Família Fodida - Parte 9: Minha Tia Se Ajoelhou Pra Mamar Eu e o Meu Pai

Da série Família Fodida
Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 5763 palavras
Data: 03/06/2025 22:15:16

Algum tempo depois, respirei fundo, conferi se tudo… tava sob controle, e voltei pro guarda-sol.

Dessa vez, a família toda tava reunida ali. Minha mãe sentada na cadeira, toda preocupada passando protetor no meu priminho. Minha avó reclamando do preço do milho verde. Minha irmã rindo alto fazendo mais uma selfie forçada com filtro de cachorrinho. Cena normal. Cena de família. Só que... não tinha mais nada de normal ali. Pelo menos não pra mim.

E, como se seguisse um script ensaiado — daqueles tão mal feitos que qualquer um perceberia — Minha tia levou a mão à testa e soltou um suspiro dramático.

— Ai... — franziu o rosto. — Tô começando a ficar com uma dorzinha de cabeça, viu...

— Quer que a gente volte? — O marido dela se levantou na hora, quase ansioso pra agradar. — Eu te levo, amor.

E antes que ele terminasse de se ajeitar, claro, lá vem meu pai.

— Ih... — meteu a mão no bolso, fingindo pegar o celular. — Puts... — franziu o cenho. — Ó, acabou de chegar mensagem aqui do escritório. Problema lá. Vou precisar resolver umas coisas agora. — Olhou pro marido dela. — Fica aí, rapaz. Relaxa. A praia tá uma delícia. Eu levo a tua esposa. Aproveita pra curtir. Vocês quase não têm tempo pra isso, né?

O marido... hesitou. Olhou pra Patrícia, olhou pro meu pai... olhou pra mim, que provavelmente tava com a mesma cara de "mas que caralhos tá acontecendo aqui?" que ele... e sorriu. Aquele sorriso amarelo. Fraco. De quem já perdeu antes mesmo de tentar.

Ele coçou a nuca, desviou o olhar pro chão, apertou os lábios, como quem sabe que não tem escolha.

— Ah... tá. — Ele tentou disfarçar. — Tá bom então... se você faz questão...

Meu pai abriu um sorriso, aquele mesmo sorriso que eu conhecia desde criança. O sorriso de quando ele sabia que tava ganhando.

— Faço sim. — Deu dois tapinhas no ombro dele. — Bora, Patrícia?

Ela fingiu pensar. Levantou devagar, ajeitando o biquíni que nem precisava ser ajeitado. E lançou aquele olhar de canto, como quem sabia que tinha mais alguém assistindo tudo. Alguém que tava se desfazendo por dentro. Eu.

— Então... bora. — Sorriu, arrastando a bolsa de praia. — Antes que piore.

— Ó... — meu pai sacou a chave. — To levando a chave, beleza? Batam que eu abro pra vocês. — Balançou a chave no ar, sorrindo daquele jeito que só quem conhece percebe que não tem nada de inocente.

E lá foram eles. Meu pai na frente, com aquele andar folgado de quem sempre acha que tá no controle de tudo. E ela... Patrícia... logo atrás, rebolando num ritmo que, se não era de propósito, eu honestamente não sei mais o que é de propósito e o que não é nessa vida.

E eu fiquei ali... olhando, sem entender se aquilo tudo era real… ou se minha cabeça tava pirando de vez.

Claro que aquilo era desculpa. A mais esfarrapada, a mais óbvia e — ainda assim — a mais descarada possível. Não tinha dor de cabeça, não tinha ligação de trabalho, não tinha porcaria nenhuma além de uma vontade desesperada dos dois ficarem a sós naquela casa.

E, se eu fosse honesto comigo mesmo — coisa que raramente sou —, eu sabia exatamente o que eles iam fazer lá.

Transar.

E não era pouco.

Era aquele tipo de transa suja, clandestina, cheia de culpa, cheia de raiva... e cheia de tesão.

Porque, convenhamos... quanto mais proibido, mais se goza.

Fiquei um tempo ali, fingindo estar tranquilo. De vez em quando respondia alguma pergunta da minha mãe, dava risada mecânica das piadas da minha irmã, olhava pro horizonte como quem tava aproveitando a vida... Mentira. Na real, minha cabeça tava só em um lugar. Ou melhor… entre dois corpos. No quarto daquela casa. Na cama onde, naquele exato momento, meu pai e minha tia faziam exatamente o que eu não deveria estar imaginando — mas, claro, estava.

E foi quando senti que não dava mais. Meu peito tava apertado, a respiração falhando, a perna tremendo. Levantei, bati a areia da bermuda.

— Vou dar uma volta na praia. — Falei, tentando soar casual, quase indiferente.

— Leva seu primo! — gritou minha mãe, claro.

— Ah não, mãe... vou só ali, rapidinho. Só pra esticar as pernas. — E saí antes que ela resolvesse insistir mais.

