Meu Pai Mafioso [03]

Um conto erótico de Javier Rivera
Categoria: Gay
Contém 2536 palavras
Data: 26/06/2025 16:20:12

Sabe quando, em uma série, existe aquele personagem apaixonado por alguém que não pode ter,então o observa de longe, e quando está perto dele o tempo simplesmente para? Era exatamente assim que eu me sentia vendo meu pai se despir bem ali, na minha frente.

Ele estava de costas, diante do armário, quando começou a desabotoar, lentamente, os botões de sua camisa de lã azul. O tecido moldava seus músculos de forma quase cruel, como se soubesse o efeito que causava. A cada botão solto, meu coração acelerava e minha respiração ficava mais pesada, profunda... quase ansiosa, como se estivesse à beira de um colapso. Era como se ele estivesse brincando comigo, jogando um jogo silencioso com a minha sanidade.

Quando a camisa enfim se abriu, ele a retirou, revelando as costas largas, definidas... e a tatuagem. Um dragão imenso, majestoso, cobrindo toda a extensão de suas costas, como se dissesse ao mundo: "não toque, ele é meu". Era impossivel não imaginar aquelas costas suadas, arranhadas, arqueadas sob o peso de um sexo brutal e intenso.

Meus olhos desceram, traindo minha vontade de ser discreto, e ali estava ela aquela bunda

grande, redonda, que preenchia a calça social com perfeição indecente. Meu desejo era selvagem: queria rasgar aquela calça, abrir espaço com as mãos, com os dentes, e lamber cada centímetro do seu buraquinho... explorar seu corpo com fome, com obsessão.

Foi quando ele se virou.

Não vai se trocar? ele perguntou, com a voz calma, enquanto abria o zíper da própria calça.

A peça deslizou até seus pés. Meu pai ficou de pé apenas de cueca box preta da Calvin Klein, que lutava para conter o volume evidente entre suas pernas. Suas coxas grossas, levemente peludas com pelos dourados, pareciam feitas para envolver alguém e dominá-lo. E eu ali... paralisado entre a vergonha e a excitação mais suja que já senti.

Agora, imagine-se no meu lugar: sentado em um banco, de frente para um homem maduro, loiro, com 2,06 metros de altura, de pura massa muscular, masculinidade escorrendo pelos poros. Ele estava ali, apenas de cueca, exalando domínio com cada movimento, cada olhar, cada respiração.

Era impossível não ficar estático, completamente hipnotizado, explodindo de vontade de explorar cada centímetro daquele corpo esculpido como uma estátua grega viva. Com ferocidade. Com urgência.

– Javier!

Foi quando percebi: ele estava falando comigo.

– Oi? respondi, num susto, preocupado por talvez ter dado bandeira demais.

– Não vai se trocar? ele repetiu, a voz grave e calma, carregada daquele tom autoritário que fazia tudo em mim estremecer.

– Sim! Já estou indo, tentando soar natural, mas minha mente era um campo de batalha.

"Será que ele percebeu? Você sabe que ele é observador… e calculista. O que vai fazer agora?"

Diante dessas perguntas, meu pau, que já estava meio duro dentro da calça, murchou de vergonha

e tensão.

Decidi parar de encará-lo, precisava recuperar o controle. Me levantei e fui me trocar.

Escolhi um short de boxe justo, curto, que realçava minhas coxas grossas e lisas. No tronco, vesti uma camisa sem manga que deixava meus ombros e braços musculosos à mostra. Estava tentando parecer no controle, mesmo que por dentro eu fosse puro caos.

Quando voltei, vi que ele vestia o mesmo tipo de short só que com uma camisa de manga justa, que mal conseguia conter o volume de seus bíceps. A camisa parecia pedir socorro, esticada sobre aqueles braços grandes e deliciosamente densos.

O ambiente do tatame estava silencioso, mas carregado. O cheiro de couro, suor e eucalipto envolvia tudo, criando uma atmosfera quase sagrada. Me posicionei diante dele. Meu pai. Tão firme, tão presente, tão... inalcançável.

Ele levantou os punhos, como sempre fazia. Um gesto simples, mas que em seu corpo parecia uma dança letal. Os músculos do peitoral saltavam com o movimento. A postura dele era de domínio absoluto e eu, no fundo, me sentia à mercê.

