Boletim de Ocorrência - parte 1

Da série Séries Curtas
Um conto erótico de 50ao Rala & Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1608 palavras
Data: 04/06/2025 11:14:45

Minha vida mudou e, de repente, eu estava sozinho no mundo, viúvo, sem filhos e percebendo a depressão chegar. Meus amigos me aconselhavam a me casar novamente mas eu não queria nenhum relacionamento sério. Perdi minha virgindade com a minha falecida e, até aquele momento, virgem esposa e a ideia de me casar novamente não me animava, pois não queria passar de novo pela situação que passei. Além disto, eu sentia atração por homens. Nunca havia experimentado mas tinham certos tipos de homens que me chamavam a atenção e me deixava com vontade de toca-los. Portanto, enquanto eu não tivesse uma experiência desta, eu não me decidiria por me casar novamente.

Dizem que pensamentos negativos atraem problemas e, é óbvio, que eu estava tendo muitos pensamentos negativos até que, em um certo dia, ao chegar ao meu apartamento e colocar a chave na fechadura, a porta se abriu pois estava apenas encostada. Como eu tinha certeza de haver trancado a porta, fiquei preocupado e voltei à portaria, pedindo para o porteiro me acompanhar pois o ladrão poderia estar, ainda, por lá. Entramos e eu notei algumas coisas fora de lugar, nada que me preocupasse até que vi meu notebook desconectado e em cima da pia da cozinha. O porteiro me acompanhou por todos os cômodos e não encontramos o ladrão, então ele voltou à portaria para ligar para a polícia e eu tranquei a porta, esperando a ajuda chegar, o que não demorou a acontecer.

Algum tempo depois, o porteiro tocou a campanhia, alertando que era ele e eu abri a porta para que ele entrasse com dois policiais, um era da minha altura, magro e moreno, o outro me chamou muita atenção: era mais alto que eu e muito robusto, tórax e ombros largos, braços e pernas grossos, uma pequena barriga e uma mala, entre as pernas, que chamava a atenção. Este policial tinha por volta de 50 anos, pele clara, olhos negros assim como seus cabelos e pêlos no braço (“deveria ser todo peludo”, imaginei). Este policial me estendeu a mão e deu um aperto forte, dizendo:

— Boa tarde, eu sou o capitão Vasques e este é o meu colega, o cabo Fonseca. Poderia nos explicar o que aconteceu? — Eu apertei sua mão e a do cabo Fonseca e expliquei:

— Boa tarde! Meu nome é Geraldo. Eu cheguei da rua há cerca de 30 minutos e percebi que a porta estava destrancada, como eu tinha certeza que a havia fechado, voltei à portaria e pedi para o porteiro me acompanhar, entramos e não havia ninguém mas o meu computador estava em cima da pia da cozinha junta à uma sacola plástica, eu acho que o ladrão ia roubar o computador e, sei lá, qualquer outra coisa de valor que ele encontrasse. — Percebi que o capitão Vasques olhava firmemente para mim, prestando atenção ao que eu explicava mas seus olhos me analisavam de cima abaixo. Então eles expôs a sua tese:

— Eu acho que o senhor chegou bem no momento do delito, ainda bem que não entrou pois o ladrão deveria estar dentro do apartamento. Quando ele percebeu que o senhor desceu, ele deduziu que foi pedir ajuda e fugiu. Como ele devia estar preparando o computador para levar, ele o deixou onde estava... Será preciso que o senhor faça um boletim de ocorrência, tudo bem? — enquanto eu fazia um sinal afirmativo com a cabeça ele se voltou para o colega e ordenou:

— Desça com o porteiro e descubra se existem pessoas trabalhando em algum apartamento sem a presença do dono. Pode ser, uma empregada doméstica, um pedreiro, encanador, enfim qualquer um que não more aqui. Enquanto isto eu vou acompanhar o senhor Geraldo em uma vistoria pelo apartamento, para identificar o que sumiu. Quem sabe, por sorte, o ladrão começou pelo computador e não causou maiores prejuízos. — O cabo falou “sim, capitão! “E foi saindo junto com o porteiro, o capitão os acompanhou até a porta e disse:

— Pode me aguardar na portaria, que eu vou descer em breve. Qualquer novidade, me “passa um rádio“. — E o capitão trancou a porta assim que os outros dois homens saíram. Então ele se voltou para mim e perguntou com uma cara amiga:

— O senhor está bem? Ficou nervoso? Já tomou água?