Meu coração disparava. A cabeça latejava. O corpo inteiro parecia elétrico, como se cada passo me levasse mais perto de alguma coisa que eu sabia que não devia… mas precisava. Eu precisava. Eu tinha que ver. Confirmar. Saber — sem sombra de dúvida — que aquela safadeza absurda tava acontecendo debaixo do nariz de todo mundo. Que eles não tavam nem aí. Que o mundo podia acabar — desde que eles estivessem juntos naquela cama.

Acelerei o passo. Fingia olhar pros quiosques, pros ambulantes, pro mar... mas, na real, só tinha um destino na cabeça: aquela casa.

Quando cheguei, lá estava ele. O portão. Fechado. Trancado. Óbvio. A maldita chave tava com eles. Por um segundo, pensei em desistir. Fingir que aquilo não tava acontecendo, dar meia-volta, voltar pro guarda-sol e seguir minha vida fingindo que sou uma pessoa normal.

Mas… quem eu tô querendo enganar?

Olhei pro muro. Nem era tão alto assim. Uns dois metros, no máximo. Apoiei o pé na mureta lateral, segurei no suporte da cerca viva, me impulsionei… e passei. Deu até aquele frio na barriga no segundo que saltei do outro lado, batendo com os dois pés no chão de areia do quintal.

Meu coração tava disparado. O peito arfando. Não sabia se de ansiedade, de adrenalina, de tesão... ou de tudo isso misturado numa coisa só, disfarçada de coragem.

A porta dos fundos tava encostada. Nem precisei forçar muito. Empurrei devagar, segurando a respiração, ouvido atento a qualquer som que viesse lá de dentro. Entrei pisando nas pontas dos pés, como se qualquer passo em falso pudesse fazer o chão inteiro ranger, gritar, me entregar.

Silêncio... silêncio tenso, cortado só por um som abafado. Vozes. Não... não eram só vozes. Eram gemidos. Sussurros. Risadas sujas.

Me aproximei, colado na parede, até a fresta da porta da sala. E ali… ali meu corpo inteiro congelou.

Meu pai tava largado numa poltrona, pernas bem abertas, esparramado como um rei no trono. E entre as pernas dele… minha tia. De joelhos. Agachada. Cabelos bagunçados, desgrenhados, a boca trabalhando no pau dele numa cadência lenta, suja, íntima… como quem fazia aquilo com prática. Com gosto. Com fome.

— Isso… assim… — ele murmurava, aquela voz grossa, cheia de satisfação nojenta, arrastada, quase preguiçosa. Uma das mãos segurava firme a nuca dela, guiando, pressionando, deixando claro quem mandava ali. — Olha isso… olha essa boca de puta... engolindo meu pau...

Meu coração martelava tão forte que parecia ecoar nas paredes. Minha mão apertava a bermuda, tentando, sem sucesso, conter o volume que já doía.

— E o corno lá na praia… achando que você tá com dor de cabeça. — Ele riu, aquele riso de escárnio que me deu vontade de vomitar… ou gozar. Eu nem sabia mais.

Ela gemeu. E que som. Um som abafado, rouco, molhado, que atravessou meu corpo inteiro. Não era só um gemido... Era uma confirmação. Um "sim" obsceno. Um "é isso mesmo" cuspido sem palavras, com a garganta cheia de pau.

— Fala sério... — ele puxou mais o cabelo dela, fazendo ela olhar pra cima, com aqueles olhos molhados, arregalados, boca completamente cheia, os lábios vermelhos brilhando de saliva. — Esse idiota ainda acha que é homem. Acha que é marido... Enquanto a mulher dele tá aqui, de joelhos pro próprio cunhado, chupando como se a vida dela dependesse disso.

Ela respondeu gemendo, mais fundo, mais forte, acelerando o ritmo, sugando, lambendo, se agarrando nas coxas dele como se quisesse arrancar aquilo pra ela, como se não fosse suficiente.

Eu... eu tava paralisado. Congelado. Corpo inteiro tremendo. Boca seca. Coração na garganta. Pau latejando, prensado na bermuda, tão duro que parecia querer rasgar o tecido. Era errado. Sujo. Imoral. Absurdo. E, mesmo assim… eu não consegui... eu não consegui desviar o olhar.

Meu pai estufou o peito, rindo baixo, satisfeito, como quem exibe um troféu roubado.

— E pensar que quem devia tá aqui... — balançou a cabeça, debochado — era aquele merda. — E apertou a nuca dela, afundando-a mais, fazendo ela engasgar, babar, cuspir. A boca dela se encheu de saliva espessa, que escorria pelo pau dele, sujando tudo.

— Mas ele não dá conta, né, amor? Nunca deu. Nunca vai dar.

Ela se afastou só o suficiente pra sorrir. Um sorriso obsceno, sujo, malicioso. Boca vermelha, lábios inchados, brilhando de baba.

