O MAESTRO: 02 – WAGNER, O MARIDO DA PRIMA

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Gay
Contém 2351 palavras
Data: 04/06/2025 16:10:25

Minha família sempre foi festeira. A gente se junta por qualquer motivo: aniversário, jogo, churrasco, ou só pra beber e rir. E nessas farras, minha prima e o marido dela, Wagner, estavam sempre presentes.

Wagner era o tipo de homem que chamava atenção sem fazer força. Usava sempre uns shorts leves, bem frouxos, e quando bebia, a rola começava a marcar sem vergonha. Era impossível não notar. E eu notava. Sempre. Ele percebia, claro. E parecia gostar.

Desde a nossa primeira vez naquela viagem com a banda, o clima entre nós mudou. Nunca falamos sobre o que rolou, mas os olhares diziam tudo. Quando nos víamos, a tensão vinha junto.

Era um sábado quente de agosto. Estávamos na casa da minha prima, comemorando o aniversário dela. A família toda estava lá, reunida na garagem, música rolando, cerveja gelada, risadas altas. Eu circulava entre os tios, primos e amigos, tentando parecer normal. Mas meus olhos buscavam o Wagner o tempo todo.

Ele estava encostado no carro, short de malha colado, camisa regata cavada, a latinha de cerveja suando na mão. Quando ria, jogava o corpo pra trás, e o volume balançava no tecido leve. Em vários momentos, percebi ele me olhando de canto, com aquele sorriso malicioso no rosto.

Num momento, fui até o banheiro dentro da casa. Quando saí, me encostei na janela da sala, que dava pra rua. Fiquei ali mexendo no celular, tentando refrescar a mente. De repente, senti uma mão firme apertando minha bunda. Arregalei os olhos e virei assustado.

Era ele. Wagner. Com o copo de cerveja na mão e a cara de safado que só ele sabia fazer. Não disse nada. Apenas pegou minha mão e a levou até o pau dele. Me fez apertar por cima do short. Estava duro. Grande. Quente.

Fiquei sem reação, mas meu corpo tremeu na hora. Ele soltou minha mão, ajeitou o copo, e antes que eu dissesse qualquer coisa, ouvimos passos.

Era minha prima. Veio sorrindo, perguntando alguma coisa sobre o meu celular. Rapidamente fingimos que estávamos vendo algo juntos na tela.

O coração ainda batia forte. E eu sabia que aquela era apenas a primeira investida dele naquele dia...

Mas depois daquela noite, nada mais aconteceu entre nós. Nos encontramos outras vezes, em outras reuniões de família, e embora os olhares persistissem, nenhum dos dois fez qualquer movimento. Talvez pela presença da minha prima, talvez pelo medo do que aquilo podia se tornar. O silêncio entre nós era carregado, mas respeitado. Ficou tudo guardado, como um segredo mal resolvido.

Até que chegou o dia 1º de janeiro...

Era 1º de janeiro. O calor do verão e o cansaço da virada se misturavam no quintal da casa da minha tia. A família estava toda reunida — cadeiras de plástico espalhadas, copos vazios de cerveja pela metade, risadas preguiçosas e olhos inchados da noite anterior. O churrasco já tinha virado sobras e o som do pagodinho rolava no fundo, baixinho, só pra manter o clima.

Eu estava jogado numa rede, de óculos escuros, observando tudo com o corpo mole e a cabeça cheia de lembranças — principalmente dele. O maestro. O marido da minha prima. Desde aquela noite no hotel, durante a viagem da banda, a gente nunca mais tinha se tocado. Mas os olhares entre nós não haviam mudado. E agora ele estava ali, sentado à sombra, short claro, pernas abertas, garrafa na mão... e um amigo ao lado.

O tal amigo se chamava Elias. Moreno, barrigudo, mais velho, riso fácil e voz arrastada de interior. Segundo diziam, era um colega de infância do maestro, morava numa cidade vizinha e sempre dava um pulo nas festas da família.

— Esse aí é da turma antiga, viu? — comentou um tio, rindo. — Quando esses dois se juntam, é cerveja, putaria e história que não acaba mais.

E eu ali, só observando.

O sol já começava a descer quando alguém comentou que Elias precisava ir embora antes de escurecer.

— Vai levar ele, né? — perguntou minha prima pro maestro.

— Claro. Vou lá deixar o bicho — respondeu ele, levantando com certa preguiça.

— Mas vê se não vai sozinho, você bebeu o dia todo — disse uma tia, olhando séria. — Leva alguém junto, pelo menos pra te fazer companhia.

Foi aí que, naturalmente, como quem joga uma ideia qualquer, alguém soltou:

— Leva o Carlos. Ele tá aí de bobeira mesmo.

O maestro me olhou. Um sorriso rápido apareceu no canto da boca. Eu só assenti, tentando manter a expressão neutra, mesmo com o coração acelerando.

— Bora, novinho? — disse ele, pegando a chave do carro. — Vamo dar um rolê e aproveitar o ventinho da estrada.

