JONATAN – MEU ASSISTENTE (2)

Da série Jonatan
Um conto erótico de Carlos Ferx
Categoria: Gay
Contém 2107 palavras
Data: 25/06/2025 21:09:44

Eu não sei por quanto fiquei fechado no quarto, mas foi o suficiente pra eu acordar no outro dia e ficar em dúvida se aquilo era um sonho ou era real. Só dei por mim que tudo aquilo era verdade quando olhei pro lado e vi que as meias estavam lá, ao lado da cama, ainda babadas. Devem ter caído sem que eu percebesse enquanto dormia. Um filme passou pela minha cabeça, comecei a entender que as coisas estavam acontecendo de uma forma progressiva, a dominação que Jonatan exercia sobre mim já havia começado de muito tempo, lá naquela história do café e depois com as regalias que ele foi se dando.

O mais doido de se pensar é que ele era um príncipe, nunca me maltratava ou me fazia sentir mal, ele me testava, dia após dia, para ver até onde eu me entregaria pra ele. Pensei que talvez pudesse estar conformado com a chantagem, mas não, eu já obedecia de antes. Pensei talvez que fosse aquilo tudo algo instintivo ou alguma novidade que encontrei: servir. Logo eu, que era de tanta autoridade e respeito, estava agora me prestando a isso. Confesso que fiquei levemente ansioso em pensar como seriam os próximos dias, o que tanto ele faria comigo? Ao mesmo tempo que havia medo e um pouco de vergonha, havia uma ansiedade em saber como ele me trataria na frente das pessoas e como eu deveria trata-lo na frente das pessoas. Imaginei vários cenários, dos mais absurdos e grotescos possíveis, mas a dominação de Jonatan era mais inteligente que isso.

Ele era um jovem sagaz, sabia que já me tinha aos seus pés de muito tempo. Tudo aquilo foi pensado e arquitetado de muito tempo. Resolvi levantar, havia dormido um bom tempo já, fui ao banheiro e fiz minha higiene, como qualquer pessoa normal, passei meus cremes, cuidei da minha pele, cabelo, barba, escovei os dentes e coloquei uma roupa mais confortável, eu não tinha nada programado praquele dia além de uns compromissos online. Quando me dei conta e peguei no celular, havia uma série de mensagens não respondidas, o pessoal do escritório perguntando por mim, nem me toquei que desde que fui pego cheirando suas meias tinha deixado, literalmente, minha vida de lado. Inventei uma desculpa qualquer, disse que cheguei e precisei de um pouco de silêncio, pra organizar minhas ideias e tirar um diazinho off, era muito raro eu fazer isso, mas vez ou outra me dava esse direito.

Quando dei por mim, estava novamente com suas meias em minha boca, sem que ele tivesse mandado, mas também lembrei que não veio a ordem para retirar, aquelas meias me prendiam a ele, eram um lembrete minuto a minuto, que eu havia cedido aos caprichos do prazer e me entregado pra uma nova experiência. Por incrível que pareça, eu estava me achando.

Num rompante a porta abriu, eu estava no computador, trabalhando enquanto sentia um restinho de suor e cheiro daquela meia se desfazer na saliva.

_Acordou? Fui correr e cheguei agora, quero café.

Quando levantei pra obedecer a ordem seca, ele percebeu que minha boca ainda estava cheia pela sua meia.

_Muito bem, não largou da minha meia. E deu uma risada sacana. Eu nunca sabia como responder, apenas abaixava a cabeça e olhava pro chão. _Pode tirar, já ta nojenta, depois você lava e me entrega.

Era patético me imaginar nessa situação, eu me excitava ao mesmo tempo em que me constrangia. Enquanto ele respondia suas mensagens e fazia algumas ligações, eu corri pra fazer o café como ele gostava, montei uma mesa bem farta com tudo que ele havia comprado. Ele havia, silenciosamente, me feito entender quem estava no comando, e essa pessoa não sou eu.

_ O pessoal estava te procurando, porque você sumiu? Ele me perguntou chegando na porta da cozinha.

_ Eu estava atordoado com tudo que estava acontecendo, não sabia muito o que deveria fazer, me desculpa se causei algum problema.

_ Fica tranquilo que eu vou te adestrar melhor, pra que isso não aconteça mais.

_ Como assim?

_ Você entendeu Andy, não se faça de idiota, você é bem mais esperto que isso.