— Nunca… — respondeu, rouca, antes de enfiar tudo de novo, até a garganta, até fazer barulho.

O som úmido, molhado, ritmado, tomava conta do ambiente. As estaladas da boca dela, os gemidos abafados, as risadinhas carregadas de deboche dos dois.

E então… então veio o golpe.

— Você viu a cara daquele banana? — O velho riu, ajeitando os óculos, aquele sorriso nojento nos lábios. — Quando você empinou pra eu passar o protetor... meu Deus... parecia que ele ia desmaiar.

Patrícia soltou um risinho, sem desgrudar da tarefa, sem parar nem por um segundo.

— E quem diria, hein? — disse, com a voz carregada de ironia, de veneno, de malícia. — Seu filho também tem mãos boas...

Aquilo... aquilo me atravessou. Como uma facada. Meu coração simplesmente travou no peito. O estômago virou. Por um segundo, achei que fosse cair. Desmaiar. Ou gozar ali mesmo, dentro da bermuda.

Ela sabe.

Meu Deus… ela sabe.

Ou pior... sempre soube.

O sorriso do velho sumiu. A mão dele apertou mais forte a nuca dela, quase cruel, quase violento.

— Cala essa boca, Patrícia... — rosnou, rouco, tenso, carregado de um ciúme mal disfarçado, escorrendo por cada sílaba. — Boca aberta aqui é só pra isso, porra.

E fez questão de reforçar, empurrando-a até o fundo, até ela engasgar de novo, até os olhos dela lacrimejarem.

Ela não recuou. Nem tentou. Pelo contrário. Segurou nas pernas dele, apertou mais forte, e gemeu contra o pau dele... como quem dizia: "Me faz engolir. Me faz engasgar. Me faz tua."

E eu… eu só conseguia assistir. Imóvel. Prensado contra a parede. Duro de um jeito que doía. Tremendo, inteiro. Perdido entre o choque, o tesão e aquela certeza absurda de que... não dava mais pra voltar atrás.

Meu coração martelava dentro do peito, tão forte que parecia que ia escapar de dentro de mim, denunciando minha presença a qualquer segundo. A cabeça girava, o cérebro em frangalhos, tentando entender a cena diante de mim. Era surreal. Obsceno. E, por mais que eu quisesse desviar os olhos, eu não conseguia. Era impossível. Algo em mim estava preso, não à força, mas a um impulso visceral que eu não podia explicar.

Eu só pensava em uma coisa: Que diabos está acontecendo com essa família?

Quando vi meu pai forçar a cabeça da minha tia contra o pau dele, e ela engasgar, soltando um gemido abafado, a revolta explodiu dentro de mim. Eu não aguentei mais. Senti a raiva borbulhando, subindo pela minha garganta como ácido. Saí das sombras, as palavras saindo mais cortantes do que eu queria:

— Que porra é essa?

Minha tia engoliu em seco, tirando o membro do meu pai da boca, num movimento hesitante, os olhos arregalados, encarando-me com uma mistura de surpresa e vergonha. Meu pai franziu o cenho, irritado, e com um gesto firme, guiou minha tia de volta, empurrando o rosto dela contra ele. A mão dele apertou sua nuca com uma autoridade fria, um comando explícito.

— Continua, Patrícia. Eu não mandei parar. — A voz dele saiu ríspida, sem um pingo de remorso, enquanto retomava o ritmo sem dar a mínima para minha presença.

Ela hesitou, por um instante, os olhos dela se desviando, buscando algo que fosse mais seguro do que aquilo. Mas, finalmente, ela cedeu. O som do ato, do corpo dela voltando a se mover contra o dele, ecoou no meu peito, como um martelo esmagando qualquer sentido de moralidade que eu ainda tentava segurar.

Fiquei ali, parado, a raiva queimando dentro de mim, misturada com um nojo que subia da barriga até a garganta. Mas meus olhos não conseguiam se desviar. Como eu não podia olhar? Como eu não conseguia parar de olhar?

Meu pai me encarou então, sem piscar, com um olhar desafiador, como se me desafiasse a tentar interromper aquilo, a tentar questionar. Ele não tinha vergonha. Nenhuma.

— Que foi, Miguel?

Eu engoli em seco, minha voz mais alta e trêmula do que eu queria.

— Você tá maluco? O marido dela tá a… a metros daqui! Lá na praia!

Minha tia nem se atreveu a levantar o rosto. Ela parecia congelada, paralisada, mais confortável ali, entre as pernas do meu pai, do que encarando a realidade. Meu pai soltou uma risada seca, sem humor, só desprezo.

— Engraçado… — Ele ajeitou o corpo na poltrona, abrindo as pernas mais, jogando uma delas para o lado, criando mais espaço para ela se ajustar. A mão dele apertou a nuca dela com uma força possessiva. — Agora você quer bancar o santo, é?

