Como me Tornei Juíza Federal
Eu, Helena, com apenas 18 anos, carregava nos ombros o peso de uma vida simples e o brilho de um sonho grandioso. Nascida em uma cidadezinha esquecida do interior de Minas, onde o horizonte se desenhava em plantações de café e o futuro parecia limitado, sempre soube que meu destino seria maior. Com inteligência afiada e uma determinação que ardia como fogo, lutei contra as adversidades e conquistei uma vaga na prestigiada Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. A metrópole era um território desconhecido, um mar de concreto e possibilidades que me desafiava e fascinava.
Entre os corredores históricos da faculdade, meus olhos cruzaram os de Rafael. Ele era um contraste vibrante com tudo que eu conhecia: alto, com cabelos castanhos ondulados e olhos verdes que pareciam guardar segredos inebriantes. Filho de fazendeiros abastados do Centro-Oeste, Rafael exibia a postura de quem nasceu para comandar, mas havia nele uma sensualidade natural que desarmava qualquer um. Nosso primeiro encontro aconteceu em uma aula de direito civil, quando ele se sentou ao meu lado e, com um sorriso torto, perguntou se podia compartilhar meu livro. Tímida, mas intrigada, assenti, e naquele instante uma faísca invisível incendiou o ar entre nós.
A atração foi imediata, quase selvagem. Rafael ficou intrigado pela minha força serena, pela paixão com que eu falava sobre justiça e leis, e pela beleza rústica que eu nem parecia notar em mim. Eu, por outro lado, era atraída por sua confiança, pelo jeito como ele me fazia rir e pela promessa de um mundo de prazeres que eu nunca havia explorado. Não demorou para que começássemos a namorar, um romance que florescia entre debates jurídicos e cafés nas tardes chuvosas de São Paulo.
Ainda virgem, eu morava em um apartamento modesto no centro e guardava minha inocência com um misto de orgulho e curiosidade. Sonhava em me tornar juíza, mas também começava a sonhar com Rafael — o calor de suas mãos firmes, o tom grave de sua voz que arrepiava minha nuca, o olhar que parecia desvendar minha alma. Ele respeitava meu ritmo, mas a tensão entre nós crescia a cada toque furtivo, a cada olhar roubado que me fazia prender a respiração.
Certa sexta-feira, Rafael me surpreendeu com um convite. "Quero te levar para um lugar especial", disse, os olhos brilhando com uma mistura de mistério e desejo. Era uma casa de campo da família, a algumas horas de São Paulo, um refúgio de luxo cercado por montanhas e uma piscina de ondas artificiais. Hesitei por um instante, mas o pulsar acelerado em meu peito respondeu sim antes que minha mente pudesse ponderar, faminta por aquela experiência.
Ao chegar, a beleza do lugar me deixou sem palavras: o ar fresco, o canto dos pássaros, a vastidão verde abraçando a casa e o aroma de terra molhada. Passamos o dia explorando — eu rindo enquanto Rafael me jogava na água, brincando como crianças até que seus toques começaram a se prolongar, os olhares a se intensificar, carregados de desejo.
À noite, Rafael preparou um jantar à luz de velas. A mesa estava impecável, o vinho tinto aquecendo meu corpo, mas o verdadeiro calor vinha do jeito como ele me olhava, com uma intensidade que incendiava cada fibra do meu ser. Após o jantar, nos sentamos no sofá da sala ampla, uma lareira crepitando ao fundo. O silêncio entre nós era elétrico, carregado de luxúria contida. Rafael tomou minha mão, os dedos quentes traçando círculos suaves em minha palma, enviando arrepios por todo o meu corpo. "Você é diferente de tudo que já conheci, Helena", disse, a voz baixa e carregada de promessas. Ele levou minha mão aos lábios, beijando-a com uma lentidão que fez meu corpo estremecer, ansioso por mais.
Senti o desejo, guardado por tanto tempo, começar a transbordar. "Rafael, sinto algo por você que nunca senti antes", confessei, a voz rouca, o coração disparado. "Quero estar com você... de verdade. Quero me entregar a você."
Ele me encarou, os olhos escurecendo de desejo, mas com um traço de ternura. "Quero que seja perfeito para você, Helena. Vamos no seu tempo."
Sorri, tocada por sua delicadeza, mas decidida. "Eu confio em você. E quero agora."
Rafael me tomou nos braços com uma facilidade que me fez sentir leve e vulnerável, carregando-me até o quarto. A cama king-size, coberta com lençóis de seda branca, era um convite irresistível ao prazer. Ele me deitou com cuidado, os olhos fixos nos meus, como se buscasse permissão a cada gesto.
