**Capítulo 21 – Ordem de Serviço: Diário**
Na manhã seguinte à reunião no jardim, Laura redigiu um documento informal — com papel timbrado decorado por corações e pequenas algemas desenhadas à mão. O título era direto: **“Calendário de Extração e Fertilidade – Garanhões de Luxo”**.
As três amigas se encontraram na casa de Bianca. Ela servia café com torradas amanteigadas, mas o verdadeiro cardápio era outro: o destino dos seus homens.
— Proponho sessões diárias — anunciou Laura. — Até que uma de nós menstrue... ou engravide. Nada de folgas. O corpo deles precisa entender que agora responde a ciclos femininos. Não ao desejo deles.
Bianca ergueu a xícara.
— Concordo. Fernando andava estressado demais. Talvez... acumulação de líquidos. — disse, com um sorriso afiado.
Vanessa completou:
— Ricardo já está roncando como um bezerro cansado. Vai aprender que touro de elite também vai pro curral todo dia.
Henrique, Fernando e Ricardo estavam ajoelhados na sala ao lado, aguardando a convocação. Já sabiam que seriam chamados. O som das risadas femininas os deixava ainda mais tensos — e de certo modo... excitados.
Laura os chamou, um a um, para o centro da sala.
— De hoje em diante, vocês serão extraídos diariamente. Com ou sem vontade. Com ou sem ereção. Nossa decisão. Nosso ciclo. Vocês obedecem, nós decidimos.
Bianca entregou uma pequena ficha para cada um:
**Nome:** Fernando
**Horário de ordenha:** 07h - 19h
**Condição:** Sentado, plugado, silêncio absoluto.
**Nome:** Ricardo
**Horário de ordenha:** 09h - 21h
**Condição:** De quatro, com vibrador ligado, palavras de gratidão ao final.
**Nome:** Henrique
**Horário de ordenha:** 06h - 20h
**Condição:** Cinta rosa, olhos vendados, estimulação mútua opcional (somente por Laura).
Henrique leu a própria ficha e sorriu timidamente. Laura lhe deu um tapa de leve na bunda:
— Isso não é uma recompensa, meu docinho. É uma rotina de saúde... da MINHA saúde hormonal.
Vanessa já vestia sua cinta e lubrificava o brinquedo quando chamou Ricardo. Bianca pôs Fernando de joelhos sobre um banquinho acolchoado. Laura se sentou numa poltrona larga, abriu as pernas e puxou Henrique pelos cabelos.
— Nada de gozar até ordem. Nada de perguntar. Nada de olhar para os lados. Só respirem... e sirvam.
O ambiente se encheu de gemidos abafados, risos femininos e frases de comando entre sussurros e tapas simbólicos.
As mulheres se olhavam com cumplicidade e tesão.
Laura, enquanto Henrique obedecia, murmurou:
— Garanhões precisam de rotina. A ejaculação agora é calendário. Reprodutiva. Rítmica. Submissa.
Bianca completou:
— E quem sabe... em nove meses, teremos três pequenos bastardos criados por mães donas e pais com trelas.
Vanessa, rindo alto:
— E se vierem meninas... já saberemos como educá-las.
As sessões seguiram firmes. Os corpos masculinos já sabiam o que fazer, o que suportar, o que oferecer.
Mas os corpos femininos... estavam apenas começando a pedir mais.
