Sendo um coroa cinquentão, viúvo e tendo vivido quase de tudo, posso dizer que nunca na vida tive olhos pra esses novinhos marrentos e afobados do subúrbio carioca. Minha esposa faleceu há anos, desde então me dediquei aos estudos bíblicos, assumi uma paróquia perto de casa, em Duque de Caxias, e comecei a atuar como padre na comunidade local, sempre em prol dos moradores do morro e servindo de ombro amigo para escutar seus lamentos, pecados e lamúrias.
Eu morava sozinho no final de uma rua sem saída, num casarão de chão de taco, e minha única amiga naquela época de viuvez era a enorme mangueira no quintal da frente. Quando chegava o verão e o pé de manga ficava carregado, a febre dos moleques da favela era pular o muro da minha casa pra pegar o máximo da mangas possível. Pra ser sincero, eu não ligava muito, mas perdia a paciência com a algazarra que esses putos faziam, porque eles amassavam o portão, às vezes quebravam as telhas do muro, deixavam um monte de casca e caroço de manga no chão do quintal e ainda tinha um ou outro mais folgado que mijava no meu jardim e deixava o rastro, a fedentina de mijo pra trás, aí sim eu me irritava.
Só pra dar um susto e impor respeito, tinha dias que eu via os molecotes pularem o muro e corria atrás deles com a vassoura na mão, fingindo que ia bater em todo mundo. Eles fugiam acelerados e o efeito era o contrário: os cretinos me zoavam, riam da minha cara e ainda debochavam por eu ser coroa e não ter velocidade suficiente pra alcança-los. Nem o fato de eu ser padre na paróquia do pé da comunidade era motivo de respeito, pois as únicas coisas que aquele bando de garotão desocupado sabiam era zonear meu quintal e me fazer de chacota.
- Vou contar pra mãe de vocês, seus moleques! Cês não são crianças, não, sabem muito bem o que tão fazendo! – eu gritava do portão.
- Vai tomar no cu, velho brocha! Chupa aqui, ó, cuzão! Bahahah! – eles respondiam de volta, não deixavam barato só porque eu era mais velho.
Alguns apertavam o volume da pica, balançavam e debochavam, típico comportamento daqueles meninões criados soltos, sem limites e sem regras. Eram todos garotões, entre 18 e 21 anos, e eu conhecia os parentes de quase todo mundo, porém mesmo assim os cretinos gostavam de tirar onda com a minha cara e, infelizmente, acabou virando rotina. Quase todos os dias eu chegava no portão e tinha que expulsar a tropa de pivetes que sujava e bagunçava meu quintal, senão eles faziam a festa, mijavam a porra toda e me obrigavam a lavar o chão com desinfetante pra tirar o cheiro de urina. Até que um dia...
- Ô, ô, ô! Tá pensando que isso aqui é o que, banheiro público? – avistei um moleque terminando de mijar no canteiro do meu jardim e fiquei puto.
Corri atrás do desgraçado, mas sabe o que ele fez? Não reagiu, apenas ficou parado me olhando, esperando eu tomar alguma atitude. Ele me tirou de baixo a cima e não botou fé que eu fosse reagir, ou seja, me desafiou dentro da minha própria casa. Perceber essa inversão de valores me desestabilizou e eu desacelerei, reduzi o passo e perdi a força pra beliscar o braço do rapaz.
- Tem banheiro em casa não, moleque?!
- Pô, coroa. Foi mal.
- Posso saber o que é que passa na mente de vocês pra mijarem no meu quintal todo santo dia!?
- Pô... – ele hesitou. – É que eu vejo os cria mijando aqui direto, pensei que não tinha caô. Mijei mesmo, foi mal. Me perdoa.
Essa foi outra percepção drástica que tive: a imitação. Aqueles putos nem sabiam o que faziam, mas imitavam uns aos outros quase que num comportamento de manada, consequência da adolescência e do acúmulo de hormônios da puberdade. Eles se imitavam, reproduziam hábitos sem questionar e pareciam até cópias uns dos outros, exceto que cada um tinha sua própria marra, seu jeito afobado de ser.
- Então se seus colegas pularem da ponte, você também vai pular?
- Depende, coroa. Se for pra comer buceta, capaz de eu pular junto. Heheheh! Fala tu? Quem não pularia num xerecão? Geheheh! – o pivetão lascou o dedo no canto da virilha, puxou o calção e deu duas, três amarrotadas insistentes no volume do caralho, em seguida esfregou o nariz e gargalhou.
Ele falou como se eu fosse um amigo da mesma idade e não o padre da paróquia.
- Olha só, moleque. – mostrei o escapulário pendurado no pescoço. – Eu sou padre na comunidade, você nunca apareceu na igreja?
- Padre?
