A tarde começava a se despedir pelas frestas da cortina, lançando um laranja quente sobre o sofá velho da sala. O ventilador girava preguiçoso no canto, e a trilha sonora era alguma batida eletrônica vindo baixa de uma Alexa, parada dentro de uma estante. Amanda estava sentada com as pernas cruzadas, vestida com uma camiseta larga do Iron Maiden e uma calcinha preta de algodão que mal cobria o começo da coxa. Os cabelos castanho-escuros estavam presos num coque frouxo, com algumas mechas coladas no pescoço pelo suor. A pele morena clara, bronzeada do verão, reluzia levemente com a umidade do calor abafado.
Ela tinha um ar manso — olhos grandes e escuros que pareciam sempre perdidos em pensamentos, sobrancelhas arqueadas como quem está sempre entre o carinho e o incômodo, boca cheia que ela morde sem perceber quando está nervosa. Os seios eram pequenos, firmes sob a camiseta, os mamilos marcando discretamente o tecido. Mas o que mais chamava atenção era o jeito que Amanda se movia: suave, mas carregando sempre um fundo de tensão. Como se o corpo dela soubesse que algo prestes a acontecer sempre espreitava por perto.
Sandyonara estava jogada na poltrona ao lado, uma perna esticada, a outra dobrada no assento, de chinelo e short jeans desbotado que apertava a virilha. Usava um top preto colado no peito — que parecia mais um sutiã de academia — revelando sem pudor os seios pequenos e duros, os mamilos escuros visíveis sob o tecido fino. Morena de pele quente, cabelo cacheado longo que caía até metade da cintura, com alguns fios mais claros de sol. Tinha um piercing no nariz e outro no umbigo, além de um sorrisinho de quem já sabe que é observada — e adora. Falava com a voz baixa e provocante, mesmo quando o assunto era qualquer besteira.
— Tu ainda tá com aquele cara do cursinho? — perguntou Sandy, puxando um fio do próprio cabelo e enrolando no dedo, distraída.
Amanda bufou, pegando a latinha de cerveja meio quente na mesinha.
— Tô nada. Moleque frouxo. Não aguenta nem olhar na minha cara depois que tentou meter e broxou.
Sandy riu, aquele riso aberto, desbocado, que fazia os olhos brilharem.
— Esses machos são todos uns bonecos infláveis com ar demais e vergonha de menos.
— Exato — Amanda respondeu, bebendo um gole. — E tu? Ainda saindo com aquela bandinha de pagode?
Sandy deu de ombros.
— Dei uns pegas no vocalista outro dia. Boca boa, pau mole. Desanimei.
Ficaram em silêncio por uns segundos, apenas o som do ventilador e das risadas esporádicas que vinham de fora do prédio. Amanda olhou de canto pra amiga, os olhos escorregando da tatuagem no ombro até os pelos aparecendo no alto das coxas. Sandy fingia que não via, mas os lábios curvados entregavam que sabia.
— Tá calor, né? — disse Amanda, puxando a gola da camiseta pra fazer vento entre os seios.
Sandy assentiu, se esticando na poltrona como quem se oferece pro sol.
— Calor demais. Ainda bem que tu mora sozinha. Dá até pra andar pelada sem ninguém enchendo o saco.
Amanda sorriu de canto, mas não disse nada. Só cruzou as pernas de novo, com mais calma. E deixou o silêncio crescer.
A música seguia tocando baixinho na sala, preenchendo o silêncio que crescia entre as duas. Amanda mexia devagar na lata, os dedos deslizando pelo alumínio com distração aparente — mas os olhos, por vezes, desviavam para Sandy, que estava jogada na poltrona como se fosse dona do lugar e da noite.
Sandyonara falava algo banal, qualquer coisa sobre um post engraçado, mas Amanda só conseguia prestar atenção nos movimentos: os lábios cheios, o jeito como mordia o canudo, o riso leve. A blusa curta revelava parte da barriga morena, firme, e os shorts jeans apertados mal disfarçavam o que moldavam.