Meu corpo estremeceu com aquelas palavras. Santo? Eu estava longe disso, mas ele não sabia, não entendia, ou simplesmente não se importava.

— Isso aqui… isso aqui é errado! — minha voz saiu mais fraca do que eu queria, mas o peito apertado não me deixava mais firme. A dúvida corroendo por dentro, como se cada palavra minha fosse inútil. Ele arqueou uma sobrancelha, o sorriso torto ampliando.

— Errado... — ele repetiu, mastigando a palavra como se estivesse saboreando um prato exótico. Ele olhou para mim, desafiador, fixando seus olhos nos meus como se me penetrasse com o olhar. — Certo foi na praia, né? Quando você passou protetor na esposa dele, na frente dele? Quer que eu te lembre, Miguel, como você esfregou aquelas mãos nela? Hein?

Eu congelava. Cada palavra dele me cortava, e a vergonha subia, queimando meu rosto, secando minha garganta.

— E não me venha com esse papinho, porque eu vi. Eu vi o volume na sua bermuda. Você tava duro. Duro, olhando pra bunda da sua tia, enquanto o corno do marido dela fazia de conta que não via.

Meu rosto incendiou. Eu não consegui me mover. Meu Deus... como ele sabe? Será que viu? O peso da vergonha quase me afundou.

— Eu... eu não... — A voz me falhou, a mente turvada com o que ele estava dizendo.

Ele interrompeu, rindo de forma cruel.

— Não? — perguntou, com a voz arrastada, maliciosa. Ele puxou com mais força o cabelo da minha tia, forçando-a a erguer um pouco o rosto. — Quer que eu te lembre também de como você conseguiu meter nela? Quer que eu te lembre de como você chantageou? Como você ameaçou expor tudo se ela não te deixasse gozar nela?

Aquelas palavras me atravessaram, cada uma delas como um golpe. Meu peito apertou, e o chão abaixo de mim parecia sumir, me engolir.

Minha tia apertou os olhos, como se a dor daquela lembrança fosse mais insuportável do que qualquer outra coisa.

— Então abaixa essa voz, garoto. Você não tem moral nenhuma aqui. Nenhuma. — Ele soltou mais uma risada, agora olhando para o rosto da minha tia, como se estivesse exibindo algum troféu.

— Fala aí, Patrícia... teu sobrinho é ou não é um santo?

Ela não respondeu. Não ousou. Nenhuma palavra saiu de sua boca. E, naquele momento, eu soube. Eu sabia que ela já estava além de qualquer redenção. E eu também.

O silêncio que se formou depois foi mais ensurdecedor que qualquer grito.

— Você contou tudo pra ele? — Minha voz falhou, rouca. Mais incredulidade do que raiva. — Foi isso...? Você contou...? — insisti, olhando pra ela. Mas ela... ela nem teve coragem de me encarar.

Nenhuma resposta. Nem um suspiro. Só manteve os olhos baixos, a mão trêmula, os lábios úmidos... meio abertos, meio sem saber se subia ou descia dali.

— Claro que contou — meu pai se adiantou, puxando de leve o cabelo dela pra trás, forçando-a a encará-lo por um segundo. Submissa. — Porque essa putinha aqui... é minha, Miguel. — A mão dele apertou mais forte a nuca dela. Não era um gesto. Era um carimbo. Uma tatuagem invisível no corpo dela. — Ela não faz nada... sem a minha autorização.

O sangue ferveu. O estômago virou.

— Mentira — cuspi. Mais pra mim mesmo do que pra ele. — Isso é mentira.

Ele riu. Aquele risinho curto, debochado, desgraçado. Soltou o cabelo dela, só por um segundo. E, com a mão no queixo dela, virou o rosto dela na minha direção.

— Fala, Patrícia... — O tom dele era ácido. Cruel. Como quem se diverte vendo o brinquedo quebrar. — Fala pra ele. Se eu tô mentindo. Fala quem é... que manda nessa tua boceta.

O silêncio dela... Deus. O silêncio dela era um grito que atravessava os ossos.

Meu peito parecia que ia explodir.

— Sua vadia... — soltei. Mais baixo. Entre dentes. Cada sílaba uma lâmina. — Sua vadia mentirosa.

Meu pai se levantou. Sem pressa.

O pau dele balançava. Melado de saliva. Pesado. Quase tão afrontoso quanto aquele olhar cravado em mim.

Caminhou. Cada passo dele parecia atravessar um campo minado. Seguro. Impecável. Como se aquele corpo ali ajoelhado, aquela mulher entre nós... fosse só um móvel.

— Sabe por que sou EU aqui, Miguel? — A voz veio baixa. Arrastada. Mas cada palavra... um soco no meu estômago. — Sabe por que sou EU aqui com ela... e não você? Nem aquele banana do marido dela?

Parou a poucos centímetros de mim. Me obrigando a encarar. Me obrigando a engolir aquela cena.

