**Capítulo 23 – Quando Eles Começam a Pedir**
O que começou como imposição tornou-se... desejo. Henrique, Ricardo e Fernando, agora habituados às rotinas de ordenha e aos vestidos de bonequinha, começaram a mostrar um novo comportamento: carinhosos, dedicados, e o mais surpreendente — ansiosos pelas sessões.
Henrique, ou melhor, Lolita, acordava mais cedo que Laura, preparava café com flores na bandeja, e sussurrava:
— Dona Laura... será que hoje vai ter ordenha dupla? A bonequinha sentiu saudade do seu consolo.
Ricardo, cada vez mais confortável como Cecília, ensaiava coreografias novas e fazia questão de desfilar espontaneamente na frente de Vanessa, rebolando como se pedisse aprovação.
Fernando, o antes resistente Rosinha, agora deixava bilhetes com frases como:
> “Mamãe Bianca, Rosinha precisa ser espremida. Estou prontinha para a sua colher de prazer.”
As esposas, antes disciplinadoras austeras, começaram a notar algo mudando dentro delas também. Os corpos masculinos, domesticados e receptivos, despertavam um novo tipo de tesão: uma fome mais quente, mais direta... e biológica.
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Foi Laura quem disse primeiro, durante uma tarde de vinho no quintal:
— Eu quero ele dentro de mim. Não como homem. Como garanhão de luxo. Mas com aquela ajudinha... por trás.
Vanessa assentiu, mordendo o lábio.
— Eu também. Quero Ricardo me penetrando... enquanto sente meu brinquedo marcando presença dentro dele.
Bianca, sempre elegante, completou:
— Penetração dupla. Domínio completo. Um dentro, um fora. E um no comando.
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Naquela noite, Laura preparou o quarto com três velas, o lençol vermelho e o brinquedo favorito: uma cinta com vibrador interno para ela e outro traseiro para Henrique.
— Lolita, hoje você vai me dar prazer... enquanto lembra que eu te possuo até quando você acha que está me penetrando.
Henrique entrou nela lentamente, tremendo. E ao mesmo tempo, sentiu Laura ajustar-se atrás, encaixando o consolo em seu ponto mais sensível. Ele gemeu alto, completamente invadido e envolvido.
Vanessa fez o mesmo com Ricardo, conduzindo-o com uma mão nos quadris e a outra segurando seu queixo.
— Dentro de mim, Cecília. Mas sem esquecer quem está montada sobre suas fantasias.
Bianca usou uma cinta dupla. Enquanto Fernando penetrava-a, ela ativava o consolo traseiro com um pequeno controle remoto. O gemido dele era música.
— Rosinha... você pode até pensar que está agindo. Mas, amor... está apenas sendo canalizado.
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No final daquela noite, os três maridos adormeceram entre as pernas de suas esposas, os rostos colados em suas coxas, sorrisos tolos no rosto e plugues ainda no lugar.
Laura acariciava os cabelos de Henrique com ternura e provocação:
— Engraçado, meu amor... quanto mais você é minha, mais eu te quero dentro de mim. Mas nunca sozinha. Eu também quero estar... dentro de você.
As outras duas, no outro cômodo, riam e trocavam mensagens:
> “Bianca: Rosinha está ronronando depois da dupla dose.”
> “Vanessa: Cecília pediu segunda rodada amanhã de manhã.”
> “Laura: Lolita chorou de prazer. Estamos criando monstros deliciosos.”
Era isso. A dominação havia virado vício mútuo. E o prazer... era agora uma via de mão dupla. De dentro pra dentro.