Meu pai marfioso [01]

Um conto erótico de Javier Rivera
Categoria: Gay
Contém 1237 palavras
Data: 23/06/2025 23:40:47

Resumo:

Nascido no coração de uma das famílias mais temidas da máfia, Javier Rivera cresceu sob o olhar implacável de seu pai, o chefe supremo da organização. Carregar o sobrenome Rivera já era um fardo... mas ser gay em meio a homens armados de preconceito tornava tudo ainda mais sufocante. No entanto, o maior dos seus segredos é também o mais perigoso: o desejo incontrolável por aquele que ele nunca deveria amar…

seu próprio pai.

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Estou aqui, em mais um dia comum da minha vida, espancando um cara por achar que poderia passar a perna em uma das máfias mais perigosas do Brasil: os famosos “Riveras”. Às vezes me pergunto como seria nascer em uma família comum, sem toda essa loucura que me rodeia. Enfim… acho que nunca saberei o que é uma família normal.

Fui criado desde pequeno para ser sádico e impiedoso. Cometi meu primeiro homicídio com apenas 13 anos. Meu pai me fez cortar a garganta de um cara com uma faca. Segundo ele, era para eu me tornar mais forte. Por mais que eu não quisesse fazer aquilo, não tinha muita opção. A presença forte do meu pai me intimidava, e a necessidade de agradá-lo fez com que eu fizesse o que tinha que ser feito. Foi a partir daí que percebi que não tinha mais volta e que seria o herdeiro de todo esse legado.

Depois de todo esse clima inicial vou me apresentar formalmente, como vocês já sabem meu nome é Javier Rivera, sou descendente de italiano, atualmente tenho 25 anos, 2,01m de altura, sou moreno por causa da minha mãe, um corpo musculoso devido aos anos de treinamento e da minha rotina, cabelo estilo militar, barba sempre bem feita, olhos verdes claros e frios e uma presença imponente e sedutora!

Como vocês sabem, cresci em um ambiente nada convencional, rodeado de muito sangue, desconfiança e morte. Fui treinado em diferentes tipos de artes marciais, aprendi a falar vários idiomas, fiz faculdade de Economia e Administração nos Estados Unidos e sei operar armas como ninguém.

À medida que fui crescendo, percebi que era diferente de todos os homens que estavam diariamente diante de mim. Eu os ouvia falando de mulheres e do grande desejo que eles tinham de possuir cada parte do corpo delas, como se fossem leões e elas a carne mais gostosa que eles poderiam ter. E quando eles me perguntavam o que eu achava, eu apenas reproduzia o que escutava e ficava por isso mesmo. Me descobri gay aos 15 anos no ensino médio, enquanto os meninos da minha sala estavam sedentos para encontrar uma foda com alguma menina, eu ficava reparando seus corpos jovens se transformando na puberdade, olhava para seus braços ganhando músculos, as suas bundas redondas e em seus volumes nos shorts de educação física, resumindo, eles queriam foder elas e eu queria fode-los.

Quando percebi que era diferente dos demais, soube, naquele exato instante, que teria que esconder essa parte de mim a qualquer custo. O mundo em que eu vivia não permitia desvios. Ser gay, naquele contexto, era mais do que um tabu... era praticamente um crime. Como herdeiro de um grande império, não havia espaço para fraquezas ou escândalos. Reprimi cada desejo, cada olhar, cada sentimento, com toda a força que consegui reunir.

Desde o ensino médio, mesmo sendo considerado bonito e tendo a atenção de quem eu quisesse, escolhi viver de aparências. Saía apenas com meninas, mantinha a fachada perfeita. No meu universo, o status valia mais que a verdade. E eu jamais permitiria que minha imagem fosse manchada por algo que, aos olhos deles, era uma vergonha. Além disso, havia medo. O medo paralisante de que meu pai descobrisse… e fizesse o pior comigo. Decepcioná-lo era, sem dúvida, a última coisa que eu suportaria enfrentar.

Bom… vocês devem estar curiosos para saber como é o meu pai, não é? Então, como descrevê-lo? Ele é, sem dúvidas, o homem mais imponente que eu já vi. Sempre muito sério com seus capangas, metódico, estrategista… nunca dá um passo sem antes ter certeza de onde vai pisar. Sua presença de homem dominante é impossível de ignorar em qualquer ambiente que ele entra.

