceram preguiçosas, como se tudo ao redor estivesse em câmera lenta. Eduardo me aguardava no banco mexendo no celular. Usava uma jaqueta jeans sobre a camiseta preta e jeans rasgado nos joelhos. Quando me viu, acenou com um sorriso.
— Bom dia, chefe.
— Bom dia. Dormiu bem?
— Dormi. Mas podia ter dormido mais umas três horas fácil — respondeu, entrando no carro e afivelando o cinto.
— Ainda dá tempo de tirar um cochilo no caminho, se quiser.
— E deixar você falando sozinho sobre o cliente? Nem a pau. Quero entender direitinho essa reforma — ele respondeu, cruzando os braços e ajeitando o banco.
Sorri.
— Bom, o cliente é exigente, dono de um restaurante tradicional da cidade. A gente já fez a fachada, agora ele quer mexer no layout interno. Mas ele muda de ideia toda semana, então é provável que o que ele pediu ontem, hoje já não sirva mais.
— Ah, então é daquele tipo — Eduardo comentou, rindo. — O famoso “cliente TDAH”.
— Exatamente. Mas paga bem e nos indica, então a gente respira fundo e vai.
Seguimos conversando no caminho. Eduardo sabia ser leve, descontraído, tinha um jeito espirituoso de olhar o mundo. Era fácil rir com ele, e eu me peguei algumas vezes desviando o olhar da estrada só para ver a forma como ele franzia a testa ao pensar, ou a maneira como se ajeitava no banco.
Chegamos à cidade por volta das 11h da manhã. Fomos direto para o restaurante, que ainda estava em fase de demolição em alguns pontos. Pó e entulho tomavam o chão, e alguns pedreiros circulavam por ali com andaimes, martelos e fones nos ouvidos.
— Henrique! — chamou o cliente, um senhor robusto, de voz forte. — Que bom que veio. Precisamos repensar toda a parte elétrica da cozinha. Tive outra ideia pro bar também.
— Outra? — perguntei, disfarçando o suspiro. — Vamos ver isso então.
Passamos boa parte da manhã medindo os cômodos com trena e laser. Eu e Eduardo nos dividimos nos ambientes. Ele se abaixava com facilidade, se enfiava debaixo das bancadas velhas, subia em banquetas para medir tomadas no alto. Em certo momento, nossas mãos se tocaram ao alcançar juntos a mesma trena.
— Ops — disse ele, rindo. — Quase rolou um filme clichê de comédia romântica aqui.
— Só faltava o fundo musical — comentei, rindo junto.
— Dependendo da trilha sonora, até que não seria ruim — ele respondeu, encarando-me por um segundo a mais do que o necessário. Depois voltou a medir a parede como se nada tivesse acontecido.
Almoçamos rápido num restaurante simples da cidade, falamos com alguns fornecedores locais à tarde — marcenaria, elétrica, gesso — e voltamos ao restaurante para mais ajustes. Já eram quase 17h quando o cliente nos chamou novamente.
— Pessoal, vou ser sincero... Isso aqui vai dar mais trabalho do que eu pensava. Tem umas infiltrações no piso do estoque que quero resolver antes de qualquer coisa. Vocês conseguem dormir aqui hoje pra gente retomar amanhã cedo?
Eduardo olhou pra mim, aguardando minha reação.
— Claro. Se for pra adiantar tudo, vale a pena sim — respondi.
— Ótimo. Vocês já têm onde ficar?
— Ainda não, mas eu resolvo isso agora mesmo — disse, tirando o celular do bolso.
Liguei para um hotel ali próximo, onde costumava ficar. Nada muito sofisticado, mas bem aconchegante. Liguei, fiz a reserva e confirmei com a recepcionista. Quando desliguei, notei que Eduardo me observava com um sorrisinho leve.
— Tudo certo?
— Sim, pedi um quarto, como é só pra dormir, nao tem problemas dividimos não é mesmo?
— Sem nenhum problema chefe — respondeu, dando de ombros, mas com um leve rubor subindo pelo pescoço.
— Pelo menos o café da manhã é bom, eles fazem um mingau de tapioca que é uma delícia — tentei brincar.
— Então já vale a viagem — ele disse, abrindo um sorriso.
No caminho até o hotel, o sol já começava a se esconder atrás das casas simples e árvores da cidade. A noite prometia ser fria. E dentro de mim, algo ainda mais perigoso começava a se aquecer.
O quarto de hotel era simples, mas confortável. Uma cama de casal grande, lençóis brancos bem esticados, uma luz amarelada que deixava tudo mais íntimo do que eu esperava. Entrei primeiro, joguei minha mochila sobre a poltrona e respirei fundo. Assim que o Eduardo entrou e viu a cama única, soltou um riso curto e provocador.