— Porque ela quer... homem de verdade. — A risada dele veio seca. Sem humor. Quase um espasmo de desprezo. — Ela não quer moleque.

Ele apontou pra própria virilha. Como se aquilo fosse uma sentença.

— Não quer um fedelho... que precisa esconder ela num motel barato. — Deu um passo mais perto. — Ela quer um homem... que entra na casa dela. Que se impõe. Que olha na cara do marido frouxo... e coloca ele no lugar dele.

A garganta secou. As mãos cerradas. Mas nem sabia se era raiva, vergonha... ou algo mais podre. Mais torto. Mais sujo que tudo isso junto.

— E sabe o que mais...? — Ele empurrou o dedo no meu peito. Firme. Cortante. — Um homem de verdade... não pede. — Apertou. — E muito menos chantageia.

O olhar dele queimava.

— Homem de verdade... — ele respirou fundo, abriu um meio sorriso que era quase uma faca — ...toma.

A palavra veio pesada. Definitiva.

Eu não consegui me mexer. Nem respirar. O silêncio parecia que tinha peso. Uma parede invisível esmagando meu peito.

Atrás dele... ela.

Ainda ajoelhada.

O olhar baixo. A boca meio aberta.

E, por mais torto, mais errado, mais absurdo que fosse... ela não parecia nem assustada. Nem contrariada.

Pelo contrário.

Meu pai respirou fundo. Aquele meio sorriso torto voltou... carregado de desprezo. E, pra piorar, de condescendência.

— Mas tudo bem... — balançou a cabeça. A mão veio no meu ombro. Aquele tapinha. Leve, falso, de incentivo... mas que na verdade soava mais como um tapa na cara. — Você ainda tá aprendendo a ser homem, moleque.

A mão dele apertou. Pesada. Firme.

O gesto vinha disfarçado de camaradagem... mas escorria deboche.

Me senti pequeno. Ridículo. Menor que tudo.

Ele se virou... e me levou junto. Pelo ombro.

Me guiou. Como quem puxa um cachorro pela coleira curta.

E fomos até ela.

Até minha tia.

Que continuava ali. No chão. De joelhos.

O cabelo meio bagunçado. A boca entreaberta. A respiração curta. Pesada.

E aquele olhar.

Aquele maldito olhar.

Que dizia tudo. E mais um pouco.

Sem precisar abrir a boca.

— Sua sorte... — ele apertou meu ombro, me puxando mais pra perto — é que eu e sua tia... — ele olhou pra ela, depois voltou pra mim — ...tamo aqui pra te ensinar.

Segurou o queixo dela. Firme.

Como quem segura um brinquedo que quase escapou da mão.

O pau dele... molhado, latejando... ficou a poucos centímetros do rosto dela.

— Não é, titia...? — O tom dele era quase divertido. Quase.

Ela demorou.

Demorou uns segundos que pareceram uma eternidade.

Primeiro ergueu os olhos pra ele. Depois... pra mim.

A boca se abriu. Só um pouco.

O rubor nas bochechas...

A respiração curta...

O jeito que mordia de leve o lábio inferior...

Tudo nela...

Tudo nela era um grito mudo.

De submissão. De desejo. De vergonha. De provocação.

Tudo ao mesmo tempo.

E ele ainda segurava o queixo dela.

Como quem segura propriedade.

E, naquele momento... convenhamos... ela era mesmo.

O olhar dele voltou pra mim.

Cheio daquele desprezo divertido.

Aquela mistura desgraçada de deboche e autoridade que sempre me ferveu o sangue desde moleque.

— E então, Miguel... — Ele apertou mais meu ombro. A cabeça inclinou ligeiro, como quem dá o bote.

O pau dele balançava. Na frente do rosto dela. Ainda brilhoso de saliva. Quente. Vivo. Afrontoso.

— Vai correndo... — a pausa foi cruel, afiada — choramingar pra sua mãe...?

Silêncio.

O tipo de silêncio que esmaga.

— ...ou vai ficar aqui... — ele olhou de soslaio pra ela.

E ela, ajoelhada, mordendo o lábio... quase sorrindo. Quase implorando.

— ...e me ajudar a foder a mulher do corno?

O silêncio parecia explodir dentro da minha cabeça, pesado, sufocante, quase ensurdecedor. Meu coração batia tão alto, tão forte, que engolia qualquer outro som. Eu abri a boca, pronto pra falar alguma coisa — qualquer coisa, qualquer porcaria que me arrancasse dali ou que, pelo menos, me fizesse parecer no controle de alguma parte dessa situação.

Mas então ela mordeu o lábio. Devagar. Quase cruel. E, como se não fosse suficiente, deslizou a ponta da língua no canto da boca, me olhando direto, sem desviar, sem piscar, sem misericórdia. Aquilo não era convite, não era dúvida, nem provocação. Era sentença. Era a confirmação de que não tinha mais volta.