- Padre Januário. E você, qual seu nome?
- Wagner, padre. Mas pode chamar pelo vulgo, Waguinho ou WG. Tamo junto. – Waguinho esticou a mesma mão que usou pra coçar a pica e me cumprimentou.
Apertar a mão desse moreno, sentir seu toque acelerado e olhar no fundo dos olhos verdes e pequenos dele causou um efeito irreversível em mim. Num simples segundo de encarada, Wagner mergulhou nas minhas pupilas e eu também vislumbrei um vasto e rico universo em seu rosto novinho, mas, de certa forma, experiente. É óbvio que, aos 19 anos, ele não tinha a experiência que eu acumulei nos meus cinquenta e tantos, mas foi precisamente esse contraste que me captou: se dependesse do garotão, ele não perdia em nada pros meus 50. Seu olhar atento, o jeito atravessado de me olhar e de falar comigo sem formalidades bobas, as gírias, a linguagem corporal, o calção suado e com a marca do piruzão estampada no pano... Ele quis me tratar de igual pra igual e conseguiu.
- Mas fala tu, coroa. É verdade que padre nunca come buceta, é?
- Bom... Se isso resolve sua dúvida, eu fui casado a vida toda.
- Papo reto!? Ué, mas eu pensava que-
- Entrei pra igreja depois que minha esposa faleceu. – expliquei.
- Ah, tô ligado. Podes crer, peguei a visão. – Waguinho cruzou os braços e puxou papo com naturalidade, nem pareceu que tinha acabado de largar uma poça de mijo no meu jardim. – Posso dar o papo reto, padre? Eu não ia conseguir ser padre, não, sem neurose. Sou cheio de pecado nessa vida.
- Que isso, rapaz? Novo desse jeito e já pecador?
- Pô, se eu fosse contar... Minha vida dá um livro, coroa. Várias história cabulosa, várias merda que eu já aprontei por aí. E a maioria envolve o que? A danada da buceta. Perco a cabeça quando o assunto é xereca, não adianta. Heheheh! – deu a segunda mãozada no brinquedo e a imagem da cabeça destacada no short me travou.
Pronto, o estrago completo estava feito e Wagner não precisou de muito. Esse é um relato de como eu me envolvi com o molecão, mas também poderia ser sobre como aprendi a também ter olhos pros novinhos afobados. Minha atração, até então, era por homens mais velhos e experientes, porém Waguinho chegou de repente, surgiu na minha frente com o calção deslizando na cintura torneada e eu finalmente entendi a magia por trás de um bom pivetão marrento: é o início do ego inflado. Não é porque ele tinha 19 anos que não possuía desejos, vícios, vontades e fetiches.
- Você tem noção que tá conversando sobre sexo com um padre, rapaz?
- Ah, para de caô. Tu é padre, mas é homem, pô. Vai dizer que não fica de pau duro quando vê buceta? Eu fico animado só de falar, coroa. – ele segurou a jeba com vontade e mostrou o início da meia bomba fazendo efeito. – Sou tão viciado em xereca que tenho certeza que vou pro inferno. Hehehehe!
- Misericórdia! Não fala uma coisa dessas!
O vulgo WG, como gostava de ser chamado, era um moleque de 1,78m, magrinho, moreno da pele parda e todo definido. Sabe aqueles magros que têm tanquinho, descidinhas marcadas na cintura e o peitoral dividido? Era o Wagner todinho. Uma barbicha de nada no queixo, sem bigode, com o cabelo na régua e o disfarce combinando com o risquinho na ponta da sobrancelha. Seu corpo tinha dimensões alongadas, tipo as pernas, os pés e as mãos grandes, com as clavículas marcadas nos ombros, o quadril afiado e pelos no meio do peito, nos sovacões e abaixo do umbigo. Não trabalhava, não estudava, sua vida era jogar futebol com os amigos, soltar pipa, dar rolé de moto, fumar balão, comer as novinhas de Caxias e frequentar o baile funk todo fim de semana.
- Teve uma vez que brotei no baile com os cria, passamo a noite baforando e depois piamo no setor pra comer três piranha junta. A mãe de uma delas dormiu e nós ficamo trocando de buceta a madrugada inteira, padre. Isso é coisa de quem vai pro céu?
- Meu Deus! Novinho desse jeito e já metido com droga?
- Droga é o de menos. Já quase engravidei puta uma vez. Quem come puta no pelo, padre? Eu era muito porra louca, ainda sou. E tudo por causa do que? Buceta, pô. Tô falando, não posso ver. Geheheh! – a cada afirmação, ele se patolava e fazia a vara engrossar no short.
- Tem que se cuidar, Wagner, presta atenção. Você é novo demais pra ser pai, fora que tem sempre o risco de pegar doença sexual, já pensou?
