Passar o dia com a cunhada não ia me matar.
Ela chegou no mesmo horário que minha namorada chegaria. Oito da manhã em ponto.
Na recepção, se anunciou com o nome da irmã. Para subir até o quarto era necessário se identificar, mas a atendente — desavisada e provavelmente ainda com sono — não notou a diferença entre as duas. Sorriu e liberou a chave como uma pata distraída.
Minutos depois, a porta se abriu com um barulho súbito.
— Bom diaáá! — ela cantarolou, já entrando no quarto com a naturalidade de quem mora ali. Me abraçou de lado, apertada, e olhou em volta com um brilho curioso nos olhos. — Nossa, que quarto maneiro! Tem banheira?
— Tem sim — respondi, com um sorriso enviesado, tentando entender aquele entusiasmo todo.
Sem cerimônia, ela passou por mim feito um furacão, indo direto ao banheiro. Admirou a banheira como se fosse nunca tivesse visto uma.
— A minha irmã mandou eu fazer tudo o que ela faria. E tudo o que você quiser também!
Ela disse isso do jeito mais leve do mundo, mas com um tom provocativo impossível de ignorar.
— Você sabe que falando assim… isso soa muito estranho, né? — falei, tentando manter o tom casual, mesmo com o coração começando a acelerar.
— Não, mas é isso mesmo. Ela tá encalhada há muito tempo. Disse que o senhor precisa ser bem cuidado.
— Uhum… e na sua cabecinha suja, isso inclui sexo?
— Afirmativo — ela respondeu sem piscar. — Tudo o que o senhor quiser…
Parei. O tom dela não tinha mudado. Mas ali, lendo os sinais dela ao fazer esssa brincadeira… até então eu achava que era só provocação. Um joguinho. Mas agora…
— Espera aí… eu tava achando que isso era só brincadeira. Você tá falando sério?
— Seríssimo — disse, com aquele sorrisinho que começava no canto da boca e subia devagar.
— Ela sabe disso?
Foi quando ela deu um passo à frente. Lento, felino, como quem encurta a distância pra atacar — ou provocar até o limite.
— Claro que não, seu idiota.
A voz saiu baixa, carregada de sarcasmo.
— Vou ter que esfregar na sua cara pra você entender?
Seu burro.
Instintivamente, dei um passo para trás. O corpo reagiu antes da mente entender. Havia algo na forma como ela se aproximava, com aquele olhar fixo e a boca semiaberta, que me fez sentir acuado de um jeito que eu nunca tinha experimentado com mulher nenhuma.
Ela era menor do que eu, mais leve, teoricamente inofensiva — mas havia uma força naquela presença que me encurralava. Eu não sabia como responder. Não conseguia formar uma frase, nem distinguir o que era certo do que era perigoso. E, mais do que isso, eu não sabia se queria mesmo sair daquela situação.
O desejo era real, pesado, presente. E ao mesmo tempo, a consciência latejava por trás, martelando uma possibilidade absurda: e se tudo aquilo fosse um jogo das duas? E se ela estivesse me provocando só pra, num momento planejado, a irmã aparecer e me pegar no flagra, vulnerável, excitado, traidor?
Mas que tipo de irmã faria isso? Que tipo de mulher se prestaria a esse papel?
Nenhuma das respostas me convencia. E enquanto minha cabeça girava, tentando costurar alguma lógica, eu permaneci parado, olhando pra ela sem saber como sair daquele labirinto.
Foi a voz dela que me puxou de volta.
— Ei, mosca morta… acorda!
Despertei rindo, num reflexo desajeitado, ainda com o coração batendo forte. E foi então que percebi o quão perto ela estava. Quase colada em mim, com o rosto erguido e o cheiro do cabelo pairando no ar entre nós.
Era o mesmo cheiro da irmã. Um perfume fresco, doce, que eu já associava a momentos de prazer. Mas ali, naquela outra pele, naquele outro corpo, o cheiro parecia mais agressivo. Tinha algo de provocação, de desafio.
Ela era parecida. Os traços, o tom de pele, até o jeito de sorrir. Mas havia nela uma insolência que a irmã não tinha. Uma chama mais viva, mais atrevida. Parecia a mesma mulher, só que em versão mais nova, mais crua, mais instável.
Não tive mais tempo. Nem reação.