Eu corei, outra vez, ele me desafiava ao mesmo tempo que me humilhava. Essa era a forma dele colocar, de certa forma, a responsabilidade em mim. Eu só via ele, mais nada. Completamente suado da corrida matinal, se eu pudesse, naquele momento, largaria tudo para viver aos pés dele. E ele sabia disso.

_ Serve meu café e vem tirar meu tênis, tenho um presente pra você. Mas antes pega meu chinelo, porque você sabe né?

_ Você não gosta de andar descalço. Disse meio tímido. Sai correndo buscar o chinelo do meu dominador. Quando voltei ele já estava se servindo, imediatamente me ajoelhei na sua frente, enquanto ele apontava para debaixo de mesa com o dedo indicador, novamente senti meu corpo tremer por inteiro, estava diante um alfa, daqueles que eu já li em contos e achei que nem existiam na vida real.

_ Posso tirar seu tênis? Perguntei em voz baixa, bem diferente daquela que usava no meu dia-a-dia. Debaixo da mesa, como um cão aos pés do seu dono.

_ Pode.

Quando tirei vi que ele havia saído pra correr sem meias, seus pés estavam suados. Eu não sabia muito o que deveria fazer, então comecei a massagear seus pés, timidamente.

_ Não desperdice seu presente, meu pé ta suado na sua frente, faz o que você tem vontade. Ainda temos que trabalhar, meu chefe é bravo. Disse ele ironicamente, com a boca meio cheia do café da manhã.

Aquilo foi, como ele disse, um presente. Eu não respondia mais por mim, comecei a lamber desesperadamente a sola dos seus pés, do calcanhar a ponta dos dedos. Chupei dedo por dedo, beijei, esfreguei no meu rosto até que o seu cheiro ficasse grudado em mim. Lambi o meio dos dedos, chupei o calcanhar, voltei a beijar, e involuntariamente comecei a agradecer. Eu estava realmente grato por tudo aquilo.

Enquanto agradecia ele me ignorava, eu senti que era um lixo e nada mais. Deixei seus pés brilhando de tanta saliva, sem que ele pudesse mandar comecei a esfregar seus pés na minha camiseta pra tirar o excesso, voltei a beijar e massagear, eu queria agradar aquele homem em todas as suas vontades, ainda que estivéssemos os dois descobrindo como seria.

_ Seguinte, presta bem atenção. Ele me despertou. _Eu não quero palhaçada na frente das pessoas, eu sou um cara hetero, tenho namorada, você é só meu capacho mesmo, vai fazer o que eu mandar, como e quando eu mandar, de resto é sem frescura, ta ligado? Vai agir como isso nunca tivesse acontecido, você não é nada além de um objeto, entendeu?

_ Sim, eu entendi. Disse enquanto beijava suavemente seus pés, cheirava e acariciava.

_ Que bom! Não quero que confunda as coisas, eu ainda trabalho pra você, mas com um diferencial, quem manda agora sou eu e ninguém precisa saber disso. Calça meu chinelo que eu vou tomar banho, toma seu café e da um talento aqui, depois você vai arrumar meu quarto, eu dispensei a faxineira, quem vai limpar as coisas aqui é você.

Novamente acabei gozando de ouvir isso, ele estava me transformando, realmente, em um escravo doméstico, além de tudo. Fiquei imaginando se ele ia me fazer usar uma coleira, chama-lo de senhor ou me humilharia na frente das pessoas, pensei em um tanto de coisa que, no fundo, eu gostaria que acontecesse, mas ele tinha um jeito diferente de dominação. Eu estava realizado, mais uma vez, de estar aos seus pés.

Tomei meu café, arrumei a cozinha, ele saiu do banho e me mandou arrumar o quarto enquanto ele via alguma coisa na TV da sala. Depois arrumei o quarto que dormi e fomos para o trabalho, enquanto fazíamos nossa reunião, ele me mandou uma mensagem. “Estou com sede”. Inventei uma desculpa qualquer, desliguei a câmera por uns minutos e fui buscar água pro meu rei, no meio da reunião. Quando cheguei ele desligou a câmera e microfone rapidamente “Quero café, vá buscar”. Novamente, corri cumprir a ordem e voltei para a reunião, constrangido e com medo que alguém tivesse percebido, pedi desculpas pela ausência e inventei uma ligação importante. Passou batido, ele fez de um jeito que ninguém percebeu.

No resto do dia fomos passear pelo Rio de Janeiro, cumprimos alguns compromissos de trabalho. Mas havia algo diferente ali, eu não conseguia mais tomar iniciativa pra nada, estava sempre à mercê das suas vontades, eu sempre perguntava se poderia fazer alguma coisa, como ele queria fazer, onde ele queria ir. E ele adorava essa situação, sentia-se importante demais e me fazia perceber que era importante de menos.