- Nada, o pai é de ferro. Tenho que aproveitar enquanto tô novo e com disposição. Bom que a piroca é grossa, posso gastar até ficar fina. UEHUEHU! – aí sim ele gargalhou, se empolgou e danou a afofar o bichão.
Quando você olha pra um trintão ou pra um quarentão, tende a ver um homem experiente e que já passou da adolescência há muito tempo, por isso dizem que é macho feito. Conhecer Wagner me mostrou que também existem machos novinhos que são tão carnívoros e feitos quanto os mais velhos, apesar da diferença de idade. A julgar pelos papos e pelo tamanho da peça que ele tanto apertava na roupa, eu diria até que o Waguinho era maior que muito pai de família do bairro, configurando mais uma inversão de valor nas gerações.
- Você... É... Grande assim, é? – a curiosidade me maltratou.
- Né querendo me gabar não, mas sou mesmo, padre. Grandão, tem que ver o tamanho da pica. Tortona pra direita, cabeça rosinha. Heheheh! – ele apertou meu ombro e se despediu. – Qualquer hora eu broto aí de novo pra me confessar contigo, já é? Tenho que ir. Vou ver se desenrolo a piranha lá no morro, tô doido pra dar uma gozada.
- V-Vai lá. Até... – me despedi sem tirar os olhos de seus ombros suingando conforme ele pisava descalço no asfalto quente.
Até queria dizer que não fiquei com o Waguinho na cabeça depois desse dia, mas, como falei antes, o estrago estava feito e foi esse puto que me fez abrir os olhos pra marra juvenil dos machinhos do morro. Eu fechava os olhos e era constantemente bombardeado pelas imagens do Wagner beliscando o couro da rola enquanto conservava, o tempo todo se patolando, coçando o saco e ostentando o peso pesado da genitália, como se isso fosse razão suficiente pra se mostrar, se exibir em público. A cena dele se despreguiçando, erguendo os braços e mostrando a sovacada cabeluda permanece no meu pensamento até hoje, bem como o visual do calção escorregando na cintura e a pentelhada tomando ar fresco.
Outro momento que nunca esqueço foi numa tarde quente de quinta-feira. O céu fechou de repente, começou uma ventania danada, eu corri pra tirar as roupas do varal e tomei um susto quando me deparei com aquele moreno suado na minha calçada, de costas pro meu portão, vestido apenas no calção do futebol e chuteiras, com os meiões suspensos até os joelhos e a blusa do Mengão jogada no ombro esquerdo. Os pingos grossos começaram a cair, ele ia se preparar pra correr, mas eu saí antes e chamei.
- O que você tava fazendo no meu portão, moleque? Já ia pular pra pegar manga sem me pedir, né?
- Pior que não. Tu deixou o Wi-Fi sem senha, coroa, eu tô bem roubando tua internet. Heheheh!
- E você ainda me conta, Wagner?
- Ué, pô, tô me confessando. Tu não é padre, comédia? Heheheh! Errei, fui moleque.
- Relaxa. Da próxima vez me pede que eu deixo você entrar. Não precisa ficar na chuva.
- Papo reto? Porra, sarneou. Fortaleceu. – ele entendeu errado, deu meia volta, abriu o portão e entrou.
Foi nessa hora que eu percebi o contorno do short alterado pra frente, as dobras visivelmente deformadas e com o recheio enorme preenchendo o calção do Waguinho. Eu já sabia que o pivetão era dotado e bem servido de pica, mas ele com certeza tava excitado, minimamente de pau duro e em estado de meia bomba. Suas afofadas insistentes no porrete confirmaram isso, especialmente quando ele passou do meu lado na varanda e quase esbarrou com o cano do fuzil em mim, de tão armado que estava.
- Que fogo é esse, Wagner? Tava fazendo o que no celular? – tive que falar.
- Vou nem mentir, que mentir é pecado. Tava vendo um pornozão mesmo, coroa, tá foda.
- Por Deus, moleque, será que você não sabe se controlar? Vendo pornografia na calçada, e se alguém te pega ali? – dei esporro.
- Ninguém viu, pô. Tava tocando uma por dentro do short, não botei o pau pra fora. – ele se explicou com naturalidade, não deu a mínima pro que fez.
- Você não tem vergonha?! Que baixaria, menino!
- Ah, para! Menino é meu piru. Já dei o papo que nós é homem, padre. Sou menino não, porra, sou macho. Respeita o pai que o pai já fez neném há mó tempão. Heheheh!
Waguinho sentou largado no meu sofá, voltou a dar atenção ao celular e apertou o salame sem se importar com nada. Manjei seus pés graúdos no tapete, lembrei das roupas que tinha pra doar e tive uma ideia. Às vezes eu recebia doações de duas amigas costureiras que eram donas de lojas e eu sempre compartilhava com os moradores da favela, então pensei em dar um par de tênis novinhos pro rapaz.