O pau latejou tão forte dentro do short que, por um segundo, a vergonha simplesmente sumiu. Evaporou. Fugiu. E no lugar dela ficou só aquele nó sufocante no peito, aquela mistura torta de desejo, medo e raiva que queimava por dentro.

Minhas mãos foram pro cós do short, hesitantes, tremendo, puxando devagar, como se cada centímetro a menos de tecido fosse também um centímetro a mais de exposição, de rendição, de entrega a algo que eu nem sabia mais se queria... ou se precisava.

Meu pai cruzou os braços e abriu aquele sorriso. Aquele maldito sorriso enviesado, que nunca foi sobre orgulho. Nunca. Era deboche puro. Venenoso. Uma provocação disfarçada de aprovação, que doía mais do que qualquer surra.

— Isso... — ele soltou, a voz arrastada, carregada daquele tom irritante — esse é o meu garoto.

Quando meu short caiu, senti. Senti o olhar dela. Na minha cara, no meu corpo, no meu pau. Descarado. Pesado. Quente. Ela mordeu o lábio de novo, avaliando, medindo, como se me colocasse numa balança invisível, e então sorriu. Aquele sorriso torto, enviesado, que não elogia... provoca. Que não acolhe... domina.

— É... — ela deslizou a ponta dos dedos no próprio queixo, o olhar subindo devagar, de baixo pra cima — eu disse que ele puxou pra você, Pedro.

E foi nesse exato segundo que o sorriso do meu pai quebrou. Ficou tenso. Menos sorriso, mais vinco de mandíbula, mais rastro de ciúme escorrendo no canto da boca. O tom de piada evaporou. Sumiu. E o que ficou foi só aquele desconforto bruto, aquele peso invisível que preencheu o ar.

Ele deu meio passo pra frente — meio passo que parecia ter o peso de uma tonelada —, segurou o queixo dela com aquela mão que eu conheço bem, pesada, firme, dura. Puxou o rosto dela pra cima, sem nenhuma delicadeza, sem espaço pra dúvida, como quem lembra a quem pertence cada pedaço daquele corpo ajoelhado.

— Então para de falar... — rosnou, a mandíbula travada, os olhos apertados de tensão — e mostra serviço, Patrícia.

Ela arqueou a sobrancelha, ainda com aquele sorrisinho de canto, insolente, quase desafiando, mas não disse uma palavra. Porque a submissão dela não vinha do medo. Nunca foi sobre medo. Era outra coisa. Algo muito mais sujo. Muito mais confuso. Tóxico, viciante, intoxicante.

E eu só conseguia pensar... que caralho de mundo era aquele em que eu tinha acabado de ser jogado? E, pior... que diabos eu estava me tornando?

Senti a boca quente, úmida, me engolindo devagar, sugando, lambendo, apertando. A língua pressionava o freio, brincava, provocava. Meu quadril se mexeu sozinho, traindo qualquer tentativa de controle. Minhas mãos foram pros cabelos dela — reflexo, desespero — puxando de leve, querendo mais, querendo mandar. Mas ela não deixava. Quem mandava ali era ela.

Me torturava no próprio ritmo. Ora fundo, ora só na ponta, me olhando com aquele olhar de quem sabe. Sabe que tem poder. Sabe que eu tô no limite. Sabe que pode brincar.

Ajoelhada. Bem ali. Entre nós dois. As mãos segurando meu quadril, como se dissesse sem palavras que eu não ia fugir, que eu era dela — pelo menos naquele segundo sujo, torto, impossível de apagar. O rosto inclinado, os lábios quentes, apertados, deslizando com uma lentidão cruel.

A boca fechava em volta de mim. Úmida. Apertada. Cada estalo obsceno parecia ecoar no silêncio carregado daquele lugar. E os olhos dela... malditos olhos dela. Molhados, arregalados, submissos na superfície, mas com aquele brilho desafiador no fundo. Como se me perguntassem: “Até onde tu aguenta, moleque?”

Meu pai cruzou os braços, sorrindo. Aquele sorriso torto, venenoso, que eu conhecia bem demais.

— Olha só... — balançou a cabeça, rindo curto, carregado de deboche — Quem diria... a cunhadinha... de boca cheia. Desse jeitinho que gosta, né?

E, sem nem piscar, lançou pra ela aquela voz que era metade escárnio, metade ordem:

— Fala aí, Patrícia... tá feliz agora, hein?

Ela tirou a boca. Lenta. Deixando um fio grosso de saliva escorrer do canto dos lábios até meu pau, brilhando, sujo, indecente. Apertou com uma mão, olhou pra ele, depois pra mim, sorrindo daquele jeito torto, malicioso.

— Mais... muito mais do que você imagina. — E sem dar tempo, lambeu a ponta, lenta, arrastada, antes de engolir de novo. Sugando. Engolindo. Me arrancando um tremor que subiu da perna até a nuca.