Começamos os movimentos. Um jogo de aproximações e fugas. Os golpes eram contidos, mas os toques inevitáveis. Em uma esquiva mal calculada, minha mão tocou de leve sua cintura. A pele quente, os pelos finos, o cheiro que subiu direto para minha cabeça... Meu corpo respondeu com um arrepio involuntário

Ele me olhou de relance, olhos semicerrados.

– Está se desconcentrando Javier, disse com aquela voz baixa e cheia de algo que eu não sabia nomear.

– Não... eu... estou focado.

Ele sorriu de canto. Um sorriso perigoso.

– Foco é importante... mas autocontrole... é essencial.

Avançou com rapidez, e antes que eu pudesse reagir, fui ao chão. Estávamos tão próximos que pude sentir a respiração dele em meu rosto. Ele estava por cima, com os joelhos de cada lado da minha cintura, braços firmes segurando os meus.

– Você está vulnerável... murmurou, e o calor entre nossos corpos era insuportável.

– E só um treino respondi, tentando disfarçar a tensão no meu tom.

Ele abaixou um pouco o rosto, os olhos fixos nos meus.

– Nem toda luta é só física. Algumas... exigem entrega.

E ficou ali. Me prendendo. Me encarando.

Eu não sabia mais onde terminava o combate e começava o desejo. Só sentia. O calor. A pressão. O perigo. E aquela vontade de ceder completamente.

Ele se afastou com um movimento rápido, me soltando como se nada tivesse acontecido.

– Levante-se disse, voltando a sua posição. Ainda temos muito o que treinar.

Mas eu sabia. Algo tinha mudado. E não havia mais volta.

A luta prosseguia com intensidade silenciosa. O som abafado de pés descalços sobre o tatame era quase rítmico, como um ritual antigo entre dois corpos que se conheciam bem demais. Ele avançava com confiança, cada movimento controlado, letal e deliciosamente provocante.

Um giro rápido e fui desequilibrado. Meu corpo caiu com força, mas antes que pudesse reagir, ele estava sobre mim, me prendendo mais uma vez. Seu peso me mantinha no chão, firme. O calor do corpo dele me cobria por completo.

Foi então que senti. Algo entre nós. Um toque denso, quente. O volume pulsante de sua

masculinidade roçando contra meu quadril, mesmo que por um instante e o choque elétrico

percorreu meu corpo. Tentei manter o foco, mas minha mente já estava dominada por outra

batalha.

– Está perdendo o controle, de novo... ele disse, com um tom ambíguo. Tem certeza que está preparado para esse tipo de confronto?

– Estou aqui, não estou? respondi, tentando soar firme, mesmo com o coração disparado.

– Estar presente… não significa estar pronto, ele murmurou, o rosto próximo demais. O hálito quente roçou minha pele. Às vezes... o adversário sabe exatamente onde tocar pra desmontar você.

Minhas mãos estavam presas pelos pulsos, seu corpo entre minhas pernas. Não havia fuga. Nem vontade de fugir.

– E você, sabe onde tocar? arrisquei, a voz baixa, sem saber se era desafio... ou confissão.

Ele me fitou com olhos escuros, intensos. Silêncio. Um silêncio que dizia tudo. Que queimava. Que penetrava.

Então, num movimento ágil, me soltou e se levantou.

Levante-se. Ainda temos muito para explorar - disse, virando de costas.

Fiquei deitado por um segundo, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Mas a única coisa que restava era o desejo latente entre os dois corpos que, mesmo separados, ainda vibravam no mesmo ritmo.

E a luta... estava longe de terminar.

A essa altura, as nossas camisas já estavam jogadas ao lado do tatame. A pele colada pelo suor, os músculos à mostra, os corpos se encarando como predadores em silêncio. Ele era mais forte, mais experiente. Mas naquele momento, eu decidi não recuar.

Avancei com tudo. Um momento de distração, uma variação de base... e consegui. Em um

instante, ele estava sob mim. Meus braços o seguravam com força, nossas respirações

entrecortadas. Eu sentia seu corpo quente pressionado ao meu, o volume dele encostando

diretamente no meu firme, inevitável. Meus olhos se perderam no dele por um segundo. Era como se nossos corpos se entendessem melhor do que nossas palavras.