Me levantei da rede, coloquei a camiseta por cima do corpo suado, e o segui até o carro. Elias já esperava encostado na porta, abanando o rosto com um boné.

— Agora vai, hein... dois motoristas, pra garantir a segurança — brincou ele, entrando no banco da frente.

Fui atrás, no banco de trás, observando os dois de costas, sentindo o carro quente, o cheiro do suor, da cerveja e de algo mais... algo que estava prestes a ressurgir.

O carro balançava levemente nas ruas de paralelepípedo enquanto o maestro dirigia com o cotovelo apoiado na janela aberta, o vento quente da estrada batendo no rosto. Elias, no banco da frente, falava sem parar — histórias do passado, lembranças engraçadas, piadas que o maestro respondia com risadas graves e ocasionais “puta merda” entre uma curva e outra.

Eu, no banco de trás, observava em silêncio. Os dois ali na frente tinham um entrosamento antigo, quase íntimo. E entre uma piada e outra, o maestro olhava pelo retrovisor, lançando pra mim aquele mesmo olhar de sempre — firme, direto, carregado de um desejo quieto que fazia meu estômago revirar.

— E o moleque aí atrás? Tá calado por quê? — perguntou Elias, virando o rosto pra mim, rindo.

— Tô só ouvindo... aprendendo com os veteranos — respondi, sorrindo de leve.

— Esse aí é ligeiro — comentou o maestro, com um tom ambíguo. — Aprende olhando.

A resposta ficou no ar, densa, como se dissesse mais do que parecia.

A estrada logo ficou mais vazia. Depois de um tempo, Elias cochilou, a cabeça encostada na janela, o boné cobrindo os olhos. O maestro, percebendo o silêncio no banco da frente, diminuiu um pouco o som do rádio e falou, baixo, só pra mim:

— Tá lembrando da nossa última vez, né?

Meu coração disparou. A voz dele vinha rouca, quase num sussurro, cortando o som da estrada.

— Como esquecer? — murmurei de volta.

Ele riu de canto, sem tirar os olhos da estrada.

— Você sabe que aquela noite ficou na minha cabeça. Aquela boquinha quente... e aquele rabaço...

Mordi o lábio inferior, tentando conter a reação.

— E você... ficou me evitando depois.

— Evitando? Eu só tava me controlando. Não dava pra fingir perto da tua prima. Mas hoje... — ele olhou de relance no retrovisor — hoje eu já tô com a rola dura desde que te vi naquela rede.

Fiquei em silêncio. Só o som abafado da respiração dele e o ronco do motor preenchiam o espaço. A tensão voltou com força. Minha bermuda apertava, e ele percebeu.

— Tá duro também, né? Safado.

Eu apenas confirmei com um olhar.

— Quando a gente deixar o Elias... tu não foge de mim.

A promessa ficou pairando no ar, tão espessa quanto o calor dentro do carro. Do banco da frente, Elias roncava levemente, alheio à eletricidade que pulsava entre nós dois.

E eu ali, suado, pulsando, sabendo que o que vinha depois da estrada... era inevitável.

O carro parou na frente da casa simples de Elias, no centro de uma rua silenciosa e sem movimento. O sol já começava a cair, pintando o céu de um laranja abafado. Elias acordou com um leve tranco da freada.

— Chegamos, bicho — disse o maestro, batendo de leve no ombro dele.

— Porra, cochilei bonito — murmurou, ajeitando o boné e abrindo a porta. — Valeu demais, irmão. E valeu também, Carlos — disse, olhando pra mim com um aceno.

— Boa companhia, viu?

— Que isso... a gente que agradece — respondi, tentando esconder o quanto o corpo já fervia.

Elias saiu, se despediu com aquele jeito tranquilo de homem do interior, e entrou em casa. O maestro esperou ele fechar o portão, ligou o carro de novo, deu a volta na esquina... e em vez de pegar o caminho de volta, entrou numa rua de terra mais afastada, com poucas casas e mato dos dois lados.

— Onde você tá indo? — perguntei, fingindo inocência.

— Lugar mais calmo. Pra gente terminar o que ficou pendente.

O carro foi parando devagar, até estacionar atrás de um muro abandonado, com mato alto ao redor. Ele desligou o motor, tirou o cinto e virou o corpo pra mim. O silêncio pesava. O cheiro do couro quente, da cerveja no hálito dele, do suor, tudo misturado num clima denso e abafado.

— Vem cá — disse ele, com a voz baixa, puxando o banco pra trás.

Eu me inclinei devagar, me aproximando. Ele me puxou pela nuca com a mão firme e me deu um beijo forte, úmido, daqueles que não pedem licença. A língua dele invadia, o cheiro da barba raspava meu rosto, o gemido rouco escapava entre os dentes.

— Tira essa bermuda. Deixa eu ver se continua apertadinho pra mim.

Obedeci, tirando devagar, com o coração batendo forte. O pau já duro pulou pra fora, pulsando de ansiedade. Ele riu baixo.

— Sabia... só de ouvir minha voz já fica assim.

O maestro abaixou o short dele até a metade da coxa, revelando a rola grossa, pesada, já completamente ereta.

