O convento

Da série O convento
Um conto erótico de Sr Boi
Categoria: Heterossexual
Contém 1103 palavras
Data: 26/06/2025 04:16:25
Assuntos: Heterossexual

Capítulo 1: A Chegada

O sol já havia se posto quando o Ford 1929 de Antônio tossiu pela última vez, engasgando na estrada de terra batida que cortava o interior de São Paulo. O motor soltou um gemido rouco, como se implorasse por descanso, antes de morrer completamente. Antônio, 32 anos, desceu do carro com um palavrão preso na garganta. A noite era quente, o ar denso com o cheiro de mato seco e poeira. Ele enxugou o suor da testa com a manga da camisa, o colarinho desabotoado revelando o peito bronzeado, coberto por uma penugem escura. Seu corpo, musculoso de anos trabalhando como viajante comercial, parecia deslocado naquela estrada deserta, onde o silêncio era quebrado apenas pelo canto dos grilos.

À distância, no topo de uma colina, luzes trêmulas brilhavam como olhos na escuridão. Um convento, pensou Antônio, lembrando de histórias sussurradas em bares sobre o misterioso Santa Luzia, um lugar que os moradores evitavam mencionar. Com a mala de couro na mão, ele caminhou pela trilha íngreme, o peso da noite pressionando seus ombros. A ideia de passar a noite em um convento de freiras o deixava inquieto, mas não havia outra opção. O carro estava morto, e a cidade mais próxima ficava a quilômetros.

Ao chegar, bateu na porta de madeira maciça, o som ecoando como um trovão. A porta rangeu ao se abrir, revelando uma jovem freira que o fez congelar. Irmã Clara, como ela se apresentou, tinha olhos verdes que pareciam brilhar sob a luz fraca de uma lanterna. Seu hábito preto não conseguia esconder as curvas de um corpo jovem, os seios firmes pressionando o tecido, os quadris sugerindo uma sensualidade que desafiava os votos de castidade. “Boa noite, senhor,” disse ela, a voz suave, mas com um tom que fez os pelos da nuca de Antônio se arrepiarem. “O que o traz a um lugar tão isolado?”

“Meu carro quebrou,” respondeu ele, tentando manter o tom firme, mas seus olhos traíram-no, percorrendo o contorno do pescoço pálido de Clara, onde uma gota de suor escorria até a clavícula. “Preciso de abrigo por uma noite e, se possível, ajuda com o motor.”

Clara hesitou, os lábios entreabertos, como se avaliasse algo além das palavras dele. Antes que pudesse responder, uma figura imponente emergiu da penumbra do corredor. Madre Inês, a superiora, tinha um rosto severo, mas seu corpo, mesmo sob o hábito, exibia uma voluptuosidade inesperada para uma mulher que aparentava cinquenta anos. Seus seios fartos, marcados por estrias sutis visíveis através do tecido fino, e os quadris largos sugeriam uma beleza que o tempo não conseguira apagar. “Pode ficar até o amanhecer,” disse ela, a voz fria, mas com um brilho nos olhos que Antônio não soube interpretar. “Mas respeite nossas regras.”

Ele foi levado a um quarto pequeno nos fundos do convento, com uma cama de ferro, um crucifixo na parede e uma janela que dava para o vazio da colina. O jantar foi servido em silêncio: pão duro, sopa rala e um copo de vinho tinto que deixou um gosto amargo na boca. As freiras mais jovens, que ele vislumbrou na penumbra do refeitório, lançavam olhares furtivos, seus rostos parcialmente escondidos pelos véus. Havia uma tensão no ar, um peso que não explicava, como se o convento guardasse segredos que pairavam entre as sombras.

Antônio deitou na cama, o corpo cansado, mas a mente inquieta. O crucifixo na parede parecia observá-lo, a figura de Cristo entalhada com detalhes quase perturbadores. Ele tentou dormir, mas o calor da noite e a memória dos olhos de Clara o mantinham acordado. Seu pênis, endurecido sem motivo aparente, pulsava sob a calça, como se respondesse a um chamado invisível. Ele fechou os olhos, tentando ignorar a sensação, quando ouviu batidas leves na porta.

“Quem é?” perguntou, a voz rouca. A porta se abriu sem resposta, e Clara entrou, segurando uma vela que lançava sombras dançantes em seu rosto. Ela fechou a porta com um clique suave, o hábito caindo ao chão como uma cortina, revelando um corpo que fez o coração de Antônio disparar. A pele pálida brilhava à luz da vela, os seios firmes com mamilos rosados apontando como convites. Sua buceta, exposta sem pudor, tinha lábios salientes, inchados, como uma borboleta úmida e faminta, o clitóris proeminente brilhando com umidade. “Você já sentiu um vazio que não explica?” sussurrou ela, aproximando-se, os olhos verdes fixos nos dele.

Antônio tentou falar, mas as palavras morreram na garganta. Clara ajoelhou-se diante dele, puxando a calça com uma urgência quase animal. Seu pênis, grosso e com veias pulsantes, saltou livre, já rígido. Ela o envolveu com os lábios, a língua quente traçando cada centímetro, lambendo a glande com uma lentidão torturante. Antônio gemeu, os dedos cravados no colchão, enquanto Clara chupava com voracidade, a boca deslizando até a base, engolindo-o inteiro. O som molhado de sua sucção enchia o quarto, misturado com os gemidos abafados dela. Quando ele sentiu o orgasmo se aproximando, Clara apertou a base do pênis com os dedos, prolongando o prazer até que ele explodiu, jorrando sêmen em sua boca. Ela engoliu cada gota, os olhos brilhando com algo que não era apenas desejo.

Mas Clara não parou. Ela se levantou, montando-o na cama, as coxas abertas sobre ele. Sua buceta, quente e encharcada, envolveu o pênis ainda duro de Antônio, os lábios carnudos deslizando sobre ele como uma luva de carne. “Fode-me,” sussurrou ela, a voz rouca, enquanto movia os quadris em um ritmo frenético. Antônio agarrou seus seios, os mamilos duros sob seus dedos, e investiu contra ela, cada estocada fazendo-a gemer alto, o som ecoando no quarto. A buceta de Clara parecia viva, contraindo-se em torno dele, sugando-o como se quisesse devorá-lo. Ele sentiu o corpo dela tremer, os fluidos dela escorrendo pelas coxas, misturando-se com o suor dos dois. Quando ela gozou, seu corpo convulsionou, esguichando um jato quente que encharcou o ventre de Antônio. Ele gozou novamente, enchendo-a com um segundo jorro de sêmen, que escorreu entre os lábios inchados dela, pingando no lençol.

Clara desabou sobre ele, ofegante, o cabelo preto grudado no rosto. “Você não deveria ter vindo,” murmurou, antes de se levantar e vestir o hábito, deixando Antônio sozinho no quarto, o corpo exausto, mas a mente em turbilhão. Ele olhou para o crucifixo na parede, agora com a sensação de que os olhos entalhados o julgavam. O cheiro de sexo ainda pairava no ar, misturado com algo metálico, como sangue. Ele não sabia se era real ou imaginação, mas uma certeza crescia em seu peito: o convento de Santa Luzia não era o que parecia.

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