- Quanto você calça, Wagner?
- 44, meu padrinho, por quê?
- Caramba, que pé enorme!
- Pô, então tu vai se assustar quando ver o tamanho da minha piroca, padre. Heheheh! Papo reto, quase dois palmo de pica. Bagulho doido.
- Me respeita, moleque. Sou padre, esqueceu?
- E daí? Tu não tem piru, não? Para de caô, coroa. Geheheh! Nós é homem, porra, larga de frescura.
O que você espera do pivetão quando ele se dá conta que é homem e que vive num mundo de homens? Ele descobre que é macho e supõe que todos devem se dobrar a ele e ao seu quadril onipotente. É o sabichão, o dono do mundo, daí que estoura o ego inflado e se forja mais um puto. Foi Waguinho que me ensinou de onde vem a petulância, a afobação e a pressa que os molecotes dessa geração possuem. Ele que me transmitiu essa ideia de que o novinho cresce e já quer mostrar pro mundo que virou homem, que tá peludo, com a piroca larga, o saco cheio e a porra grossa. Um homem de 19 anos que já era capaz de gerar outros homens, bastava encontrar a xerequinha pra meter. É por isso que ele adorava se vangloriar do próprio dote e contar o quanto era grande, não importa se era pra mim ou pras novinhas do morro.
- Eu tenho pau, sim, mas não fico por aí esfregando ele na cara de todo mundo. – provoquei.
- Aí é problema teu. Não tenho culpa se tu não é abençoado que nem eu. E olha que tu é padre, hein? Heuheuh! – ele se divertiu às minhas custas.
- Você é muito debochado, Wagner. Daqui a pouco vou mandar cê rezar três orações pra pagar pelos pecados, viu?
- O que é bonito é pra ser mostrado, meu padrinho. Depois que a novinha lá do morro falou que eu sou pirocudo, eu zerei a vida. Teheheh! – o marrento apertou a trolha e riu.
- Esqueço que os novinhos se importam com o tamanho do pau. Tamanho não é documento. O que importa mesmo é se sabe usar. – falei com certo desdém pra ver se ele se tocava.
- Tá me gastando? Além de pirocudo, eu sou fodedor número um da favela, pô. Respeita o pai, o pai amassa! Hehehe! – mais patoladas e ele se achando o cara.
Parece mágica. O garotão descobre que o piruzão que ele tem é pra ser usado e tudo muda. Jogar videogame é bom, o futebol com os moleques ainda dá endorfina e soltar pipa não parou de trazer satisfação, mas o hobby principal, a atividade preferida e todos os esforços que esse moleque faz agora são em prol de uma única reação: a do gozo. Só ele sabe o que sente quando crava fundo na buceta, a pica enverga e começa a vomitar gala no pelo, na pele. Os olhos reviram, os dedos dos pés contorcem de prazer e o cérebro encharca de dopamina. As peças se encaixam, as engrenagens giram e tudo faz sentido no mundo dos homens, como se o meninão entendesse que lugar de pau é na xota.
- Tira as chuteiras e vê se cabe no seu pé. – peguei o par de tênis e dei a ele.
- Pera aí, pô, tô vendo se a piranha vai me dar a buceta hoje. Calma. – ele não saiu do celular.
- Eu te dando um presente e você nem aí pra mim. Tudo bem, deixa que eu mesmo testo se cabe. – abaixei na frente do sofá, segurei seus pés, removi as chuteiras do futebol e fui atropelado pelo cheiro quente que subiu de dentro delas.
A textura da sola grossa na palma da minha mão foi poder demais pra uma pessoa só. Wagner era tão potente que eu mesmo me senti armado segurando o pezão dele. Era como se, por alguns segundos, eu segurasse todo aquele universo masculino folgado forjado por bolas na rua, pipas no céu e bucetas no morro. Senti a força da cintura do Waguinho só em manusear seus membros inferiores, e o melhor de tudo é que ele seguiu dando atenção ao celular enquanto isso, nem percebeu minhas manjadas na linguiça. E o que dizer do cheirão do chulé? Simplesmente entorpecente. Fiquei dopado, zonzo.
- Coube ou tá apertado?
- Apertadinho que é bom, padre. Apertadinho é meu favorito, hehehe! Mas aí, posso mandar a real? Se tu quer ajudar mesmo, faz um favorzão pro teu parceiro aqui. – ele bloqueou o telefone e me deu atenção.
- Outro favor? Um par de tênis novo não é suficiente?
- Pô, é que tem um favor que eu tô como, necessitado mesmo. A novinha que eu ia panhar tá de caô, deu pra trás. Tem mó tempão que eu não como uma pepeca, tá ligado?