Meu pai gargalhou. Gargalhou como quem vê uma piada suja se materializar na frente.

— Eu sabia... — balançou a cabeça — Sabia que esse fogo teu... não se apaga com homem frouxo. Por isso vive reclamando do banana que tem em casa, né? — E se virou pra mim, batendo no meu ombro. Aquele tapa meio brincadeira, meio aviso, meio posse. — Aprende, moleque. Isso aqui... — apontou o queixo pra ela, que seguia me chupando como quem se alimenta — ...isso aqui é mulher de verdade. E mulher assim... precisa de homem de verdade.

Meu peito parecia querer rasgar. Subia, descia, arfando, quase doendo. Eu não sabia mais o que era vergonha, tesão, raiva ou medo. Sabia só que tudo isso se misturava, rodava na cabeça, no corpo, no pau latejando dentro da boca dela.

E ela... filha da puta... parecia se alimentar disso. Me olhava. Chupava mais forte, apertava mais os lábios. Fazia questão de deixar a língua brincar na base, deixando claro: “Tu vai desabar. E vai ser na minha boca.”

Meu pai riu alto.

— Pois bem, Patrícia... hoje tu vai descobrir se o garoto aqui puxou mesmo o pai... — virou pra mim, encarando — ...ou se é só fachada.

O olhar dela corria entre nós dois, faiscando malícia. O sorriso desenhado no canto da boca, mesmo com ela cheia.

— Hummm... — ela lambeu de novo, lenta, torturante, depois abocanhou até a metade e, olhando pra cima, sussurrou — Acho que hoje... eu vou descobrir muita coisa...

Senti as pernas falharem. O corpo inteiro tremia. As mãos dela subiram, apertaram minha cintura, segurando firme, me ancorando, enquanto afundava mais, me sugava com uma fome que parecia querer me destruir.

— Olha isso, Miguel... — a voz do meu pai veio rouca, arrastada, carregada de um prazer quase cruel — Vê se aprende. É assim que uma mulher de verdade se comporta... quando tá na frente de homens de verdade.

— Tá gostoso aí, Patrícia? — perguntei, sem nem reconhecer minha própria voz, que saiu trêmula, falha, quase suplicante.

Ela não respondeu de cara. Manteve o ritmo, me olhando de baixo pra cima, aquele olhar sujo, debochado, que falava sem precisar abrir a boca: “Segura, moleque... se tu for homem mesmo.”

Meu pai gargalhou seco.

— E olha só... olha pra essa cara. — Apontou, rindo. — Tá nas nuvens, né, Patrícia? Olha essa boca... toda tua... toda nossa... — cruzou os braços — Cê tá igual cadela no cio... olha pra isso, Miguel. Aprende.

Ela soltou só por um segundo. A boca brilhando, o queixo molhado. Passou a língua lenta, lenta, arrastada, lambendo tudo, e sorriu com aquele deboche que me desmontava.

— E vocês acham... que eu não vou aguentar?

Meu pai se abaixou. Segurou o queixo dela, forte, como quem marca território. Puxou o rosto dela pra cima.

— Não é questão de aguentar, Patrícia... — rosnou, olhando dentro dos olhos dela — É questão de merecer. E hoje... hoje você vai ter exatamente o que vive pedindo.

Ela riu. Debochada. Insolente. E afundou de volta, sem dó, me chupando como se quisesse me virar do avesso.

Meu peito arfava. As pernas tremiam. E eu... perdido no meio daquela espiral suja, tóxica, impossível de descrever... soube. Não tinha mais volta.

Meu pai só olhava. Rindo. Debochando. Batendo uma leve no próprio pau, só assistindo, se divertindo com a cena.

— Isso... olha que visão... — balançou a cabeça, mordendo o lábio — O corno lá na praia achando que tá tudo bem... enquanto a esposinha dele faz mágica aqui, na frente dos dois homens que ela nunca vai esquecer.

Apertei os dentes. O corpo todo tremendo, pulsando, querendo explodir.

— Aguenta, garoto... — ele advertiu, com aquele sorriso sujo, venenoso — Tá só começando.

Ele me lançou aquele olhar que eu conhecia bem — aquele olhar que misturava deboche, aprovação e um certo desprezo disfarçado. Olhar de quem sabe exatamente que tá no controle. Que sabe que você tá ali, vendo, ouvindo, tremendo... e não pode fazer nada.

— Tem uma boquinha boa, né? — Pedro soltou, quase sussurrando, com aquele sorriso sujo. — Sempre teve... — Me deu uma cotovelada no braço, como se fosse uma piada qualquer. — É de família...

O tempo simplesmente parou.

O ar ficou pesado, irrespirável. Minha espinha gelou no mesmo segundo que minha mente entendeu. “De família.” Meu estômago virou. Meus olhos arregalaram, como se quisessem fugir do próprio rosto. Minha mãe. Filho da puta. Ele tava falando da minha mãe.