Ela avançou como quem já sabia exatamente o que queria — e como ia tomar. Segurou meu rosto com as duas mãos e colou a boca na minha sem aviso, sem hesitação, sem pedir permissão.
O beijo foi um ataque.
Quente, molhado, cheio de pressa e fome. A língua invadiu minha boca com violência, deslizando fundo, desajeitada e ao mesmo tempo certeira, como se buscasse dominar cada canto meu. O gosto dela era mistura de café, desejo e provocação. Um gosto que raspava a garganta e explodia no peito.
Minhas mãos, por instinto, tentaram afastá-la, mas ficaram no meio do caminho — paradas na cintura dela, como se o corpo não obedecesse mais ao controle. A pele sob meus dedos era quente, viva, e o cheiro… aquele cheiro doce e fresco do cabelo misturado ao calor do pescoço… me desarmou completamente.
Senti meu pau endurecer no mesmo instante. Não foi escolha. Foi resposta.
O corpo dela colado ao meu só aumentava o incêndio. Os seios pressionando meu peito, o quadril colado, empurrando com uma leveza ritmada que parecia saber exatamente o que estava fazendo. Ela não beijava só com a boca. Ela usava o corpo inteiro. O peito, a barriga, o jeito como pressionava os joelhos contra meus quadris. Cada parte dela se movimentava em sincronia como se o beijo fosse uma dança — e eu estivesse dançando sem saber os passos.
Ela não me deu tempo nem pra respirar.
Num impulso cheio de risos e luxúria, pulou no meu colo com as pernas se enroscando na minha cintura. O impacto nos fez perder o equilíbrio, e caímos juntos sobre a cama, afundando no colchão com um baque abafado. Eu tentei recuperar o ar, mas ela já estava em cima de mim, sentada no meu quadril, me dominando como quem brinca — e vence.
Com um empurrão decidido no meu peito, me deitou de costas, os cabelos dela caindo como cortinas ao redor do meu rosto. Os olhos brilhavam com um prazer quase travesso, e então ela levou as mãos à barra da blusa.
— Presta atenção, hein… — murmurou, com um sorriso debochado.
E começou o show.
Puxou a blusa devagar, os braços se alongando acima da cabeça, esticando o tecido como se fosse uma bailarina prestes a despir o desejo. O movimento foi lento e teatral, só pra provocar. Quando o tecido passou pela barriga e pelos seios, revelou o sutiã apertado que mal continha a ousadia por trás.
Ela fez uma pequena volta com o quadril no meu colo — como se dançasse uma música imaginária —, e com as costas arqueadas, alcançou atrás para soltar o fecho. Fingiu que estava tendo dificuldade, mordeu o lábio como quem pedia paciência, e então, num estalo, o sutiã caiu.
Os seios saltaram à liberdade com uma naturalidade de tirar o fôlego, firmes, redondos, quase insolentes. Pareciam ter sido moldados à mão só pra caberem ali — em cima de mim. Perfeitos no movimento, no peso, no jeito como se encaixavam naquela postura provocante, como se ela tivesse nascido pra aquilo: pra me montar e me incendiar.
— E aí? Meus peitos parecem com os dela? — perguntou, balançando os ombros devagar, fazendo os seios dançarem na minha frente com aquela malícia de quem sabe o efeito que causa. — Diz… ou será que são melhores?
Antes que eu pudesse abrir a boca, ela se jogou sobre mim, os cabelos caindo pelo meu rosto, os seios pressionando minha pele quente. Um depois o outro, ela guiou meus lábios com a mão, me entregando os mamilos como quem oferece uma fruta proibida. E eu… eu estava perdido.
Sugar virou necessidade.
Hora um, hora outro.
A língua girando ao redor dos bicos duros, a boca faminta, a respiração descompassada. Minhas mãos apertavam sua bunda por cima do jeans, sentindo o calor e a firmeza enquanto ela cavalgava devagar sobre meu pau duro, me esfregando como se já fosse dona dele.
— Tô sentindo uma coisa dura aqui, roçando a minha buceta… o que é? — sussurrou no meu ouvido, rindo.
— Você que me deixou assim, sua diaba dos infernos…
— Ah, é? Então é você que é safado. Cadê esse pauzão? Quero ver ao vivo.
— Ao vivo? Como assim ao vivo?
— Minha irmã me mostrou a foto dele — disse com naturalidade, como quem comenta a previsão do tempo.
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