– Então... resolveu reagir de verdade ele murmurou, com um sorriso enviesado, ofegante.

– Alguém tinha que te desafiar respondi, com a voz rouca.

Mas a vitória foi breve. Em um movimento que só ele saberia executar, virou o jogo. Me torceu com precisão, me fazendo virar de costas, prensando meu corpo ao chão. Agora era ele por cima. Seu peito nu colado às minhas costas. Seu quadril pressionado contra minha bunda. O membro dele,duro e imponente, encaixado num ponto que me fez perder o ar.

– Está sentindo isso? sussurrou no meu ouvido, com a respiração quente. Controle... e sobre saber quando recuar... e quando dominar.

Meu corpo inteiro estremeceu. Não havia mais nada entre nós. Nenhuma desculpa, nenhuma barreira. Só pele, calor... e algo que não podia mais ser ignorado.

Então, como se nada tivesse acontecido, ele se afastou.

Levantou-se, ajustou o short e me olhou com naturalidade desconcertante.

– Vai ficar ai no chão ou vai vir tomar um banho comigo?

Fiquei imovel por alguns segundos. A respiração descompassada, o corpo em alerta, e a mente… completamente desnorteada.

O jogo entre nós tinha mudado. E eu não sabia quem era o predador e quem era a presa.

A água do chuveiro já corria quando entrei. O vapor tomava conta do ambiente, turvando o espelho e envolvendo tudo em uma névoa quente e silenciosa. Ele estava de costas, com os ombros largos encharcados, gotas deslizando pelo corpo forte como se o moldassem a cada segundo.

Sem cerimônia, ele levou as mãos à cintura e baixou a cueca. Jogou-a de lado, como quem faz isso todos os dias sem pensar, sem cerimônia, mas com uma precisão que parecia proposital. A peça caiu perto do banco de madeira, como um lembrete silencioso de que, ali, nada era casual.

Evitei encarar diretamente, mas meus olhos traíram minha intenção. Seu corpo parecia esculpido pelo tempo e pela violência. A água escorria pelas costas definidas, passava pelos músculos tensos e subia pelas pernas firmes. Um instante de silêncio.

– Vai ficar aí parado? ele disse, ainda de costas. Ou pretende se lavar também?

– Estou me acostumando com a temperatura menti, sentindo o calor subir pelas bochechas.

Ele se virou. Sem vergonha, sem pressa. Exibindo seu pau que se destacava mesmo estando mole e que deixaria qualquer um de boca aberta… Ele era grande com pelos loiros aparados, parecia ter por volta de 19 cm, a cabeça grande e rosa exposta por causa da circuncisão, bolas lisas, grandes e pesadas cheias de leite pra dar.

A naturalidade com que exibia o próprio corpo me desconcertava mais do que se tivesse feito de propósito. Os olhos dele me analisaram por um segundo.

– Não vai durar no nosso mundo se continuar se deixando afetar por tudo disse, pegando o

sabonete líquido. Você aceitou estar aqui. Isso significa aceitar as renúncias também.

– O casamento? perguntei, tentando soar firme.

É só mais uma parte do jogo respondeu, esfregando o sabão pelo peito. Sua vida, desde o início, nunca foi só sua. Nasceu numa jaula dourada, Javier. Tá na hora de parar de tentar fugir e começar a aprender a viver dentro dela.

A água escorria pelo abdômen dele em fios quentes, e mesmo tentando manter a compostura, era impossível não reparar.

– Você tem força, ele continuou. Mas força sem controle só serve pra te destruir por dentro. Não adianta lutar contra tudo. Às vezes, a rendição é o verdadeiro poder.

A forma como disse rendição reverberou em mim. Aquela palavra carregava um peso diferente na voz dele, não era só sobre o casamento. Era como se falasse de algo mais íntimo, mais próximo. Algo que queimava entre nós desde o treino.

Ele virou o rosto, deixando que a água escorresse sobre seus cabelos e pescoço, e então

completou:

–Algumas coisas a gente não escolhe. Mas pode aprender a gostar... se souber onde tocar.

Foi como um golpe seco. Fiquei imovel, absorvendo o impacto daquela frase, tão ambígua quanto perigosa. Antes que eu pudesse reagir, ele desligou o chuveiro, pegou a toalha e saiu do boxe como se nada tivesse acontecido.