— Eu estou bem, não se preocupe, mas um copo de água gelado vai bem, o senhor me acompanha? — Fui saindo para cozinha e o homem veio atrás de mim. Eu nem me preocupava com a questão do furto, quando se perde alguém Importante, passamos a dar pouco valor para as coisas materiais mas, eu estava me sentindo estranho na presença daquele homem, ele me excitava! Quando ele passava próximo ao meu corpo, eu sentia seu calor. Nunca havia sentido nada assim... Peguei dois copos d’água e passei um para ele, que tomou rapidamente (devia estar com sede), eu tomei o meu e ele falou:

— Agora, nós vamos andar pelo imóvel sem pressa e o senhor vai analisar se alguma coisa está fora de lugar ou faltando. Não se esqueça de olhar, com mais atenção, para artigos de alto valor como joias, dinheiro, obras de arte pois podem passar despercebidos pelo senhor neste momento. — Então fomos caminhando, sem pressa, pelo apartamento que é relativamente grande mas com poucos objetos de valor, e eu não sentia falta de nada. Quando ele achava que eu estava indo rápido demais, ele me segurava pelo braço Educadamente dizendo: “calma! Olhe com atenção para tudo... “. Percebia um toque diferente ao me segurar pelo braço, sentia um certo carinho e, também, uma certa insistência pois ele tocava no meu braço, em alguns casos, desnecessariamente. Chegamos no meu quarto e ele elogiou a cama:

— Que bela cama! Parabéns! Deve ser ótimo dormir numa cama dessas...

— Sim, ele é muito boa mas ficou grande para mim, agora que minha esposa se foi, tem espaço demais na cama. — Como ele percebeu que tocou num assunto sensível, mudou de assunto rapidamente:

— não se esqueça de olhar as gavetas das mesas de cabeceira. — ele tinha razão, eu estava me esquecendo disso mas ao me virar e me abaixar para olhar as gavetas me desequilibrei e, ainda bem, ele estava logo atrás de mim e me segurou pela cintura, encostando o seu corpo no meu traseiro. Eu fiquei parado sem falar nada, e ele começou a esfregar seu colo no meu traseiro, falando:

— O senhor está bem? Está passando mal? Alguma vertigem?

— Não, eu me desequilibrei. Pura falta de coordenação motora. — mas por incrível que pareça, eu não me erguia. Continuava com o corpo inclinado para frente e ele se mantinha grudado no meu traseiro. Então me levantei mas ele não soltou minha cintura, minhas costas se encostar em seu peito e ele aproximou sua boca na minha orelha e falou:

— Quer que eu te solte? Eu prefiro continuar te segurando... Mas, se não estiver gostando, me avisa que eu paro...

— Na verdade, não sei sei bem o que estamos fazendo, mas confesso que estou gostando. — Ele deu um beijinho no meu pescoço e falou:

— fiquei louco por você desde o momento que te vi! — E eu percebi que você gostou de mim também, não minta!

— Não tenho motivo pra mentir, eu te achei um homem muito bonito mas eu nunca estive com homem antes. — Então ele me virou gentilmente de frente, deu um selinho na minha boca e falou:

— Tudo tem uma primeira vez e, que bom, será comigo! — então me deu um beijo delicioso, com sua língua explorando toda minha boca e seus braços se entrelaçando em minhas costas. Eu, instintivamente, também abracei suas costas e comecei a acariciar sua nuca com uma das mãos. Ele me sentou na cama e começou abrir sua calça. Eu não acreditava no que estava acontecendo, mas não queria parar, queria ter essa experiência que há muito me deixa curioso.

Ele soltou o cinto e o botão, abriu o zíper e, enfiando sua mão na braguilha, retirou um pênis grosso e cumprido para fora de sua calça, eu também era bem dotado mas aquele mastro chamava a atenção: branco, roliço, cabeça rosada e exalando um cheiro bom de um perfume muito másculo. Eu, hipnotizado, segurei o mastro enquanto ele terminava de baixar sua calça e cueca e eu usava minha outra mão para acariciar suas bolas, era uma nova experiência para mim e que eu estava adorando. Ele colocou sua mão na minha nuca e acariciou meus cabelos. Eu não precisei de instruções e abocanhei seu pau e comecei a mama-lo sem pressa, apreciando o sabor e a potência daquele falo pulsante e ouvindo os gemidos e a respiração pesada do capitão. Ele, assim como eu, devia estar um bom tempo sem sexo pois percebi que ele estava chegando logo ao clímax e, instintivamente, afastei seu corpo pois não estava preparado para sentir seu esperma em minha boca. Ele me ergueu e me olhou nos olhos com ar de suplício. Eu comecei a beijar sua boca e ele se acalmou um pouco e, sem pensar duas vezes, o virei de costas e comecei a mordiscar sua orelha enquanto o masturbava e o deixava sentir meu pau duro, dentro da minha calça, “encochando” sua bunda, ele gozou fartamente, espalhando seu leite na minha mão e no piso de madeira do quarto. Nós recuperamos e ele falou:

— Foi uma experiência fantástica! Mas preciso ir pois meu colega deve estar ficando impaciente…

— Tudo bem. — respondi meio frustado pois não havia gozado. Não sei se ele notou mas me deu um beijo e completou:

— Volto às 20:00 para fazer seu boletim de ocorrência, posso? - Eu sorri, devolvi o beijo e finalizei:

— Estarei te aguardando…

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Comentários

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Porra que delícia é que situação maravilhosa. Diria até invejável.

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