- E como que eu vou te ajudar numa tarefa dessas?
- É que tipo... Tem uma piranha lá no morro que dá gostosinho, mó xerecão, só que ela cobra. E eu não tenho grana, pegou a visão?
- Ah, pronto! Deixa eu adivinhar: você tá sugerindo que eu pague a moça pra você comer? Só pode ser piada, Wagner. Tenho cara de idiota?
- Tem caô não, coroa, eu deixo tu ir comigo. Nós taca vara nela junto, se for o caso.
- Prostituição é pecado, garoto! Para de falar bobagem, eu sou padre.
- Eu tô me confessando, coroa. Preciso foder, tô quase três semanas sem dar umazinha! Tu é homem, devia entender. O maluco perde a cabeça quando tá de saco cheio, não aguento mais. – e nada de tirar a mão da peça.
Não bastava eu dar a mão, o novinho folgado queria logo o braço e o corpo inteiro. Não tem como ser diferente quando se é um machinho vivendo num mundo de machos. Waguinho enxergava o mundo como se fosse dele, por isso deu uma sugestão tão baixa daquelas. Em sua visão, não havia o menor problema eu emprestar a grana pra ele comer a moça, mesmo eu sendo o padre da paróquia. Já pensou se a comunidade descobrisse? Loucura total. Claro que neguei.
- Será possível que você só sabe falar de buceta, seu moleque!?
- Pronto, começou a frescura. Tu fala como se não gostasse de xereca que nem eu, cuzão. Tô ligado que tu é padre, Januário, mas porra, esqueceu que comer xota é bom?
- Eu sei que é bom, mas você só fala disso, não tem outro assunto.
- São as três parada que eu mais gosto na vida, pô. Futebol, pipa e buceta.
Depois de ter me ensinado como os novinhos são afobados e mortos de fome, agora chegou a hora do Waguinho mostrar na prática o quanto era bom viver solto, passando o rodo na favela e sendo dependente de buceta pra esvaziar o saco. O problema dos novinhos de Caxias é que eles descobriam o sexo fácil de maneira precoce e comiam buceta cedo, e nem sempre tinha novinha dando pepeca na comunidade. Isso significa que o número de moleques de pau duro era alto, mas o de moças disponíveis não, ou seja, sobrava molecão galudo e necessitado de dar umazinha pra aliviar as bolas. Ali, na minha frente, estava o líder deles, o alfa do bando.
- Futebol, pipa e buceta? Suas três coisas favoritas? – eu não acreditei.
- Aliás, não. Jogar futebol, soltar pipa e gozar. Agora sim, melhor.
- Por que você trocou buceta por gozar?
- Porque mamada também é show de bola. Gozar resume tudo, coroa. Dar uma leitada e ficar levinho é bom demais, não importa em qual buraco.
Ele plantou a semente e eu semeei.
- Então suas três coisas preferidas são-
- Futebol, pipa e leitar. Tendo buraco, eu tô empurrando. Quero nem saber. Pode ser magra, gorda, preta, branca, larga, apertada, virgem, puta, tô nem aí, meu bagulho é ficar leve, se ligou? – Waguinho flexionou os braços, fez pose de machão e apertou a mandioca no calção.
Esse é o risco quando o cara é esganado por xoxota, mas falta buceta onde ele mora, especialmente quando se trata de um novinho afobado, em plena erupção de hormônios e cheio de leite pra dar. O molecão troca xoxota por buraco num piscar de olhos. Basta um estalar de dedos e esse puto tá fodendo até o buraco no colchão, se deixar, e Wagner não era diferente. Era daí, inclusive, que vinha sua mania de mexer no pau sempre que falava dele, quase que um instinto básico do exibicionismo.
- Cuidado com essas ideias de buraco, rapaz. Esse é um caminho sem volta pra sodomia.
- Sodomia? Que porra é essa, padre?
- Sodomia é quando um homem e uma mulher praticam sexo anal. Ou dois homens. É pecado dos mais graves que existem, imperdoável aos olhos do Senhor.
- Pera. Então comer cu é pecado, mesmo que seja de mulher?
- Sim, totalmente. Quem pratica a sodomia tem vaga garantida no inferno.
- Fodeu, já era pra mim.
- O que foi?
- Eu nunca comi cu, padre, mas com certeza sou da sodomia. Sou sodomita de carteirinha.
- LAVA A BOCA, MOLEQUE! Se você nunca comeu, como sabe que é sodo-
- Eu SÓ vejo pornô de anal, padre! Sou galudo pra experimentar cuzinho, mas nenhuma mina liberou até hoje. Elas falam que minha pica vai machucar, ficam com medo, aí eu nem insisto. Brinco só na buceta e tá tudo certo. Tem umas que nem na pepeca aguentam, é foda. Acho que nunca vou dar sorte de experimentar bunda, nem as puta dão o brioco pra mim.
