Não quero contar sobre improváveis transas mirabolantes ou sobre mulheres e homens imediatamente prontos a se concederem e a satisfazerem todo tipo de desejo sexual. Em vez disso, quero contar como, na minha mente, se desenvolvem mil fantasias de todo tipo ao longo da minha já longa vida.
Acredito que esta seja uma condição comum à grande maioria daqueles que recorrem ao porno ou, melhor ainda, às histórias eróticas.
Na mente, surgem situações que nunca na vida foram pensadas ou desejadas e que, de repente, se tornam desejos lancinantes, atormentadores, mas que, no fundo, nunca conseguiríamos realizar.
Tomemos as fantasias incestuosas. Nunca na vida tive um único pensamento erótico em relação à minha mãe, tia ou similar. Mas, a partir de um certo momento, senti uma excitação fortíssima, arrastadora, ao ler histórias eróticas incestuosas. O erotismo fortíssimo contido no crescimento de um desejo em relação à própria mãe, distante até aquele momento de qualquer desejo pelo filho, tornou-se para mim fonte de masturbação avassaladora.
Em um chat, frequentemente interpreto uma mãe que, contra sua própria vontade, se vê enfrentando os avanços do filho, que a fazem sentir desejada novamente após anos. E ela mesma se deixa levar pouco a pouco em um desejo sem limites. Sem limites porque, uma vez superado o tabu do incesto, não existe nenhuma preclusão a qualquer tipo de perversão sexual.
Descobri recentemente, no meu íntimo, um desejo que evidentemente sempre existiu. Uma tia minha, que sempre considerei bela e fascinante, mas inatingível, transformou-se em uma das minhas fantasias recorrentes. Encontro-me tentando uma abordagem descarada com ela, vencendo o medo fortíssimo de uma recusa indignada, com subsequente denúncia a toda a família do meu comportamento inaceitável. Mas, em vez disso, ela aceita meu beijo e me faz entender que também sempre me desejou, sem nunca ter a força de manifestar isso abertamente. A doçura da tentativa abre uma autoestrada para a realização de qualquer tipo de desejo passional sem limites de qualquer tipo.
E tudo isso me levou a procurar online fotos de mulheres que podem representar esse tipo de mulher. Madura, fascinante, provocante, mas absolutamente não vulgar ou explícita. Uma mulher que nunca manifesta quais são seus desejos profundos.
As mulheres casadas representam para mim a presa mais ambicionada e mais excitante. Conseguir levar à transgressão, à traição, uma esposa "normal" é puro erotismo. Um pouco lembra também o desejo incestuoso.
Devo dizer que realizei esse tipo de desejo várias vezes na minha vida. E, como um verdadeiro patife, até com esposas de amigos. E a coisa assumia certamente uma conotação ainda mais erótica!!!!
Meu amigo a tirar uma soneca e eu e ela no sofá, ela a se deixar desvendar e com meu pau na boca. E a voz dela que repetia "não, vamos, não...".
Obviamente, tudo isso era o prelúdio para mil fantasias sobre qualquer esposa que conhecêssemos.
Não sou gay, ou pelo menos eu acho que não. Nunca me peguei olhando para um homem pensando em transar com ele, beijá-lo ou ser transado por ele. Nunca!!!
No entanto, leio histórias gays que me envolvem em sequências lindas.
Encontros no trabalho, no esporte, em férias, que só com um olhar ou um sorriso se tornam o início da descoberta de desejos nunca imaginados. Arrebatador o beijo de abertura. Macio e depois sensual, sujo... só de dizer isso, já estou ficando excitado! Possível? E a descoberta da beleza de brincar com o pau de outro... nunca na vida pensei em realmente desejar fazer isso. Mas, na fantasia, desencadeia uma excitação sem limites.
E gostaria de falar sobre BDSM ou zoofilia ou histórias com freiras ou padres ou avós, fantasias tão distantes da minha vida real que me fazem sentir sem culpa ao pensá-las. Não existem. Mas encontram um espaço mental acessível apenas a mim, deixando-me viver minha vida como uma pessoa... normal.