— Você tá me ouvindo ou tá viajando? — Sandy perguntou, virando o rosto com aquele sorriso de canto, desconfiado e provocador.
Amanda piscou, rindo.
— Tô ouvindo… é que você fala demais.
— É que você olha demais — retrucou Sandy, erguendo uma sobrancelha.
O silêncio que veio depois não foi desconfortável. Foi elétrico.
Amanda encostou-se no sofá, cruzando as pernas devagar, observando a amiga com mais atenção, agora sem tentar disfarçar. Sandy, por sua vez, ficou em pé e caminhou até a estante para observar o painel da Alexa. A blusa subiu mais um pouco, revelando a curva baixa das costas. Amanda não olhou — devorou com os olhos.
— Tá me olhando por quê? — Sandy soltou, sorrindo de canto, os cachos colados na testa, o brilho da pele bronzeada destacando ainda mais os ombros nus.
— Porque tu tá pedindo, né? — Amanda rebateu, com aquele tom que vinha carregado de coisa que não era só brincadeira.
Sandyonara caminhou devagar até o sofá. A bunda balançava com o andar, solta, viva. Amanda a acompanhava com os olhos, sentindo a boca secar e o grelo dar sinal só de ver a amiga se aproximar com aquele sorriso sujo.
Sandy se sentou no colo dela — sem perguntar, sem cerimônia. O short jeans mal conseguia cobrir o volume entre as pernas, e Amanda sentiu o calor da boceta dela bater direto no meio da coxa.
— Tô quente — Sandy murmurou no ouvido, lambendo de leve a orelha. — Mas não é do verão, não.
Amanda passou as mãos pela cintura dela, subindo devagar pelas costas nuas, até alcançar a nuca. Puxou os cachos com força e mordeu o lábio inferior dela com vontade, fazendo Sandy gemer e rebolar no colo.
— Então vamos suar do jeito certo — sussurrou.
E foi ali, no meio da sala, que a coisa explodiu.
Sandy tirou a blusa, jogando no chão com um gesto impaciente. Os seios pequenos, empinados, reluzentes de suor, pularam livres. Amanda levou a boca direto neles, chupando com fome, lambendo o bico duro, enquanto a outra gemia e empurrava a boceta peluda contra a coxa dela, rebolando sem vergonha.
— Chupa, porra! Morde esse peitinho! — Sandy arfava, os olhos revirando.
Amanda obedeceu com gosto. Enquanto mordia, levou a mão por dentro do short da amiga e encontrou a boceta quente, molhada, um ninho de pelos encharcado de tesão. Enfiou os dedos com força, sem dó, afundando naquela carne viva que engolia tudo com vontade.
— Caralho, que xereca molhada, Sandy... parece que já tá gozando só de sentar em mim.
— Porra, continua! Me alaga inteira, Amanda... mete esses dedos nessa minha peluda do caralho!
O sofá já tava todo suado, os corpos se esfregando, se mordendo, os gemidos sujos batendo na parede.
Amanda se levantou com Sandy no colo e a deitou de costas no tapete. Tirou o short dela com pressa, revelando aquela boceta peluda, brilhando de gozo, os lábios abertos, latejando.
— Olha essa boceta... — Amanda falou, se ajoelhando entre as pernas da amiga. — Isso aqui não é buceta, é uma armadilha. Vou me perder aqui dentro.
E se perdeu.
Enfiou a cara com gosto, lambendo os pelos, sugando o grelo com fome, metendo a língua fundo enquanto Sandy gemia alto, arranhava o sofá e tremia inteira.
— Vai! Me lambe toda! Arranca essa porra de mel que tá vazando de mim! — gritava, sem pudor.
