“Domínio Total”

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Heterossexual
Contém 575 palavras
Data: 04/06/2025 14:11:44

A rotina da casa havia mudado. O café já não era mais um gesto gentil — era uma obrigação sagrada. Os pés de Antonio não eram apenas parte do seu corpo — eram o altar sobre o qual Lucas depositava toda a sua devoção.

A avó, sempre animada com seus encontros da terceira idade, saía cedo, deixando a casa aos cuidados dos dois. Mas ali, entre aquelas paredes silenciosas, a dinâmica havia se transformado por completo. O que antes era férias, agora era um campo de adestramento — e Lucas, seu aluno mais dedicado.

Naquela manhã, Lucas já havia preparado a bandeja. Quando entrou no quarto, Antonio estava sentado à beira da cama, esperando. Os pés descalços tocavam o chão com autoridade. Ele nem precisou falar — apenas apontou com o queixo para o tapete.

Lucas ajoelhou-se.

— Bom dia, Senhor.

— Tira meus chinelos — Antonio disse, com a voz rouca de sono.

Lucas obedeceu.

— Agora me agradece por deixar você respirar meu cheiro logo cedo.

Lucas olhou para ele, olhos baixos.

— Obrigado, Senhor... por me permitir estar aos seus pés.

Antonio sorriu e começou a comer. Enquanto isso, Lucas beijava as solas com lentidão, sentindo o gosto do calor da pele, o leve aroma da noite anterior ainda grudado ali. Ele já não pensava em mais nada. Seu único propósito era estar ali, servindo.

Durante o dia, Antonio testou novas formas de posse.

Enquanto assistiam TV, ordenou que Lucas sentasse no chão, de costas para ele. Com os pés apoiados sobre os ombros do primo, comandava com toques sutis: um leve movimento do dedão era um aviso para ele se calar. Um roçar no pescoço, o sinal para ajoelhar-se. Um empurrão com o calcanhar — a ordem para se aproximar e adorar.

Antonio ria, entretido, como se tivesse encontrado seu brinquedo definitivo.

— Você gosta disso, não é? De ser meu brinquedo?

— Gosto sim, Senhor. Gosto de ser seu.

— Não “gosta”. Precisa. Admita.

— Eu... preciso disso, Senhor. Preciso de você. Do seu controle.

A confissão saiu quente, crua, sem máscara. Antonio olhou para ele com algo que ia além de desejo: era orgulho. Tinha moldado Lucas com o prazer da obediência. E agora, ele era seu por inteiro.

Mais tarde, enquanto regavam o jardim, Antonio transformou uma tarefa simples num teste de devoção pública.

— Quando eu espirrar água perto de você, não se afaste. Fica parado. Mostra que confia em mim. Que é meu.

Lucas assentiu. A mangueira se virou na sua direção e ele permaneceu imóvel, molhado, o short grudando no corpo, o olhar preso no de Antonio. Não era sobre a água. Era sobre submissão. Sobre mostrar que não havia mais orgulho ali, só entrega.

À noite, já no quarto, Lucas se aproximou sem ser chamado. Ajoelhou-se ao lado da cama e esperou em silêncio.

Antonio estava deitado, braços cruzados atrás da cabeça.

— Agora você entendeu. A servidão não é um jogo. É sua nova verdade.

Ele estendeu o pé, e Lucas deitou de lado, colando o rosto à sola com um suspiro.

— Vai dormir aí hoje também?

— Onde for da sua vontade, Senhor.

— Boa resposta.

Antonio puxou o lençol até a cintura e desligou a luz.

— Amanhã a gente vai testar os limites do silêncio. Vamos sair. Só eu e você. Quero ver como você se comporta em público... mesmo quando estiver sendo meu.

Lucas fechou os olhos. Seu peito batia forte, mas era por antecipação, não por medo.

Porque agora ele não era mais Lucas.

Era do Antonio.

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