Meu nome é Giulia, tenho 28 anos e, sim, sou casada. Com um homem maravilhoso, que me ama profundamente e que, acima de tudo, me deixa ser verdadeiramente eu mesma. Ele sabe que tenho desejos fortes, fantasias que vão além do "normal". Ele não me julga. Pelo contrário... isso o excita.
Não é um casamento convencional o nosso. É algo mais sincero, mais nu. Ele é um "cuckold", e eu sou sua rainha desinibida.
Aquela noite eu me lembrarei para sempre. A noite em que Davide, meu vizinho casado, finalmente fez o que só tínhamos imaginado. Depois de meses de mensagens, mãos rápidas no carro, olhares longos demais nas escadas, finalmente tínhamos pegado um quarto. O 206, um hotel discreto na periferia, estacionamento escondido e um recepcionista que não faz perguntas.
Eu tinha escolhido com cuidado como me vestir. Um trench preto, por baixo apenas um conjunto de renda transparente, meias autoportantes pretas e meus saltos preferidos. Quando saí de casa, meu marido estava sentado no sofá. Ele me olhou em silêncio, os olhos colados nas minhas pernas.
"Você está realmente fazendo isso, hein?", ele me disse com a voz rouca.
Eu sorri para ele. "Fique acordado. Eu te mando as fotos."
E então fechei a porta.
Davide já estava lá, no bar do hotel. Ele estava bonito, vestido de forma casual mas cuidada, e tinha aquele ar de homem que sabe o que quer. Assim que me viu, levantou-se. Ele me olhou como se quisesse me despir ali, na frente de todos. E eu... eu me senti viva.
No elevador, ele começou imediatamente. As mãos nas minhas coxas, levantou o trench, revelando a renda das meias autoportantes. "Você é uma tentação maldita, Giulia."
Eu peguei a mão dele e a guiou sob a minha calcinha. Já estava molhada. Muito. O pensamento de que meu marido sabia de tudo me excitava ainda mais.
Assim que entramos no quarto, ele me empurrou contra a parede e me beijou com uma fome animal. Ele desabotoou o trench com gestos rápidos, fazendo-o cair no chão. Fiquei apenas com aquela renda em mim. Eu levantei a camiseta dele, ajudei com os jeans. O pau dele já estava duro sob a cueca.
Ajoelhei-me, queria senti-lo na boca. Devagar, profundo. As mãos dele nos meus cabelos, os gemidos contidos. Eu o estava fazendo gozar, e sabia que em algum lugar, meu marido estava lendo a mensagem com a foto do meu batom no pau de Davide.
Eu o senti tremer, mas o parei. "Não, quero senti-lo dentro."
Ele me levantou, me jogou na cama e abriu minhas pernas sem muitos cumprimentos. O rosto dele entre minhas coxas, a língua quente e áspera que me deixava louca. Meus quadris tremiam, e gritei sem freios quando ele sugou meu clitóris até me fazer gozar. A cama molhada, os lençóis puxados, meu corpo em chamas.
Quando ele entrou em mim, foi como uma explosão. Movimentos profundos, decididos, lentos e depois mais rápidos, enquanto eu arranhava as costas dele. Eu dizia tudo a ele. Eu contava que meu marido nos estava imaginando de casa, que estava se tocando pensando em mim sendo fodida por outro. E Davide, caramba, estava ainda mais duro.
Ele me virava, me pegava por trás, depois de novo por cima, enquanto me mordia os mamilos e puxava meus cabelos. Eu gemia o nome dele e ria, ria pelo poder, pela liberdade, pela beleza do prazer sem vergonha.
No final, quando ele gozou dentro de mim, eu o apertei forte. Aproveitei cada segundo. Sentia a respiração quente dele no meu pescoço, o esperma dele escorrendo entre minhas coxas. Depois ficamos lá, deitados, exaustos.