Com dedos firmes, mas gentis, Rafael começou a desabotoar minha blusa, expondo a pele macia do meu colo. Seus lábios quentes beijavam cada pedaço revelado, traçando rastros de fogo em meu pescoço e ombros, fazendo-me arquear as costas em antecipação. Suspirei, o som escapando sem controle. Ele removeu a própria camisa, exibindo um corpo esculpido pela academia e pelo sol do Centro-Oeste, músculos definidos que eu não resisti em tocar, sentindo a firmeza e o calor de sua pele.
Deitando-se ao meu lado, Rafael explorava meu corpo com mãos confiantes, deslizando por minhas curvas enquanto murmurava: "Você é tão linda, Helena." Seus polegares roçaram meus mamilos, que endureceram sob o toque. Quando os tomou na boca, sugando com uma mistura de delicadeza e urgência, um gemido alto e desinibido escapou dos meus lábios, ecoando na penumbra.
Ele desceu mais, beijando minha barriga, as mãos abrindo caminho até o cós da minha calça. Com um olhar que mesclava reverência e desejo avassalador, Rafael removeu o restante das minhas roupas, deixando-me nua diante dele, exposta e vibrante de excitação. "Você é perfeita", sussurrou, antes de se inclinar e explorar minha intimidade com a língua, um toque que me fez contorcer de prazer.
Nunca havia sentido algo tão intenso. A sensação quente e úmida de sua boca contra mim fez com que eu agarrasse os lençóis, os quadris movendo-se instintivamente, implorando por mais. Rafael era habilidoso, cada movimento calculado para me levar ao limite. O prazer crescia, uma onda ameaçando me engolir por completo. "Rafael...", gemi, a voz entrecortada, e ele intensificou os movimentos até que eu explodisse em um orgasmo que me fez tremer inteira, os músculos se contraindo em espasmos deliciosos.
Ofegante, puxei-o para cima, faminta por mais. agarrando o seu penis que era bem grosso. Rafael se posicionou sobre mim, seu corpo forte contrastando com a suavidade da minha pele. "Você tem certeza?", perguntou, a voz rouca, os olhos ardendo de desejo.
"Sim", respondi, mordendo o lábio inferior, o corpo ansioso por ele, um misto de excitação e um leve temor diante de sua intensidade.
Com um movimento lento e cuidadoso, Rafael me penetrou, rompendo a barreira da minha virgindade. Senti uma pontada de dor momentânea, mas seu olhar cheio de cuidado e o calor de seu corpo me confortaram. Ele permaneceu imóvel por um instante, permitindo que eu me ajustasse, até que assenti, pedindo mais. Então, ele começou a se mover, cada estocada um equilíbrio perfeito entre força e ternura.
O ritmo aumentou, nossos corpos encontrando uma sintonia primal, uma dança de luxúria e entrega. Eu acompanhava seus movimentos, os quadris subindo para encontrá-lo, o prazer crescendo a cada investida vigorosa. Rafael me beijava com paixão desmedida, as mãos agarrando minhas coxas, puxando-me para si, unindo nossos corpos ainda mais. "Você me deixa louco", grunhiu entre os beijos, o suor brilhando em sua pele, o aroma de nossa paixão inebriante no ar.
Senti o clímax se aproximando novamente, uma pressão deliciosa que me fazia gemer seu nome com desespero. "Rafael, eu vou...", consegui dizer, antes que o prazer me consumisse em um êxtase avassalador. Ele me seguiu logo depois, alcançando o ápice comigo, nossos corpos colapsando em um emaranhado de respirações pesadas e satisfação profunda.
O Depois
Envoltos nos lençóis amassados, permanecemos em silêncio por um tempo, o crepitar da lareira ao longe misturando-se às batidas de nossos corações, que aos poucos se acalmavam. Rafael acariciava meus cabelos, os dedos traçando linhas suaves em minhas costas, um carinho que me fez fechar os olhos em contentamento. "Você é tudo para mim", disse, a voz carregada de emoção genuína. "Quero estar com você em cada passo dos seus sonhos."
Sorri, o corpo ainda vibrando com as sensações, o coração transborda de uma felicidade intensa. "E eu quero você ao meu lado, Rafael. Vamos construir isso juntos."
Naquela noite, eu, Helena, não apenas me entreguei ao amor e à paixão ardente, mas também ao futuro que sempre sonhei — agora com Rafael como parte indissolúvel dele, um futuro vasto e excitante.
Mas o tempo não para... Continua