Amanda não parava. Lambia com força, com raiva, com prazer. A boca encharcada, a cara toda melada, o cheiro da boceta dela grudando nas narinas como se fosse perfume de guerra.
Quando Sandy gozou, foi com um urro. Um grito rouco, bruto, que parecia rasgar o peito. O corpo inteiro dela se arqueou, as pernas fecharam no rosto da amiga, tremendo, espremendo, gozando forte.
Amanda ficou ali lambendo até a última gota.
E aí Sandy, ainda arfando, puxou a amiga pra cima, beijou com gosto a boca suja de mel e falou com a voz rouca:
— Gostosa do caralho.
As duas se olharam ofegantes, as pernas meio bambas e os sorrisos maliciosos colados no rosto. Amanda ainda tremia de leve, com a boca suja de mel e o corpo pedindo mais, muito mais.
— Bora pro quarto — Sandy disse, já levantando de um pulo, o short ainda pendurado no tornozelo, os pelos da boceta espalhados como selva úmida.
Amanda não respondeu. Só seguiu, tropeçando no tapete, rindo, deixando a calcinha pelo caminho. No quarto, Sandy ligou o ar condicionado no talo. O bafo gelado bateu nas peles suadas e fez os mamilos ficarem duros na hora, os bicos dos peitos pequenos da Sandy apontando pro teto como se tivessem chamado atenção.
Amanda se jogou de costas na cama, abrindo as pernas sem cerimônia, a boceta já brilhando de novo, com aquele latejo sujo que parecia chamar por qualquer coisa dura.
— Pega ali — disse, apontando pra gaveta.
Sandy abriu. Lá estava a bendita: a cinta. Preta, firme, com um pau médio, reto, mas grosso, que parecia ter sido moldado só pra esmagar boceta molhada. Sandy encaixou no quadril, ajustando as fivelas, e quando olhou pra Amanda de novo, já tinha aquela cara de canalha feita.
— Agora é tua vez de ficar toda aberta — rosnou, subindo na cama com os joelhos.
Amanda mordeu o lábio, abriu ainda mais as pernas e ergueu o quadril, oferecendo o corpo como uma oferenda indecente.
— Me arrebenta, Sandy... mete essa piroca até eu esquecer meu nome, porra.
A morena não pensou duas vezes. Segurou nos quadris da amiga e deslizou a cinta até encostar. Passou a ponta borrachuda pelos lábios molhados, espalhando o mel, batendo de leve como quem provoca antes de morder.
— Tá piscando, desgraçada... tua chereca tá chamando mais que campainha de puteiro — Sandy riu, e sem aviso, meteu.
Amanda arfou alto, os olhos virando, a boca se abrindo num gemido que não tinha começo nem fim. A cinta entrou inteira, lisa, dura, gelada — contrastando com a carne quente, com a boceta latejando em volta.
— Caralho! — Amanda gritou. — Assim mesmo, desgraçada! Me esfola com essa porra!
Sandy começou a socar com força. Estocadas firmes, ritmadas, cada uma fazendo os peitos da Amanda balançarem, a barriga contrair, os olhos virarem. A cama rangia, o som do silicone entrando e saindo se misturava aos gemidos, palavrões e ao cheiro de suor e gozo que tomava o quarto.
— Tá gostoso, sua safada? Tá se abrindo toda? — Sandy gritava, socando mais forte.
Amanda respondeu rebolando, arranhando as costas da amiga, gemendo como bicho. A boceta espirrava mel a cada estocada, o pau de borracha ficando lambuzado, escorregadio.
Sandy puxou as pernas da Amanda pros ombros e meteu mais fundo. Agora os corpos se colavam, o suor grudando, os cabelos embolados nos travesseiros. Amanda gritava, urrava, as unhas cravadas no colchão.
— Vai... me quebra! Me abre! Faz essa cinta entrar no meu útero, porra!