Peguei o telefone. Tirei uma foto. Eu, despenteada, com as coxas abertas e o esperma dele bem visível.
Enviei para meu marido.
Poucos segundos depois, a notificação:
"Você é perfeita. Estou gozando agora também. Te amo."
E eu... eu sorri como uma mulher que não se esconde mais.
Quando deixei o quarto 206, ainda estava quente. A pele úmida, as coxas pegajosas, o perfume do sexo que ainda permanecia em mim como uma marca.
Não me limpei muito. Queria que tudo fosse sentido. Que meu marido pudesse cheirar, tocar, imaginar... viver através de mim o que ele só tinha visto de longe.
No carro, reli a última mensagem dele:
"Estou gozando agora também. Te amo."
Mordi meu lábio, e o sorriso não conseguia mais tirar do meu rosto.
Quando abri a porta de casa, ele estava em pé no corredor, nu. Apenas com a ereção ainda evidente, os olhos brilhantes e a respiração pesada. Ele não disse uma palavra. Apenas me olhou como se eu tivesse voltado de um mundo proibido.
Me aproximei, devagar. Abri o trench lentamente, deixando-o escorregar no chão. Na frente dele, ainda estava suja de outro homem, a calcinha deslocada, a renda das meias autoportantes ainda úmida.
"Quer saber como foi?"
Ele assentiu.
Sentei no sofá, abrindo as pernas. "Venha aqui."
Ele ajoelhou-se na minha frente. Olhou minha vagina como se olha um templo sagrado, avermelhada, inchada, brilhante do prazer que outro homem me havia dado.
"Você está tão molhada..." ele sussurrou, mas não era a minha excitação. Era o esperma de Davide que ainda escorria lentamente.
Ele cheirou. Depois, colocou a língua para fora, tímido no início. Mas eu sabia que ele não resistiria. Ele me lambeu. Tudo. Cada vestígio. Cada gota.
"Boa, amor," eu dizia, acariciando os cabelos dele. "Limpe bem. É para você também."
Eu o fiz ajoelhar-se mais confortavelmente, enquanto eu me deixava levar para trás, desfrutando da língua do meu marido que recolhia os restos de outro homem dentro de mim.
Gemidos abafados, olhos fechados, uma devoção que me fazia tremer as coxas.
Quando comecei a gozar na boca dele, gritei. Forte. Como se Davide ainda estivesse me fodendo.
Depois, o levantei e o beijei com fúria. Eu também provei aquele gosto misto de mim e do outro. Era sujo, proibido, malditamente excitante.
"Você gozou enquanto me imaginava com ele?" perguntei baixinho.
"Muito..." ele respondeu com a voz quebrada. "Quando vi sua foto com o esperma dele em você, fiquei louco."
Ele pegou minhas mãos e as levou ao pau dele. Duro, inchado. Eu o acariciei, devagar, mas não o fiz gozar imediatamente. Não.
Aquela noite tinha que durar.
Montei nele. Olhei nos olhos dele enquanto o fazia entrar em mim.
E comecei a me mover.
Devagar.
Depois mais rápido.
Ainda me sentia aberta por Davide, e meu marido também sentia. Eu via nos olhos dele.
"Você gosta de se sentir o segundo?" sussurrava para ele. "Você gosta de sentir como foi preenchido por outro antes de você?"
"Sim... sim... muito..." ele gemeu.
E eu o cavalgava como uma senhora, como uma mulher que tinha vivido um sonho e agora o revivia no corpo do homem que amava.
Gozamos juntos. Fortíssimo. Suados, grudados, confusos.
E então ficamos lá, abraçados no sofá, nus, desarrumados, completamente verdadeiros.
Ele acariciou meu rosto. "Você está feliz?"
"Muito. E você?"
"De enlouquecer."
É isso que somos. Um casal estranho para o mundo, mas perfeito para nós.
Eu, a esposa sem filtros.
Ele, o marido que me olha voar... e goza quando eu faço isso.