Capítulo 8 “Três Donas e Um Segredo”****Parte 3 – Duas Donas, Um Corpo**

Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 717 palavras
Data: 24/06/2025 11:56:50

**Parte 3 do Capítulo 8 –

## **Parte 3 – Duas Donas, Um Corpo**

O fim da tarde trouxe uma luz dourada através das cortinas de linho, tingindo a sala de tons cálidos e íntimos. Henrique ainda permanecia no chão, agora deitado de lado, com a respiração serena. Seus olhos se abriram quando sentiu o salto de Laura tocar seu ombro.

— Levante-se, boneca. Temos mais uma prova.

Ele se sentou lentamente, e antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Laura virou-se para Vanessa — que havia acabado de chegar, vestindo uma calça de alfaiataria justa, blusa de seda branca e batom cor de vinho.

— Achei que não viria — disse Laura com um sorriso de provocação.

— Perder isso? Nem pensar — respondeu Vanessa, colocando a bolsa sobre a poltrona. — Já estou até viciada. Passei a manhã pensando em tudo que poderia fazer com o meu.

— Hoje não é sobre o seu. É sobre o nosso brinquedo aqui — disse Laura, apontando para Henrique com a taça.

Henrique se ajoelhou, como ensinado. Vanessa se aproximou, rodeando-o como uma pantera.

— Ele já está condicionado à obediência. Mas quero ver se ele aguenta ordens de duas ao mesmo tempo. Contraditórias.

— Vai ser interessante — comentou Bianca, sentando-se na borda da mesa.

Laura se agachou e pegou dois cartões. Entregou um a Vanessa e leu o dela em voz alta.

— Ordem 1: “Caminhe com postura de modelo em linha reta, mãos soltas, olhar fixo à frente.”\n\nVanessa leu o seu logo depois:\n\n— Ordem 2: “Caminhe de quatro, lentamente, como uma gata.”

Henrique ficou confuso por um instante. Laura então explicou com voz macia, mas firme:

— Você vai ouvir uma ordem, depois a outra. E terá que escolher uma. Se errar, recebe uma punição. Se agradar, recebe um agrado. É simples.

Henrique assentiu.

— Primeira rodada. Laura deu a ordem de andar como modelo. Vanessa repetiu a sua.

Henrique hesitou. Respirou fundo. Endireitou-se e começou a andar como modelo. Os saltos riscando o piso, quadris alinhados, mãos soltas.

— Muito bem... — disse Laura.

— Mas errou minha ordem — comentou Vanessa, indo até a bolsa e tirando um pequeno espanador.

Com um toque rápido e sensual, ela passou o objeto entre as pernas de Henrique, roçando a jaula.

— Isso é só para lembrar que escolhas têm consequências, bonequinha.

Henrique arfou. A respiração acelerava. Mas os olhos brilhavam.

Segunda rodada:

— “Diga em voz clara: ‘Eu sou um brinquedo de prazer feminino.’” — leu Laura.

— “Diga em sussurros: ‘Quero ser desmontado e montado por mãos de mulher.’” — leu Vanessa.

Henrique fechou os olhos. Depois, com a voz doce e baixa, escolheu:

— Quero ser desmontado... e montado por mãos de mulher.

Vanessa sorriu.

— Agora sim. Agrado para ele.

Ela se aproximou, segurou o rosto de Henrique entre as mãos e depositou um beijo demorado em sua testa.

— Bonequinha obediente. Merece um carinho.

Laura não se opôs. Sabia que ali, naquela dança de ordens, Henrique estava aprendendo o que significava entregar-se não a uma, mas a todas.

Luciana se levantou.

— Agora quero ver ele dançar. Mas não qualquer dança. Uma dança de boneca de corda.

— Excelente ideia — disse Bianca. — Laura, coloque a música.

Laura ativou a caixinha de som com um toque. Um piano doce começou a tocar. Algo entre a trilha de um carrossel e uma canção de ninar.

Vanessa foi até Henrique e disse:

— Feche os olhos. Imagine que tem uma corda nas costas. Cada vez que girarmos, você se move. Sem pensar. Só sentir.

Ela fez um gesto circular no ar. Henrique se levantou lentamente, braços pendendo, olhos fechados.

Laura fez a primeira volta imaginária. Henrique começou a girar lentamente, os pés em ponta, os quadris soltos. Como uma bailarina quebrada.

As mulheres o assistiam em silêncio. Era hipnótico. Sensual. Quase comovente.

Bianca murmurou:

— É lindo. É triste. E é extremamente excitante.

Laura se aproximou por trás e sussurrou no ouvido de Henrique:

— Você não dança por você. Dança por nós. Por nossas vontades. Nossa fome. Nosso prazer. E quando nós mandarmos parar, você congela. Como uma boneca de porcelana.

Henrique girava. Girava. Até que Vanessa gritou:

— Pare!

Ele congelou. Os braços suspensos no ar. As pernas entreabertas. O rosto inclinado, como um brinquedo abandonado.

Silêncio.

Luciana suspirou:

— Nunca pensei que veria um homem tão... rendido.

Laura se aproximou, encostou os seios às costas dele, sussurrou:

— E ele ainda nem foi usado de verdade.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Fiapo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de brazzya

🥵 💣 Agora você pode tirar a roupa de qualquer uma e ver o corpo inteiro ➤ Afpo.eu/ekuza

0 0