— Só tem uma cama? — ele disse, olhando pra mim com aquele sorriso de canto de boca que ele costumava dar sem perceber o efeito que tinha.
— É... parece que sim — respondi, tentando parecer indiferente, mas por dentro, algo já se acendia.
Eu queria fingir que não tinha nada demais, que era só mais uma viagem de trabalho. Mas era impossível ignorar a tensão que pairava no ar desde que saímos de casa. Aquela energia invisível que se instala quando dois corpos sabem que há desejo, mesmo que ninguém tenha coragem de dizer em voz alta.
Fui até a janela, abri um pouco a cortina. Comentei qualquer bobagem sobre a vista, só pra cortar o clima, mas ele apenas sorriu. E aí, do nada, tirou a camiseta. Assim, sem cerimônia. Revelando aquele corpo magro, cheio de tatuagens nos braços, nos ombros, no peito... e eu ali, tentando não encarar por tempo demais.
— Vou tomar um banho — ele avisou, pegando a toalha.
Assenti com a cabeça. Assim que a porta do banheiro se fechou e o som da água preencheu o quarto, eu soltei o ar dos pulmões. Estava quente, o ambiente, o clima, o meu corpo. Tudo parecia em chamas.
Quando ele saiu, com a toalha baixa na cintura, os cabelos pingando água, eu não consegui esconder o quanto aquela imagem me afetava. Eduardo passou por mim com um sorrisinho displicente e se jogou na cama, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
— Sua vez, chefe — disse.
Fui pro banheiro tentando manter o controle. A água quente caiu nas minhas costas, mas não conseguiu apagar o fogo dentro de mim. Voltei ao quarto também com uma toalha, e a luz do abajur deixava tudo com uma cor âmbar, quase cinematográfica. Me deitei ao lado dele, tentando manter uma distância, mas a cama não deixava espaço pra muito mais que a gente.
O silêncio ficou denso, cheio de tudo o que não era dito.
— Posso te perguntar uma coisa? — ele sussurrou, sem virar o rosto.
— Claro — respondi, com a voz rouca.
— Você já pensou em mim assim? — a pergunta veio carregada, com mais peso do que qualquer conversa de trabalho.
Virei o corpo de leve até ficar de frente pra ele. O rosto dele estava a centímetros do meu. Os olhos escuros fixos nos meus. Quase pude sentir sua respiração.
— Mais vezes do que deveria — confessei.
Ele sorriu, e sua mão veio até meu rosto. Um toque leve, quase tímido.
— Eu sempre te achei gostoso... desde o primeiro mês. Te ver com aquelas camisas sociais... me deixava maluco — disse, quase como um segredo.
Meu corpo reagiu antes da minha mente processar. Me aproximei. O beijo veio devagar, suave, e depois foi se tornando mais intenso, mais carregado. As nossas bocas se reconhecendo, nossas mãos descobrindo o que os olhos já desejavam há tempos.
Minhas mãos deslizaram pela cintura dele. As toalhas caíram sem esforço, como se nunca devessem ter estado ali. Os corpos se encaixaram, pau com pau, calor com calor.
— A gente não devia... — ele murmurou contra a minha boca, com a respiração entrecortada.
— Não quero que você pare — falei, sentindo minha voz tremer.
— Eu tenho namorado... — ele sussurrou.
— E eu sou casado com mulher – Falei sussurrando no seu ouvido.
— Sempre quis isso, chefe.
Fiquei em silêncio por um instante, olhando dentro dos olhos dele.
— Então aproveita, sou todo seu! — respondi, e voltei a beijá-lo.
Os beijos ficaram mais que intensos, o Edu segurava meu pau enquanto me beijava, e finalmente ele me chupou, eu esfregava meu pau na sua cara, ele colocava a língua pra fora, e eu metia meu pau nela, dava pequenos tapas na sua cara, chamava ele de puto safado, de estagiário gostoso, eu sugava meu pau ate o talo, estávamos entregue ao prazer, até que lembrei:
– Trouxe camisinha? – Perguntei enquanto meu pau roçava seu rego.
– Não, pode meter sem capa, goza dentro de mim.
– Posso? Quer engravidar do seu chefe é seu puto safado.
– Quero sim, é tudo que eu mais quero – Disse o Edu sussurrando.
Eu olhei para sua bunda, suas costas, o Edu era gostoso, branquinho do jeito que eu gosto, eu chupava bem, e então coloquei ele de quatro, cuspi no seu cuzinho, dei uma cuspida no meu pau, e comecei a meter nele, ele foi gemendo pouco a pouco, e meu pau foi entrando cm por cm, ele fazia cara de dor, eu puxava ele pra um beijo, e enfiava meu pau cada vez mais, até que entrou tudo parei por alguns instantes para ele se acostumar até que ele disse “me fode chefe” então comecei meu vai e vem, o Edu de quatro e meu pau todo atolado no seu rabo, era quente e apertado, a gente já gemia simultaneamente, e quando o Edu começou a rebolar no meu pau foi o sinal verde e eu aumentei minhas estocadas, eu dava uns tapas na sua bunda e falava:
– Seu namorado tem come assim? aquele corno?
