**Capítulo** 18 – Regras Escritas na Pele

Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 645 palavras
Data: 24/06/2025 18:59:16

**Capítulo** 18 – Regras Escritas na Pele

Era sábado à noite. A casa de Laura estava preparada para um novo tipo de cerimônia: mais íntima, mais direta, sem as camadas de disfarce que até então haviam servido como cortinas de transição. Agora, elas estavam prontas para viver tudo — sem véus, sem pudores, sem concessões.

O salão foi transformado em uma espécie de templo do desejo. Cortinas fechadas, velas acesas, o cheiro adocicado de óleos aromáticos se espalhando pelos cantos. Ao centro, três colchonetes forrados com lençóis escuros, um para cada marido. Ao lado de cada um, uma caixa com lubrificante, acessórios e consolos escolhidos por cada esposa. Havia uma beleza solene naquela preparação, como se o que estivesse prestes a acontecer fosse um batismo invertido: não uma entrada em pureza, mas em verdade.

Henrique estava posicionado ao centro, trajando apenas a coleira com a letra “L” e uma cinta de contenção transparente que deixava visível o plug com pedra roxa em sua base. Ele olhava para o chão, mas seu corpo vibrava de expectativa.

Ricardo e Fernando se posicionaram nos colchonetes laterais, trajando apenas meias até os joelhos e fitas de cetim nos pulsos, como oferendas vivas.

Vanessa foi a primeira a se preparar. Vestia uma camisola vermelha aberta na frente e por baixo, apenas a cinta que prendia o consolo escolhido: longo, firme e curvado, com base reforçada. Caminhou até Ricardo e o fez deitar de bruços, com um gesto delicado que parecia um convite e uma ordem ao mesmo tempo.

— Você me decepcionou por anos, tentando fingir que tudo estava bem — disse ela, enquanto lubrificava o consolo. — Hoje, você vai me conhecer de verdade. Vai sentir quem eu sou, por dentro.

Laura, do outro lado, já trajava uma cinta preta com detalhes metálicos. O consolo que escolhera era mais grosso, vibratório, e se encaixava com perfeição em sua postura dominante. Ela guiou Henrique com carinho, passando a mão em seu rosto.

— Você é minha criação. Meu espelho. Minha criatura. E hoje, vai me receber como se fosse meu altar.

Bianca, elegante como sempre, optou por um consolo longo e estreito, de cor perolada. Se aproximou de Fernando, que tremia levemente.

— Você tentou resistir. Tentou gritar. Agora, vai sussurrar com o corpo o que a boca nunca teve coragem de admitir.

Com um gesto combinado, as três começaram o ritual. A penetração foi lenta, estudada, com gestos firmes e olhos nos olhos. Os homens gemiam, sim, mas não apenas de dor — havia entrega, transformação, choque, prazer. O som do corpo sendo invadido era como uma assinatura viva das novas regras.

Henrique fechou os olhos enquanto Laura o preenchia, e lágrimas discretas escorriam de seus olhos. Não de sofrimento, mas de aceitação. Seu corpo recebia Laura com a devoção de quem entende que o prazer pode estar exatamente no lugar que antes foi medo.

Vanessa intensificava o ritmo com Ricardo, sussurrando em seu ouvido palavras duras e doces. Bianca mantinha o movimento constante e ritmado, observando cada mudança de respiração em Fernando.

Depois de vários minutos, quando os corpos estavam completamente dominados e o suor já misturava perfume e entrega, as três se encontraram no centro. Deitaram juntas sobre almofadas, sem tirar os cintos, e começaram a se tocar entre si, lambendo os dedos umas das outras, mordiscando pescoços, trocando olhares apaixonados e selvagens.

— Estamos vivas — murmurou Laura.

— Estamos donas — respondeu Bianca.

— Estamos molhadas, e famintas — completou Vanessa, rindo.

Enquanto elas se beijavam, os três homens permaneceram ajoelhados, com os consolos ainda dentro de si, os corpos arqueados, olhos fechados. Nada mais era necessário dizer.

Ao final, Laura se levantou e disse:

— Agora, vamos escrever as regras. Mas não com tinta. Vamos escrevê-las na pele. Com o corpo. Com o gozo. Com a lembrança.

E naquela noite, entre sussurros e gemidos, nasceu não apenas um novo código. Nasceu uma nova forma de amar, dominar e pertencer.

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