Fingi que não ouvi. Ou talvez tenha desejado não ter ouvido. Só que era impossível desouvir aquilo. O comentário ficou ecoando na minha cabeça como uma lâmina enferrujada rodando sem parar. E, pior... ele sabia. Sabia exatamente o efeito que aquilo causava.

Patrícia fingiu que não escutou. Fingiu lindamente, como só uma mulher como ela sabe fazer. Ajeitou o cabelo, lambeu os lábios, como quem dissesse: “Deixa... finge que não foi contigo.” Mas o sorriso no canto da boca dela... ah, aquele sorriso... entregava tudo. Ela tinha ouvido. E tinha gostado.

Pedro riu sozinho. Riu daquele jeito que me fazia querer quebrar alguma coisa.

— Tá bom, tá bom... — esticou os braços, cruzou atrás da cabeça, aquele sorriso podre de quem sabe que o mundo gira na palma da mão dele. — Agora é minha vez de ser mimado.

Patrícia respondeu com aquele risinho safado. Sabe aquele som? Aquele som que não sai da cabeça nunca mais. Que mistura promessa, desafio e sujeira na mesma frequência.

— Vem cá, Patrícia... — Ele bateu duas vezes na coxa, como quem chama um cachorro bem treinado. — Vem fazer o que você faz de melhor.

E ela foi. Claro que foi.

De quatro, rebolando, olhando pra mim. O olhar dizia tudo. Sabia o efeito que causava. Sabia que eu tava explodindo por dentro. E fazia questão de mostrar cada balanço de quadril, cada arqueada de costas, cada segundo daquele desfile obsceno.

Ela deslizou até ele, segurou a base do pau com uma mão — apertando, pesando, como quem mede o estrago — e olhou pra mim. Direto. Sem disfarçar.

— Essa boca já sabe bem o caminho, né? — Meu pai soltou, rindo.

— Sabe... — Ela respondeu, mordendo o lábio inferior, com aquele sorriso que desmontava qualquer resistência.

Senti meu rosto queimar. Mas não era só vergonha. Não era só tesão. Era uma mistura venenosa dos dois. Era aquele tipo de combustão que você não controla, não segura, não finge que não existe.

Meu pai percebeu. Óbvio que percebeu. Ele vivia pra isso. Pra esse tipo de tortura.

E Patrícia? Patrícia se alimentava disso.

Ela riu. Riu com o pau dele na mão. Passou a língua na ponta, lenta, maldosa, como se estivesse saboreando uma malícia feita sob medida pra me quebrar.

Se ajeitou, rodou a língua na glande, desenhando círculos, olhando pra cima, bem dentro dos meus olhos.

— Isso... — Pedro inclinou, segurando o próprio pau, apontando, quase babando de diversão. — Bora, Patrícia... enche essa boca. E cala ela.

E ela obedeceu.

Que jeito de obedecer.

Engoliu ele inteiro, até a raiz. As bochechas cavando, o queixo lambuzado, os olhos arregalados, travados nos meus, como se quisesse me afundar junto naquele abismo.

E o som... aquele som molhado, pornográfico, imoral, que parecia reverberar nas paredes.

— Vai, Patrícia... mostra pro garoto como mulher de verdade trabalha. — Ele segurou a cabeça dela, empurrando, guiando, afundando, sem dó. — Abre essa boca direito.

Meu pai jogou a cabeça pra trás, arfando.

— Porra... essa mulher nasceu pra isso. Olha bem, Miguel. Olha como ela suga. Como se não fosse nunca mais tirar da boca. Aprende, moleque. Aprende enquanto é tempo.

Eu não consegui responder. Só apertava os joelhos, travado, duro, sentindo o suor escorrer pelas costas, pelas coxas, até o cóccix. O coração parecia bater no pau, de tanto que latejava.

Ela soltou com um estalo molhado. Limpou o canto da boca com o dorso da mão, lambendo o que escapava. Me olhou.

— E aí, garanhão... — lambeu os lábios. — Vai ficar só olhando? — Apertou a base dele, lenta, provocante. — Ou vai me fazer trabalhar de verdade?

O olhar dela me desmontou. Descarado. Malicioso. Um convite escancarado, praticamente uma ordem muda: “Anda… me mostra se tem pau pra isso mesmo.”

A mão dela segurou meu quadril, puxando como quem não pede, exige. E, meu Deus... ela sabia exatamente o que tava fazendo — e pior, sabia o efeito que causava.

Meu pai virou o rosto pra mim, aquele sorriso torto, quase paternal... se não fosse absolutamente sádico.

— Faz as honras, garanhão. — a voz arrastada, debochada. — Anda... mete nessa boceta antes que o corno apareça batendo na porta. Ela tá piscando, implorando... Tá te chamando, moleque.

Continua...

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