– Quando terminar, me encontrarei na sala com um copo na mão disse, já enrolando a toalha na cintura. Temos mais pra conversar... se ainda conseguir pensar depois disso.

Sozinho, no vapor, minha mente era um campo de batalha. O silêncio parecia gritar. E foi então que vi, no canto do banco, a cueca molhada de suor que ele havia deixado ali, como uma marca intencional ou não de território.

E o pior é que funcionou.

Eu estava dominado. Sem ter sido tocado, ele já tinha me vencido.

Estando ali sozinho com aquela cueca… não consegui resistir e fui até ela. Meus dedos tremiam de desejo ao tocá-la. Era como se eu precisasse sentir mais dele — o cheiro bruto e íntimo de um homem.

Levei-a até o rosto, aspirando fundo. O aroma era inebriante: uma mistura de pêlos, suor, vestígios do dia, umidade, calor. Cheiro de virilidade crua, de corpo presente. Esfreguei o tecido contra meu rosto, os olhos fechados, me perdendo nas imagens que se formavam em minha mente.

Imaginava aquele corpo másculo, forte, envolto por aquela peça durante o dia. O volume imponente dentro do tecido, os músculos das coxas roçando enquanto ele caminhava, a bunda grande e clara, coberta por pêlos dourados perfeitamente distribuídos.

Na minha fantasia, ele me dominava como na luta. Me virava, rasgava minha cueca com brutalidade e me tomava sem piedade, a respiração pesada no meu ouvido, as palavras sujas cortando o ar: "vadia", "puto", "vagabundo"... Seu gemido rouco explodindo enquanto goza dentro de mim, e eu, entregue, completamente seu.

Envolvi meu pau com a cueca, sentindo seu cheiro ali, imaginando a cena. Meu corpo estremeceu inteiro. O orgasmo veio intenso, profundo, me contorcendo enquanto gozava dentro do tecido dele, me perdendo naquele momento de prazer puro. Perfeito.

Ainda ofegante, deixei o corpo cair de lado no tatame frio. O tecido da cueca úmido entre meus dedos, o cheiro ainda pairando no ar, misturado ao suor e ao silêncio pesado da sala vazia.

Por alguns instantes, fiquei ali, encarando o teto, tentando entender o que acabara de acontecer. Uma parte de mim queria negar, empurrar tudo para um canto escuro da mente. Mas era inútil. Não dava mais para fingir.

O que eu sentia era real. O desejo, a fome, a entrega... tudo estava ali, pulsando em mim com uma verdade que doía e libertava ao mesmo tempo. Eu queria aquele homem. Não apenas seu corpo. Queria a brutalidade com que me dominava na luta, o cheiro que deixava no ar ao passar por mim, o olhar que me despia mesmo quando ele não percebia.

E naquele momento, aceitei. Não como quem se rende, mas como quem se reconhece.

Levantei devagar, os músculos ainda trêmulos. Caminhei até o vestiário em silêncio. Abri o chuveiro e deixei a água escorrer quente sobre meu corpo. Senti o calor lavar cada traço do meu gozo, da minha vergonha, da minha dúvida. E aos poucos, o que restou foi só paz.

Vesti a toalha na cintura, calcei os chinelos e retornei para o tatame. A sala ainda cheirava a treino, a corpo, a presença. Passei os olhos pelo lugar uma última vez. Não havia mais pressa, nem culpa.

Saí do tatame em silêncio, mas por dentro, algo em mim havia gritado: eu finalmente me escutei.

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COMO SEU PAI MESMO DISSE O CASAMENTO DELE TAMBÉM FOI ARRANJADO. QUEM SABE ELE TAMBÉM É GAY E SE CASOU FORÇADO, REPRIMINDO OS PRÓPRIOS DESEJOS? VC FALOU DA BUNDA DO SEU PAI COM A MESMA INTENSIDADE DO PAU DELE. SERÁ QUE VOCÊ TEM VONTADE DE COMER SEU PAI TAMBÉM? SERÁ QUE ELE SERIA PASSIVO PRA VOCÊ? RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS AGUARDANDO DESENROLAR DOS FATOS. CONTINUE RAPIDINHO. A PROPÓSITO TODAS AS FALAS DO SEU PAI ME LEVAM A CRER QUE ELE TAMBÉM GOSTA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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