Meu corpo parou. Tão novo e já entregue ao vício da sodomia, mergulhado na vontade incontrolável de enfiar o pau num buraco diferente de buceta. Ele queria a inversão do valor, a subversão do sexo, a disrupção da carne. Queria experimentar o que as novinhas não davam de comer, aquela gula que todo macho sente pelo menos uma vez na vida. Começa assim, no fogo da curiosidade e no calor do momento. Quem não tem cão, caça com... Viado. Na falta de uma pepeca gulosa pra receber os botes traiçoeiros e ferroados da cintura de um pivetão desses, o que resta é fazer cuzinho de xota e leitar com o que tem pra hoje. As confissões do Waguinho fizeram meu cu piscar, uma cascata de saliva dominou minha língua e eu não hesitei.
- Já sei, Wagner. Tive uma ideia.
- Vai liberar a grana pra eu comer a piranha, meu padrinho? – ele se animou.
- Não, melhor! Eu sei de um lugar onde você come cuzinho de graça e quantas vezes quiser.
- CAÔ!? – o novinho pulou do sofá, ficou em pé e já não escondeu mais a meia bomba no calção.
- É sério. Conheço uma pessoa capaz de engolir sua pica até o talo e você escolhe onde quer gozar, na boca ou no cu.
Foi eu falar em gozar dentro que a piroca do Wagner subiu drasticamente. Ela deu um pinote possessivo que durou muitos segundos, o sem vergonha me segurou pelos ombros e seus olhos arregalados de emoção não esconderam o quanto ele empolgou com a descoberta do pote de ouro. Afinal de contas, qual é o novinho que não quer aula de garganta profunda, cuzinho livre à vontade e com direito a leitada dentro? É o sonho de qualquer molecão que aprendeu a foder e que não aguenta mais gastar pica na punheta.
- Me apresenta! Ela dá cu sem frescura, posso socar sem massagem!? – ele tava igual vira-lata, babando diante da frangueira na padaria.
- Pode socar até leitar. Mas é o seguinte: você tem que ter MUITA vontade de comer cu pra eu te levar lá. Só quem é sodomita de verdade conhece esse lugar, não é pra qualquer um. – fiz um certo mistério.
- TÁ DE SACANAGEM, VELHOTE!? OLHA PRA MIM, PORRA! – o cretino balançou a cintura, fez a bengala sacudir de um lado pro outro dentro do short e ela quase tocou o abdome. – TÔ QUASE GOZANDO NO TEU TAPETE, MEU IRMÃO! POSSO NEM VER CU!
- Tem certeza que você vai chegar lá e fazer bonito, moleque?
- ABSOLUTA!
- E que prova você me dá de que não vai desistir na hora H?
- Tomar no cu, Januário! Tu quer prova maior que essa, então?! – eis que Waguinho suspendeu a saída da perna do calção, passou a calabresa pra fora e a exibiu como se fosse um troféu reluzente e envernizado em babão.
Parecia um poste, uma estaca, um tronco apontado pra cima, curvado pra direita e com o couro escuro cobrindo parte da cabecinha achatada e rosa. Era maior que um palmo de mão aberta, batendo na casa dos 23cm e resultando num caralho monstruoso de ver, daqueles que enchem a visão de qualquer um. Não era só grande ou grosso, era os dois ao mesmo tempo, além de tomado por veias espessas e com um prepúcio que recuou sozinho quando a ereção estalou. O contraste da cor escura de fora com o rosa da glande me tombou de joelhos ali mesmo, o que fez o moleque me olhar com cara de desconfiança e sem entender o que estava prestes a acontecer.
- Por que tu abaixou, cuzão?
- Você não quer conhecer garganta profunda de verdade?
- Quero, pô, mas cadê a mulher que tu falou?
- Eu nunca disse que ia te apresentar pra uma mulher, Wagner.
- Então quer dizer que... – ele me olhou, escondeu a pica de volta no short e deu um passo pra trás. – Sou boiola não, coroa. Essa parada aí é de vacilão, tá ligado? E tem mais: tu é padre, pô. Que frescura é essa?
- Ah, agora você lembra que eu sou padre? Na hora de falar de droga, prostituição e comer buceta, cê não lembrou de nada disso.
- Eu sei, mas bagulho de viadagem não é comigo, não. Ó só, minha pica até amoleceu. Tá nem mais dura.
- Pode deixar que eu faço ela subir de novo em menos de um minuto, você não me conhece.
- Quem falou que eu vou deixar tu mamar?
