A Família Mendes 1

Um conto erótico de Otávio
Categoria: Heterossexual
Contém 1009 palavras
Data: 24/06/2025 00:50:40

Meu nome é Otávio, e essa é a história da minha Família ou eramos uma família hoje nem sei mais, a Família Mendes.

Família Mendes, como somos conhecidos, no condomínio de luxo nos arredores de São Paulo, numa mansão moderna com janelas de vidro, piscina infinita e uma academia particular que Clara e Lucas frequentam juntos.

Sou dono de uma construtora que me mantém preso ao trabalho, muitas vezes até tarde, seja no escritório da empresa ou no home office. Clara minha esposa tem 38 anos, uma ex-modelo de catálogos que abandonou a carreira para ser a “esposa perfeita”, passa os dias entre treinos, eventos sociais e cuidados com a casa, mas, acima de tudo, com Lucas meu filho de 19 anos, recém-formado no ensino médio, ainda não decidiu o que quer da vida, apesar de todo suporte que dei para ele ao longo da sua adolescência, ele vive grudado na mãe, seja na academia, em passeios ou nas noites em casa maratonando filmes e séries.

O apego entre Clara e Lucas sempre foi intenso, quase exagerado, com toques prolongados, risadas cúmplices e olhares que eu, quando presente, prefiro ignorar. Principalmente porque clara o protege muito, principalmente das minhas broncas com ele, por ele não saber o que vai fazer da vida dele.

Isso criou uma distância emocional entre mim e Clara, somado às longas horas que eu passo fora, isso criou um vazio que Clara preenche com a presença de Lucas. Mas o que começou como uma conexão maternal logo ganhou contornos perigosos.

Um pouco sobre mim.

Sou alto, 1,85m, corpo robusto, mas com uma leve barriga de quem já foi mais atlético. Cabelos grisalho bem aparados, olhos castanhos, normalmente estou sério, quase sempre estou de terno, mas em casa veste camisa polo.

Minha esposa clara é uma mulher que chama atenção sem esforço. 1,65m, corpo esculpido por horas na academia, com curvas generosas, seios fartos, cintura fina, bunda empinada. Cabelos longos e loiros, quase sempre soltos, caem sobre os ombros bronzeados. Olhos verdes Usa quase sempre roupas justas, como leggings de academia que marcam cada curva ou vestidos leves.

Meu filho tem quase minha altura 1,80m, corpo atlético de quem malha pesado, cabelos castanhos bagunçados, olhos verdes herdados da mãe, quase sempre usa regatas e shorts.

Certo dia o relógio na parede do meu escritório marcava quase onze da noite, e eu ainda tava afogado em papéis e e-mails. A construtora tava me sugando a alma, mas era o preço de manter essa vida, a mansão, o carrão, a Clara. Minha Clara. Só de pensar nela, o peito apertava. Aquela mulher era um incêndio, e eu, caralho, não sabia mais se conseguia apagar.

Levantei da cadeira, o corpo pesado, a camisa polo meio amassada. O silêncio da casa era cortado só pelo som abafado do home cinema, onde Clara e Lucas deviam tá vendo algum filme. Eles sempre faziam isso nas sextas, enquanto eu me enterrava no trabalho. Não que eu ligasse. Ou ligava? Não sei. Ultimamente, tudo parecia... fora de lugar.

Fui até a cozinha pegar uma água. O corredor tava escuro, a luz do home cinema piscando contra as paredes de vidro. Clara e Lucas tavam lá, como sempre, grudados no sofá. Ela com aquele shortinho de algodão que marcava a bunda perfeita, ele com uma regata que mostrava os braços de quem vivia na academia. Eles riam de alguma coisa, a cabeça dela quase encostada no ombro dele. Sempre foram assim, apegados. Sempre. Mas naquela noite tinha algo no jeito que ela olhava pra ele, no jeito que ele passava a mão no cabelo dela, que me fez parar.

Eu sabia que era loucura, mas às vezes me pegava pensando... Não, porra, não. Eles são mãe e filho. Meu filho. Minha mulher. Sacudi a cabeça, peguei a garrafa d’água na geladeira e voltei pro corredor. Foi aí que aconteceu.

De rabo de olho, enquanto passava pelo home cinema, vi. Ou achei que vi. Clara tava no colo dele, os lábios colados nos dele, um beijo lento, daqueles que faz o sangue ferver. A mão dela no peito dele, a dele na cintura dela, apertando como se fosse dono. Meu coração parou. A garrafa quase escorregou da mão. Que porra é essa?

Parei no meio do corredor, o corpo gelado, o estômago embrulhado. Voltei dois passos, devagar, como se tivesse medo do que ia encontrar. Mas quando olhei de novo, eles tavam lá, sentados, separados, os olhos grudados na tela. O filme era algum romance idiota, a luz da TV refletindo nos olhos verdes dela. Lucas ria, jogando pipoca na boca. Clara ajeitava o cabelo, o short subindo um pouco na coxa. Tudo normal. Tudo... certo.

Ou não.

Voltei pro escritório, o coração ainda disparado. Fechei a porta, me joguei na cadeira e fiquei encarando a parede. Eu vi o que vi? A imagem tava grudada na minha cabeça os lábios dela nos dele, o jeito que ela se entregava, como se eu não existisse. Como se nossa vida, nossa casa, nosso casamento fossem só um palco pra ela brincar com ele. Meu filho. Meu próprio filho.

Passei a mão no rosto, o suor frio na palma. Não, Otávio, você tá louco. Tá cansado. Tava de canto de olho, a luz tava baixa, você inventou isso. Mas e se não fosse invenção? E se, enquanto eu tava aqui, ralando pra caralho, minha mulher tava... com ele? Na minha casa? No meu sofá?

O tesão e a raiva brigavam no meu peito. Tesão, porque, porra, Clara era um vulcão, e imaginar ela assim, tão livre, tão crua, me deixava duro apesar de tudo. Raiva, porque era meu filho. Meu sangue. E ela, minha mulher, tava me traindo. Ou não tava? Caralho, o que tá acontecendo?

Levantei, abri o uísque na gaveta e mandei um gole direto. O calor desceu rasgando, mas não apagou a dúvida. Não apagou a imagem. Será que minha esposa tava me traindo com meu filho na minha própria casa? E, pior, será que eu queria descobrir a verdade?

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Foto de perfil de TabooAlexTabooAlexContos: 21Seguidores: 4Seguindo: 0Mensagem Meu pseudo-nome é Alex, sempre vou colocar o nome do personagem que está narrando a cena no topo do conto, mas pode me chamar de Alex mesmo. Sou apaixonado por sexting e por criar histórias a dois. Não me prendo a temas, mas confesso que adoro incesto, principalmente entre mãe e filho, irmãos, primas e primos e sobrinho e tia. Também curto me aventurar no dark romance.

Comentários

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Interessante, aguardando a continuação.

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Muito interessante o seu desabafo, vamos conversar? segue o meu email: euamoavida2020@gmail.com

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