— Agora... quero tua boca de novo.

Me ajoelhei entre os bancos, me ajeitando apertado no espaço estreito do carro. A rola dele veio direto pra minha boca, quente, firme, latejando. Chupei com vontade, como se estivesse matando uma saudade antiga. Ele gemia baixo, apertava minha cabeça, dizia frases entrecortadas:

— Isso... porra... chupa como naquela noite... isso, moleque...

O carro balançava levemente. O vidro embaçava com a respiração quente. O som do meu boquete e os gemidos dele preenchiam o espaço como música.

— Agora vira... quero sentir esse cuzinho de novo.

Me virei no banco, de costas pra ele, me inclinando sobre o assento. Ele passou a mão com força pela minha bunda, deu um tapa estalado e depois foi abrindo com os dedos. Passou a cabeça do pau na minha entrada, sem pressa.

— Relaxa... já sabe como é... vai entrar gostoso.

E entrou. Sem capa, sem cerimônia. A dor foi rápida, mas o prazer veio junto, como uma lembrança quente e urgente. Ele me fodia ali mesmo, dentro do carro parado no meio do mato, suando, gemendo, segurando firme minha cintura.

— Que saudade desse cu... — rosnava no meu ouvido, socando cada vez mais fundo. — Você é só meu, entendeu?

— Só teu... — eu gemia, jogado no banco, entregue, o corpo mole de tesão.

O carro tremia junto com os nossos corpos.

Depois de alguns minutos dentro do carro, ainda suando, com o cheiro do sexo pairando no ar e a rola dele enterrada no meu cu, o maestro me olhou com os olhos apertados, famintos.

— Aqui dentro tá apertado demais. Vem cá... quero ver esse rabaço gemendo sob a luz do céu.

Abriu a porta com força, o barulho do mato balançando no vento invadindo o interior abafado do carro. Me puxou pela mão, sem dar tempo pra hesitar, e me guiou pra trás do veículo, onde o muro antigo e o matagal davam cobertura. O chão era de terra batida, e o ar ainda quente do final de tarde fazia tudo parecer mais lento, mais pesado.

— Fica de quatro aqui, ó... — disse ele, apontando pra beira do capô do carro.

Me apoiei com as mãos no metal quente. Ele veio por trás, já com o pau apontado, duro. Ajoelhou-se atrás de mim, abriu minha bunda com força e passou a língua novamente no cu ainda aberto.

— Olha como tá todo aberto... porra, isso aqui é arte.

Chupou com vontade, babando, mordendo, gemendo como um animal. Depois se levantou, cuspiu mais uma vez, e sem aviso, enfiou de novo. Dessa vez com mais força, mais sede.

— É aqui que eu queria desde que te vi naquela festa... com esse cuzinho aberto no meio da estrada, sendo comido como putinha.

As estocadas batiam fundo, estalando contra meu corpo. Os barulhos do mato e do vento mal abafavam os gemidos roucos dele e os meus sussurros de prazer. O cheiro da terra se misturava ao do suor e do sexo.

— Porra, Carlos... olha o que tu faz comigo. Nem consigo pensar quando enfio nessa porra.

Mudou de posição, me virou de lado encostado no carro e me ergueu uma perna, metendo de ladinho, olhando nos meus olhos, com a boca roçando no meu pescoço.

— Tu gosta, né? Gosta de ser comido fora, como se fosse meu brinquedo?

— Gosto... gosto, caralho...

— Então sente!

A pressão aumentou. Ele me segurava firme, como se quisesse deixar a marca de cada dedo no meu corpo. Eu já não controlava os gemidos. A cada socada mais funda, mais minha vontade de explodir crescia.

— Goza comigo — ele rosnou. — Quero sentir teu corpo tremendo quando eu encher teu cu de porra de novo.

E assim foi. Gozei, com o pau pulando sozinho, sem tocar. E segundos depois ele veio também, gemendo rouco, com a rola latejando dentro de mim, me enchendo mais uma vez.

Ficamos ali, colados, com o sol caindo e os nossos corpos ofegantes, suados, marcados.

Ele me virou de frente, me deu um beijo forte, e depois soltou, ajeitando o short com dificuldade.

— Agora sim... tava entalado desde o Réveillon.

Eu sorri, meio exausto, meio extasiado.

— Vai entalar de novo, se me deixar muito tempo sem isso.

Ele riu, pegando a chave do carro.

— Não vou, não. Agora que provei de novo... vou querer com frequência.

Entramos no carro de volta, com o céu já escurecendo e o cheiro da terra úmida preenchendo tudo. Ele ligou o rádio, colocou uma música qualquer, e me olhou pelo retrovisor, com aquele sorriso malandro que só ele sabia dar.

— Se prepara, novinho. O ano só começou. E eu ainda quero te foder em todo canto que puder.

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Comentários

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VAI TE QUERER SEMPRE E A MULHERR DELE SUA PRIMA COMO FICA NESSA HISTÓRIA??? TRAIÇÃO É COISA COMPLICADA, NÃO CURTO MUITO.

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