- Rapaz... Tô oferecendo garganta profunda e cu quentinho de graça e você ainda tem coragem de recusar? Ficou maluco!? Cadê o Wagner sodomita que tava conversando comigo um minuto atrás? Morreu?
- Não adianta, padre. Minha pica não sobe com homem, desiste.
- Você já botou algum cara pra mamar antes?
- Não, nunca.
- E cuzinho, já comeu?
- De viado? Não, nem quero.
- Prefere morrer batendo punheta, é isso? – falei com deboche.
Ele não respondeu, só ficou parado me olhando.
- Vamo fazer o seguinte. Já que cê nunca experimentou garganta profunda antes, eu dou uma mamada e você vê se é bom ou ruim. Se for ruim, eu paro e a gente finge que nunca aconteceu. É tipo um teste, entendeu? Ninguém precisa saber.
Waguinho pensou por alguns segundos, repensou, hesitou bastante e não soube exatamente como reagir.
- O foda é que eu já sei que não rola, meu padrinho. Minha pica não fica dura com homem, não adianta.
- Pois eu aposto que boto ela em pé em menos de trinta segundos. É só você dizer que sim e a gente faz esse teste sem compromisso e no segredo.
- Hmmm, sei não... – ele coçou o queixo, depois coçou a pica, deu um passo à frente e parou com a cintura na altura do meu rosto. – Trinta segundos?
- Trinta segundos. Eu garanto. Quando chegar nos trinta, você diz se eu paro de mamar ou se posso continuar, combinado?
- Hmmm... – pensou mais um pouco e, folgado como sempre, não se abalou. – Já é. Mas já aviso que eu tava no fute, nem tomei banho ainda.
- Sem problema. – eu nem acreditei, meu corpo pegou fogo– ele começou a contar e eu percebi que realmente seriam trinta segundos cravados.
Não perdi tempo. Dei boas-vindas com a boca na ponta do cacete, passei a língua só na pontinha e comecei a chupar sem pressa de mostrar o que sabia fazer, apesar do tempo curto que tive. O formato menor da cabeça facilitou a engolida, o ângulo curvado também ajudou na hora de deslizar nas papilas, eu apliquei a primeira pressão babada e suguei igual uma mamadeirona pra fazer Waguinho gemer, mas ele não gemeu.
- Caralho, paizão, tem nojo não? Tô suadaço, pentelhudo à beça. Bagulho nojento, pô. – foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
- Quanto mais pentelhos, melhor. É assim que eu gosto, mamar sentindo o cheiro da pica. – voltei a chupar e ele também retomou a contagem.
- Onze, doze, treze... – pôs as mãos pra trás do corpo, ficou em posição de sentido e nenhum sinal de quem tava curtindo o bola gato.
Relaxei a garganta, mergulhei além da metade da pica, me esforcei pra engolir o resto e tive que trabalhar tanto a abertura dos beiços, quanto a profundidade do céu da boca, tudo em prol de fazer o bonitão gemer de prazer na minha chupada. Mamei como se a trolha fosse um picolezão na minha língua, envernizei a cabeça com bastante saliva e dessa vez chupei até o talo, sobraram apenas os bagos pendurados no meu queixo. Quando isso aconteceu, eu gargarejei na piroca, Waguinho olhou pra baixo e deu a primeira latejada com a glande na minha goela, crescendo a rola até ela bater na minha garganta.
- Vinte e quatro. Vinte e cinco... SSSSS! – ele se perdeu fácil.
Mordeu o beiço inferior, abriu a boca, seus olhos reviraram pra cima e o molecão ficou na pontinha dos pés, visivelmente exaltado no meu servicinho oral. Aproveitei o embalo e deslizei minhas mãos em seu púbis pentelhudo, fiz o cheiro da testosterona aflorar e desci os dedos nas pernas dele até alcançar os pezões envoltos nos meiões suados. Ele tava na ponta do corpo, eu passei os dedos nas solas e senti a envergadura e a tração que o safado ostentou na hora de manter o físico empinado. Wagner chegou nos trinta segundos, parou a contagem e eu também pausei o boquete pra admirar suas reações sinceras.
- E aí, paro ou continuo? – perguntei.
- Continua até um minuto, só pra eu ver uma parada.
- Tá bom. Mas lembra: é só pra testar, viu?
- Claro, claro. Só test drive, pô. Hehehe!
- Vê se você gosta. – passei a língua na cabeça, perto de onde saía o mijo, ele inchou e dobrou de tamanho nos meus lábios.
Salivei no freio soltinho e não deu pra não notar que se tratava de uma caralha bem quilometrada de buceta, a julgar pela aparência experiente, pelo brilho reluzente e pelo formato bem feito das bordas da glande. Eu mamei o pivetão com vontade, matei toda a sede que sentia por ele e só me dei por satisfeito quando meu nariz enterrou na floresta de feromônios que o novinho cultivava no púbis definido. Minha garganta tomou várias cabeçadas esbaforidas, eu achei que ia engasgar, mas resisti com bravura e tive meu queixo demolido por aquele par de bolas carregadas.