E Sandy obedeceu. Metia com tanta força que a cama batia na parede. Amanda gozou se sacudindo, o corpo espremendo a cinta, os olhos virando, o grelo pulsando como sirene de incêndio.
Mas Sandy não parou.
— Tá achando que acabou, porra? Agora tu vai gemer até o vizinho gozar junto — e voltou a socar, mais rápido, mais forte, enquanto Amanda chorava de tesão e sorria de boca aberta, louca, entregue.
Quando o segundo gozo veio, Amanda nem tinha força pra gritar. Só tremeu inteira, como se estivesse sendo eletrocutada de dentro pra fora, com a cinta enterrada até o fim, com o corpo pedindo arrego — mas querendo mais.
As duas ficaram ali um tempo, coladas, suadas, ofegantes, a cinta ainda dentro, quente, melada, como se fizesse parte do corpo.
Amanda sorriu com a boca torta, os olhos marejados de excesso.
— Eu te amo... mas tu é uma filha da puta no cio.
Sandy mordeu o ombro da amiga e respondeu com um sussurro sujo no ouvido:
— E tu é minha putinha. Até o fim.
Amanda passou a mão pela cintura suada de Sandy, ainda arfando depois da última entrega. O quarto estava quente, abafado, o som do ar-condicionado lutando contra o calor que as duas tinham acabado de espalhar pelo colchão. As pernas ainda tremiam, mas o olhar de Amanda estava firme — faminto.
Sandy mordeu o lábio, sem dizer nada. Quando Amanda puxou devagar a base da cinta, deslizando com firmeza para tirá-la, Sandy deitou de bruços, gemendo baixinho só com o contato. Amanda se ajoelhou, passou a mão pelas coxas da amiga e, com um puxão lento, virou Sandy de lado. O corpo dela respondeu com um arrepio imediato.
— Vira… — sussurrou Amanda, com a voz rouca.
Sandy obedeceu com um sorriso provocador, ficando de quatro, empinando devagar, com os cabelos grudando nas costas suadas, os pelos da boceta já úmidos, bagunçados, brilhando no meio das coxas abertas.
Amanda vestiu a cinta, agora como se fosse uma extensão do próprio corpo. Chegou por trás, encaixando os joelhos na cama, segurando firme nos quadris da amiga. O som abafado da pele contra pele voltou a preencher o quarto — estalos úmidos, respirações falhadas, palavras soltas no calor do ato.
— Assim... bem assim… — Amanda rosnou, empurrando com firmeza, sentindo a carne quente e receptiva se moldar ao ritmo.
Sandy gemeu alto, jogando o quadril pra trás com força, os dedos cravando no lençol, o corpo inteiro se arqueando como se implorasse por mais. Amanda segurava firme, puxava os cabelos cacheados com uma mão, e com a outra deslizava pela cintura até os seios pequenos, apertando com vontade, sentindo os mamilos endurecidos na palma.
— Rebola, vai... mostra como tu gosta de ser fodida — sussurrou Amanda, suada, grudada nas costas dela.
E Sandy respondeu com o corpo, gemendo, se jogando contra o pau a cada estocada, a boceta melada, suando, tremendo, com os pelos colando nas coxas e o gozo escorrendo de novo, quente, indecente.
A cama rangia, o quarto girava, e as duas se afundavam naquele ritmo alucinado, até que Sandy gritou, perdeu o ar e desabou sobre os travesseiros, toda derretida, toda exposta, toda satisfeita.
Amanda a deitou com cuidado, tirou a cinta, jogou ao lado e se deitou colada nela. As duas ficaram ali, o corpo grudado, as pernas entrelaçadas, o suor se misturando ao silêncio sujo e doce da madrugada.
— Agora sim — sussurrou Sandy, com a voz falha e o riso preso na garganta —… agora tu me fodeu direito.
Amanda riu baixinho, beijando o ombro da amiga, e ali ficaram, embaladas pelo ar gelado do quarto e pelo calor que só elas conseguiam acender.