**Capítulo 19 – Instinto e Encenação**

Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 539 palavras
Data: 24/06/2025 19:13:55

**Capítulo 19 – Instinto e Encenação**

Laura observava Henrique com um olhar diferente. Havia semanas que a ideia crescia silenciosamente dentro dela, como uma semente esperando o momento certo para germinar. Agora, ela sabia: queria ser mãe. Não por pressão ou tradição, mas por vontade. Mas também sabia que não abriria mão do controle que havia conquistado.

Ela chamou Vanessa e Bianca para uma conversa no jardim, sob o sol suave da tarde.

— Meninas, decidi que quero um filho — disse Laura, direta. — Mas não abro mão do que construí. Henrique me pertence. O filho será meu. Ele será apenas... o meio.

Bianca sorriu com cumplicidade. Vanessa ergueu as sobrancelhas.

— Vai deixá-lo agir como homem? — perguntou com ironia.

— Ele vai agir como um reprodutor treinado. E quero você comigo, Vanessa. Para garantir que ele não confunda papel com poder.

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A noite chegou com ares cerimoniais. Laura preparou o quarto com esmero: lençóis negros, incensos de âmbar, luz baixa. Henrique entrou, trajando um roupão leve, ainda sem saber o motivo da convocação. Foi recebido com silêncio.

Laura o conduziu até a cama, sentando-se sobre os calcanhares dele.

— Hoje, você vai me dar o que deve. Mas do jeito certo. Você é um cavalo. Um garanhão obediente. Só precisa cumprir sua função.

Henrique arregalou os olhos, surpreso, mas não resistiu.

Laura, com um gesto elegante, destrancou sua jaula peniana. O membro ficou exposto pela primeira vez em semanas. Ele respirou fundo.

— Não se anime. Você não está de volta ao comando. Só está liberado para cumprir uma missão. Uma ordem.

Vanessa entrou no quarto usando uma cinta preta, ajustada ao corpo, com um consolo firme e imponente preso à base. Trajava apenas um robe transparente e luvas.

Henrique tentou sentar, mas Laura o puxou pelos quadris.

— Não se mexa. Você vai me penetrar... enquanto ela lembra quem realmente manda aqui.

Laura se sentou sobre ele, encaixando-o dentro de si com um gemido rouco. Henrique estremeceu. O calor, a pressão, o simbolismo — tudo o atingia ao mesmo tempo.

Vanessa, por trás, se aproximou, lubrificando o consolo com lentidão quase cruel.

— Um garanhão que precisa ser montado para montar — murmurou ela, enquanto o penetrava lentamente por trás.

Henrique gemeu. Estava espremido entre duas vontades femininas. Laura, montando-o com autoridade e desejo. Vanessa, penetrando-o com controle e provocação.

— Vamos, garanhão. Cumpra seu papel. Você não precisa ter potência. Só precisa obedecer ao ritmo que EU dou — dizia Laura entre suspiros.

Vanessa acelerava o movimento, sussurrando no ouvido dele:

— Lembre-se disso quando olhar para o filho. Foi feito por ordem, não por conquista. Um presente que veio do domínio, não do amor romântico.

O ritmo aumentou. Laura cravou as unhas no peito de Henrique enquanto gemia forte, o corpo explodindo em prazer e libertação.

Vanessa deu uma última estocada firme, depois se afastou, satisfeita, beijando de leve os ombros dele.

Laura se deitou sobre o peito de Henrique, arfando, suada, mas serena.

— Se vier uma filha... ela vai saber de onde veio sua força. Se for um filho... ele vai aprender o que é servir a uma mulher.

Henrique fechou os olhos. Entre cansaço e êxtase, ele compreendia, mais do que nunca, que o prazer, a fertilidade e a força... não moravam mais nele.

Elas moravam nelas.

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