Jovem Duque era o tipo de síndico que estava sempre por perto. Conhecia cada problema do condomínio, do portão eletrônico que vivia travando à torneira da área de lazer que teimava em pingar. Era admirado por sua dedicação e por seu jeito discreto, mas firme. Entre os moradores, havia quem o visse apenas como o responsável por resolver problemas, mas para Ana, ele era mais que isso.
Recém-chegada de São Paulo, Ana ainda se adaptava à vida em Cuiabá. Os dias no calor intenso eram exaustivos, mas as noites no condomínio eram sua pausa favorita. Sempre que cruzava com Duque nos corredores ou reuniões, ela sentia algo diferente. Era algo pequeno, talvez um sorriso mais prolongado ou o jeito como ele a olhava por um segundo a mais.
A Noite de Encontros
Naquela noite, Ana tinha saído para jantar com algumas amigas. O vinho havia fluído mais do que o habitual, e ela voltou para casa mais leve, a cabeça um pouco tonta e os sapatos na mão. Entrando pela garagem, encontrou Duque ajoelhado perto do portão eletrônico, tentando consertá-lo.
— Sempre no batente, né? — brincou, a voz um pouco arrastada.
Duque levantou o olhar, surpreso ao vê-la.
— Faz parte do trabalho. — Ele sorriu, mas logo se levantou, percebendo que ela estava descalça. — Você está bem?
Ela riu.
— Estou. Só cansada. Esses sapatos quase acabaram comigo.
Ele deu alguns passos na direção dela, notando o leve desequilíbrio em seu andar.
— Quer ajuda para subir?
Ela hesitou por um momento, mas sorriu.
— Por que não? É sempre bom ter companhia.
Caminharam juntos até o elevador, onde a conversa fluiu naturalmente. Ana contou sobre o jantar, mencionou como ainda se sentia uma forasteira na cidade e, finalmente, como admirava a forma como ele parecia comandar tudo no condomínio sem perder a calma.
— Você faz isso parecer fácil — disse ela, encostando-se à parede do elevador.
— Só parece. Tem dias que eu penso em largar tudo e fugir. — Ele riu.
Ela o olhou de forma mais intensa.
— Acho que você gosta de cuidar das coisas. É o seu jeito.
Ele deu de ombros, sem negar. Quando o elevador parou e as portas se abriram, Ana pegou as chaves na bolsa, mas tropeçou levemente ao tentar destrancar a porta.
— Deixa que eu faço. — Ele pegou a chave de sua mão, destrancando a porta com facilidade.
— Sempre resolvendo tudo... — murmurou ela, apoiando-se no batente.
Ana o observou em silêncio por um momento antes de se aproximar.
— Sabe, Duque, eu sempre achei que você fosse... diferente.
— Diferente como? — perguntou ele, intrigado.
— Mais... real. Mais presente. — Ela riu, balançando a cabeça. — Desculpa, acho que o vinho está me deixando sentimental.
Ele sorriu.
— Não precisa se desculpar. Eu também percebi algo em você desde o dia que chegou aqui.
O silêncio que se seguiu não foi desconfortável, mas cheio de expectativa. Ela deu um passo à frente, e ele não recuou. Quando os lábios deles se tocaram, foi como se a tensão dos últimos encontros finalmente encontrasse alívio.
O beijo começou suave, mas rapidamente se intensificou. Duque a segurou pela cintura, enquanto ela passava as mãos pelos ombros dele, sentindo a textura do tecido da camisa.
— Você pode entrar, sabe — sussurrou ela, puxando-o levemente para dentro do apartamento.
Ele hesitou por um segundo, mas a expressão dela era um convite impossível de recusar.
Dentro do apartamento, a atmosfera parecia diferente. O espaço pequeno, com a luz fraca da luminária, era acolhedor. Ele a ajudou a sentar no sofá, mas ela o puxou, fazendo com que ficasse ao lado dela.
— Eu nunca pensei que uma noite comum poderia ser tão... inesperada — disse ela, com um sorriso.
— Nem eu — respondeu ele, olhando diretamente nos olhos dela.
Os dois se aproximaram novamente, dessa vez com mais intensidade. O mundo parecia se resumir ao calor dos toques e à proximidade de seus corpos. Ana puxou Duque para mais perto, seus lábios se fundindo em um beijo profundo e voraz, enquanto suas mãos exploravam o peito dele por baixo da camisa, sentindo o calor da pele contra as pontas dos dedos. Ele retribuiu, deslizando as mãos pelas curvas de seu corpo, desabotoando a blusa dela com uma urgência que fazia o coração de ambos bater forte.
Em poucos segundos, as roupas se tornaram obstáculos insignificantes. Duque a deitou no sofá, removendo a blusa de Ana e revelando sua pele macia sob a luz fraca da luminária. Seus lábios descenderam pelo pescoço dela, deixando um rastro de beijos úmidos até os seios, onde ele a chupou e mordeu levemente, arrancando gemidos baixos de prazer. Ana arqueou as costas, as mãos enterradas nos cabelos dele, guiando-o enquanto suas respirações se misturavam no ar quente da noite cuiabana.
Eles se livraram do resto das roupas rapidamente, corpos nus e ansiosos se entrelaçando. Duque se posicionou entre as pernas dela, sua ereção pressionando contra o corpo de Ana, que o recebeu com um sorriso provocante. Ele entrou nela devagar a princípio, permitindo que ela se ajustasse, mas logo o ritmo aumentou, profundos e ritmados que faziam o sofá ranger sob eles. Ana gritava de êxtase, unhas cravadas nas costas dele, enquanto ele a penetrava com força, suas mãos segurando os quadris dela para manter o controle.
O sexo foi voraz e sem inibições, como se toda a tensão acumulada dos encontros passados explodisse naquele momento. Eles mudaram de posição, Ana montando sobre ele, movendo-se para cima e para baixo com intensidade, o suor escorrendo por seus corpos no calor úmido de Cuiabá. Ele a apertava contra si, lambendo o suor salgado de seu pescoço, enquanto ela acelerava o ritmo, alcançando um orgasmo explosivo que a fez tremer violentamente. Duque seguiu logo depois, gemendo alto ao gozar dentro dela, o corpo dela ainda pulsando ao redor do dele.
Eles não pararam por aí. A madrugada se estendeu em uma série de encontros passionados, explorando o apartamento como se fosse um playground privado. No chão da sala, ele a tomou por trás, mãos firmes em seus quadris, rápidos e selvagens que a fizeram gritar seu nome repetidamente, Ana o guiou para novo rounds, desta vez mais lento e sensual, corpos se movendo em sintonia, explorando toques e carícias até quase o amanhecer.
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