- FFFFF! Gosto mesmo, meu padrinho! Para não, continua! Mmmm! Tomar no cu, tu tinha razão! Meu pau gosta de uma mamada bem feita, não tem como! – ele se esticou e tornou a prostar na ponta dos pés.
- As novinhas te mamam assim lá no morro, moleque?
- Pô, quem dera! Se eu arranjasse uma boca macia que nem a tua, não teria metade dos problema que eu tenho, padre. Sem caô. Heheheh! Boquinha quente, toda babada. Pode se lambuzar, faz a festa no meu pau. Mostra o que tu sabe, agora fiquei curioso.
- Tá gostando, né, seu puto? Hahaha! Falei que você ia curtir. É como você falou, não tem quem resista.
- Meu sonho era ver alguém engolindo minha pica inteira, ó. – Wagner me olhou nos olhos, admirou minhas engasgadas e só então escorou a mão atrás da minha cabeça, pra apertar meu rosto contra sua cintura.
Eu queria me destacar das moças do morro e ser o único que devorou a madeira inteira sem fazer cara feia, por isso dei meu nome, mostrei profissionalidade e deixei que as lágrimas de nervoso rolassem, só pro sem vergonha ver o quanto eu estava dedicado a aliviá-lo. Abracei seu quadril, me prendi de boca na verdura, chorei com os trotes cada vez mais cavalares que ele deu enquanto segurava meu crânio, mas o que me seduziu de verdade foram seus movimentos de cintura pra foder minha boca em ritmo acelerado.
- Mama, guloso. Mama que eu deixo, a partir de hoje tá liberado. Hehehe! FFFF! Isso, caralho, engole tudo! OOORFF! – ele escondeu 23cm de nervura goela adentro e me botou pra chorar e gargarejar outra vez, tudo ao mesmo tempo.
Quando o gosto da pica salgada e suada não foi mais suficiente, nós começamos a suar na sala de casa, o cheiro do macho exalou fácil no ambiente e acho que meu paladar na pica se tornou mais apurado, pois ela pareceu mais apetitosa e suculenta de mamar. Peguei uma das chuteiras do Wagner pra cheirar enquanto caía de boca, a chulezada braba tomou meus pulmões de assalto e fez o sangue borbulhar na corrente sanguínea, eu quase entrei em ebulição com a pilastra do moleque aterrada na garganta.
- Tu chupa melhor que as piranha do morro, papo reto! Hmmm!
- Eu falei que você ia gostar.
- Mamada de verdade tem que ser assim, sem frescura. Tu nem se importa de eu tá suadão, coroa. Hehehe! Tô gostando de ver, nota dez.
- Não me importo, até prefiro. – lambi seus pentelhos pra mostrar que gostava, chupei a virilha, depois mamei no sacão mais uma vez e tive que tirar um daqueles meiões pra farejar enquanto engasgava na base da rola escura.
- AAARGH, SSSS! SEM NOJINHO! FFFF! – Waguinho segurou minha cabeça, forçou a tromba, deu com o saco no meu queixo e a nuvem do chulezão queimou minhas narinas. – Vou gozar, coroa, assim eu não sustento! Mmmm!
- Ainda não, para! Tenho uma ideia melhor.
- Que ideia? – ele fez cara feia, mas ficou curioso.
- Você merece algo mais. Um molecote feito você tem que comer direito.
Tirei o short, empinei igual cadela na beira da poltrona da sala, abri bem as nádegas e pisquei o cuzinho em direção ao Wagner, pra ele ver as batidas de palma das minhas preguinhas.
- Que tal estrear o primeiro cuzinho da tua vida, moleque? Quer?
Ele pôs a língua de fora e babou no chão da sala, pareceu um vira-latão passando fome. Dedei meu cu, enfiei e tirei o dedo limpinho, arreganhei a bunda outra vez e dei mais piscadas pra chamar atenção, foi então que o sacana veio, bateu no meu lombo e nosso contato físico soltou faíscas.
- Tem certeza que teu cu vai matar minha vontade de comer buceta, cuzão? – ele perguntou.
- Você não quer um buraco pra encher de leite sem o risco de ser pai?
- Tudo que eu mais quero, padre. Mas eu só sei comer pepeca, nunca comi cuzinho antes. E se eu te machucar?
- Machuca. É tudo que eu mais quero. – eu o imitei.
- Então não reclama se eu foder igual fodo as piranha do morro, já é? – o marrento pôs as mãos na minha cintura, estacionou na traseira e...
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