Estava ansioso pra voltar pra casa e poder obedecer a meu Rei, eu estava viciado nele, queria cada vez mais e mais. Ele sabia disso e fazia questão de me tratar normal, como se isso fosse possível pra mim, mas pra ele era. Depois de muito andar na rua, paramos em um bar na Lapa, tomamos algumas cervejas e conversamos sobre algumas questões de trabalho. _Vambora, é hora de coisas novas.

Eu gelei com aquilo, mas fiquei extremamente ansioso. Ele chamou o garçom e pediu a conta. Quando a conta chegou ele nem se deu ao trabalho de abrir, apenas me passou e fez um sinal com os olhos, suficiente pra eu entender quem pagaria por aquilo. Paguei e fomos até o carro.

_Quero ir de motorista, igual você costuma andar por São Paulo, você já sabe o que fazer né?

_Sim, eu sei.

Fui em direção a porta do passageiro, abri e esperei ele entrar. Depois fechei e fui para o banco do motorista. O caminho todo fizemos em silêncio. Chegamos na casa desci e abri a porta para que ele pudesse descer.

_Deita aí no chão, não queria ser capacho? Vai ser agora!

Disse ele num tom bem mais autoritário que do comum. Eu sem pestanejar me deitei no gramado da garagem, o portão totalmente fechado nos isolava do mundo. Ele subiu em mim e começou a esfregar os pés na minha roupa e no meu rosto. Confesso que doeu bastante, foi bem desagradável, mas eu estava em ponto de gozar, todo sujo e deitado no chão, pisoteado por ele. Fiquei um tempo admirando aquele homem muito superior a mim, ele parece 10x mais alto visto do chão.

_ Me acompanha, de quatro, igual uma cadela. Vem! E fez um gesto com a mão, assoviando, literalmente como quem chama um cachorro. E eu sai atrás dele, engatinhando e me arrastando, todo dolorido e com alguns arranhões do tênis no meu corpo. Ele deu a volta na casa, sentou numa espreguiçadeira do quintal e me mandou lamber seus tênis até deixar limpinho enquanto ele apertava um.

Eu estava conhecendo um novo lado dele, um pouco mais sádico. Enquanto limpava os tênis dele com minha língua, sentia esfolar meu rosto e minha dignidade, eu estava cada vez mais viciado nele e com tesão nessa situação.

_Sabe de uma coisa? Tô afim de fazer muitas coisas você, mas primeiro preciso acabar com a sua prepotência.

_ Faz o que quiser, estou aqui à sua disposição.

_ Cala a boca e lambe, não estamos conversando.

Envergonhado, mais uma vez me coloquei no meu lugar, voltei a lamber os tênis dele e ele continuou.

_ A partir de agora você é responsável por limpar meus tênis, lavar minhas meias e cuidar dos meus pés. Vai dobrar meu salário, sempre me pedir permissão pra fazer as coisas, só vai sair pra compromissos que eu autorizar previamente e, dois dias da semana, vai ser minha diarista. A compra da minha casa quem faz é você, meu aluguel e minhas contas quem paga é você.

_ Sim senhor, será um pra... Um tapa estalou na minha cara.

_Eu não mandei você falar, mas já que ta falante aproveita isso aqui. Nisso ele tirou o pau pra fora e começou a mijar em mim. _Abre a boca agora otário, toma meu mijo. Eu não sabia muito como me comportar nessa situação, o mijo me dava um pouco de ânsia, acabei vomitando e ele continuou a mijar, formou uma poça de mijo e vômito que ele pisoteou minha cara, terminando minha humilhação e me sujando ainda mais.

Num ímpeto ele retirou minhas roupas, rasgando com força. Fiquei assustado e levei outro tapa. _Eu sei o que eu estou fazendo, não se mete.

Importante: Este conto é uma ficção. Nada disso aconteceu e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Continua em breve.

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Comentários

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LITERALMENTE NÃO DÁ. TÓXICO DEMAIS. ENTÃO ELE PRECISA TE ADESTRAR COMO SE VOCÊ FOSSE UM ANIMAL. É DEVE SER BEM ISSO MESMO. SÓ NÃO SEI AINDA QUAL ANIMAL.

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O Jonatan ficou bem mais sarcástico e dominador nesse EP estou adorando acompanhar esse novo conto

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