Ele é descendente de italianos, assim como eu. Tem 45 anos, e diferente de mim — que puxei a pele morena da minha mãe —, ele é loiro, com olhos verdes, exatamente como os meus. A única coisa que herdei dele, além do olhar, foi a altura… Ele é ainda maior que eu: 2,06 metros de puro músculo.

Seus braços são grossos, fortes, o peitoral largo e pesado, resultado de anos de treino. Os pelos do peito são sempre bem aparados, e muitas vezes pedem para serem vistos por entre os botões abertos de suas camisas sociais. As coxas são grossas, as costas largas… e, bom… o volume generoso que ele carrega nas calças sociais… impossível não notar.

Vaidoso, anda sempre com a barba bem feita, o cabelo impecável e o perfume marcante. Está sempre bem vestido, como um verdadeiro chefe.

Enfim… ele é o segundo homem mais bonito que já vi na vida. O primeiro… vocês vão conhecer nos próximos capítulos.

Apesar da presença do meu pai me intimidar e das coisas que ele fez comigo, segundo ele, para que eu me tornasse mais 'forte', ele sempre foi um pai presente e cuidadoso com a família. Era evidente que ele daria a vida por nós, sem pensar duas vezes. Esse era um dos valores que eu mais guardava comigo: a lealdade à família. Talvez por isso eu tenha escondido quem realmente sou… Não queria ser a decepção dessa aliança que eu tanto amava, apesar de todas as controvérsias.

Sempre fomos muito próximos. Ele fazia questão de me levar com ele em certas ocasiões… e poder vê-lo em ação, como o chefe… e não apenas como meu pai… era algo que me fascinava. Vê-lo comandando, impondo respeito, tomando decisões frias e calculadas… era simplesmente emocionante. Naqueles momentos, ele parecia invencível. Era meu herói, minha inspiração. Eu o amava… e o admirava mais do que qualquer um.

Com o tempo, comecei a entender que o amor que eu sentia pelo meu pai ia muito além do que deveria. Não era o afeto comum, esperado entre pai e filho. Era mais denso… mais sombrio… mais difícil de controlar. Meu olhar sobre ele mudou. Aos poucos, passei a enxergar cada detalhe do seu corpo com uma atenção que me assustava. A forma como os músculos dele se moviam por baixo das camisas justas, o peso da voz, a segurança que exalava a cada passo… tudo nele parecia feito pra provocar em mim exatamente o que eu mais lutava para esconder: desejo.

Nenhum outro homem jamais me causou aquilo.

Nenhum flerte, nenhum corpo, nenhuma tentativa de distração conseguia me afastar da verdade que crescia dentro de mim: eu o queria. Queria sentir o calor daquele corpo gigante sobre o meu. Queria provar daquela boca rosada, carnuda... tantas vezes observada em silêncio, enquanto ele falava, alheio ao turbilhão que causava em mim.Mas, claro... eu sabia que aquilo era errado. Impossível. Um desejo proibido…condenado a viver apenas dentro da minha cabeça. Ou pelo menos... era nisso que eu precisava acreditar.

Nota do autor: este é meu primeiro conto, sou inexperiente na escrita, então peço a opinião de vcs no que posso melhorar. Espero que gostem! Não esqueçam de votar, para eu saiba que vcs gostaram.

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Comentários

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Gstz, parece que tua história promete momentos tórridos. Conte-nos mais...

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NÃO SE PREOCUPE, ESTÁ TUDO MUITO BEM ESCRITO. BEM DETALHADO. SÓ UMA PERGUNTA: POR QUE UM GAY NÃO PODE SER MAFIOSO OU UM MAFIOSO SER GAY? ISSO PRECISA MUDR. MAFIOSO ENRUSTIDO NÃO DEIXA DE SER HOMEM MAFIOSO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS O IMPORTANTE É SER FELIZ MAFIOSO OU NÕ, GAY OU NÃO. CONTINUE. ME INTERESSEI MUITO. NÃO É UM TEMA COMUM AQUI NA CDC.

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Rsrsrs! Ñ é que não possa ser, mas a questao é o tesão no "proibido" dentro da mafia😁! Espero que goste do próximo cap e não deixe de comentar no que posso melhorar.

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