– Não senhor, nunca dei para um macho como você
– Você gosta do meu pau atolado no seu rabo sua vadia?
– Sim. por favor, você não sabe o quanto esperei por isso.
– Porque não me deu esse rabo antes seu puto?
– Não tinha certeza se você curtia… ai mete devagar chefe.
– Devagar nada, puta tem que aprender a aguentar meu pau – Falei aumentando o ritmo das estocadas.
– Você é muito gostoso chefe.
E então virei ele de frente, e comecei a foder ele de frango, olhando para sua cara de safado, ele pedia mais e mais pica, eu metia tudo até sentir a sua próstata, e ele tocava uma punheta ferozmente enquanto recebia meu pau, vez ou outra eu puxava e dava um beijo nele sem tirar meu pau de dentro, ficamos assim por quase 7 minutos, e então eu gozei dentro dele, fazia muito tempo que não comia nenhum viado no pelo, e a sensação era incrível, sentir meu pau pulsando dentro dele, e inundando seu cú com minha porra, ele gozou logo em seguida com meu pau ainda atolado no seu rabo.
Transamos ainda outra vez no banheiro e dormimos com meu pau enterrado na sua bunda, de manhã ainda comi o Edu novamente, e então fomos tomar um banho e descemos para tomar café.
Durante o resto do dia, conseguimos resolver tudo o que o cliente havia pedido. Medimos, conversamos com fornecedores, tiramos dúvidas, redesenhamos alguns detalhes e até fizemos uma visita a uma loja de materiais — tudo fluía bem entre mim e Eduardo. Era como se nada da noite anterior tivesse atrapalhado o nosso entrosamento. Pelo contrário. Havia uma leveza entre nós dois, uma cumplicidade silenciosa, que deixava o trabalho mais agradável.
Antes de nos despedirmos do cliente, ele ainda nos fez um novo pedido: queria reformar o banheiro do seu apartamento na cidade. Me pediu um projeto com um estilo mais contemporâneo e funcional. Eu anotei os detalhes e prometi apresentar algo até o final da próxima semana.
Quando olhei o relógio, já era quase quatro da tarde. Estávamos cansados, suados, mas satisfeitos com o resultado. Voltamos para o carro e pegamos a estrada de volta para a capital. Eduardo foi dirigindo. Eu me acomodei no banco do carona e ficamos conversando sobre coisas banais — filmes que gostávamos, bandas, viagens, experiências da faculdade… O tipo de papo que distrai a mente e, ao mesmo tempo, aproxima.
Houve um silêncio confortável por alguns minutos, com a trilha sonora suave do carro preenchendo o ar. Então, de repente, ele quebrou o clima com aquele tom maroto que eu já conhecia:
— Foi muito bom, chefe... Você beija bem.
Olhei pra ele com um sorriso discreto no canto dos lábios.
— Só beijei bem? — provoquei.
Ele riu, ainda com os olhos na estrada.
— Tá querendo inflar o ego agora?
— Tô só pedindo feedback completo. Gosto de saber quando faço um bom trabalho — respondi com um ar fingidamente profissional.
— Nesse caso... você tá contratado pra mais vezes — ele falou, passando a língua pelos lábios, daquele jeito que me desarmava por dentro.
Fiquei alguns segundos sem responder, só observando o jeito dele segurar o volante, a tatuagem subindo pelo braço, os dedos finos, o pescoço exposto. Lembrei da noite anterior, da pele quente, dos sussurros, do jeito como ele se encaixava perfeitamente em mim.
— Quer que eu dirija? Dai você pode me mamar, to com a mamadeira cheia de leite pra você ... — perguntei, apertado meu pau que já estava duro.
Ele me olhou por uns segundos, e então parou o carro no acostamento, trocamos de lugar, coloquei meu pau pra fora, ele caiu de boca enquanto eu dirigia, eu levantando meu quadril pra meu pau ficar melhor pra ele chupar, felizmente a estrada era duplicada então estava dirigindo devagar sem nenhum perigo, ficamos assim por quase 30 minutos, até que parei num posto, fomos no banheiro e lá comi o Edu numa cabine, onde não demorei pra gozar dentro dele, e ele gozou logo em seguida melando toda a porta da cabine.
Voltamos para a estrada como se nada tivesse acontecido, chegamos na capital era de noite já e então perguntei:
– Minha mulher tá viajando, quer dormir lá em casa?
– É tudo que eu mais quero é sentir sue pauzão dentro de mim novamente,